quinta-feira, 30 de setembro de 2010

 

BOA TARDE!!!!!

Minhas amigas japonesas, Kaká e eu em 1990.
Todos os dias eu entro aqui para escrever, mas não consigo escrever nada.

Ainda estou tomando aqueles anti-depressivos!

Não vejo a hora de resolver tudo com a shell e poder parar de tomar essa droga.

É gozado, gente!!!

A gente não sente, a gente não se zanga!

Me sinto assim como um livro fechado!

-...com mil folhas em branco...

... uma vida inteira apagada...

- um futuro onde não consigo ver nada, esperar nada, querer nada, não sei se estou conseguindo me expressar direito, me sinto num vazio total!!!

... e olha que eu não sou/era nada sossegada, tranqüila, comigo era:

- Escreveu não leu, o pau comeu!!!

Não existia obstáculo que eu não encarasse, eu superava todos e vencia.

...pois é!!!

SAUDADES DE MIM!


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

 

INDENIZAÇÕES

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, reduziu, nesta terça-feira (28/9), indenização imposta ao Grupo Pão de Açúcar, em ação de danos morais proposta por Tarcilio dos Santos Vildigar.
Segundo a acusação, Tarcilio foi preso por um segurança da loja e mantido em uma câmara frigorífica por aproximadamente 30 minutos, enquanto aguardava sua mãe, que vendia doces na rua.
O fato, ocorrido em 1999, foi objeto de ação na justiça e resultou na condenação no Grupo Pão de Açúcar a pagar R$ 200 mil, para custeio dos estudos de Tarcilio, até que ele completasse 25 anos.
O recurso visava reformar a sentença, sob a alegação de que a empresa pagou assistência médica para a mãe de Tarcilio – que estava grávida – além de tê-lo inserido, juntamente com seus seis irmãos, no programa social do Grupo.
O desembargador Grava Brazil, relator do processo, alegou que, apesar do trabalho social desenvolvido pelo grupo, ficou claro o dano sofrido pelo menor, uma vez que o segurança confirmou ter colocado o menino dentro da câmara frigorífica.
Assim, Grava Brazil manteve a decisão da 1ª instância. Ele reduziu, no entanto, a indenização para 200 salários mínimos, equivalente a aproximadamente R$ 102 mil.
Tarcilio foi assassinado há um mês, fato que chegou ao conhecimento da Turma Julgadora somente no momento da sustentação oral.
Mesmo assim, a decisão foi tomada por unanimidade, com a participação dos desembargadores Viviani Nicolau (revisor) e Antonio Vilenilson.

Processo nº 994.06.136058-4
ciomara

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

 

REPÓRTER RECORD. MARÇO 2010

Cercados de veneno
22/03/2010

Famílias marcadas por doenças terríveis.

Brasileiros sob a constante ameaça de um inimigo silencioso.

Lagos, bairros, cidades inteiras condenadas ao apodrecimento.

Ao longo dos cinco últimos meses, uma equipe de 14 profissionais do Repórter Record levantou casos assustadores de contaminação ambiental em três regiões do Brasil.

Você consegue imaginar o que é viver por sete anos num quarto de hotel?

É a rotina de uma das antigas moradoras do Recanto dos Pássaros, em Paulínia, interior de São Paulo.

A chácara onde ela criava bichos e cultivava plantas está fechada por causa da contaminação provocada por uma multinacional.

Ex-funcionários desta mesma empresa brigam para conseguir um plano de saúde vitalício.

Alguns desenvolveram doenças que, acreditam, contraíram no trabalho. Outros se perguntam: será que eu serei a próxima vítima?

Na cidade que já foi conhecida como Vale da Morte, comunidades inteiras não veem a hora de mudar de endereço.

O risco de intoxicação ainda hoje ronda a região.

Um flagrante:

sem fiscalização, crianças não encontram dificuldade para entrar numa área restrita e nadar livremente num rio contaminado.

Amianto: uma ameaça silenciosa sobre a cabeça de milhões de brasileiros. A matéria-prima das telhas que cobrem metade das casas do país representa um risco enorme. Nossos repórteres revelam que moradores pouco sabem sobre o perigo está no teto e nas caixas d'água e como agem fiscais que combatem o comércio ilegal do produto.

Histórias de perdas e privações, num relato emocionante de quem vive em áreas de contaminação.

Não perca. Nesta segunda-feira, 22/03/2010, no Repórter Record, às 23h.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
 
 
SABE O QUE EU ACHEI GOZADO?
EU PEDI A CÓPIA DESSA REPORTAGEM E NÃO ME DERAM
O PRÓPIO REPÓRTER E O EDITOR, QUE ME ENTREVISTARAM, DISSERAM QUE ERA MUUUUUITO DIFÍCIL CONSEGUIREM UMCÓPIA!!!!
...MAS PARA A SHELL ELES DERAM!!!!
SEI DISSO PORQUE, NA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, UMA PESSOA DA SHELL QUE ESTAVA PRESENTE, ME DISSE QUE CONSEGUIRAM A CÓPIA COM A RECORD!!!!
GOZADO, NÉ???
POIS É!!!!!
E VIVA O PODER!!!!!!!
ciomara

 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

 

DANO MORAL PURO.


"DANO MORAL PURO.

CARACTERIZAÇÃO.

SOBREVINDO, EM RAZÃO DE ATO ILÍCITO, PERTURBAÇÃO NAS RELAÇÕES PSIQUICAS, NA TRANQUILIDADE, NOS ENTENDIMENTOS E NOS AFETOS DE UMA PESSOA, CONFIGURA-SE O DANO MORAL, PASSIVEL DE INDENIZAÇÃO.

RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO."

(REsp 8768/SP, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em 18.02.1992, DJ 06.04.1992 p. 4499)

ciomara


 

domingo, 19 de setembro de 2010

 

Enc: Nova pesquisa relaciona o pesticida Dieldrin ao câncer de mama, por Henrique Cortez (Ecodebate)


 
ciomara

Assunto: Nova pesquisa relaciona o pesticida Dieldrin ao câncer de mama, por Henrique Cortez (Ecodebate)

http://www.ecodebate.com.br/2009/01/29/nova-pesquisa-relaciona-o-pesticida-dieldrin-ao-cancer-de-mama-por-henrique-cortez/

Nova pesquisa relaciona o pesticida Dieldrin ao câncer de mama, por Henrique Cortez


Um novo estudo [Developmental and Lactational Exposure to Dieldrin Alters Mammary Tumorigenesis in Her2/neu Transgenic Mice], de Heather L. Cameron e Warren G. Foster, publicado na revista online Plos ONE, conclui que a exposição ao contaminante ambiental dieldrin aumentou o risco tumoral em camundongos geneticamente predispostos.

O câncer da mama é o câncer mais comum nas mulheres ocidentais e diversos estudos indicam que os fatores ambientais podem ter influência no seu desenvolvimento.

O pesticida organoclorado dieldrin é um produto tóxico ambientalmente persistente, que já foi indicado, em diversos estudos, como um fator ambiental a ser considerado no aumento do risco de câncer de mama e na redução da sobrevida na população humana.

No caso brasileiro, o dieldrin é um dos pesticidas envolvidos na contaminação do solo e do lençol freático por agrotóxicos em Paulínia, pela Shell, em 1977. Estima-se que ao menos 6.000 pessoas tenham sido expostas direta ou indiretamente à contaminação entre 1977 e 2002. Muitos alegam ter desenvolvido problemas de saúde –como cânceres– em decorrência desse contato, o que é perfeitamente plausível diante de vários estudos que associam os organoclorados, dentre eles os drins, ao aumento do risco de câncer. [vejam "Justiça obriga Shell e Basf a pagar plano de saúde vitalício para trabalhadores expostos à contaminação por agrotóxicos em Paulínia" e "Vítimas de contaminação no caso Shell começam a ser cadastradas"]

Um destacado artigo a demonstrar a associação de pesticidas e o risco de desenvolvimento de câncer de mama é "Pesticides and Breast Cancer Risk: A Review of DDT, DDE, and Dieldrin", de Suzanne M. Snedeker, Program on Breast Cancer and Environmental Risk Factors in New York State, Cornell University, Ithaca, New York, USA, publicado na revista Environmental Health Perspectives Supplements Volume 109, Number S1, March 2001, que vale como leitura e referência.

O artigo "Developmental and Lactational Exposure to Dieldrin Alters Mammary Tumorigenesis in Her2/neu Transgenic Mice", de Heather L. Cameron*, Warren G. Foster, publicado na revista Plos ONE está disponível para acesso integral, no original em inglês e no formato HTML. Para acessar o artigo clique aqui.

http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0004303


Sobre o mesmo tema leiam, também:





 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

 

???????????????

POR QUE OS JUÍZES POUPAM AS MULTINACIONAIS???????

Brasília, 16 set (EFE).-

A Justiça ordenou pagamento de indenização ao vigilante Francenildo Santos Costa, quem teve quebra do sigilo bancário quebrado em meio a um escândalo de corrupção que levou a renúncia em 2006 do então ministro da Fazenda Antonio Palocci, informaram hoje fontes judiciais.


A sentença de um juiz federal e publicada hoje, diz que Francenildo deverá receber R$ 500 mil da Caixa Econômica Federal, instituição em que suas contas foram investigadas.

Na época, o vigilante denunciou que o então ministro Palocci frequentava uma mansão em Brasília na qual ele trabalhava como vigilante, que era cenário de festas com prostitutas e reuniões nas quais empresários acordavam negócios com funcionários do Governo.

Palocci foi pressionado pelas denúncias quando a Polícia disse ter comprovado que as contas do caseiro, ao que o Governo acusava de ter sido "subornado" pela oposição, tinham sido investigadas de forma ilegal pela Caixa, ligada ao Ministério da Fazenda. EFE


ciomara



 

CASEIRO FRANCENILDO!!!!!


PRESTEM ATENÇÃO!!!!!!!!
A INDENIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E SAÚDE PARA OS EX-TRABALHADORES, EX MORADORES E EX-PROPRIETÁRIOS VÍTIMAS DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL CAUSADA PELA SHELL EM PAULÍNIA, VERSA ENTRE R$ 50.000,00 E 70.000,00 (EM ALGUNS CASOS, PARA OS EX-TRABALHADORES, UM POUCO MAIS, POIS É ACRESCIDO R$20.000, POR ANO DE TRABALHO)!!!!!!!!!
... A SHELL RECORREU...
AGORA PERGUNTO:- QUE SIGNIFICA ISSO???????
NÃO QUE O CASEIRO NÃO MEREÇA, NÃO SOU NINGUÉM PARA JULGAR ISSO, MAS...
TEM, também, O CASO DA CUÉCA DE UM ARTISTA, QUE PEDIU INDENIZAÇÃO DE UM MILHÃO, POR EXPOSIÇÃO/LEILÃO, NÃO CONSENTIDA, DA SUA CUEQUINHA EM UM QUADRO BENEFICENTE DE UM PROGRAMA DE TV. parece que ele não consegui o milhão, mas a metade (parece)...
TEM UM MONTE DE CASO, TAMBÉM, QUE QUEM TEM QUE INDENIZAR É O ESTADO, O MUNICÍPIO, ETC., E AS INDENIZAÇÕES SÃO, sempre, altas, COMPATÍVEIS, COERENTES, ou não, COM OS DANOS.
NO CASO SHELL TEM UMA SENTENÇA DE INDENIZAÇÃO, ONDE O JUIZ MANDA PAGAR R$50.000,00 DE DANOS MORAIS, PASMEM,
PARA NÃO ONERAR A SHELL !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
....É BRINCADEIRA, "NÉ" NÃO??????
------------------------------------------------------------------
Danos morais

Caseiro Francenildo será indenizado em R$ 500 mil

O caseiro Francenildo dos Santos Costa, pivô da queda do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, conseguiu na Justiça o direito a indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil. A sentença se refere à quebra ilegal do sigilo bancário feita em 2006 pela Caixa Econômica Federal, e saiu nesta quarta-feira (15/9).

Ainda cabe recurso.

De acordo com a Ação Penal contra Palocci, o ex-presidente do banco, Jorge Mattoso, e seu assessor de imprensa, Marcelo Netto, julgada este ano pelo Supremo Tribunal Federal, a quebra de sigilo teve a intenção de checar se o caseiro havia recebido propina para depor contra o ex-ministro da Fazenda na CPI dos Bingos.

Reportagem de 20 de março de 2006 da Revista Época revelou um valor inusitado na conta do caseiro, de R$ 39 mil, depois que o extrato foi vazado.

Francenildo entrou com ação contra Caixa Econômica Federal e a Editora Globo, pedindo indenização por danos morais. Em relação à Caixa, ele disse que a empresa pública quebrou ilegalmente seu sigilo bancário. Já no caso da Globo, ele afirmou que a editora violou seus direitos individuais ao expor seus dados bancários e divulgar questões particulares e familiares. Para ele, os comentários foram tendenciosos e tiveram o objetivo de denegrir sua imagem. O resultado, diz, foi que passou a ser perseguido e chamado de "subornado e suspeito de lavagem de dinheiro".

A Caixa contestou as acusações. Segundo o banco, as movimentações do caseiro mostraram incompatibilidade com a renda declarada, o que é considerado fora do padrão. Foi por isso, alegou a instituição, que o Banco Central foi comunicado. Na sequência, o extrato bancário foi entregue ao Ministério da Fazenda.

Porém, para o juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, o encaminhamento da documentação bancária ao Ministério da Fazenda não pode ser considerada legal. Segundo o artigo 14 da Lei 9.613/1998, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) era o órgão a que a Caixa deveria se reportar. Além disso, embora o Coaf seja vinculado ao Ministério da Fazenda, não é presidido pelo respectivo ministro.

"Se a ré Caixa Econômica Federal pretendia cumprir a lei, como sustentou em sua peça defensória, ao invés de efetuar a 'transferência do sigilo ao Ministério da Fazenda' deveria ter encaminhado as informações que apurou a(os) órgão(s) competente(s) e somente a eles, se imprescindível fosse", afirmou o juiz na sentença.

Quanto às reclamações do caseiro contra a Globo, o juiz não viu na reportagem da Revista Época "a intenção de 'denegrir sua reputação e expor sua individualidade e vida privada' ", já que não se conseguiu provar que a Caixa tivesse entregado informações bancárias à editora, que foi absolvida. "O caso examinado amolda-se à garantida liberdade de informação, de pensamento e expressão próprios dos meios de comunicação", disse o juiz. Mesmo com a pequena fortuna que conseguiu, o caseiro é beneficiário de Justiça gratuita e não terá de repassar R$ 10 mil à Editora Globo, valor fixado pelo juiz para os honorários advocatícios.

Clique aqui para ler a sentença.

Processos 2006.34.00.011630-9 e 2008.34.00.003136-1


ciomara

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

 

Enc: Vídeo Crime Shell/Basf será exibido na Pucc Central, dia 16


 
ciomara


----- Mensagem encaminhada ----
De: Quimicos Unificados <emarketing@quimicosunificados.com.br>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010 20:21:02
Assunto: Vídeo Crime Shell/Basf será exibido na Pucc Central, dia 16

  Informativo - 13 de Setembro de 2010

 
Passeata em Paulínia contra a contaminação Shell/Basf
Vídeo Crime Shell/Basf será exibido na Pucc Central, dia 16


Programação, na Faculdade de Direito, terá palestras sobre meio ambiente

O documentário Caso Shell/Basf: O Lucro Acima da Vida será apresentado em palestra sobre o meio ambiente na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Pucc/Central), no dia 16 de setembro, com início às 19h30.


Faixa relembra o crime ambiental da Shell/Basf, que contaminou e adoeceu trabalhadores (Foto: João Zinclar - 27/04/10)
Faixa relembra o crime ambiental da Shell/Basf, que
contaminou e adoeceu trabalhadores
(Foto: João Zinclar - 27/04/10)


Da programação constam também palestras do Dr. Raimundo Simão de Melo, Procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região; do Dr. Vinicius Cascone, advogado do Sindicato Químicos Unificados e da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq); e de Antonio de Marco Rasteiro, ex-trabalhador Shell/Basf e atual coordenador da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq).

A atividade será realizada no Auditório Cônego Haroldo Niero, da Faculdade de Direito, e é organizada pelo Centro Acadêmico XVI de Abril.


O documentário

Caso Shell: O Lucro Acima da Vida trata da contaminação promovida pelas multinacionais Shell Brasil e Basf S.A. no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia/SP. Os efeitos da contaminação sobre os trabalhadores e moradores vizinhos à planta industrial e a luta pelo direito à saúde são retratados em depoimentos marcantes.

O vídeo foi uma das três produções premiadas na 5ª Mostra CINETrabalho, organizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Marília/SP, em maio último.

A produção do documentário é do Centro Organizativo dos Trabalhadores (COT), com apoio do Sindicato Químicos Unificados e da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq), entidade coordenada pelos ex-trabalhadores da Shell/Basf. A direção é de Denise Simeão e ele tem 26 minutos de duração.



Capa da revista resumo crime shell-basf - nov2009
Capa da revista resumo crime shell-basf - nov2009


Para ler revista publicada pelo Unificados com resumo dos fatos e fotos sobre o crime ambiental Shell/Basf acesse AQUI (ou na imagem acima) e para a história completa AQUI.


Para agendar exibição

O documentário Caso Shell: O Lucro Acima da Vida pode ser requisitado para exibição em entidades, sindicatos, escolas, faculdades e demais grupos interessados no tema. Após a exibição poderá ser realizado debate com ex-trabalhadores Shell/Basf e dirigentes do Sindicato Químicos Unificados.

Para agendar uma exibição do vídeo documentário, telefonar para (19) 3735.4908 ou enviar e-mail para quimicosunificados@quimicosunificados.com.br

Saiba Mais

Leia ainda:


Grito dos Excluídos 2010 foi às ruas em luta pela...

Saiba Mais



Boletim de Economia nº 10

Saiba Mais



Fique bem informado sobre as lutas do Sindicato:
www.quimicosunificados.com.br

Lógica Digital

Caso não queira mais receber nosso informativo, por favor acesso nosso site e efetue o descadastramento.
http://www.quimicosunificados.com.br


 

sábado, 11 de setembro de 2010

 

REVERTERAM!!!!!!

G1 - 10/09/2010 12:43
Justiça do Trabalho reduz multa bilionária imposta à Shell e à Basf

Decisão anterior condenava empresas a pagar R$ 1 bi a ex-trabalhadores.
Plenário do TST ainda terá que julgar o mérito da questão.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) reverteu, provisoriamente, uma condenação bilionária determinada pela Justiça do Trabalho de Paulínia (SP). O presidente do TST, ministro Milton de Moura França, reduziu de R$ 1,1 bilhão para R$ 100 milhões o valor a ser pago pelas pela Shell e pela Basf em tratamentos médicos e indenizações a ex-funcionários de uma fábrica de agrotóxicos que funcionou no município paulista.

As duas empresas recorreram ao TST depois de terem sido condenadas, em agosto, pela juíza Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, a bancar consultas, exames e todo tipo de tratamento médico aos ex-funcionários da fábrica que foi controlada, em períodos distintos, pelas duas empresas.

Além de bancar o tratamento médio, a juíza ainda havia determinado que os ex-trabalhadores e seus filhos deveriam receber, cada um, R$ 64,5 mil de indenização. As empresas também deveriam pagar uma indenização por "danos à coletividade" no valor de R$ 622,2 milhões, dinheiro que seria revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O caso foi parar no TST depois que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo manteve o valor da condenação estipulada pela juíza de Paulínia.

Contaminação
A disputa judicial, que se arrasta há três anos, envolve um caso de contaminação do terreno onde estava localizada a fábrica, na região de Campinas. Uma consultoria ambiental internacional contratada pela própria Shell, em 1990, identificou que o solo e as águas subterrâneas do local haviam sido contaminadas com produtos químicos.

A fábrica, inaugurada na década de 1970 pela Shell, foi vendida em 2000 para a multinacional Cyanamid, que em 2000 foi comprada pela Basf. A unidade em Paulínia foi fechada em 2002.

A redução do valor da condenação foi estipulada em uma decisão liminar, o que dá o caráter provisório da decisão. O caso só será encerrado depois que o plenário do TST julgar o mérito da questão.

Em seu despacho, o presidente do TST afirmou que cabe à Justiça determinar "valores razoáveis" para condenações, garantindo assim a possibilidade de cumprimento da sentença pelas empresas. "Ao Estado interessa a solução do conflito e não a arrecadação de custas vultosas", disse.

A decisão anterior beneficiava mais de 1 mil ex-trabalhadores das empresas , além de outras centenas de familiares, também suscetíveis à contaminação. De todos os trabalhadores que tentam provar que foram expostos a substâncias contaminantes, ao menos 100 possuem ações individuais em trâmite na Justiça.

Dos 69 ex-trabalhadores da Shell/Cyanamid/Basf examinados no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Campinas, houve uma média de 6 diagnósticos por indivíduo analisado.

Dos 17 casos diagnosticados, 10, ou seja, 58,8% foram de neoplasia maligna, chamando atenção os cânceres de próstata e os de tireóide. Quanto às doenças endócrinas, o Cerest verificou que 67,9% dos diagnósticos foram dislipedimias somadas às doenças da glândula tireóide.

Dos 34 casos de doenças do aparelho circulatório, 21 foram casos de doenças hipertensivas. Dentre as doenças do aparelho digestivo, destacaram-se as doenças do fígado, além da ocorrência de casos de doença diverticular do cólon e um caso de metaplasia intestinal em esôfago.

Em 30 casos houve predominância de Lesões por Esforços Repetitivos (LER), enquanto que 56 ex-trabalhadores apresentaram problemas sérios no aparelho gênito-urinário, com afecções da próstata, alterações de fertilidade e impotência sexual.


ciomara
 
 

Trabalhos no local

Nesta sexta-feira (10), 40 caminhões de terra começaram a cobrir a vala da Basf, cujos resíduos começaram a ser retirados em junho deste ano. A assessoria da imprensa informou que os serviços devem ser concluídos na próxima semana.

 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 

Em seu despacho, o presidente do TST afirmou que cabe à Justiça determinar "valores razoáveis" para condenações, garantindo assim a possibilidade de cumprimento da sentença pelas empresas. "Ao Estado interessa a solução do conflito e não a arrecadação de custas vultosas", disse.


 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

 

POR FAVOR!!!!!!!

Sei que pessoas que trabalham para a Shell lêem o meu Blog e eu só queria pedir uma coisa:
- Por favor, quero voltar ter meu chão!!!
Vamos resolver logo essa loucura.
...foi da minha casa que fui obrigada sair por causa de procedimentos negligentes seus.
POR FAVOR!!!!
SERÁ QUE TEREI MAIS UM NATAL NESSE INFERNO DE VIDA??

 

SÓ FALTA DIZER QUE É VITAMINA!!!!

ISSO ABAIXO A SHELL ALEGA ....

 

Indica que na literatura médica não há dados

científicos comprobatórios da ligação entre o DDT e

possíveis alterações endócrinas; que existe nível seguro de

exposição humana às substâncias citadas na ação;

 

 

que recentes estudos sobre os efeitos de pesticidas no

organismo humano demonstraram reversão e não aumento dos

casos em câncer e que todos os empregados laboravam com

equipamentos de proteção e segurança individual.


 
ciomara

 

terça-feira, 7 de setembro de 2010

 

BERTOLD BRECHT

Uma frase.
A mais bela de todas as certezas é quando fracos e desencorajados levantam suas cabeças e deixam de crer na força de seus opressores.
Bertold Brecht.

 
ciomara

 

 

Enc: BASF and chloridazon or an example of a commercial and sustainable industrial logic against health and the environment

Esse PDF, abaixo, está no site http://www.audace.org/ postado logo abaixo.

BASF_et_le_chloridazon_synthese_EN.pdf (148KB)

ciomara
Assunto: BASF and chloridazon or an example of a commercial and sustainable industrial logic against health and the environment


domingo, 5 de setembro de 2010

 

Enc: A empresa BASF conscientemente colocar no mercado um herbicida especialidade (PYRAMIN), específica para a produção de beterraba sacarina, contendo um agente altamente poluente (ISO-PCA), ...




ciomara



----- Mensagem encaminhada ----
De: Stéphane Delautre-Drouillon <sdd@audace.org>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Domingo, 5 de Setembro de 2010 14:53:07
Assunto: A empresa BASF conscientemente colocar no mercado um herbicida especialidade (PYRAMIN), específica para a produção de beterraba sacarina, contendo um agente altamente poluente (ISO-PCA), ...


Thank you for your translation :

http://www.audace.org/Menugen.htm

http://www.audace.org/Industry-dominant/BASF-water-eau-wasser/BASF-water-protect.htm

With best regards,

Stéphane Delautre-Drouillon

Assoção Dos Usuários E Distribuidores de Agro-Quimicos Europa
Stephane Delautre-Drouillon
Secretary-General Tel +32 (69) 89 14 18
sdd@audace.org Mobile +32 (475) 71 12 35
Fax +32 (69) 89 14 15
http://www.audace.org
This email message and/or attachment/s may contain information that is confidential to AUDACE. If you are not the intended recipient you cannot use, distribute or copy the message and/or attachment/s. In such a case, please notify the sender by return email immediately and erase all copies of the message and/or attachment/s. Opinions, conclusions and other information in this message and/or attachment/s that do not relate to the official business of AUDACE are neither given nor endorsed by it. Please email sdd@audace.org if you are unsure or need assistance. Ce message et toutes ces pièces jointes sont établis à l'intention exclusive de ses destinataires et son strictement confidentiels. Si vous recevez ce message par erreur, merci de le détruire et d'en avertir immédiatement l'expéditeur. Toute utilisation de ce message non conforme à sa destination, toute diffusion ou toute publication, totale ou partielle, sont interdites, sauf autorisation préalable et expresse. Si vous restez dans le doute, contactez sdd@audace.org.



 

JUSTIÇA LENTA NÃO É JUSTIÇA, É TORTURA


Juiz mantém decisão no caso Shell; prazos são
suspensos até o julgamento dos mandados de...

Extraído de: Ministério Público do Trabalho -
26 de Fevereiro de 2009
A Justiça do Trabalho concedeu, em partes, pedido liminar em mandado de segurança impetrado pela Shell do Brasil Ltda., em que é solicitada a anulação da tutela antecipada que obriga a empresa, juntamente com a Basf S/A, a pagar plano médico vitalício para ex-trabalhadores da empresa e seus familiares. O juiz do Trabalho Wilton Borba Canicoba, no entanto, manteve a decisão da juíza Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa em favor do Ministério Público do Trabalho (MPT) e ex-funcionários das empresas, mas determinou a suspensão de todos os prazos fixados para cumprimento da referida antecipação de tutela deferida nos autos da ação civil pública, bem como da aplicação da multa diária estabelecida em caso de não cumprimento das obrigações estabelecidas.

O magistrado também decidiu determinar a reunião dos mandados de segurança impetrados, respectivamente, por Shell e Basf, a fim de que sejam apreciados simultaneamente, conceder o prazo de 20 dias para que os liticonsortes (Barão de Mauá, Atesq e CPO) se manifestem sobre o recurso impetrado pelas empresas em relação à nova proposta de acordo e determinou a remessa dos autos ao MPT, atendendo a um pedido da própria instituição.

Tendo em vista a decisão liminar concedida pela Justiça do Trabalho, o MPT analisará a proposição de acordo apresentada pela Shell e, assim que tiver acesso aos autos, os retornará com petição contendo a referida resposta, consciente de que a tutela antecipada concedida pela 2ª Vara do Trabalho de Paulínia mantém-se em favor dos ex-trabalhadores, apesar da suspensão dos prazos.

No entanto, o MPT lamenta a concessão, mesmo que parcial, de pedido liminar em favor das empresas, especialmente quanto à justificativa apresentada pelo juízo que, em análise liminar do ato impugnado pela Shell, diz que a efetivação da tutela antecipada deferida pela Autoridade dita coatora, traria sérias consequências não só à imagem das Impetrantes, como também de cunho financeiro. No entendimento do próprio MPT e de órgãos públicos, como o SUS e o Ministério da Saúde, que têm participação direta no caso, o tratamento médico dos ex-trabalhadores envolvidos faz-se urgente, e representa um agravante infinitamente maior do que a imagem institucional de uma empresa. O MPT recorrerá da decisão.

Conheça o caso Shell / Basf

No final da década de 70 a Shell instalou uma indústria química nas adjacências do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Em 1992, ao vender os seus ativos para a multinacional Cyanamid, começou a ser discutida a contaminação ambiental produzida pela empresa na localidade, até que, por exigência da empresa compradora, a Shell contratou consultoria ambiental internacional que apurou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos de sua planta em Paulínia.

A Shell foi obrigada a realizar uma auto-denúncia da situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, da qual resultou um termo de ajuste de conduta. No documento a empresa reconhece a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas ainda foram levantadas contaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral em quantidades significativas.

Após os resultados toxicológicos, a agência ambiental entendeu que a água das proximidades da indústria não poderia mais ser utilizada, o que levou a Shell a adquirir todas as plantações de legumes e verduras das chácaras do entorno e a passar a fornecer água potável para as populações vizinhas, que utilizavam poços artesianos contaminados.

Mesmo nas áreas residenciais no entorno da empresa foram verificadas concentrações de metais pesados e pesticidas clorados (DDT e drins) no solo e em amostras de água subterrâneas. Constatou-se que os drins causam hepatotoxicidade e anomalias no sistema nervoso central.

Ademais, a Cyanamid foi adquirida pela Basf, que assumiu integralmente as atividades no complexo industrial de Paulínia e manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, ano em que os auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram o local, de acordo com decisão tomada em audiência na sede do MPT. Apesar do recurso impetrado pela Basf, a interdição foi confirmada em decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.

Em 2005, o Ministério da Saúde concluiu a avaliação das informações sobre a exposição aos trabalhadores das empresas Shell, Cyanamid e Basf a compostos químicos em Paulínia. O relatório final indicou o risco adicional aos expostos ao desenvolvimento de diversos tipos de doença.

Em março de 2007 o MPT ajuizou uma ação civil pública pedindo à Justiça do Trabalho, liminarmente, para que a Shell e a Basf se responsabilizem pelo pagamento de convênio médico vitalício para ex-trabalhadores e seus familiares. O mérito da ação foi avaliado em R$ 620 milhões, reversíveis ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

No final de dezembro de 2008, a Vara do Trabalho de Paulínia concedeu a tutela antecipada, obrigando as empresas a arcarem com o tratamento médico vitalício. Assim que notificadas, ambas impetraram mandados de segurança para derrubar a decisão.

Após duas audiências para tratativas de acordo, a Shell entregou uma proposta de conciliação às partes. Antes que ela pudesse ser respondida, a Justiça do Trabalho apreciou a liminar em mandado de segurança impetrado pela Shell.


ciomara


 

AGONIA!!!!!!!

...está horrível o que estou passando agora...
...sabe quando te abrem uma porta, mostram para você a felicidade de retomar sua vida, de retornar ter um chão seu, sua casa e... depois fecharem essa porta, como que dizendo:-
...não depende de você!!!!... depende da minha vontade, você não tem querer!!!!hahahahahaha....
Foi tanta pressão!
...tanta presa!!!
...Quiseram até me dar só 15 dias para resolver tudo e sair do hotel!!!
Os advogados da shell foram, pessoalmente, pedir uma Audiência de Conciliação para a Juíza!!!
Não quero ver nada nem ninguém...
... descer até o restaurante para pegar meu café da manhã ou minhas refeições é uma tortura.
está INSUPORTÁVEL ESSA VIDA.
MAS...
"...o sofrimento faz o homem pensar,
pensar faz o homem sábio,
a sabedoria faz a vida tolerável."
ESQUECI DE QUEM É ESSA FRASE.
TOMARA QUE SEJA ASSIM MESMO, POIS MINHA CABEÇA ESTÁ COM TRILHÕES DE PENSAMENTOS, BONS E RUINS.

sábado, 4 de setembro de 2010

 

POR QUE SERÁ????

No mesmo dia que foram colher as amostras de poeira dentro do site das empresas foi colhido, TAMBÉM, DA MINHA CASA!!!!
Minha casa estava lá desde a década de 50!
Consegui, com muito custo, chegar até pessoas que, realmente, tem sede de JUSTIÇA e que conseguiram fazer com que fossem colhidas as amostras na minha casa e realizadas as análises.
Pessoas enviadas pelo Ministério da Saúde, o Dr. Elio Lopes, entre outras autoridaddes locais e do PRT15ª de Campinas estavam presentes.
......PORÉM.....
O RESULTADO DAS ANÁLISES DA POEIRA DA MINHA CASA ESCAFEDEU, SUMIU!!!
NINGUÉM CONSEGUE SABER ONDE FOI PARAR
NINGUÉM ACHA!!!!!
... e olha que eu tenho dezenas de amigos tentando achar!!!
E NECAS DE PITIBIRIBA!!!!
... na postagem abaixo recebi o resultado das análises da poeira colhida no mesmo dia que colheram em casa.
...está em PDF não consegui postar, mas se alguém quiser, me pede, por e-mail, que eu mando.
meu e-mail é ;-
ciomararodrigues@yahoo.com.br

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

 

Enc: poeiras dioxinas 2007


 
ciomara


 
Segue em anexo laudo das poeiras.
 
-Processo Trabalhista (Ação Cautelar) nº 009.2007.126.15.00-4
(Poeira Recôndita)-- na 2ª VT - Justiça do Trabalho /Paulinia.
 
-Procedimento de Acompanhamento de Ação (PA),na PRT15ª.
PA nº 122.2007.15.000/0-12   (em Campinas)
 
Abrs.
 
Rasteiro
 
 
 

 

 

MOMENTOS FELIZES!!

Ontem fui até a chácara que pretendo comprar quando a shell se dignar acertar comigo.
Os 3 pés de amora estavam carregadinhos!!!!
Comi amora até cansar, fiquei com as mãos e a boca roxinhas.
... e me lembrei do Karl (meu filho mais velho) e do Kaká (meu caçula), lá em casa eles comiam amora até ficar roxinho também; as mãos, o rosto, a boca, os pés, as pernas, inteirinho, isso porque eles subiam, se penduravam no pé e também porque o chão era forrado de amoras que caiam!
...lembrei também de quando eles colhiam Urucum (coloral) e se pintavam, inteirinhos, de vermelho.
...era tão gostoso!!!!
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

 

Libération (França) - 02/09/2010 10:13 -60 morts plus tard, Shell et BASF condamnés

Libération (França) - 02/09/2010 10:13
Pesticides interdits : 60 morts plus tard, Shell et BASF condamnés

 Par CHANTAL RAYES SAO PAULO, de notre correspondante

  • Réduire la taille de police
  • Réinitialiser la taille de police
  • Agrandir la taille de police
  • Imprimer l'article
  • Envoyer l'article à un ami
  • Réagir
  • Ajouter à mon  Libé+

«C'est une sentence historique, mais tardive», résume Antonio de Marco Rasteiro, coordinateur de l'Association des travailleurs exposés aux substances chimiques (Atesq). Il aura fallu près de 60 décès parmi ses anciens collègues de l'usine de pesticides de Paulínia (province de São Paulo), détenue tour à tour par le pétrolier anglo-néerlandais Royal Dutch Shell et l'allema! nd BASF, leader mondial de l'industrie chimique, pour que les deux mastodontes européens soient condamnés.

L'Atesq, l'Association de lutte contre les polluants (ACPO) et le ministère public avaient porté plainte en 2007. Le verdict est tombé le 19 août : Shell et BASF devront verser 500 millions d'euros à leurs anciens employés, à titre d'indemnités et de traitement médical, pour avoir«porté atteinte à leur santé». Des maladies - et notamment des cancers -,«que les composés chimiques produits dans cette usine peuvent provoquer», dixit le jugement, ont été diagnostiquées sur plusieurs d'entre eux. En raison des risques de transmission, les enfants nés alors que leurs parents travaillaient sur le site ou après vont également bénéficier de la sentence, qui concerne près de 3 000 personnes.

Shell avait ouvert l'usine en 1977. La multinationale y produisait des pesticides interdits trois ans plus tôt aux Etats-Unis. «Elle en connaissait donc parfaitement les dangers», fustige la procureure Márcia Kamei López Aliaga. Le Brésil a banni à son tour ces substances en 1985 mais, selon un rapport de Greenpeace, Shell a continué de les fabriquer à des fins d'exportation jusqu'en 1990. Pis : les d&ea! cute;chets auraient été incinérés et enterrés sans les précautions d'usage, dégageant à leur tour d'autres polluants contaminant sols et nappes phréatiques.

Rachetée par BASF en 2000, l'usine sera fermée deux ans plus tard par le ministère du Travail, en raison des risques pour le personnel et les riverains. Ces derniers (180 familles) ont dû être évacués. Le géant allemand se défend pourtant de toute irrégularité : «C'est Shell qui a pollué», accuse-t-il. Mais pour la justice, «il est prouvé que BASF ne s'est pas soucié non plus de protéger ses employés». Les deux multinationales vont faire appel.



 

Tradução do francês para português

Liberation (França) - 2010/02/09 10:13
Pesticidas proibidos: 60 mortes mais tarde, Shell e BASF condenado


 
Por Chantal Rayes SAO PAULO, nosso correspondente

       
"Esta é uma atribuição histórica, mas no final", diz Marco Antonio Rasteiro, coordenador da Associação dos trabalhadores expostos aos produtos químicos (Atesq). Demorou cerca de 60 mortes entre os seus antigos colegas na fábrica de pesticidas Paulínia (província de São Paulo), de propriedade, por sua vez pela British Petroleum e Shell holandês real Ger! NA BASF, líder mundial na indústria química, para os dois gigantes europeus estão condenados.

O Atesq, a Associação de luta contra os poluentes (ACPO) e da promotoria tinha apresentado uma queixa em 2007. O veredicto está fora em 19 de agosto: Shell e BASF vai pagar 500 milhões de euros para ex-empregados a título de compensação e tratamento médico para "prejudicar a sua saúde." Doenças - incluindo câncer - "que os compostos químicos produzidos nesta planta pode causar", diz o estudo foram diagnosticados em vários deles. Por causa dos riscos de transmissão, as crianças nascidas, enquanto seus pais trabalhavam no local ou após também receberá o prêmio, que envolveu quase 3000 pessoas.

Shell abriu a fábrica em 1977. Os pesticidas multinacionais produzindo proibida há três anos nos Estados Unidos. "Ela sabia perfeitamente o perigo", critica o Kamei López Aliaga Procuradoria Marcia. Brasil, por sua vez, essas substâncias proibidas em 1985, mas, de acordo com um relatório do Greenpeace, a Shell continua a produzir para a exportação até 1990. Pior, o d & Outros! cute; de resíduos foram incinerados e enterrados sem as precauções habituais, por sua vez emitem outros poluentes, contaminando o solo e águas subterrâneas.

Adquirida pela BASF em 2000, a fábrica será fechada dois anos mais tarde pelo Ministério do Trabalho, por causa do risco para funcionários e moradores. O último (180 membros da família) foram evacuados. O gigante alemão nega qualquer irregularidade, no entanto: "A Shell está poluído", reconhece ele. Mas para a justiça, "se for provado que a BASF não se importava tanto para proteger os seus funcionários". As duas multinacionais vai recorrer.
 
 
ciomara

 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

 

Caso Shell é discutido em ciclo de palestras no MPT

IMPRENSA/NOTÍCIAS/
Caso Shell é discutido em ciclo de palestras no MPT
        aumentar texto
diminuir texto
28/04/2010 16:38 | Fonte: ASCOM PRT-15
Caso Shell é discutido em ciclo de palestras no MPT
 
No primeiro dia do ciclo de palestras em lembrança ao Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais, a procuradora Márcia Kamei López Aliaga apresentou um painel sobre a sua atuação durante 9 anos no caso Shell,  juntamente com o ex-trabalhador da empresa, Antonio de Marco Rasteiro, e com o médico perito do MPT, Marcos Sabino. 
 
 
Rasteiro contou os casos vividos enquanto trabalhador da Shell por cerca de 25 anos, período no qual foi exposto a substâncias químicas diversas, entre elas, organoclorados causadores de cânceres e outras neoplasias. 
 
Além de suas experiências, o atual presidente da Atesq também explicou um pouco do histórico da exposição na planta e do impacto gerado pelos tóxicos no organismo de seres humanos, cuja repercussão pode levar à morte.
 
 
A procuradora Márcia Kamei levantou os riscos e as consequências da conduta irregular das empresas que administraram o sítio desde 1977 até 2002, ano em que houve a interdição da fábrica de agrotóxicos. 
 
"A exposição aumenta consideravelmente os riscos de se desenvolver cânceres, problemas endócrinos e outras doenças. Essa é a reparação que buscamos hoje na Justiça, além do dano moral", explica, referindo-se à ação civil pública ajuizada pelo MPT em 2007.
 
 
Segundo a procuradora, a recente decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que negou o recurso impetrado pelas empresas Shell e Basf, garantindo provisoriamente o tratamento de saúde dos ex-trabalhadores, é muito importante do ponto de vista jurídico. "Traz uma grande esperança, na medida em que, pela primeira vez na história, um órgão colegiado profere uma decisão de tamanha importãncia na Justiça do Trabalho", diz. 
 
Para finalizar o painel, o médico do MPT, Marcos Sabino, falou sobre níveis de exposição, toxicologia e higiene ambiental, expondo fotos, laudos e opiniões técnicas sobre o caso Shell.  
 
 
"As substâncias as quais os ex-trabalhadores foram expostos são biopersistentes, ou seja, permanecem no organismo por muito tempo", explica. 
 
Sobre o meio ambiente de trabalho, Sabino falou sobre a estrutura precária da fábrica à época, inadequada para a execução de determinados procedimentos. "A planta da Shell em Paulínia vivia uma situação de intensa industrialização. As fotos mostram a fumaça da incineração de resíduos de produtos com cloro e carbono, o que gerava substâncias ainda mais tóxicas. Essa fumaça possuía quantidades muito grandes de metais pesados, e as pessoas respiravam aquele material, especialmente devido à inversão térmica provocada pela prática", afirma.
 
Por meio de registros fotográficos, o médico mostrou as áreas de incineração e o processo produtivo irregular pelo qual eram submetidos os trabalhadores da Shell, além de mostrar laudos feitos com base na análise médica dos ex-trabalhadores e expor princípios de precaução.  
 
 

 


 
ciomara

 

This page is powered by Blogger. Isn't yours?