sexta-feira, 22 de outubro de 2010

 

TÔ QUE TÔ!!!!!!!!


Quando parece que tudo vai caminhar, a "digníssima shell" arranja (impõe) mais um obstáculo!!!
...ELES QUEREM ISSO, QUEREM AQUILO, EXIGEM COISAS E DOCUMENTOS QUE NÃO TEM TEM NADA A VER
E
DA PARTE DELES,
COMO SEMPRE, NÃO DEFINEM NADA.
PEDEM UM DOCUMENTO OU CERTIDÃO QUALQUER, A GENTE ENVIA, DAÍ PEDEM MAIS NÃO SEI O QUE, A GENTE ENVIA, MAS ENTÃO ELES PEDEM OUTRA COISA.
..e assim vai...
...e dizem que sou eu que não quero resolver o caso para continuar "vivendo" no hotel
"às expensas da shell
", como disse um dos seus advogados.
AGORA PERGUNTO:-
-Pode-se chamar de VIDA O QUE ESTOU LEVANDO?
NÃO TENHO CASA,
NÃO TENHO CHÃO,
NÃO POSSO TRABALHAR,
NÃO POSSO VIVER DO JEITO QUE ESCOLHI E QUERIA VIVER (E VIVIA),
NÃO TENHO LIBERDADE, PRIVACIDADE,
ESTOU TENDO QUE ME SUJEITAR A TOMAR ANTI DEPRESSIVOS PARA CONSEGUIR AGUENTAR ESSE INFERNO, ESTOU COM VÁRIOS PROBLEMAS DE SAÚDE EM CONSEQUÊNCIA DESSA SITUAÇÃO QUE ME FOI IMPOSTA.
e não adianta tomar remédio, não!!!
é tudo de fundo emocional!!!!!!!!
devido a ansiedade que só aumentou a partir do mês de Maio,
quando me chamaram para uma "AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO",
onde ficou, praticamente tudo certo, só pedimos mais quinze dias e depois em comum acordo,
os advs da shell e nós, pedimos mais 30 dias,
prazo apertadíssimo para eu procurar chácara, apesar de, já na audiência, eu ter apresentado uma que eu tinha interesse, mas mesmo assim eu teria que em menos de 40 dias, pois já tinham passado uns dias, conferir meus móveis no guarda móveis, actualizar docs., providenciar, certidões, que tem "prazo de validade", e me organizar em mil coisas...
MAS EU DARIA UM JEITO, FARIA E FAREI "QUASE*" TUDO PARA ME LIVRAR DESSA SITUAÇÃO E AMBIENTE HOSTIL E ESTRANHO, ONDE "SOBREVIVO" ("A DURAS PENAS").
E:-

Se estão fazendo tanta ruindade comigo pra me desestabilizar mais e na agonia do desespero, da ansiedade e da necessidade URGENTE QUE TENHO DE VOLTAR VIVER, entregar tudo de bandeja pra eles, ou seja, pra me obrigar aceitar esmolas, que de maneira nenhuma reporiam o que me tiraram,:-
ELES PODEM TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA.

POIS COMO SEMPRE DIGO:-
EU QUEBRO, MAS NÃO ENVERGO.
PRINCIPALMENTE QUANDO,
DESCARADAMENTE,
ESTOU SENDO VÍTIMA DE PODERES E PODEROSOS.
NÃO HÁ NO MUNDO QUEM ME FAÇA CURVAR PERANTE TANTA POUCA VERGONHA.
...E DEPOIS DIZEM QUE SOU EU QUE QUERO TIRAR PROVEITO DA SITUAÇÃO!!!
HAHAHAHHAHA...


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

 

Raquel Rigotto: "O uso seguro de agrotóxicos é um mito"


 
ciomara
 
Subject:  Raquel Rigotto: "O uso seguro de agrotóxicos é um mito"

"O uso seguro de agrotóxicos é um mito", afirma especialista

1 de outubro de 2010

Por Leila Leal
Da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz

Raquel Rigotto, professora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), participou como palestrante do Seminário Nacional Contra o Uso de Agrotóxicos, realizado de 14 a 16 de setembro na Escola Nacional Florestan Fernandes – Guararema, São Paulo.

Coordenadora do Núcleo Tramas – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, pesquisa a relação entre agrotóxicos, ambiente e saúde no contexto da modernização agrícola no estado do Ceará.

Nesta entrevista, ela defende o debate sobre uso de agrotóxicos como um tema estratégico e critica a ideia de que é possível utilizá-los de forma segura.

Qual a importância da discussão sobre agrotóxicos na atual conjuntura?

Os agrotóxicos não podem ser vistos apenas como um conjunto de substâncias químicas que pode causar riscos químicos à saúde.

Eles precisam ser entendidos no contexto em que são utilizados, que envolve o processo de modernização agrícola conservadora em curso no Brasil , que tem a ver com a reestruturação produtiva no campo e a divisão internacional da produção e do trabalho, na qual cabe ao Brasil a produção de commodities de origem agrícola.

Esse contexto mais geral precisa ser considerado, assim como o entendimento do agronegócio não apenas em sua dimensão de latifúndios e monoculturas, mas também como um subsistema técnico e político que envolve o capital financeiro, a indústria química, a indústria de biotecnologia, sementes, fertilizantes, tratores, enfim, toda a indústria metal-mecânica. Esse contexto determina a vulnerabilidade das populações aos agrotóxicos. E que populações são essas? Temos em primeiro lugar os trabalhadores das empresas, mas também outros segmentos de trabalhadores que são influenciados por esse processo, como os pequenos produtores. No Ceará, os pequenos produtores foram colocados na condição de parceiros do agronegócio, o que na verdade é uma forma de terceirização.

O cultivo de fumo no Rio Grande do Sul também é um exemplo disso, são pequenos produtores que estão completamente subordinados às exigências da indústria fumageira.

Além desses trabalhadores, são atingidos os moradores dessas regiões.

No Mato Grosso, há municípios completamente cercados pelo agronegócio, que atinge até mesmo a reserva do povo Xingu: há rios que nascem fora de sua área e cuja água já entra no território indígena contaminada por agrotóxicos.

Há também a questão dos consumidores de alimentos, que têm uma ingestão diária aceitável de veneno.

É o 'veneno nosso de cada dia' na alimentação.

E, ainda, temos os trabalhadores que fabricam esses venenos. Há conflitos ambientais já identificados com esses trabalhadores de fábricas e as comunidades do entorno das fábricas, que são contaminadas. No nordeste, há uma fábrica de agrotóxicos que tem problemas sérios com 11 bairros na sua vizinhança por causa da sua contaminação atmosférica.

Além disso, a questão dos agrotóxicos é abrangente porque vai nos ajudar a resgatar a interrelação campo e cidade. Na medida em que o país se urbaniza, tendemos a pensar o Brasil como um país urbano – e há uma conotação simbólica de que isso nos aproxima mais do perfil dos países desenvolvidos e deixa para trás o 'atraso do campo' –, perdendo de vista que há uma dinâmica rural-urbana fundamental. Isso se expressa na produção de alimentos, na manutenção de riquezas naturais como a água, os microclimas, as chuvas (importantes para a cidade e 'produzidas' no campo) e também do ponto de vista da organização do campo. A concentração de terra, que expulsa pessoas das áreas rurais, faz com que as cidades fiquem cada vez mais ingovernáveis, por causa da migração e de todos os processos de degradação da qualidade de vida, como a violência, as drogas e outros. Enfim, faz com que toda a problemática ambiental urbana cresça.

Os agrotóxicos dão oportunidade para discutirmos tudo isso, e também para debatermos a ciência e seus limites hoje. Há substâncias químicas que nos mostram a insuficiência dos conhecimentos produzidos para que possamos ter alguma segurança ao lidar com elas. Um exemplo é o problema da exposição múltipla a vários ingredientes ativos, que ainda carece de respostas. São várias situações que nos colocam os limites da ciência e que também desafiam o Estado, porque não há como tratar os problemas dos agrotóxicos apenas como problema agrícola ou agrário, apenas como problema de saúde ou de meio ambiente. Esse é um problema que perpassa diversos setores das políticas públicas e exige uma atuação integrada, o que também é um exercício interessante de fazermos.

 

Na sua palestra no Seminário Nacional Contra o Uso de Agrotóxicos, foi destacada a importância de esclarecermos se estamos discutindo agrotóxicos e saúde ou agrotóxicos e doença. Qual a diferença entre as abordagens e o que isso significa para o debate?

 

Na cultura positivista que temos, existe uma certa tendência, tantos dos empresários como algumas vezes até da própria mídia, de procurar por agravos à saúde que pudessem ser atribuídos aos agrotóxicos, identificando e quantificando casos. É como se, para validar a questão dos agrotóxicos como um problema digno de atenção, relevante e urgente, dependêssemos disso, como se precisássemos ter geração e comprovação da doença para começarmos a pensar no assunto e nos problemas dos agrotóxicos.

O que estamos propondo é que o conhecimento sobre a nocividade dos agrotóxicos está dado a priori, porque ao defini-los como agrotóxicos estamos dizendo que são biocidas, que fulminam a vida, e ao atribuir a eles uma classificação toxicológica que vai de pouco tóxico a extremamente tóxico também estamos deixando isso claro.

Não há nenhuma classificação que seja 'não-tóxico'. O mesmo acontece em termos da classificação ambiental, que se relaciona à resistência do solo, e aos estudos da biomagnificação, teratogênese, mutagênese e carcinogênese [referentes ao acúmulo de produtos tóxicos ao longo da cadeia alimentar e à possibilidade de anomalias e malformações fetais, mutações genéticas e desenvolvimento de câncer].

Então, os agrotóxicos já estão classificados nesse sentido. Não há que se perguntar se são veneno ou remédio, está claro que são um tipo de veneno. Esse potencial de dano está dado, e defendemos que não precisaríamos provar a existência do dano para postergar políticas públicas e iniciativas dos agentes econômicos para combater esse problema. Poderíamos, desde já, estar trabalhando na perspectiva de que existe um risco e um contexto de risco, partindo para o controle desses riscos.

 

Por que é difícil estabelecer relações entre exposição humana aos agrotóxicos e os danos à saúde?

 

Os efeitos crônicos causados pela exposição a agrotóxicos são muito diversificados. Cada composto e princípio ativo tem um perfil toxicológico e uma nocividade própria, e isso se relaciona a uma série de patologias que vão desde dermatoses até infertilidade, abortamento, malformações congênitas, cânceres, distúrbios imunológicos, endócrinos, problemas hepáticos e renais...

Mas todas essas patologias têm etiologias variadas, o que significa que podem ser causadas por outros elementos que não os agrotóxicos. E, como somos acostumados a fazer raciocínio muito linear entre doença e agente causal, isso fica muito complicado. É possível, por exemplo, quando uma empresa quer se negar a assumir suas responsabilidades, que ela diga que o trabalhador teve uma leucemia porque a família tem carga genética para isso.

Do ponto de vista epidemiológico, os estudos têm evidenciado essas correlações, demonstrando que populações mais expostas, comparando com não expostas, têm carga maior de doenças. Mas gerar essa informação é difícil. No caso do Ceará, o instituto que recebe a maioria dos cânceres hematológicos não tem na sua ficha de investigação o dado sobre a ocupação do trabalhador. Isso é um exemplo da dificuldade que temos para fazer um perfil que relacione a ocupação e, por consequência, o contato com agrotóxicos, a uma determinada doença.

 

Existe um discurso muito difundido de que os agrotóxicos seriam uma necessidade para garantir a produção de alimentos, e de que sem eles 'o mundo morreria de fome'. A partir daí, a proposta é desenvolver formas seguras de lidar com os agrotóxicos. Qual a sua opinião sobre isso? O 'uso seguro' é possível?

 

A 'Revolução Verde', que é o momento que marca na história da humanidade a questão dos agrotóxicos, aconteceu há cerca de 50 anos.

 

A humanidade tem cerca de 8 mil anos de história conhecida na agricultura, e nós vivemos e nos alimentamos por todos esses milênios sem os agrotóxicos e transgênicos (o que é um outro argumento muito comum agora, de que, de repente, não podemos mais viver sem os transgênicos).

 

É claro, há relatos de que desde os povos mais antigos havia uso de algumas substâncias para controle de pragas e de processos de cultivo, a humanidade tem um acúmulo nesse sentido. Estou me referindo a esse uso massivo de agrotóxicos, estimulado pela indústria química, que pode fazer propaganda na televisão, ter isenção de impostos como o ICMS, IPI, Cofins, PIS/Pasep.

 

Então, a primeira coisa importante de tomarmos consciência é que já vivemos muitos anos como humanidade sem os venenos, e que depois do uso de venenos a produtividade da agricultura certamente elevou-se, mas a segurança e a soberania alimentar da humanidade não.

 

 Continuamos tendo quase um bilhão de pessoas desnutridas ou subnutridas no mundo, então está clara que essa não é uma crise que seja explicada pela subprodução, mas sim pela má distribuição. Isso se deve ao fato de que aquilo que o agronegócio e a modernização agrícola produzem não são alimentos, mas sim commodities, o que é muito diferente. Há todo um aparato jurídico, institucional, legal, para regular o uso de agrotóxicos e o que vemos é que esse aparato não tem sido eficaz. O que se vê é que, desde o processo de normatização, houve interferência.

Temos documentos dos produtores de agrotóxicos em que afirmam a sua estratégia de interferir no processo regulatório, fazer lobby, interferir na capacitação dos servidores públicos e dos operadores de direito que lidam com essa área. Então, desde o início da regulação, há problemas. Quantos desses estatutos que estão previstos na legislação funcionam efetivamente? O receituário agronômico não funciona e há pouquísmos laboratórios, no país inteiro, que são capazes de fazer análise da água e da contaminação humana por agrotóxicos.

Estamos agora no processo de revisão da Portaria 518, que diz respeito à potabilidade da água para consumo humano, e um dos grandes dramas é esse: podemos colocar lá todos os 450 ingredientes ativos de veneno registrados que temos no Brasil, mas onde vão ser analisados para cada uma das prefeituras de cada um dos quase 6 mil municípios do nosso país? Não temos essa capacidade instalada.

Fazemos o licenciamento ambiental desse empreendimento, mas não temos condições de monitorar se as condicionantes e requisitos colocados no licenciamento são cumpridos, porque não há fiscal, não tem diária, não tem aparelho e laboratório. Há também uma série de argumentos que foram trazidos pelo Censo Agropecuário, através do qual podemos constatar que há mais de 5 milhões de estabelecimentos com mais de 16 milhões de trabalhadores rurais dos quais um número significativo é de crianças, com escolaridade considerada baixa. Como podemos pensar em uso seguro numa vastidão dessa? A assistência técnica é precária. O Censo mostra que as propriedades que mais receberam assistência são aquelas acima de 200 hectares , ou seja, há milhões de propriedades de pequenos produtores que estão à revelia de assistência técnica. Como podemos imaginar que o uso seguro acontecerá assim? Qualquer pessoa pode chegar a uma loja e comprar o veneno que o balconista estiver interessado em vender e usar do jeito que o balconista ensinar. É muito difícil pensar em uso seguro assim.

 

Você falou em sua palestra que há um despreparo dos profissionais de saúde e do próprio SUS para lidar com essa questão. Como isso acontece?

 

Do ponto de vista da Política Nacional de Saúde do Trabalhador, temos previstas ações que vão desde a atenção básica – que seria principalmente através da Estratégica de Saúde da Família – até os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests), com ações hierarquizadas.

A proposta é muito interessante. Mas o que vemos, especialmente no Ceará, é que a forma como o SUS chega aos territórios que sofreram profundas transformações pelos processos de mordenização agrícola é insuficiente. Os profissionais da atenção primária estão completamente absorvidos pela assistência médica, têm pouco tempo de fazer as outras ações pensadas para sua atuação e conhecem muito pouco a dinâmica viva dos territórios em que as unidades de saúde estão inseridas.

Então, têm poucas notícias sobre a instalação de empresas de agronegócio, não sabem se há trabalhadores migrantes que vêm para atender demanda de força de trabalho sazonal, para, por exemplo, a colheita do melão (que é um caso muito comum), que estão sem suas famílias e que isso causa a expansão de uma rede de prostituição — o que gera outros problemas, como gravidez indesejada na adolescência, uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis, inclusive Aids. Então, para o sistema de saúde que está ali absorvido em diagnosticar e tratar doenças – embora estejamos tentando superar esse paradigma, isso nem sempre é possível –, é difícil enxergar essas dinâmicas.

A resposta às novas necessidades de saúde tem sido insuficiente, é isso que mostrou o estudo realizado pela Vanira Mattos na UFC. Nos Cerests, há experiências ricas pelo Brasil afora, mas estou falando de um olhar local do Ceará. Ainda não conseguimos, ao longo dos três anos da nossa pesquisa, envolvê-los no atendimento a esses trabalhadores, nem desenvolver conjuntamente as ações de vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e em saúde do trabalhador, que ainda não estão acontecendo adequadamente.

http://www.mst.org.br/node/10696


------- End of Forwarded Message -------


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- PRT15 Regiao -
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terça-feira, 12 de outubro de 2010

 

Enc: Crime Shell/Basf: Ato contra TST no Largo do Rosário, 5ª feira


 
ciomara


----- Mensagem encaminhada ----
De: Sindicato Quimicos Unificados <emarketing@quimicosunificados.com.br>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Terça-feira, 12 de Outubro de 2010 14:06:33
Assunto: Crime Shell/Basf: Ato contra TST no Largo do Rosário, 5ª feira

  Informativo - 12 de Outubro de 2010

 
Crime Shell/Basf: Ato contra TST no Largo do Rosário, às 10h, quinta-feira


Tribunal, em Brasília, desobriga multinacionais do cumprimento imediato das obrigações a elas imputadas em condenação na Justiça do Trabalho em Paulínia

Um ato de protesto contra uma decisão do ministro Carlos Alberto Reis de Paula, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, será realizado pelo Sindicato Químicos Unificados e pela Associações dos Trabalhadores Expostos a Substância Químicas, às 10 horas do dia 14 próximo (quinta-feira), no Largo do Rosário, em Campinas.

Em medida cautelar assinada no dia 29 de setembro, o ministro Reis de Paula afirma que não existem elementos suficientes para que seja prestada assistência médica aos ex-trabalhadores.

Está decisão desobriga a Shell e a Basf a cumprirem condenação que sofreram na Justiça do Trabalho de Paulínia, em 19 de agosto último, pela qual deveriam pagar a indenização por danos morais no valor de R$ 622.200.000,00.

Ainda nesta decisão em Paulínia, as duas multinacionais também foram condenadas a custearem o tratamento médico de todos os ex-trabalhadores da unidade de fabricação de agrotóxicos no bairro Recanto dos Pássaros em Paulínia, desde a década de 70 até o ano de 2002, quando houve a interdição da planta. Os filhos de empregados, autônomos e terceirizados que nasceram durante ou após a prestação de serviços também são abrangidos pela decisão.


TST defende a morte




Conforme denunciam os ex-trabalhadores Shell/Basf e dirigentes do Unificados, na luta pela vida o TST Brasília defende a morte!

Os dirigentes sindicais e os ex-trabalhadores entendem ser insuportável e incompreensível que um juiz do TST, em Brasília, negue a realidade, que isente a Shell e a Basf de cumprirem com suas obrigações judiciais pela condenação que sofreram na Justiça do Trabalho em Paulínia. Que ele afronte os estudos médicos e científicos, que jogue (ou brinque!!!???) com a saúde e a vida de milhares de ex-trabalhadores Shell/Basf e de seus familiares. E que, por cima, jogue para o Sistema Único de Saúde (SUS) todas as despesas pelo tratamento de doenças que elas provocaram com a contaminação ambiental que confessaram publicamente terem provocado.


Manifesto à população


Capa manifesto Atesq-Unificados contra TST
Capa manifesto Atesq/Unificados contra decisão TST


No ato de quinta-feira será entregue um manifesto à população. Acesse AQUI ou na imagem acima para ler o manifesto na íntegra.

Para ler a história completa deste crime ambiental Shell/Basf acesse AQUI!

Saiba Mais

Leia ainda:


FESTA DAS CRIANÇAS: Circo, brincadeiras, prêmios,...

Saiba Mais



JORNAL DO UNIFICADOS: Assembleia aprova...

Saiba Mais



Fique bem informado sobre as lutas do Sindicato:
www.quimicosunificados.com.br

Lógica Digital

Caso não queira mais receber nosso informativo, por favor acesso nosso site e efetue o descadastramento.
http://www.quimicosunificados.com.br


 

 

CASO $HELL/BA$F









COMO EU DISSE:

- POUPEM AS MULTINACIONAI$!!!!!!!

- ABUNDEM A$ IMPUNIDADE$!!!!!


VIVA PODER!!!!!
E...

...O RE$TO DEIXO PARA A IMAGINAÇÃO DE CADA UM.
ciomara

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

 

KORY'S

MEU E-MAIL:-

ciomararodrigues@yahoo.com.br

no comentário que vc me enviou não consta o seu e-mail.

pode me mandar as perguntas que quiser que eu respondo com o maior prazer.

sábado, 9 de outubro de 2010

 

NÃO QUERO MAIS TRISTEZA




A Preocupação olha em volta,

a Tristeza olha para trás,

a Fé olha para cima.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

 

Dano Moral Indenizável.

O DANO MORAL: A VINCULAÇÃO EXISTENTE ENTRE O VALOR DA

INDENIZAÇÃO E A BANALIZAÇÃO DO INSTITUTO.

Victor G. SAKITANI1

Francisco J. D. GOMES2

RESUMO: O presente trabalho objetiva apresentar

questões importantes sobre os principais aspectos

que compõem o dano moral e sua reparação,

sempre tendo como matriz a afirmação de que

sentimentos não são passíveis de valoração. São

descritos diversos critérios de fundamentação à

indenização monetária devida à vítima,

objetivando demonstrar que esta é a maneira mais

correta de amenizar o dano sofrido e punir o

ofensor em uma só decisão. No trabalho também

é apresentado o fenômeno da banalização do

dano moral no decorrer dos anos, e a ligação que

existe entre este fato e os valores pleiteados como

indenização, trazendo aspectos que são ignorados

pela grande parte da sociedade, mas que se

constituem em obstáculos para a correta solução

do problema relacionado à indenização decorrente

do dano moral.

PALAVRAS-CHAVE: Indenização. Banalização.

Má-fé.

 

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ABAIXO TRECHOS COPIADOS, POR MIM, DESSE TRABALHO.

ciomara

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Para tanto, é necessário frisar que a capacidade econômica do ofensor e

do ofendido deve ser levada em conta pelo julgador, porque ela norteará a possibilidade

do cumprimento da sentença, isso porque de nada valerá a condenação do ofensor de

baixa situação econômica ao pagamento de indenização milionária, se este nitidamente

não terá condições de pagar tal valor.

 

O mesmo se diga da situação do ofensor com situação financeira elevada

ser condenado a pagar uma indenização simbólica, que visa apenas não deixar

totalmente impune o caso frente á sociedade, mas que, em verdade, acaba não

punindo o ofensor e, ao contrário, se constitui em valor que estimula a repetição do ato

ofensivo, uma vez que o ofensor sabe que a pena a ser imposta tem relevância

econômica mínima frente ao seu patrimônio.

Nesta seara, cumpre ressaltar que este critério não se presta para atingir o

objetivo da reparação do dano moral, isso porque, a indenização deve cumprir o papel

de punir o ofensor para que sinta a conseqüência do mau que causou, e sinta-se

também inibido da prática de novos ilícitos morais.

Este é o momento oportuno para frisar os ensinamentos de Antônio Jeová

da Silva Santos:

"

 

 

 

"A indenização do dano moral, além de caráter ressarcitório, serve também

como sanção exemplar. A determinação do montante indenizatório deve ser

fixado tendo em vista a gravidade objetiva do dano causado e a repercussão

que o dano teve na vida do prejudicado, o valor que faça com que o ofensor se

evada de novas indenizações, evitando outras infrações danosas. Conjuga-se,

assim, a teoria da sanção exemplar à do caráter ressarcitório, para que se

tenha o esboço do quantum na mensuração do dano moral".

(SANTOS, Antônio Jeová da Silva. Dano Moral indenizável. Editora Lejus –

São Paulo. 1997. Pág. 58).

 

CONCLUSÃO

De todo o exposto, cumpre-nos atentar a toda problemática que envolve

cada novo processo por danos morais, onde novos obstáculos e limitações serão

enfrentados na busca pela indenização mais justa e efetiva a cumprir sua função,

indenizando a vitima e punindo o ofensor, conjuntamente.

O fato é não encarar o quantum arbitrado pelo juiz como valoração do

sentimento da vitima, e sim, como o meio mais eficaz encontrado para que lesões à

honra de outrem não fiquem sem punição merecedora de destaque.

Que deve haver uma indenização, não sobram dúvidas, mas ela deve ser

cuidadosamente aferida sob análise minuciosa dos fatos de cada caso concreto, para

que pedidos movidos por má-fé da parte sejam cada vez mais rechaçados dos

Tribunais.

O uso irresponsável do Judiciário, com fins de enriquecimento indevido

por meio das indenizações, acaba por denegrir a imagem de tão nobre tutela,

propagando ainda mais a prática errônea das ações de indenização por dano moral,

que não objetiva empobrecer ou enriquecer ninguém, apenas fazer justiça evitando a

impunidade.

Referências Bibliográficas

SANTOS, Antônio Jeová da Silva. Dano Moral Indenizável. Editora Lejus – São Paulo

– 1997.

AMARANTE, Aparecida. Responsabilidade Civil por dano à honra. Editora Del Rey.

5° edição. Belo Horizonte - 2001.

CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. Revista dos Tribunais – São Paulo – 1998.

 
ciomara


 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

 

Enc: Res: Olá Companheira!


 
ciomara


----- Mensagem encaminhada ----
De: Thiago Bermudes <tbermudes@hotmail.com>
Para: Ciomara Rodrigues <ciomararodrigues@yahoo.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 4 de Outubro de 2010 10:38:15
Assunto: RE: Res: Olá Companheira!

Com certeza!

Pode mandar email a qualquer hora se quiser se comunicar comigo..

Abraço!


Date: Mon, 4 Oct 2010 07:15:11 -0700
From: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Subject: Res: Olá Companheira!
To: tbermudes@hotmail.com

Bom dia!
 
Infelizmente é assim mesmo.
Posso postar seu e-mail no meu Blog?
 
ciomara



De: Thiago Bermudes <tbermudes@hotmail.com>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 4 de Outubro de 2010 0:22:55
Assunto: Olá Companheira!

Olá Ciomara,
 
Sou Thiago Bermudes, estudante de história da Universidade Federal do Espírito Santo. Estava fazendo uma pesquisa sobre os casos da Shell na Nigéria e encontrei seu blog.
A verdade é escandalosa. Essa (e muitas outras) empresa sai impune de qualquer crime cometido contra humanidade, desde o assassinato do poeta e ativista nigeriano Ken Saro-Wiwa , até a imensa poluição que causa ao meio ambiente a cada segundo. Os danos causados em curaçau (um ilha do Caribe) por uma refinaria da Shell desde 1918, foram calculados pelos especialistas em 400 milhões de dólares. Além da empresa não pagar, ela vendeu a refinaria para o governo de curaçau por 1 dólar. Assim a empresa não respondeu pelos crimes contra o meio ambiente.

É um absurdo nos prostarmos perante esse poderio do Capital.

Essas notícias não saem nos jornais, todos a serviços de interesses muito claros.


A seu exemplo, tento divulgá-las ao máximo.


Abraços companheira.







 

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