sexta-feira, 30 de outubro de 2009

 

MST

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/stedile-agrotoxicos-em-seu-estomago/
Você escreve Utilidades Stédile:
Agrotóxicos em seu estômago
Atualizado em 29 de Outubro de 2009 às 12:13
Publicado em 29 de outubro de 2009 às 12:11
por João Pedro Stedile*, na Adital
Os ricos sabem do que estamos falando e tratam de consumir apenas produtos orgânicos.
E você precisa decidir-se.
De que lado está?
Os porta-vozes da grande propriedade e das empresas transnacionais estão muito bem pagos para poder defender, falar e escrever todos os dias que no Brasil já não existe mais problemas agrários.
Por fim, a grande propriedade está produzindo muito mais e tendo mais benefícios.
Portanto, o latifúndio já não é um problema para a sociedade brasileira.
Será verdade?
Tampouco vou abordar o tema da injustiça social da concentração da propriedade da terra, que faz com que apenas 2%, ou seja, 50.000 latifundiários sejam donos da metade de toda nossa natureza, enquanto que temos 4 milhões de famílias sem direito a ela.
Falarei das consequências para você que habita na cidade da adoção do modelo agrícola do agronegócio.
O agronegócio é a produção em grande escala, em monocultivos,
empregando muitos agrotóxicos e maquinaria.
Usam venenos para eliminar as outras plantas e não contratar mão de obra.
Com isso, destroem a biodiversidade; alteram o clima e expulsam cada vez mais famílias de trabalhadores rurais de suas terras.
Na colheita passada, as empresas transnacionais, e são poucas
(Basf,Bayer, Monsanto, DuPont. Sygenta, Bunge, Shell química...),
celebraram porque o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de venenos agrícolas.
Foram vertidos 173 milhões de toneladas!
Uma média de 3.700 quilos por cada brasileiro.
Esses venenos são de origem química e permanecem na natureza.
Degradam o solo.
Contaminam as águas.
E, sobretudo, acumulam-se nos alimentos.
Os cultivos que mais usam venenos são: a cana de açúcar, a soja, o arroz, o milho, o tabaco, o tomate, a batata, a uva, as cerejas e as hortaliças.
Tudo isso deixará resíduos em seu estômago.
E em seu organismo afetam as células e, um dia, poderão transformar-se em câncer.
Perguntem aos cientistas de nosso Instituto Nacional do Câncer, centro de referência da investigação nacional, qual é a principal origem do câncer, depois do tabaco?
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
denunciou que existem no mercado mais de vinte produtos agrícolas não recomendáveis para a saúde humana.
Porém, ninguém coloca um aviso nos rótulos dos alimentos, nem os retira das prateleiras.
Antigamente, era permitido que a soja e o óleo de soja tivessem apenas 0,2mg/kg de resíduos do veneno glifosato para não causar problemas de saúde.
De repente, a Anvisa autorizou que os produtos derivados da soja pudessem ter até10,0mg/kg de glifosato: 50 vezes mais.
Isso aconteceu certamente por pressão da Monsanto, pois o resíduo do glifosato aumentou com a soja transgênica, de sua propriedade.
Isso mesmo está acontecendo agora com os derivados do milho.
Depois que foi aprovado o cultivo de milho transgênico, o que aumenta o uso de venenos, querem ampliar a possibilidade de
resíduos de 0,1mg/kg(permitido atualmente), para 1,0mg/kg.
Existem muitos outros exemplos das consequências dos agrotóxicos.
O doutor Vanderley Pignati, pesquisador da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), revelou em suas pesquisas que nos municípios onde há grande produção de soja, devido ao uso intensivo de venenos, os índices de abortos e malformações de fetos são quatro vezes maiores do que a média do Estado.
Nós temos defendido que é preciso valorizar a agricultura familiar, camponesa; que essa é a única que pode produzir sem venenos e de maneira diversificada.
O agronegócio, para ter escala e obter grandes benefícios, somente consegue produzir com venenos e expulsando aos trabalhadores para as cidades.
E você paga a conta com o aumento do êxodo rural, das favelas e com o aumento da incidência do veneno em seus alimentos.
Por isso, defender a agricultura familiar e a reforma agrária, que é uma forma de produzir alimentos saudáveis, é uma questão nacional, de toda a sociedade.
Não é mais um problema dos sem terra.
E é por isso que cada vez mais o MST e a Via Campesina se mobilizam contra o agronegócio e contra as empresas transnacionais; é por isso que seus veículos de comunicação e seus deputados e senadores nos atacam tanto.
Porque estão em disputa dois modelos de produção.
Está em disputa a que interesses a produção agrícola deve atender: somente o benefício ou a saúde e o bem estar da população?
Os ricos sabem do que estamos falando e tratam de consumir somente produtos orgânicos.
E você precisa decidir-se.
De que lado está?*
Membro da coordenação nacional do MST e da Via Campesina Brasil
seus veículos de comunicação e seus deputados e senadores nos atacam tanto.
Porque estão em disputa dois modelos de produção.
Está em disputa a que interesses a produção agrícola deve atender: somente o benefício ou a saúde e o bem estar da população?
Os ricos sabem do que estamos falando e tratam de consumir somente produtos orgânicos.
E você precisa decidir-se.
De que lado está?*
Membro da coordenação nacional do MST e da Via Campesina Brasil
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EU TENTEI TER, E DAR PARA MEUS FILHOS,, UMA VIDA SAUDÁVEL, VIVENDO NA NOSSA CHÁCARA, TENDO NOSSO POMAR, NOSSAS GALINHAS, NOSSAS VACAS LEITEIRAS E SOBRETUDO A ÁGUA PURA DO NOSSO POÇO....
E O QUE ACONTECEU????
- A CRIMINOSA, A INDECENTE, A INESCRUPULOSA,
A... SHELL, FOI LÁ, BEM NA FRENTE DA MINHA CASA, E ENVENENOU TUDO.
... E ISSO COM O CONSENTIMENTO DAS "AUTORIDADES PÚBLICAS COMPETENTES" (?)!!!!!!!
CIOMARA
OBS;- eu não entendo muito o MST, sei que entre eles, como em todo lugar, existem maus elementos, porém , tenho procurado saber mais deles e... estou entendendo e mudando de opinião!
Creio que logo, logo, poderei dizer:
- MST!!! estou com vocês e não abro!!!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

 

DEU PAU!!!!

...tenho tana coisa para contar!!!!! mas o desanimo, a tristeza, a saudade não estão me deixando nem pensar..
...sabe quando a gente está completamente sem vontade de nada!?
...tem novidades no Inquérito Civil, na Ação Cívil, mas eu não estou conseguindo raciocinar para passar para o papel/computador.
não estou conseguindo ordenar as palavras.

até mais.



terça-feira, 20 de outubro de 2009

 

TÚNEL DO TEMPO!!!!!!!!!!

foto de 1984. karl e nosso ganso, o Peco!
foto de 1978. karl com 15 dias
foto de 1984 kaká com 3 anos 8 meses

foto de 1978eu , minha mãe e karl com 6 meses
TOCHAS ROMANAS!!!!!!!!!

quarta-feira, 1 de março de 2006
Uma história do Recanto dos Pássaros
Cuidado com multinacionais!!O progresso(?) que elas trazem pode custar caro. Vigie sempre e cobre do Município e dos órgãos competentes a fiscalização e o esclarecimento do que elas vão fazer ali.

Uma história do Recanto dos Pássaros

“Volto meu pensamento para o ano de 1955!

- Alegria!

Papai comprou um pesqueiro às margens do rio Atibaia, em Paulínia, para nossas férias e fins de semana.Paulínia!

A igreja, a padaria, o açougue, o armazém, o coreto e a estação de trem!

O pesqueiro! No Poço Fundo (hoje Recanto dos Pássaros)! A mata virgem! A água limpa do rio! O cheiro da mata! Os serelepes! As borboletas! Os sagüis! As jaguatiricas! O lobo Guará! Que medo! Que alegria no mato catando favas de baunilha que caiam das orquídeas! Quanta farra, nadando e pescando no rio! Quanta beleza na piracema, milhares de peixes subindo o rio!

Tijolo por tijolo meu pai construiu o nosso refúgio! Por vezes levava o saco de cimento nas costas, da “Vila” até lá (5 quilômetros). A areia grossa, tirava do meio do rio, a fina do barranco e o tijolo, feito a mão, o “Zé Joaquim” levava no carro de boi!

Quanta felicidade formando o pomar! Acompanhando o crescimento de cada muda! A primeira flor, o primeiro fruto de cada espécie, que era sempre dividido entre nós!

era o nosso Paraíso.

Em outubro de 1971 meu pai faleceu, em dezembro mudei para lá.

Na mesma década a Shell se instalou no meu portão.

Imponente, poderosa, dominadora e arrogante! Era o “Progresso” que chegava! O “Desenvolvimento”, o “emprego para o povo”!

O ar, misturado com a fumaça das chaminés, passou a cheirar formicida! O vento trazia um cheiro ardido que queimava os olhos e fazia vomitar! A água passou ter gosto de remédio!

As particulas, que vinham, em brasa, da chaminé e caiam na nossa casa, pomar e terreiro, a gente não sabia o que era e chamava de vagalume vermelho*...

Em 1995 a autodenuncia.

Em fevereiro de 2003 a interdição do bairro.

Em abril de 2003 a remoção dos moradores..

Em 1º de abril de 2004 recebo um Mandado de Citação, ...”ação de execução provisória de obrigação de fazer”! Obrigação de vender “meu Paraíso”!

E em meio a muitas humilhações só faltou a inversão dos fatos!

Hoje me encontro hospedada em um hotel de Paulínia, pago pela Shell, não por vontade própria ou opção e sim para cumprir ordens e obedecer à justiça.

Humilhações, restrições, discriminações, falta de privacidade e imposições passaram fazer parte da minha vida depois que fui obrigada, até intimidada, com possível remoção com força policial, caso não desocupasse, por bem, o “meu” imóvel e viesse me instalar num hotel da região, ou seja, para o confinamento.

Desfrutando de um cardápio farto, porém não compatível com minhas necessidades, tento me adaptar.

Vivendo entre quatro paredes, respeitando regras e horários, tento sobreviver com equilíbrio e dignidade.

Separada do meu trabalho, dos meus animais, da minha maneira de viver, da liberdade e autonomia que sempre desfrutei, procuro não sucumbir.

Decepada nas minhas raízes, obedecendo a determinações e cumprindo a lei, agonizo.

Nunca, em minha vida, cogitei sair da minha casa, onde eu colhia minhas frutas e verduras o ano todo, onde eu tinha a paz necessária para fazer meu artesanato, onde eu criava minhas vacas, onde, e donde, tirávamos o sustento da família.

Em nenhum momento ninguém se mostrou responsável ou se preocupou com a extensão dos danos causados, só querem tomar posse da minha chácara pelo preço que eles estipularam e “remediar” o local, já que é “quase impossível recuperar”.

E quem perde com isso? É o povo brasileiro!

Porém não têm dinheiro que pague a vida, os sonhos, os anseios, a felicidade, o amor, a segurança e o sorriso de uma criança de barriga cheia!

!Omissões e acidentes criminosos contra o meio ambiente continuam impunes por esse Brasil afora.

Multinacionais continuam envenenando nossa água, nosso solo, nosso ar, nossa saúde.

E os órgãos Municipais competentes o que fazem de concreto?

Usam o evento para ganhar eleição?**

Planejam grandes Parques Florestais em área contaminada?

Mandam a gente economizar água para não faltar para as Multinacionais envenenarem?’’

Ciomara de Jesus Rodrigues

Moradora do Recanto dos Pássaros há (por) 32 anos
# posted by ciomara @ 12:50 PM

* CHAMADAS DE TOCHAS ROMANAS; soube o nome delas esse ano de 2009!!!!!

e elas caíam em cima da gente DESDE A DÉCADA DE 70!!!!!

** ELEIÇÃO OU VERBAS?



domingo, 18 de outubro de 2009

 

ÔNUS DA PROVA!!!!!!!!

18/10/2009 - 10h00
ESPECIAL
Obrigação de provar inocência é da empresa que polui, afirma nova orientação do STJ
Obrigação de provar inocência é da empresa que polui, afirma nova orientação do STJ
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) está inovando a jurisprudência sobre o meio ambiente e, com isso, mostra que acompanha de perto as demandas de uma sociedade cada dia mais comprometida com a qualidade de vida da coletividade.
Esta nova visão que objetiva a proteção ambiental começou a se formar em 1992, na Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO 92), que aconteceu no Rio de Janeiro, na qual o conceito do Princípio da Precaução foi formalmente proposto como parâmetro para análise de ações judiciais envolvendo questões relativas a possíveis danos contra os recursos naturais, renováveis ou não.
O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados.
Esse princípio afirma que, na ausência da certeza científica formal, a existência do risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever esse dano.
Ou seja, o meio ambiente deve ter em seu favor o benefício da dúvida sobre o nexo causal (relação de causa e efeito) entre determinada atividade e uma consequência ecologicamente degradante.
A questão ambiental traz implicações complexas e polêmicas que englobam não apenas a poluição de rios e mares, as queimadas ou a devastação de florestas, mas também o modo como as indústrias fabricam seus produtos (de forma limpa ou “suja”?) e até mesmo a comercialização de alimentos geneticamente modificados.
No Brasil, esses temas ganharam relevância jurídica, pois o direito de viver num ambiente ecologicamente equilibrado foi elevado à categoria de Direito Humano Fundamental pela Constituição Federal de 1988.
Daí a importância do Princípio da Precaução, que incentiva a antecipação de uma ação preventiva, ainda que não se tenha certeza sobre a sua necessidade, proibindo, por outro lado, as atuações potencialmente lesivas, mesmo que essa potencialidade não esteja comprovada de forma cabal pelas perícias técnicas.
Administrando riscos
Com base nessas premissas, a Primeira e a Segunda Turmas do STJ vêm analisando recursos em ações civis públicas propostas pelos ministérios públicos em que há o pedido de inversão do ônus da prova.
Em um recurso especial envolvendo a empresa Amapá do Sul S/A Artefatos de Borracha, o MP do Rio Grande do Sul recorreu ao Tribunal da Cidadania contra decisão da segunda instância que entendeu ser dele a responsabilidade de comprovar a ocorrência do dano ambiental provocado pela fábrica, uma vez que era o autor e requerente da realização da perícia, juntamente com a Fundação Zoobotânica daquele estado.
Em sua defesa, o MP argumentou: “A inversão do ônus da prova decorre diretamente da transferência do risco para o potencial poluidor, remetendo ao empreendedor todo o encargo de prova que sua atividade não enseja riscos para o meio ambiente, bem como a responsabilidade de indenizar os danos causados, bastando que haja um nexo de causalidade provável entre a atividade exercida e a degradação”.
Invocando o princípio da precaução, o MP conseguiu a
inversão do ônus da prova.
A tese foi acolhida pela ministra Eliana Calmon, que assim fundamentou o seu voto: “No caso das ações civis ambientais, entendo que o caráter público e coletivo do bem jurídico tutelado nos leva à conclusão de que alguns dos direitos do consumidor também devem ser estendidos ao autor daquelas ações, afinal tais buscam resguardar ou reparar o patrimônio público de uso coletivo. Portanto, a partir da interpretação do artigo 6º da Lei n. 8.078/1990 e do artigo 21 da Lei n. 7.347/1985, conjugado ao Princípio da Precaução, justifica-se a inversão do ônus da prova, transferindo para o empreendedor da atividade potencialmente perigosa o ônus de demonstrar a segurança do empreendimento”.
Vale ressaltar que a obrigação de provar da empresa não pode ser confundida com o dever do MP de arcar com os honorários periciais nas provas que o próprio órgão solicita para fazer valer a denúncia de dano ambiental.
Para o ministro Teori Albino Zavascki, integrante da Primeira Turma, são duas questões distintas e juridicamente independentes. “A questão do ônus da prova diz respeito ao julgamento da causa quando os fatos não restaram provados. Todavia, independentemente de quem tenha a obrigação de provar esta ou aquela situação, a lei processual determina que, salvo as disposições concernentes à Justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo.
Portanto, conforme estabelece o Código de Processo Penal, o réu somente está obrigado a adiantar as despesas concernentes a atos que ele próprio requerer.
Quanto aos demais, mesmo que tenha ou venha a ter o ônus probatório respectivo, o encargo será do autor”.
Um caso analisado na Segunda Turma envolvia o pedido do MP para a realização de uma auditoria ambiental proposto pelo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) com o objetivo de apurar os efeitos da poluição produzida pela Usina Termoelétrica Jorge Lacerda, na cidade de Capivari de Baixo/SC sobre os habitantes do município, bem como para a implantação de medidas de minimização dos danos imposta pelos órgãos de proteção ambiental.
O consórcio que gere a usina, a Tractebel Energia S/A, recorreu STJ porque o MP pretendia que a empresa custeasse as despesas com a prova pericial (honorários periciais).
Entretanto, após longo debate e pedidos de vista, os ministros, por maioria, acompanharam o voto da ministra Eliana Calmon, que assim esclareceu: “O meu entendimento é de que toda e qualquer empresa precisa, para funcionar, submeter-se às exigências administrativas, dentre as quais o atendimento às regras de proteção ambiental.
Ora, a legislação determina que a empresa seja responsável por esses estudos e pela atualização, devendo ser chamada para assim proceder sob as penas da lei e, por último, se descumprida a ordem, pedir-se a intervenção judicial, esta a última trincheira a ser perseguida em favor da ordem social”.
Todavia, explicou a ministra, não ficou demonstrado que a empresa estaria se negando a cumprir a lei e, mesmo que tivesse, ela não poderia ser obrigada a fazer uma auditoria que só a sentença final, se ficasse vencida, determinasse.
“Prova é prova, pretensão é pretensão, mas aqui temos uma ação civil pública com causa de pedir bem definida, a se exigir, no curso da demanda, a pretensão final como prova (a realização do estudo de impacto ambiental), atropelando-se o fim do processo.
Em relação ao adiantamento das despesas com a prova pericial, a isenção inicial do MP não é aceita pela jurisprudência das Primeira e Segunda Turmas, diante da dificuldade gerada pela adoção da tese.
Imponho ao MP a obrigação de antecipar honorários de perito, quando figure como autor na ação civil pública”, concluiu.
Melhor prevenir que remediar
A Primeira Turma, sob a relatoria do ministro Francisco Falcão, julgou o recurso da All-America Latina Logística do Brasil S/A contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul determinando a inversão do ônus da prova em uma ação civil pública que discutia serem as queimadas decorrentes das fagulhas geradas pelo deslocamento das composições ferroviárias da empresa responsável pelo transporte da produção agrícola daquele estado.
Em seu voto, o ministro transcreveu trechos da argumentação do representante do Ministério Público Federal que balizaram o julgamento da controvérsia: “O meio ambiente ecologicamente equilibrado é direito de todos, protegido pela própria Constituição, que o considera ‘bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida’.
É o que os autores chamam de direito de terceira geração, que assiste, de modo subjetivamente indeterminado, a todo o gênero humano.
A responsabilidade para os causadores de dano ambiental é, portanto, objetiva, obrigando o poluidor, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade”.
Para Francisco Falcão, o princípio da precaução sugere que o ônus da prova seja sempre invertido de modo que o produtor, empreendimento ou responsável técnico tenha que demonstrar a ausência de perigo ou dano decorrente da atividade em que atuam.
Afinal, “é melhor errar em favor da proteção ambiental, do que correr sérios riscos ambientais por falta de precaução dos agentes do Estado”.
Como se pode observar, a tendência do STJ é estabelecer a inversão do ônus da prova nas ações civis públicas propostas pelo MP para resguardar o meio ambiente das constantes agressões por parte das indústrias poluidoras e também dos municípios que não tratam dos seus aterros sanitários e dos dejetos de esgotos que poluem mananciais, lençóis freáticos e demais fontes de água potável e solo para o cultivo.
A proposta é que as causas envolvendo direito ambiental recebam tratamento realmente diferenciado, porque, como explica o ministro Herman Benjamin,
a proteção do meio ambiente “é informada por uma série de princípios que a diferenciam na vala comum dos conflitos humanos”.
De acordo com o ministro, o princípio da precaução inaugura uma nova fase para o próprio Direito Ambiental.
“Nela já não cabe aos titulares de direitos ambientais provar efeitos negativos (ofensividade) de empreendimentos levados à apreciação do Poder Público ou do Poder Judiciário, como é o caso dos instrumentos filiados ao regime de simples prevenção (exemplo: estudo de impacto ambiental).
Impõe-se, agora, aos degradadores potenciais, o ônus de corroborar a inofensividade de sua atividade proposta, principalmente naqueles casos nos quais eventual dano possa ser irreversível, de difícil reversibilidade ou de larga escala”.
Herman Benjamin acredita que o emprego da precaução está mudando radicalmente o modo como as atividades potencialmente lesivas ao meio ambiente estão sendo tratadas nos últimos anos.
“Firmando-se a tese – inclusive no plano constitucional – de que há um dever genérico e abstrato de não degradação ambiental, invertendo-se, nestas atividades, o regime da ilegalidade, uma vez que, nas novas bases jurídicas, esta se encontra presumida até que se prove o contrário”.
Coordenadoria de Editoria e Imprensa
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ciomara
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

 

COQUINHO!!!!!


ISSO É "COQUINHO"!!!
Na minha chácara e por todo bairro (Poço Fundo, atual Recanto dos Pássaros) tem "pé de coquinho", ou seja :- COQUEIROS!!
Eu amava e ainda amo comer coquinho.
...só que esses coquinhos da foto não são de lá!
Passei por uma praça, vi os coqueiros com os cachos amarelinhos e corri para pegá-los.
São doces como o mel!!!
Eles tem muitas fibras, a polpa dele é pura fibra!
...durante a gravidez, geralmente, o intestino fica meio lerdo, intestino preso, como se diz, muita mulheres tomam até laxantes!!!
Eu não! Eu corria para debaixo de um coqueiro e comia coquinho!
...era vapt-vupt!!!!! hahahahahaha!
AH! QUE SAUDADES!!!!!
NÃO TEM COMO A SHELL ME DEVOLVER TUDO QUE TIROU.
VOCÊS NÃO IMAGINAM COMO AINDA AMO A MINHA CASA!
...em aquela música que diz:-
"... tem um coqueiro do lado, que, coitado, de saudades já morreu!..."
...ele morre de lá e eu morro de cá...
MALDITA SHELL E MALDITOS TODOS QUE A ENCOBREM, DEFENDEM E PROTEGEM

 

...RESGATE DE UMA PRECAUÇÃO NEGADA...


Id. 5582578
Idioma PT
Titulo
Caso Shell/Cyanamid/Basf : epidemiologia e informação para o resgate de uma precaução negada
Autor(es)
June Maria Passos Rezende
Localización
http://biblioteca.universia.net/irARecurso.do?page=http%3A%2F%2Flibdigi.unicamp.br%2Fdocument%2F%3Fcode%3Dvtls000366157&id=5582578
Versión 1.0
Estado Final
Descripción
Este estudo discute o papel que a Informação em Saúde e a Epidemiologia podem desempenhar na potencialização das lutas sociais pela Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente, na perspectiva da precaução.
Tem como campo empírico o caso de contaminação ambiental e de trabalhadores, causado pelas empresas Shell/Basf/Cyanamid em Paulínia e a atuação da Comissão de trabalhadores ex-empregados dessas empresas.
Ao recontar a história deste fato, por meio dos depoimentos de trabalhadores afetados e da análise de documentos de órgãos públicos, sindicatos de trabalhadores, matérias jornalísticas, e demais dados publicados, analisa-se a produção, o grau de democratização, acesso e a utilização da informação em saúde sobre o caso, fundamentando-se nos princípios do direito de saber e da precaução.
Buscou também, conhecer as expectativas da população afetada e do movimento social que se organizou em função deste acidente, frente à informação em saúde e à epidemiologia, por meio de um processo dialógico, tendo como referência abordagens contra-hegemônicas, a ferramenta do monitoramento crítico e participativo e o princípio da precaução.
Apresenta uma análise do processo da exportação/importação de riscos no setor da indústria de agrotóxicos, à luz do caso em estudo e do direito de saber no país, buscando entender seus determinantes e como se deu o processo da informação neste contexto.
A metodologia empregada foi de estudo de caso através de investigação qualitativa, de abordagem sócio-histórica combinada com a descrição de série de casos individuais de uso potencial e efetivo da informação epidemiológica.
Foram sujeitos da pesquisa os ex-trabalhadores das empresas Shell/Cyanamid/Basf participantes efetivos da Comissão de ex-trabalhadores e, membros da direção do Sindicato dos Químicos.
A interação do pesquisador com esta população se deu por meio da participação nas reuniões da Comissão de ex-trabalhadores e da realização de entrevistas individuais.
Cada trabalhador entrevistado foi considerado um repositório sentinela sobre o uso que a informação epidemiológica poderia ter tido e/ou que de fato teve.
Foram também realizados levantamento e análise de documentos.
Como resultados conclui-se que a omissão e manipulação da informação sobre riscos, a ausência de direito de saber, bem como a fragilidade dos movimentos sociais, da legislação e das estruturas oficiais de controle da saúde e meio ambiente, no contexto da formação do parque industrial de agrotóxicos no país, foram fundamentais para a importação de riscos e seu trágico e persistente desdobramento neste setor.
Obteve-se a caracterização dos papéis desempenhados pelos diversos atores sociais frente às questões ambientais e de saúde no trabalho;
verificou-se que, no caso em estudo, não houve disponibilização de todo o arcabouço de informações existentes e pertinentes para os trabalhadores envolvidos, sendo que o direito de saber não foi garantido, estando ainda em disputa na luta social, que estes fatos prejudicaram a integridade da saúde e dificultaram a prática e participação política dos mesmos.
Através da reflexão e construção coletiva com os trabalhadores, foram apontados caminhos para reorientar a produção de informação, as investigações, a pesquisa, e a epidemiologia, traduzindo-as em instrumentos de esperança, de crítica, de enfrentamento das demandas e problemas concretos bem como de ?empoderamento? dos trabalhadores e
de resgate de uma precaução negada
Palabras clave
Saude e trabalho
Tipo de recurso
Electronic Thesis or Dissertation Tese ou Dissertacao Eletronica
Tipo de Interactividad
Expositivo
Nivel de Interactividad
muy bajo
Audiencia
Estudiante Profesor Autor
Estructura Atomic
Coste no
Copyright sí
Requerimientos técnicos Browser: Any
Fecha de contribución 23-feb-2009
Contacto

terça-feira, 13 de outubro de 2009

 

para diversificar...


COPIEI ISSO DO ORKUT DO MEU SOBRINHO TIAGO.

"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos.
Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo...
Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...
Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar... Aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
"MACHADO DE ASSIS"

Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiçassociais são:
riqueza sem trabalho;
prazeres sem escrúpulos;
conhecimento sem sabedoria;
comércio sem moral;
política sem idealismo;
religião sem sacrifício
e ciência sem humanismo.
"MAHATMA GANDHI"
Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
"MÁRIO QUINTANA"

Tentem não ser pessoas de sucesso, mas sim pessoas de virtude.
"ALBERT EINSTEIN"

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

 


 

trabalha!!!!!!












quinta-feira, 8 de outubro de 2009

 

VITÓRIA DE TRABALHADOR DA LILLY!!!




Olá Ciomara

Hoje é um dia muito especial para mim, pois depois de tanta dor e de tanto sofrimento e jogado a própria sorte, agora e após o Tribunal Superior do Trabalho em Brasília, ter
CONDENADO O LABORATÓRIO LILLY, recebi hoje o PLANO DE SAÚDE PRIVADO (UNIMED) e todas as despesas não cobertas pelo plano terão que serem ressarcidas.

Enquanto a LILLY fica por ai perdendo tempo e pedindo suspensão do meu processo nós vamos avançando em nossas lícitas vitórias, conquistando nossos lícitos DIREITOS CONSTITUCIONAIS
e mais, ela mesma já falou que poderei ser indenizado tanto aqui no Brasil quanto nos USA e se ela esperava a suspensão do processo, está ai, a MANUTENÇÃO DO MEU PROCESSO E NOSSAS VITÓRIAS e outras virão, se Deus quiser, pois são coisas distintas,
aqui acionei a ELI LILLY DO BRASIL LTDA
e na Corte Federal Norte Americana acionei a ELI LILLY AND COMPANY, A DOWAGROSCIENCES, A DOW CHEMICAL, por causa do VENENO TEBUTHIURON proibido nos USA e que tanto mal fez a todos nós e ainda acionei a

SHELL OIL, A BASF CORPORATION, A AMERICAN CYANAMID
por causa dos DRINS
também proibidos nos USA que foram
INCINERADOS
bem ao lado do local onde eu laborava em grave prejuízo da minha saúde.
E outra coisa a legislação são diferentes, aqui é AÇÃO TRABALHISTA E LÁ NOS USA É AÇÃO CIVIL.
Cada vez mais me convenço que a

JUSTIÇA SÓ NÃO PROTEGE QUEM NÃO A PROCURA!
Um abraço e vejam documentos anexos mostrando o DESESPERO TOTAL DA LILLY, pois nunca havia lido nos autos a palavra “COM URGÊNCIA” e nem “COM A MÁXIMA URGÊNCIA”.
ELIAS SOARES VIEIRA

ABAIXO PARTES DO PROCESSO






XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


...AGORA EU PERGUNTO:-


E COM A SHELL NO "CASO SHELL PAULINIA"???


NÃO VAI ACONTECER NADA???????


AQUI OS DRIN'S ERAM PÓ PARA REFRESCO?


...OU SERÁ QUE É PORQUE A SHELL TEM MAIS DINHEIRO QUE A LILLY


E PARA QUEM É RICO, NUNCA ACONTECE NADA NESSE PAÍS??!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

 

SÓ PARA ILUSTRAR!

Filosofia do Camelo
Uma mãe e um bebê camelos estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
- Claro! O que está incomodando o meu filhote?
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar melhor pelo deserto melhor do que qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho nos olhos..
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???
Moral da história:
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!" (onde você está agora?)
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZ
EU ME SINTO NUM ZOOLÓGICO!!!!!
...olhada, vigiada, julgada, discriminada, encarcerada...
...e todo mundo pensando que estou "NUMA BOA"!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

 

???????????????


CASO SHELL PAULÍNIA
Deputado Rodolfo classifica de “desastrosa” a atenção dada às pessoas afetadas
30 30UTC Setembro 30UTC 2009 por
rces

O deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), vice-presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, classificou como “um desastre” a atenção dada pela Shell às pessoas afetadas por metais pesados no Recanto dos Pássaros, município de Paulínia, durante os anos em que a empresa funcionou naquele local.

A manifestação do deputado ocorreu durante Audiência Pública realizada nesta terça-feira (29/9), requerida pelo próprio parlamentar, e que contou com a presença de representantes da Shell, CETESB, Associação dos Trabalhadores Expostos às Substâncias Químicas, além do médico Igor Vassilieff, titular de Farmacologia da UNESP.

Durante mais de quatro horas, os convidados responderam a perguntas feitas pelos deputados.
Embora reconheça que houve avanços em relação às providências solicitadas pela CETESB, uma vez que a área está sendo monitorada e reflorestada(?), e que a empresa tem realizado o bombeamento e tratamento das águas subterrâneas, além do próprio monitoramento do Rio Atibaia, o deputado Rodolfo Costa e Silva criticou a demora para concluir as indenizações às famílias prejudicadas, cujo processo já se arrasta há mais de oito anos.
O deputado Rodolfo Costa e Silva lamentou também que a Shell esteja processando o médico Igor Vassilief, responsável por atender mais de trezentos moradores do Recanto dos Pássaros, que apresentaram contaminações diversas por metais pesados.

Na ocasião, 82% dessas pessoas tiveram quadro químico de contaminação e os restantes 18% ficaram sob suspeita. O médico disse que alguns casos foram passíveis de cura, mas há efeitos que se manifestam a longo prazo.
Por diversas vezes, Rodolfo elogiou a coragem e a postura ética do médico, e prometeu encaminhar os problemas de saúde que a Shell não consegue resolver para a comissão que trata do assunto na Assembléia Legislativa.

Ele também quer maiores esclarecimentos sobre os laudos apresentados por médicos da Unicamp, em relação a ex-trabalhadores da Shell, e concluiu afirmando que, com a nova Lei de Áreas Contaminadas aprovada este ano na Assembléia Legislativa, a fiscalização passará a ser mais rigorosa e casos de contaminação como esse de Paulínia têm menos chance de se repetir no futuro.
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sábado, 3 de outubro de 2009

 

???????

SAUDADES DO TEMPO QUE EU A USAVA DIARIAMENTE.

"As três coisas que mais buscamos na vida - felicidade, liberdade e paz de espírito - são sempre conseguidas quando as damos para outra pessoa"



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

 

pois é 2...

Empresa só vai vai fazer concesões na Justiça
Representante afirma que multinacional não bancará tratamento de ex-moradores e funcionários
Paulo Reda - Campinas
Pedro Amatuzzi/TodoDia Imagem
Antonio Marco Rasteiro é presidente da associação de trabalhadores
O gerente de instalações da Shell do Brasil, José Cardoso Teti, negou ontem que exista a possibilidade de um acordo entre a empresa e os ex-moradores da região do Recanto dos Pássaros para a concessão de planos de saúde.
A empresa também descartou a hipótese de custear as despesas com o tratamento médico dos ex-trabalhadores que atuavam naquela unidade.
Essas pessoas acusam a empresa na Justiça de terem sido vítimas da contaminação do solo e das águas subterrâneas por uma unidade da empresa que produzia inseticidas naquele bairro.
“Não conseguimos convergir na busca de uma solução para esses casos e por isso acredito que essas reivindicações deverão ser resolvidas pela Justiça”, afirmou Teti.
Para ele, existem informações médicas divergentes elaboradas por médicos contratados pela Shell e pelos antigos moradores e ex-trabalhadores.
O Sindicato dos Químicos Unificados tem ação coletiva na Justiça para a concessão de planos de saúde a todos os ex-trabalhadores da Shell em Paulínia.
No caso dos moradores, as ações na Justiça são individuais.
Teti participou ontem de uma audiência pública convocada pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Chico Sardelli (PV), na qual também prestaram depoimento o diretor da Cetesb, Alfredo Roca, o coordenador da Atesq (Associação dos Trabalhadores Expostos à Substância Químicas), Antônio Marco Rasteiro, e o toxicologista Igor Vassillieff, que foi contratado pela Prefeitura de Paulínia no início dos anos 2000 para constatar a ocorrência de contaminações entre os moradores do Recanto dos Pássaros.
Segundo Teti, a expectativa da Shell é de concluir o trabalho de recuperação ambiental da área onde funcionava sua unidade no Recanto dos Pássaros em um prazo de dois anos.
“Depois disso a Cetesb fará uma nova análise de riscos da área para verificar a eficiência das medidas adotadas”, disse ele.
De acordo com Roca, o cronograma de reparação ambiental imposto pela Cetesb à Shell na área do Recanto dos Pássaros tem sido cumprido.
“Infelizmente no que diz respeito à saúde das pessoas não temos verificado o mesmo empenho”, ressaltou Roca.
O deputado estadual Rodolfo Costa e Silva (PSDB), autor do requerimento para a realização da audiência , disse que irá encaminhar as informações coletadas durante os depoimentos à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, para que esta possa buscar intermediação entre a Shell e os moradores do Recanto dos Pássaros e trabalhadores que reivindicam seus planos de saúde.
“Não é admissível que uma empresa que é ré confessa em um caso de contaminação não arque com os custos do tratamento de saúde dessas pessoas”, destacou ele.
O médico Igor Vassillieff informou em seu depoimento que a Shell ingressou com representação contra ele no CRM (Conselho Regional de Medicina) sob a acusação de quebra da ética médica. “Esse é o preço que pago por denunciar durante todos esses anos inúmeros casos de contaminação, que incluem até crianças, na região em torno da planta da Shell no Recanto dos Pássaros”.

 

POIS É!!!!!!

GOVERNO FEDERAL DE 1969 A 1974:-
GARRASTAZU MÉDICI.

GOVERNO FEDERAL DE 1974 A 1979:-
ERNESTO GEISEL.

OS DOIS ERAM DA ARENA>> ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL(creio eu, E ATUAL PSDB?).
FOI NO GOVERNO DE UM DELES, QUE FOI DADA A AUTORIZAÇÃO PARA A SHELL "SE ABOLETAR" NO MEU PORTÃO,
...NO DE UM DELES OU NOS DOIS OU DE UM PARA OUTRO,JÁ QUE OS DOIS FORAM NA DÉCADA DE 70.
DEPOIS EXPLICO PORQUE ESCREVI ISSO.

 

ALGUMA DÚDIDA??? ESCLARECEREI!!!

NÃO FOI PIZZA, NEM CHURRASCO!!!!
FOI PUTARIA DA GROSSA!!!!



29/09/2009 20h06
Contaminação em Paulínia é discutida em audiência pública
Relatório sobre Rodoanel Sul também foi entregue
Da Redação - Monica Ferrero

José Cardoso Teti, gerente de instalações da Shell Química e Chico SardelliA Comissão de Defesa do Meio Ambiente realizou nesta terça-feira, 29/9, uma audiência pública para debater a atual situação da contaminação ambiental da área da Shell em Paulínia, atendendo a requerimento do deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB).
José Cardoso Teti, gerente de instalações da Shell Química, falou sobre a instalação da empresa em Paulínia em 1977. Para formalizar a venda da planta industrial à Cyamid em 1993, a Shell fez investigação ambiental que apontou contaminação, e atendendo à legislação brasileira, procedeu à auto-denúncia.
Em 1995 foi feito acordo com o Ministério Público para a reparação dos danos, que foi seguido até 2001.
Ações complementares estão sendo feitas até hoje, que levaram, entre outras atitudes, à compra de 63 das 66 chácaras do Recanto dos Pássaros, área que está sendo monitorada e reflorestada.
Foram realizados o bombeamento e tratamento das águas subterrâneas, recomposição do solo e monitoramento do rio Atibaia.
Teti garantiu que a Shell continua aberta ao diálogo e não foge às suas responsabilidades. Segundo Antonio Roca, representante da Cetesb, o grande problema foi, em primeiro lugar, a localização da empresa, decidida pelo então governo federal, sem consulta ao estadual.
Respondendo a questionamento do presidente da comissão, Chico Sardelli (PV), ele disse que a Shell tem cumprido as exigências para recuperação, e destacou que isso
"foi fruto da atuação exaustiva da Cetesb no caso"*.
Saúde Antonio de Marco Rasteiro, da Associação dos Trabalhadores Expostos às Substâncias Químicas (Atesq), fundada por ex-funcionários da Shell e da Basf, apontou os focos de problemas ambientais na fábrica da Shell.
Dentre as denúncias, Rasteiro citou a contaminação da água dos poços artesianos usados para suprir não só as necessidades de água, como também para uso nas cozinhas, sanitários e lavagem dos uniformes.
Eram realizados processos industriais potencialmente contaminantes, e produtos carcinogênicos e mutagênicos eram manipulados, disse.
Rasteiro apresentou laudo sobre a sua própria contaminação e acusou a empresa de omissão no tratamento de saúde dos trabalhadores.
"Vendemos nossa força de trabalho à Shell, não nossa saúde, e estamos lutando para ver se conseguimos viver mais um pouco", finalizou. Professor titular de Farmacologia na Unesp, o médico Igor Vassilieff discorreu sobre os problemas de saúde apresentados pelos cerca de 300 moradores do Recanto dos Pássaros, que apresentaram contaminações diversas por metais pesados.
"Dos moradores, 82% tiveram quadro clínico de contaminação, e os restantes 18% ficaram sob suspeita", falou, e descreveu os sintomas de intoxicação, que incluem de problemas de pele a alterações comportamentais, acrescentando que em alguns casos foram passíveis de cura,
mas há efeitos que se manifestam a longo prazo.
O médico comentou ainda a pressão que sofreu,
inclusive sendo processado pela Shell.
Considerações parlamentares "Esse é um caso emblemático de contaminação ambiental no Estado", disse Rodolfo Costa e Silva,
que ainda elogiou a atitude da empresa**.
Em sua opinião, a conduta da Shell gerou maior conscientização da sociedade, o que inclui a recente aprovação pela Assembleia de uma nova lei sobre o assunto.
Hamilton Pereira (PT) viu diversos "absurdos" no caso, dentre eles o caso do poço artesiano profundo que, segundo Antonio de Marco Rasteiro, foi tamponado e cuja localização é desconhecida.
"É parte da herança maldita que a Shell deixou", disse.
A morosidade da Justiça e a saúde dos trabalhadores foram duas das preocupações de deputado Raul Marcelo (PSOL). "A Shell tem uma dívida tão grande com os trabalhadores que nem pode ser mensurada em dinheiro", disse.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

* HA! HA! HA! HA! HA! HA" HA! HA!

**...é lógico que ele elogia a empresa!!!

...não vou dizer porque digo isso, quem quiser que advinhe, senão quem vai ser responsabilizada pela contaminação vou ser eu!!!!!
...afinal eu estava lá bem antes da Shell!!!!!!!

ANO QUE ANTECEDE ELEIÇÃO É ... ISSO AÍ MESMO!!!!!
FOI ASSIM EM 2001/2002!!!!
POR QUE NÃO EM 2009/2010??????
MAS... ME AGUARDEM...


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