sábado, 31 de março de 2012

 

...é tudo tão estranho!!!!!!


PARA A JUSTIÇA TRABALHISTA NÃO EXISTE DÚVIDA NENHUMA SOBRE OS EFEITOS MALÉFICOS E CANCERÍGENOS PARA AS PESSOAS QUE FICARAM EXPOSTAS AOS PRODUTOS DA SHELL!!!!!!
A JUSTIÇA TRABALHISTA PEDE ATENÇÃO ATÉ PARA OS MORADORES DO ENTORNO DA DITA CUJA SHELL!!!!!!!!!
JÁ A CÍVEL PARECE QUE SE DEIXOU ENGODAR DIREITINHO PELA
MULTINACIONAL INESCRUPULOSA!!!!!!!!!!!
...sei não...

POR QUE SERÁ QUE INTERDITARAM????

SERÁ QUE É VERDADE DA SHELL QUANDO ELA DIZ, NAS ENTRELINHAS, QUE SEUS AGROTÓXICOS SÃO, praticamente, VITAMINAS???
...e todos os crimes que ela praticou pelo mundo inteiro, será tudo mentira???
Seria ela a " SANTA SHELL"????
INCOMPREENDIDA, PERSEGUIDA, INJUSTIÇADA!!!!!

Estou com dó dela!!!!!
snif, snif, snif, snif
buááááááá....


...SEI NÃO, É TUDO TÃO ESTRANHO......

...estou querendo descer do bonde andando...

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

vocês tem que ver esse vídeo abaixo
É DA JUÍZA DO TRABALHO DE PAULINIA,
ELA COMEÇA FALAR LOGO DEPOIS DOS 40 MINUTOS!


http://www.youtube.com/watch?v=fHdhZrdsXLA&feature=channel


quinta-feira, 29 de março de 2012

 

Enc: Fwd: TRT 15 - intervenção sobre o caso Shell Basf

ciomara



Companheiros (as)
É muito importante assistir o video ,
(youtube) caso Shell apresentado pela Juíza Maria Inês.
Saudações Socialista
Rasteiro
--------------------------------------------------------






TRT15ª (17 de março de 2012)

11º Congresso - 6º Painel - Meio Ambiente do Trabalho


http://www.youtube.com/watch?v=fHdhZrdsXLA&feature=channel


Dra. Maria Inês C. Cesar Targa (Juíza do Trabalho - Paulínia) e proposta de encaminhamento (caso Shell Basf), a partir do 42º minuto do filme.






quarta-feira, 28 de março de 2012

 

EU JÁ SABIA!!!!!!! TENHO FOTOS!!!!

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MP diz que vai investigar novas denúncias contra Shell/ Basf


Acusações dão conta que a interdição de uma área da empresa não está sendo respeitada - colocando em risco a saúde de trabalhadores


27/03/2012 - 20h26 . Atualizada em 27/03/2012 - 21h00
Raquel Valli   DO PORTAL RAC  

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Fechamento, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, foi feito em 2002 com a constatação de que o local tem o solo e a água contaminados
(Foto: Cedoc/RAC)
O Ministério Público Estadual informou que irá investigar as novas dénúncias contra a Shell/ Basf. As acusões dão conta que a interdição de uma área da empresa não está sendo respeitada - colocando em risco a saúde de trabalhadores. O fechamento de mais de 400 mil metros quadrados, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, foi feito em 2002 com a constatação de que o local tem o solo e a água contaminados por substâncias cancerígenas, oriundas de substâncias manipuladas pela empresa.
A interdição consta em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), fechado entre a Shell/ Basp e o MP, e que estaria, segundo as denúncias, sendo descumprido.

Caso seja comprovada a irregularidade, medidas será tomadas para eliminar os riscos e os culpados, responsabilizados, informou a promotora de Justiça de Paulínia Giovanna Altieri Arantes.

Relembre o caso

A Shell montou uma indústria química na região do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, nos anos de 1970. Em 1992, a empresa vendeu seus ativos para a multinacional Cyanamid e, por exigência da compradora, teve que contratar uma consultoria ambiental internacional que constatou a contaminação do solo e dos lençóis freáticos da fábrica.

Com o resultado positivo, a Shell teve que fazer uma autodenúncia à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, reconhecendo as contaminações pelos produtos aldrin, endrin e dieldrin, altamente cancerígenos, e por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral.

Segundo a agência ambiental, a água das proximidades da indústria não poderia mais ser usada. A Shell teve, então, que comprar todos as plantações do entorno e fornecer água potável para as populações que usavam poços artesianos contaminados.

A Cyanamid foi depois comprada pela Basf, que assumiu integralmente a indústria de Paulínia. Entretanto, a empresa manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, quando o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a interditou. A Basf impetrou um recurso contra a interdição, mas foi derrotada por uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.

Três anos depois, em 2005, o Ministério da Saúde concluiu a avaliação de que a contaminação dos compostos químicos em Paulínia desenvolvia nos expostos diversos tipos de doenças. Já em 2007, o MPT entrou com uma ação civil pública solicitando os direitos aos tratamento de saúde e indenização.

As empresas foram condenadas pela 2ª Vara do Trabalho de Paulínia a uma indenização de R$ 1,1 bilhão, além da obrigação de custear o tratamento de saúde dos ex-trabalhadores e de seus filhos. A sentença foi confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional do Trabalho de Campinas.

Devido à urgência do caso, a sentença foi executada provisoriamente, obrigando as rés a custear o tratamento de saúde dos beneficiários antes do trânsito em julgado. O recurso das empresas aguarda julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A Shell voltou a dizer, em nota, que a responsabilidade de controlar a entrada de pessoas na área (recomprada após a interdição) é da Vigilância Sanitária de Paulínia. Sobre os derrames de material durante a operação, afirma que aconteceram de forma 'restrita e controlada' e que os funcionários eram orientados sobre normas de segurança.

..
 
ciomara

terça-feira, 27 de março de 2012

 

SHELL/BASF EM OGLOBO

Globo - 27/03/2012 17:26
MP investigará novas denúncias contra Shell

Objetivo é descobrir por que a empresa e a Basf não adotaram proteção acertada em acordo

Publicado: 26/03/12 - 22h20
Atualizado: 26/03/12 - 22h20
SÃO PAULO. O Ministério Público Estadual investigará novas denúncias contra Shell e Basf, principalmente sobre o fato de a interdição do terreno da antiga fábrica de agrotóxicos em Paulínia (SP) não estar seguindo regras previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), como noticiou o GLOBO no último domingo.
Com mais de 400 mil metros quadrados, no bairro Recanto dos Pássaros, a área foi fechada em 2002, após ser constatada a contaminação do solo e da água por substâncias cancerígenas. Segundo a promotora de Justiça de Paulínia Giovanna Altieri Arantes, as denúncias serão apuradas e, se for o caso, serão adotadas medidas para eliminar os riscos e responsabilizar os culpados.
— Se a interdição da área estiver sendo desrespeitada, como mostra a matéria do GLOBO, e que trabalhadores estão sendo expostos a algum risco em razão da não utilização dos equipamentos de segurança necessários, os culpados serão responsabilizados — disse a promotora.
A contaminação da água e do solo da antiga fábrica de agrotóxicos da Shell/Basf e de terrenos vizinhos ficou em segredo de Justiça de 1994, quando foi constatada pela Shell, até 2001, depois que ex-empregados tiveram acesso aos laudos que comprovavam a contaminação da região com substâncias altamente tóxicas. Antonio Marco Rasteiro, um dos primeiros contratados pela empresa, em fevereiro de 1977, acompanhou de perto o processo, que começou na produção de pesticidas para a agricultura à base de Aldrin, cuja comercialização foi proibida em 1985.
A Shell voltou a dizer, em nota, que a responsabilidade de controlar a entrada de pessoas na área (recomprada após a interdição) é da Vigilância Sanitária de Paulínia. Sobre os derrames de material durante a operação, afirma que aconteceram de forma "restrita e controlada" e que os funcionários eram orientados sobre normas de segurança.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mp-investigara-novas-denuncias-contra-shell-4421078#ixzz1qLotr5PY
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


O Globo - 27/03/2012 17:25
Shell diz que há áreas já descontaminadas em Paulínia

Empresa: 'contaminação ambiental não implica necessariamente prejuízo à saúde'

Publicado: 25/03/12 - 21h56
Atualizado: 25/03/12 - 21h56
SÃO PAULO — O diretor de Assuntos Externos para a América Latina da Shell do Brasil, Fabio Cavalcante Caldas, divulgou nota contestando pontos de reportagem sobre contaminação e morte de ex-funcionários de sua antiga fábrica de agrotóxicos em Paulínia, no interior de São Paulo, publicada este domingo pelo GLOBO. Segundo o diretor da empresa, a contaminação da área, localizada no bairro Recanto dos Pássaros, está em processo de estabilização, "inclusive com laudos de áreas já descontaminadas".
Sobre a saúde de ex-empregados e ex-moradores vizinhos à fábrica de Paulínia, a empresa afirma que "contratou profissionais especializados e clínicas de renome para desenvolver estudos para pesquisar e ir a fundo no assunto".
Ao contrário do que afirmam vários laudos anexados ao processo do Ministério Público estadual e do Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa afirma que a "existência de contaminação ambiental não implica, necessariamente, exposição e prejuízo à saúde das pessoas".
Empresa diz que avaliação não apontou intoxicação
A nota divulgada pela companhia ontem salienta ainda que "com base em um grande número de informações técnicas de que dispõem não é possível afirmar que as alegadas queixas de saúde de ex-moradores e ex-empregados resultaram do fato de elas terem trabalhado ou morado próximo às antigas instalações da Shell em Paulínia".
Com relação aos "supostos" casos de doenças graves e mortes citados na reportagem, "a Shell e seus consultores não conhecem qualquer estudo científico que sustente a afirmação de que teriam sido causados pelo fato dessas pessoas terem trabalhado ou morado no local".
A nota aponta ainda que os funcionários da empresa foram avaliados por clínicas especializadas em saúde do trabalhador e toxicologia ocupacional num amplo programa envolvendo 260 trabalhadores. "Nesse programa de avaliação não foi localizado um único caso de intoxicação", diz o documento.
Companhia assinou ajustamento de conduta
Na época em que a Shell vendeu a fábrica para a Cyanamid, em 1992, foi feito um levantamento sobre o passivo ambiental e constatada a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados de aldrin, endrin e dieldrin, substâncias altamente cancerigenas. Em 2000, a unidade industrial foi transferida para a Basf.
A auditoria resultou em uma auto-denúncia da empresa, em 1995, e em um termo de ajustamento de conduta assinado com a Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia. No documento, a Shell reconheceu a contaminação. Depois da constatação da contaminação do solo e da água, a empresa foi obrigada a adquirir todas as plantações de legumes e verduras das chácaras do entorno e a fornecer água potável às residências.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/shell-diz-que-ha-areas-ja-descontaminadas-em-paulinia-4411595#ixzz1qLohPC5V
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


O Globo - 27/03/2012 17:24
Uma fábrica de contaminação e mortes em Paulínia
 
ciomara

 

Enc: oglobo

 
ciomara

----- Mensagem encaminhada -----
De: ciomara rodrigues <ciomararodrigues@yahoo.com.br>
Para: ciomara rodrigues <ciomararodrigues@yahoo.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 27 de Março de 2012 18:46
Assunto: oglobo

O Globo - 27/03/2012 17:24
Uma fábrica de contaminação e mortes em Paulínia

Após 59 casos fatais, Procuradoria amplia lista de quem terá tratamento pago

Publicado: 24/03/12 - 18h00
Atualizado: 24/03/12 - 18h00
Contratados pela Shell, trabalhadores atuam em área isolada devido à contaminação por pesticidas sem o uso de todos os equipamentos de proteção necessários Foto: Marcos Alves / O Globo
Contratados pela Shell, trabalhadores atuam em área isolada devido à contaminação por pesticidas sem o uso de todos os equipamentos de proteção necessários Marcos Alves / O Globo
PAULÍNIA, São Paulo — A demora na decisão de uma batalha judicial, que se arrasta há mais de dez anos, envolvendo ex-trabalhadores de Shell e Basf e o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas, já deixou 59 mortos — dois no último fim de semana —, todos contaminados por substâncias cancerígenas na área onde trabalharam e funcionou a fábrica de agrotóxicos das duas empresas entre 1977 e 2002, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, interior de São Paulo. Parecer técnico encomendado pela Promotoria de Justiça concluiu que houve "negligência, imperícia e imprudência" da Shell e das outras empresas que a sucederam na área no caso da contaminação da fábrica e dos terrenos vizinhos.
A briga trabalhista dos ex-empregados é para garantir um plano de saúde que cubra despesas médicas com as doenças que surgiram depois de anos de contato com produtos químicos para produção de agrotóxicos. Na quinta-feira, em reunião entre os representantes dos trabalhadores e das empresas, o MPT de Campinas conseguiu incluir mais 13 pessoas em uma lista de 772 que já haviam garantido o direito de cobrar dos ex-empregadores gastos com tratamento médico.
Em sentença de agosto de 2010, a 2 Vara de Trabalho de Paulínia determinou que a Shell e a Basf teriam de custear totalmente as despesas médicas, laboratoriais e hospitalares dos ex-funcionários e de seus parentes, além de terceirizados que prestaram serviços à fábrica. À época, as empresas também foram condenadas a pagar multa de R$ 622 milhões por danos à coletividade e R$ 64,5 mil de indenização a cada um dos cerca de 600 ex-trabalhadores e seus filhos. As empresas derrubaram a multa e recorrem do pagamento de despesas médicas no Tribunal Superior do Trabalho.
Filhos de trabalhadoras nasceram com sequelas
A história da contaminação dos trabalhadores e vizinhos da fábrica de pesticidas da Shell começou com a compra de uma área de 400 mil metros quadrados em 1974, no então bairro Poço Fundo. A escolha do local não foi aleatória: vista de cima, a área se parece com a concha que simboliza a empresa. A fábrica, apesar dos protestos contra a sua instalação, começou a funcionar em 1977, com 191 funcionários. Em 1992, foi vendida para a multinacional Cyanamid que, em 2000, repassou-a à Basf. Desde antes da primeira venda, a fábrica já colecionava denúncias de contaminação pelo forte odor no ar e na água, que causava mal-estar físicos, gástrico em funcionários e vizinhos.
— Eu tinha de encher a caixa d'água à noite para usar no outro dia por causa do forte cheiro de produto químico — diz Ciomara Rodrigues, dona de uma chácara ao lado da fábrica.
Ciomara, que vive desde 2002 em um hotel em Paulínia custeado pelas empresas, conviveu com a contaminação desde que a fábrica da Shell começou a operar. Foi na chácara, construída pelo pai, que passou a infância e onde nasceram os dois filhos que "tiveram muitos problemas de saúde desde o nascimento".
— O mais velho vomitava constantemente, tinha diarreia e lacrimejava muito. Mas ninguém desconfiava que a contaminação vinha da chaminé em frente ao portão da minha chácara. Afinal, a Shell é uma grande empresa e ainda tinha o slogan "Você conhece, você confia". Quem iria imaginar que ela faria isso com a gente? — indaga.
Desde 2003, quando deixou a chácara contra sua vontade, Ciomara sofre de depressão e contraiu várias doenças em função da contaminação. Exames indicam que ela foi contaminada por Aldrin e outros químicos produzidos pela Shell. O filho mais velho, de 34 anos, tem o baço aumentado, um dos sintomas de contaminação, e complicações.
Os nove anos na Shell (1979-1988) tiveram consequências trágicas na vida de Benedita Mary Andrade, ex-coordenadora de serviços gerais. Em 20 de abril de 1990, nasceu com paralisia cerebral seu filho Leonardo, hoje com 21 anos.
— Ele teve má-formação na quarta e quinta semanas devido a problemas de contaminação ambiental — conta Mary, que é professora de artes de uma escola em Campinas e briga na Justiça para receber ajuda da empresa para custear o tratamento de Leonardo.
— Não resolve (a indenização), mas vou poder pagar um convênio. Preciso garantir o futuro dele. Saber que o problema dele foi por causa do meu trabalho, é doloroso.
Apesar do número elevado de mortos e da interdição do local desde 2002, não há avisos de que a área ainda está contaminada. O trânsito pelos mais de 400 mil metros quadrados, que incluem a área da fábrica e das chácaras vizinhas, só poderia ser feito com uso de equipamentos e roupas especiais. Até os avisos colocados no início da interdição foram retirados. Durante dois dias em que o GLOBO esteve no local, carros e motos circulavam normalmente. Seguranças contratados pela Shell disseram que não receberam nenhuma orientação sobre os riscos de trabalhar em local com substâncias cancerígenas. Na quarta-feira, trabalhadores limpavam uma pequena lagoa em frente à fábrica sem usar todos os equipamentos de proteção.
Procurada, Basf não se pronuncia sobre o caso
O médico toxicologista Igor Vassialeiff, que tratou dos primeiros pacientes, observa que o grau de contaminação ainda existente não permitiria que pessoas sem proteção circulassem pela área. Segundo ele, a presença de pessoas com pouco ou sem nenhum equipamento mostra que o poder público está relaxando.
Consultado, o Ministério Público estadual, que assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) logo depois que foi confirmada a contaminação da área, em 2001, disse que já está na hora de rever o acordo firmado com as empresas. Segundo a procuradora de meio ambiente do MP de Paulínia, Kelli Altieri Arantes, embora as informações sejam de que há inspeções periodicamente, a ideia é fazer um balanço e atualizar alguns pontos do TAC que podem já não ser suficientes para recuperar a área contaminada. Disse também que o órgão vai investigar se realmente está havendo relaxamento na prevenção e alertas estabelecidos no acordo para assegurar o isolamento da área.
Em nota, a Shell disse que as medidas de recuperação ambiental do bairro Recanto dos Pássaros acontecem há mais de dez anos e prosseguem dentro dos prazos acertados com as autoridades. Sobre os seguranças que estão no local, afirmou que eles não "precisam de vestimentas, máscaras ou qualquer outro tipo de proteção especial, uma vez que a baixa contaminação existente está restrita ao lençol freático". Sobre trabalhadores que atuam em obras de "remediação", diz que são obrigados a utilizar vestimenta adequada, que atende à legislação ambiental e trabalhista vigente.
A prefeitura de Paulínia, também em nota, disse que realiza "vistorias periódicas" ao local e que há controle rigoroso de acesso 24 horas por dia, efetuado por profissionais especializados contratados pela Shell e somente pessoas autorizadas pela Justiça e pela empresa são autorizadas a entrarem no local". Também procurada, a Basf não se pronunciou sobre o assunto.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/uma-fabrica-de-contaminacao-mortes-em-paulinia-4405362#ixzz1qLoNm4hz
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ciomara



 

REPOTAGEM COMPLETA EM JORNAL OGLOBO DO DIA 24 DE 03 DE 2012 NA INTERNET

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Shell/Basf uma fábrica de contaminação e mortes em Paulínia

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Shell Basf
Trabalhadores em área isolada da fábrica sem o uso dos equipamentos de proteção necessários
Em uma batalha judicial que já dura mais de dez anos, envolvendo ex-trabalhadores de Shell e Basf e o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas, já deixou 59 mortos, dois no último fim de semana, todos eles contaminados por substâncias cancerígenas na área onde trabalharam e que funcionou a fábrica de agrotóxicos das duas empresas entre os anos 1977 e 2002, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Um parecer técnico encomendado pela Promotoria de Justiça concluiu que houve "negligência, imperícia e imprudência" da Shell e das outras empresas que a sucederam na área no caso da contaminação da fábrica e dos terrenos vizinhos.

A briga trabalhista dos ex-empregados é para garantir um plano de saúde que cubra despesas médicas com as doenças que surgiram depois de anos de contato com produtos químicos para produção de agrotóxicos. Na quinta-feira, em reunião entre os representantes dos trabalhadores e das empresas, o MPT de Campinas conseguiu incluir mais 13 pessoas em uma lista de 772 que já haviam garantido o direito de cobrar dos ex-empregadores gastos com tratamento médico.

Em sentença de agosto de 2010, a 2 Vara de Trabalho de Paulínia determinou que a Shell e a Basf teriam de custear totalmente as despesas médicas, laboratoriais e hospitalares dos ex-funcionários e de seus parentes, além de terceirizados que prestaram serviços à fábrica. À época, as empresas também foram condenadas a pagar multa de R$ 622 milhões por danos à coletividade e R$ 64,5 mil de indenização a cada um dos cerca de 600 ex-trabalhadores e seus filhos. As empresas derrubaram a multa e recorrem do pagamento de despesas médicas no Tribunal Superior do Trabalho.

O médico toxicologista Igor Vassialeiff, que tratou dos primeiros pacientes, observa que o grau de contaminação ainda existente não permitiria que pessoas sem proteção circulassem pela área. Segundo ele, a presença de pessoas com pouco ou sem nenhum equipamento mostra que o poder público está relaxando.

Consultado, o Ministério Público estadual, que assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) logo depois que foi confirmada a contaminação da área, em 2001, disse que já está na hora de rever o acordo firmado com as empresas. Segundo a procuradora de meio ambiente do MP de Paulínia, Kelli Altieri Arantes, embora as informações sejam de que há inspeções periodicamente, a ideia é fazer um balanço e atualizar alguns pontos do TAC que podem já não ser suficientes para recuperar a área contaminada. Disse também que o órgão vai investigar se realmente está havendo relaxamento na prevenção e alertas estabelecidos no acordo para assegurar o isolamento da área.

Em nota, a Shell disse que as medidas de recuperação ambiental do bairro Recanto dos Pássaros acontecem há mais de dez anos e prosseguem dentro dos prazos acertados com as autoridades. Sobre os seguranças que estão no local, afirmou que eles não "precisam de vestimentas, máscaras ou qualquer outro tipo de proteção especial, uma vez que a baixa contaminação existente está restrita ao lençol freático". Sobre trabalhadores que atuam em obras de "remediação", diz que são obrigados a utilizar vestimenta adequada, que atende à legislação ambiental e trabalhista vigente.

A prefeitura de Paulínia, também em nota, disse que realiza "vistorias periódicas" ao local e que há controle rigoroso de acesso 24 horas por dia, efetuado por profissionais especializados contratados pela Shell e somente pessoas autorizadas pela Justiça e pela empresa são autorizadas a entrarem no local". Também procurada, a Basf não se pronunciou sobre o assunto.

ciomara

sábado, 24 de março de 2012

 

ESTOU TENTANDO...



Nosso destino não está escrito nas estrelas, mas em nós mesmos.

- Shakespeare

ciomara

 

O DIA SEGUINTE...

Ata audiência de Dezembro de 2011

Ata audiência de Março de 2012.

Ontem depois que saí da audiência, INFRUTÍFERA, não quis falar com ninguém.
Não atendi nem o telefone, "fechei para balanço".
ainda agora estou "balançando".
está sendo um dos dias mais tristes e lamentáveis dos últimos dias, meses...
a ficha está começando cair, vamos ver no que vai dar...
É sempre sob muita pressão e tensão que transcorre uma Audiência de Conciliação com a Shell.
Os advogados são bons, tão bons que ontem, na minha opinião, tentaram até confundir a Juíza, só que não conseguiram.
Se quiserem um BOM advogado contrate um advogado da shell.
... um daqueles de sorrisinho cínico, sarcástico,
Ele argumentava com a Juíza com um sorrisinho maroto.
COMO PROFISSIONAL, E DOS BONS, O VI ASSIM, AGORA, COMO PESSOA AINDA NÃO DEU PARA SENTIR COMO ELE É.
ELE NÃO TEM CULPA, CREIO, ele recebe ordens, POIS TEVE ATÉ QUE SAIR DA SALA PARA TELEFONAR PARA UM DOS MANDA-CHUVA, QUE TEVE QUE LIGA PARA O "EXTERIOR" PARA RECEBER INSTRUÇÕES DE COMO AGIR, QUANDO NÃO CEDEMOS A UMA DAS IMPOSIÇÕES E INSTRUÇÕES RECEBIDAS DOS ABUTRES DA FDP DA SHELL.
to brava...
para por aqui.
O pessoal do Jornal O GLOBO ainda não entrou em contacto comigo.
Eu estava pensando, recordando:-
Sempre nas vésperas de AUDIÊNCIAS a "midia" me procura!!!!!
...da outra vez foi a RECORD, agora o O GLOBO, diz que é o jornal da internet, seria o G1.COM??


sexta-feira, 23 de março de 2012

 

EU JÁ SABIA O QUE TINHA/TENHO, POIS AINDA NÃO VENDI......


eu preparada para poder ir na minha casa!!!

ciomara

Valorize...

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: - Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece.

- Poderá redigir o anúncio para o jornal?, perguntou o homem.

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os Pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes Águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra Tranqüila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

- Nem pense mais nisso, disse o homem.

Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha !

Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que tens, as pessoas, os momentos....


...FOI A SHELL QUE ME TIROU TUDO QUE EU TINHA DE BOM



 

TÁ CHEGANDO A HORA!!!



São 11:36hs. !!!
As 13:30hs. será a AUDIÊNCIA!!!
ACHO QUE NÃO ESTOU NERVOSA, NÃO.
ACHO QUE JÁ TRANSCENDI ESSA TORTURA.


 

ICHIIIIIIIIII!!!!!!!

...por esse caminho passei milhares de vezes,
nessa terra pisei feliz, triste, sorrindo, chorando...
por esse chão andei sozinha, com meus filhos, meus amigos e meus amores...
SAUDADES.


...dormi tanto que agora que devo dormir para acordar "bem dormida"
para a audiência de amanhã...estou mais acesa que...não sei o que...
Ah! Esqueci de contar!!!
Na 3ª feira um pessoal do Jornal "O GLOBO" veio falar comigo.
Eu não queria dar entrevista nenhuma, pedi para não tirarem fotos, mas...por fim:-
Falei, tiraram fotos, filmaram e etc.,
Foi por intermédio do Marco Rasteiro, da ATESQ, que eles chegaram até a mim.
Rasteiro veio com eles, fomos até a entrada do MEU PARAÍSO PERDIDO (prá não dizer assassinado), me filmaram entrando e saíndo de lá com EPI (equipamento de proteção individual)
só que sem a mascara, o capuz e os óculos de proteção.
Perguntaram e eu respondi um monte de coisa, só que já esqueci tudo, fico muito nervosa, ainda mais na entrada do lugar onde VIVI.
Bom vou tomar um banho frio e tentar dormir, quero estar desperta, alerta e "esperta"
amanhã!!!

Vou lembrando aos poucos

quinta-feira, 22 de março de 2012

 

AMANHÃ É O DIA D !!!!!!!!!!!!!!

A única coisa que me faz sorrir é ficar olhando o sorriso do meu
netinho nessa foto. Estou com tantas saudades dele!!!

DESDE ONTEM EU SÓ QUERO DORMIR!!!!!
ONTEM MEU FILHO CHEGOU DA FACULDADE, BATEU NO MEU QUARTO EU NÃO OUVI.
HOJE CEDO FOI PARA O TRABALHO BATEU NA MINHA PORTA EU NÃO OUVI.
AGORA A TARDE CHEGOU DO TRABALHO, BATEU NA MINHA PORTA E EU OUVI!!!
EU ESTAVA DORMINDO, MAS ELE BATEU FORTE, ABRI A PORTA E LEVEI UMA BRONCA (de amor, é lógico):-
"PÔ!!! ESTAVA DORMINDO?! ONTEM E HOJE CEDO BATI E VOCÊ NÃO ATENDEU!!!"
...POIS É EU ESTAVA DORMINDO!!!
ACHO QUE É ANSIEDADE!!
NÃO VEJO A HORA DE CHEGAR AMANHÃ E VER A PROPOSTA DA
BONITONA!!!
SE FOR ESMOLA EU NÃO ACEITO.
EU NUNCA VIVI DE ESMOLA!!
E NÃO VAI SER POR CAUSA DE UMA PEDRADORA QUE VOU MUDAR.
ESTOU COM RAIVA, ACHO QUE É POR ISSO QUE PREFIRO DORMIR,
É RUIM TER RAIVA, MEU CORAÇÃO DISPARA E FICA DIFÍCIL RESPIRAR.
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
XXXXXXXXXXXXXXX
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ



 

Enc:


 
ciomara
QUANDO A  HISTÓRIA  COMEÇA  TER  VÍRGULAS  DEMAIS
É PORQUE  ESTÁ  NA  HORA
DE  COLOCAR  UM  PONTO  FINAL.


 ciomara



 

PONTO E VÍRGULA



QUANDO A HISTÓRIA COMEÇA TER VÍRGULAS DEMAIS

É PORQUE ESTÁ NA HORA

DE COLOCAR UM PONTO FINAL.


ciomara

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