quarta-feira, 30 de setembro de 2009

 

TEM CAROÇO NESSE ANGU!!!!!!


Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009
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A contaminação produzida pela Shell no Recanto dos Pássaros,
em Paulínia/SP

A Shell Química fabricou agrotóxicos em Paulínia, cidade do interior do Estado de São Paulo entre 1975 e 1993.
Durante este período, a empresa contaminou o lençol freático nas proximidades do rio Atibaia, um importante manancial da região, com os organoclorados aldrin, endrin e dieldrin.
Três vazamentos destes componentes químicos foram oficialmente registrados durante os anos de produção.
A comercialização destes produtos foi interrompida no Brasil em 1985, através da portaria 329 de 02 de setembro de 1985 do Ministério da Agricultura, sendo ainda permitida a comercialização de iscas para formigas e cupinicida destinados a reflorestamentos elaborados a base de Aldrin.
Entretanto a fabricação para exportação continuou até 1990.
Em 1998, através da Portaria n.º 12 do Ministério da Saúde, estes produtos foram completamente proibidos. Hoje os "drins" também são banidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) por estarem associados à incidência de câncer e a disfunções dos sistemas reprodutor, endócrino e imunológico.
Em 1994, quando a Shell estava prestes a vender a área para a Cyanamid Química, foi realizado um levantamento do passivo ambiental da unidade para que a transação fosse concluída.
Foi identificada uma rachadura numa piscina de contenção de resíduos que havia contaminado parte do freático.
A empresa realizou uma autodenúncia junto ao Ministério Público, que deu origem a um Termo de Ajustamento de Conduta.
A Shell teve que se encarregar da construção de uma estação de tratamento que processa toda a água que passa por baixo do terreno. Entretanto, ela não admitiu qualquer contaminação com drins, nem vazamentos para fora do seu terreno.
A nova proprietária da unidade, a Cyanamid, acabou vendendo a fábrica para a indústria química alemã Basf em dezembro de 2000.
Em 1996, a Shell encomendou dois laudos técnico sobre a contaminação do lençol freático fora da área da empresa aos laboratórios do Instituto Adolpho Lutz, de São Paulo, e Lancaster, dos Estados Unidos.
O laboratório brasileiro não detectou a presença de contaminantes, mas o norte-americano confirmou a presença de drins na água do subsolo.
A Shell manteve em sigilo o relatório do laboratório Lancaster até março de 2000, alegando que o seu resultado foi um "falso positivo".
Na época, a agência ambiental paulista, a Cetesb, recolheu, pela primeira vez, amostras de poços e cisternas do bairro, que foram analisados pela própria Cetesb, pelo laboratório Ceimic, contratado pela Shell e pelo laboratório Tasqa, pago pela Prefeitura de Paulínia.
Os exames constataram a presença de dieldrin na água.Em dezembro de 2000, novas amostras foram coletadas pela Cetesb, o Instituto Adolfo Lutz e o laboratório Ceimic.
As análises comprovaram a contaminação da água dos poços com níveis até 11 vezes acima do permitido na legislação brasileira. Diante de tais resultados, pela primeira vez a Shell admitiu ser a fonte da contaminação das chácaras da redondeza.
O caso ganha, definitivamente, espaço na imprensa. Em fevereiro de 2001, cerca de 100 moradores da região fizeram uma vigília de vários dias em frente à fábrica.
Em abril, a Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública em Brasília para discutir o assunto e criou uma comissão para acompanhar seus desdobramentos.
Na mesma época, um ex-funcionário da empresa confirma a existência de quatro aterros clandestinos dentro da área da fábrica, onde a Shell depositava cinzas do incinerador e resíduos industriais. Na seqüência, a Cetesb admite que errou ao não solicitar uma avaliação das condições do solo e da água do Recanto dos Pássaros.Inicia-se uma etapa de avaliações da saúde dos vizinhos da fábrica. A Prefeitura de Paulínia pediu ao laboratório da Universidade Estadual Paulista (Unesp) para que realizasse exames de sangue.
Divulgados em agosto de 2001, os exames indicaram que 156 pessoas - 86% dos moradores do bairro - apresentavam pelo menos um tipo de resíduo tóxico no organismo. Desses, 88 apresentam intoxicação crônica, 59 apresentavam tumores hepáticos e da tireóide e 72 estavam contaminados por drins.
Das 50 crianças com até 15 anos avaliadas, 27 manifestavam um quadro de contaminação crônica. A empresa contestou tais resultados, que considerou inconsistentes e incompletos.
Segundo o médico Igor Vassilief, presidente da Associação Brasileira de Toxicologia e professor da Unesp, um dos casos avaliados foi o de uma menina de sete anos com níveis altíssimos de chumbo no sangue, peso e altura abaixo da média e baixo desempenho escolar.
Os médicos responsáveis pelo exame estão sendo processados pela Shell no Conselho Regional de Medicina (CRM).
Um segundo laudo, encomendado pela Shell, concluiu que não havia nenhum caso de contaminação no bairro.
A empresa também negou que tivesse manipulado metais na unidade de Paulínia.
Em setembro de 2001, o Greenpeace enviou um relatório sobre o caso para os diretores da FTSE 4 Good, um índice ligado a bolsa de Valores de Londres para investimento socialmente responsável, que lista empresas com um comportamento ético.
Em dezembro de 2001, a Justiça de Paulínia determinou que a Shell removesse os moradores de 66 chácaras do Recanto dos Pássaros.
Ela também deveria garantir os tratamentos médicos necessários. A empresa, juntamente com a Cetesb, também é alvo de uma ação civil pública movida pela Prefeitura de Paulínia, Ministério Público e pela associação dos moradores do bairro.
Na seqüência, a Shell começou a comprar propriedades dos moradores dispostos a vende-las.
A empresa já adquiriu 32 das 66 chácaras.
Já deixaram o bairro 166 moradores e caseiros.Segundo a empresa, a compra das chácaras é uma decisão gerencial, porque não haveria estudo ambiental determinando a necessidade de remoção das famílias.
A vice-presidente para América Latina da Shell Químicos, Maria Lúcia Braz Pinheiro, declarou em dezembro de 2001 que a empresa continuava "acreditando que este relatório (da prefeitura) não pode ser base para nada, faltam peças e informações básicas".
Fonte: Greenpeace
http://www.quimicosunificados.com.br/caso%20shell/shell%20-%20rpassaros.html
Moradores de Recanto dos Pássaros serão removidos
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2003/fev/20/300.htm
Não está descartada a possibilidade de a Prefeitura solicitar a intervenção judicial, caso algum morador se recuse a deixar o bairroPaulínia, SP - A Prefeitura de Paulínia informou nesta quinta-feira que até esta sexta deverão ser removidos todos os moradores do bairro Recanto dos Pássaros, isolado por um decreto municipal.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, três famílias ainda permaneciam no local, apesar da proibição de acesso e trânsito de pessoas no bairro, conforme prevê o decreto, divulgado nesta quarta-feira.
A assessoria não descartou a possibilidade de a Prefeitura solicitar a intervenção judicial, caso algum morador se recuse a deixar o bairro.
O isolamento da área, contaminada pela Shell Química do Brasil com organoclorados, foi decidido a partir de uma avaliação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, conforme a assessoria.
Ainda de acordo com a assessoria, a Secretaria entendeu que as chuvas de segunda-feira expuseram os agentes contaminantes.
O gerente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) de Paulínia, Luiz Eduardo de Souza Leão, não quis comentar o decreto municipal, mas afirmou que a situação do bairro não foi alterada pela chuva.S
egundo o gerente, a Cetesb continua avaliando a proposta da Shell, não divulgada, de remediação da área.
Os 32 moradores do bairro estão provisoriamente instalados em um hotel, e a Shell irá negociar individualmente indenizações e compra de propriedades.
Das 66 chácaras do Recanto dos Pássaros, cinco ainda não foram adquiridas pela empresa.
Leão disse nesta quinta-feira que faltavam ser retirados do Rio Atibaia, em Paulínia, 31 dos 270 tambores arrastados pela chuva do depóstio da Rhodia do Brasil, na segunda-feira à noite.
Parte dos tambores continha derivados de ácido acético.
Segundo ele, não havia até esta quinta indícios de vazamento do produto no rio.
O gerente explicou que será feita uma análise para verificar impactos ambientais e se a empresa cometeu alguma falha ao armazenar os tambores.
Silvana Guaiume
Prefeitura de Paulínia isola Recanto dos Pássaros
http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2003/fev/19/298.htm#
Paulínia, SP -
A Prefeitura de Paulínia, 126 quilômetros a noroeste de São Paulo, determinou nesta quarta-feira, por decreto, o isolamento do bairro Recanto dos Pássaros, contaminado pela Shell Química do Brasil com organoclorados.A chuva de segunda-feira inundou toda a área, obrigando os 32 moradores que ainda viviam no local a deixar suas casas.
Eles se instalaram em um hotel de Paulínia para negociar sua transferência definitiva do bairro.Desde o ano passado, a empresa vem adquirindo as propriedades do Recanto dos Pássaros, mas não entrou em acordo com cinco moradores, que recusaram a proposta da Shell. De acordo com o presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Recanto dos Pássaros, Paulo Souza, o bairro deverá ser interditado pela prefeitura
.“Esses moradores deveriam ter sido retirados do bairro pela Shell há um ano, mas não há acordo”, disse Souza.
Segundo ele, os moradores foram proibidos pela prefeitura de voltar ao bairro por causa do risco de contaminação, e a própria prefeitura está custeando a estada no hotel.
A Shell informou nesta quarta, por meio de sua assessoria de imprensa, que está negociando individualmente com cada proprietário e caseiro que ainda permanece no bairro e tentará solucionar o problema até a próxima sexta-feira.
Silvana Guaiume
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ATENÇÃO!!!
LEIAM ABAIXO, POSTAGENS DOS DIAS 22 E 27 DE AGOSTO
TEM AS TABELAS COM RESULTADOS DAS ANÁLISES DO LANCASTER E DOS VAZAMENTOS DE TAMBORES E ETC., DA E NA SHEL.
ciomara.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

 

...que será que vai acontecer? pizza ou churrasco???

Audiência pública discute contaminação pela Shell em Paulínia

29 29UTC Setembro 29UTC 2009 por
rces
Acontece hoje, terça-feira ( 29/09) na Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, Audiência Pública a partir de requerimento de autoria do deputado Rodolfo Costa e Silva com o objetivo de ouvir a Shell sobre os casos de contaminação na cidade de Paulínia, região de Campinas. A audiência terá início às 14,30h no Plenário Tiradentes, com a presença confirmada de representantes da Shell Brasil e sua sucessora (Basf S/A), além de técnicos da Cetesb, do promotor Jorge Alberto Mamede Masseran, representantes da Atesq (Associação de Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas) e do médico responsável pelo atendimento às famílias afetadas, Dr. Igor Vassilieff.
Segundo o deputado Rodolfo, o objetivo principal dessa audiência é “ouvir a empresa responsável pela contaminação e saber as providências que foram tomadas em relação às pessoas atingidas e ao passivo ambiental deixado por ela.
Vamos chamar todos que, de alguma forma, estão ligados a esse caso, que sem dúvida alguma é um dos mais emblemáticos no Estado de São Paulo”.
Para Rodolfo, “não se pode permitir que um caso como o de Paulínia caia no esquecimento. Nós estivemos lá muitas vezes desde 2002, realizamos diligências específicas, ouvimos todos os atores envolvidos.
Agora chegou a hora de sabermos o quanto se avançou ao longo desse tempo e o que pode ser feito para superar possíveis entraves jurídicos e burocráticos”.

 

BONITO, NÉ???

FLOR DE MARACUJÁ E ROSAS!!!!





domingo, 27 de setembro de 2009

 

RELATÓRIO FINAL!!!!!????

flor de maçã

ESSAS PAGINAS/FOLHAS SÃO DE UM RELATÓRIO DE QUASE 200 PAGINAS, QUEM QUISER ELE TODO ESCREVE PARA MIM QUE EU MANDO POR E-MAIL.
MEU E-MAIL ciomararodrigues@yahoo.com.br







sábado, 26 de setembro de 2009

 

SHELL NA LILLY!!! ALDRIN




DEPOIS QUE, EM 1992, DESATIVARAM OS INCINERADORES, QUE FICAVAM NA FRENTE DO MEU PORTÃO, A LILLY QUE COMEÇOU INCINERAR OS
"POZINHOS PARA REFRESCO"
DA SHELL!!
... digo pozinho, pois se não faz mal nenhum, como a shellzinha diz, só pode ser para refresco!!!!

 

NOTIFICAÇÃO.

esse é um dos "guardinhas", que vai atrás de mim todo vez que vou lá na MINHA CASA.
...mas não foi esse que "comunicou a notificante", não.
Foi o chefe da "Segurança Patrimonial" deles, e até hoje ele esta lá, eu gosto muito dele, separo as coisas um é o funcionário da shell e outro é a pessoa.
ele tem que trabalhar, é o serviço dele tomar conta das coisas da shell!!!
...pena que eu não tive quem cuidasse das minhas, para a shell não fazer o que fez!!!
...que? a Cetesb? que é isso? é de comer? ou de ...???
Fazia tempo que eu queria "postar" essa
"NOTIFICAÇÃO"(veja abaixo)!!!
...só que ela estava meio perdida no meio de tantos papeis que tenho.
agora achei e achei mais um monte de coisa/documento, que vou scanear e postar.
...mas 1º tenho que perguntar pro meu advogado o que pode e o que não pode.
frente
clique na imagem que ela fica legível
verso

Viram como são as coisas???

...realmente, SE eu estava dentro da propriedade deles, se adentrei foram uns dois ou três passos, creio. Era na chácara vizinha a minha e eu chamava meus gatos/vacas ou sei lá o que, não me lembro, mas que eu fotografava e filmava isso é verdade, mas para isso eu

nunca precisei entrar na PROPRIEDADE DELES,

nem para filmar, nem para fotografar!!! minha filmadora e maquina fotográfica tem ZOOM, E DOS BONS!!!!!!

E PRINCIPALMENTE,
NUNCA ENTREI NA PROPRIEDADE DELES
PARA ENVENENAR!!!!!!.
...COMO ELES FIZERAM NA MINHA PROPRIEDADE!!
...entrando, sorrateiramente, como ratos que são, por debaixo do meu portão. envenenando minha água, meu solo minhas frutas, minhas vacas, minha vida e dos meus filhos e tudo mais que eu tinha.

 

...falando um pouco do meu dia a dia...

...pois é...
... não sei se alguma vez contei, mas na minha casa/chácara
ou mesmo antes, na casa dos meus pais,
eu odiava que entrassem no meu quarto ou atelliê.
...desde nova, quando eu tinha meu quarto, só para mim, na casa dos meus pais, eu nunca permiti, que, mesmo a empregada, entrasse no meu quarto para arrumar ou fazer seja lá o que fosse, até a minha roupa, eu não deixava ninguém pegar para lavar, eu separava e dava para a lavadeira.
...assim continuou na minha casa/chácara, com meus filhos e minha mãe.
Era só perceber que um deles, a minha mãe ou qualquer pessoa entrava no meu quarto ou atelliê, que eu já corria lá dizendo:-
o que você quer aí???? ...pode sair já, fala o que quer, que eu pego.
...e quando eu saía, eu trancava a porta.
...certa ou errada, eu sempre fui assim, morro de ciúme, ou sei lá o que, das minhas coisas, da minha privacidade, intimidade ou sei lá o que.
... MAS ATÉ DISSO EU TIVE QUE ABRIR MÃO POR CAUSA DAS "ATITUDES" DA SHELL!!
Antes, aqui no hotel, até que não trocavam muito de camareiras, como são chamadas as moças que fazem a arrumação, mas de um ano para cá o negócio tá insuportável!!!!
Todo mês, trocam uma ou duas camareiras; umas pedem as contas, outras são mandadas embora por não sei o que, outras porque não passaram pela experiência e assim vai...
... e olha que mandaram embora camareiras exclentes, que limpavam nossos quartos melhor do qualquer outra que continua aqui (tenho fotos, depois que eu sair daqui eu mostro)
CONCLUSÃO:-
MEU QUARTO, MINHAS COISAS, MINHA VIDA, MINHA PRIVACIDADE E LIBERDADE, ESTÃO, DIARIAMENTE, EXPOSTAS A ESTRANHOS!!.
NUNCA SUMIU NADA DO MEU QUARTO, CONFIO, PLENAMENTE, EM TODAS AS MENINAS, MAS CADA HORA VEM UMA DIFERENTE!!!!
ISSO ME FAZ MAL!!!
como eu disse a anos atrás:-
"Sou obrigada conviver com pessoas que não escolhi para fazerem parte da minha vida"!!!
"tô" brava...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

 

Transcrição entrevista rodolfo costa e silva

só para enfeitar um pouquinho!!!!

Transcrição da entrevista concedida pelo deputado Rodolfo ao jornalista Luis Fernando Bovo, da TV estadão


24 24UTC Setembro 24UTC 2009 por rces
Nós vamos conversar sobre a contaminação no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, completando 10 anos. Deputado, o que aconteceu lá, para quem não sabe do assunto?

Na área do Recanto dos Pássaros foram depositados pesticidas organoclorados, que são cancerígenos. Havia uma série de poços ao redor da fábrica da Shell, em que as pessoas bebiam dessa água e adoeciam. Este caso foi emblemático porque começou uma transformação no assunto de áreas contaminadas no Estado de São Paulo. Naquela época eram apenas 50 casos de contaminação. Parecia que São Paulo não tinha esse problema. Hoje esse número chega a 2 mil casos constatados pela CETESB.
Quantas famílias viviam na região na época ?

Cerca de 200 famílias não tinham água da Sabesp. Essa foi a primeira providência tomada. Suspenderam os poços e a Sabesp começou a abastecer a região. Tinha algo mais grave. A fábrica da Shell estava muito próxima do Rio Atibaia, que abastece toda a região metropolitana de Campinas. Uma coisa muito perigosa. De lá para cá, algumas providências foram tomadas para brecar esse processo de infiltração subterrânea da água. Agora vamos através da audiência pública no próximo dia 29 de setembro , voltar a investigar. Eu quero saber se todas as famílias foram removidas do local e que providências foram tomadas ao longo desses 10 anos.

E a CPI de Áreas Contaminadas presidida pelo senhor?

Quando nós fizemos a CPI das Áreas Contaminadas, fomos buscar outros tipos de contaminação no estado de São Paulo. Nós investigamos casos em Jurubatuba, na região do ABC e definimos que faríamos a audiência pública da Shell. Na semana do Meio Ambiente, em julho, foi aprovada a nova lei de áreas contaminadas do Estado que será mais rigorosa com os infratores. É muito difícil você acompanhar as contaminações, porque é tudo debaixo da terra. Você chega para investigar e não acha nada.
Desses casos registrados em Paulínia, há comprovação científica de contaminação de pessoas?

Nós estamos chamando para a audiência pública, a CETESB, o Ministério Público e o doutor Igor, médico das famílias e funcionários da Shell. A Basf também será representada. Na época foi demonstrado que no sangue das pessoas havia concentração de produtos químicos perigosos. Há 10 anos a empresa nem era obrigada a analisar o sangue das pessoas. Hoje é diferente. A manifestação do cancêr é muito longa. Você ingere produto químico e pode desenvolver o cancêr ou não em 10, 15 ou 20 anos.
A Shell foi convidada para a audiência?

Sim. Ela vai defender sua tese e mostrar o que tem feito de positivo. Nós não queremos esculhambar ninguém. A Basf que comprou o terreno da Shell e parou as atividades há 2 anos vai explicar porque fez isso.

Hoje em dia, com a atenção voltada ao meio-ambiente, seria possível imaginar alguma coisa como aconteceu em 2000 no Recanto dos Pássaros?

Nós tivemos em 2005 o caso Jurubatuba com inflitraçao de solventes na zona sul de São Paulo. Durante a CPI neste ano, eu vi material radioativo em local inadequado, próximo da marginal Pinheiros, região metropolitana de São Paulo. Nós denunciamos na CPI, um caso na região do ABC envolvendo um pólo petrolífero que leva as pessoas a desenvolver o hipotireoidismo. Eu até criei uma frente parlamentar para esse assunto, a partir da denúncia de uma médica. Os casos continuam, apesar da fiscalizaçao da CETESB ter melhorado.
Precisa haver uma fiscalização mais atuante?

Neste caso, a fiscalização é prejudicada pela falta de legislação. Por isso a nova lei de áreas contaminadas que estabelece regras e puniçoes mais rigorosas, vai agilizar o processo de fiscalização da CETESB. Muitas vezes , os técnicos diziam que não podiam obrigar as empresas a fazer muita coisa. Com a nova lei serão conseguidos resultados melhores. Mas eu já acho um avanço gigante. Só você tem um relatório com 2 mil casos de contaminação do estado, é um fotografia. Eu acredito em 4 mil casos. Temos que ficar atentos porque o subsolo do Estado de São Paulo é perigoso.
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agora estou com pressa, tenho que procurar uns documentos....


...mas vou voltar e fazer alguns comentários sobre essa postagem...
ciomara

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

 

EM NOTA OFICIAL...

Em nota oficial, Unicamp contesta procuradora

23/09/2009

A Procuradoria-Geral da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou ontem uma nota oficial fazendo considerações sobre uma representação da procuradora regional do trabalho da 15ª Região Márcia Kamei López Aliaga divulgada ontem pelo Correio.

No documento, entregue à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo no último dia 26 de junho, é pedida uma investigação sobre a ligação entre professores da instituição e empresas privadas em convênios de pesquisas e estudos.

Como exemplo, a procuradora citou o caso da contaminação no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, pela Shell.

Os professores Ângelo Zanaga Trapé, do Ambulatório de Toxicologia, Wilson de Figueiredo Jardim, do Instituto de Química (IQ), e Flávio Ailto Duque Zambrone, que foi professor da Unicamp na área de saúde ambiental até 2007, foram mencionados por terem prestado serviços à Shell em estudos sobre a área contaminada em Paulína.

“A celebração de convênios e contratos entre a Unicamp e instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, segue rigorosa avaliação acadêmica e administrativa, que tramita por seis instâncias colegiadas, culminando na aprovação pelo Conselho Universitário, que analisa também o relatório final”, relatou a nota oficial, que prosseguiu:

“A Unicamp estranha que o Ministério Público do Trabalho (MPT) venha a público para emitir juízo de valor sobre as regras estatutárias da instituição, matéria para a qual não tem atribuição legal e aparente interesse jurídico”.

Ainda de acordo com a nota divulgada ontem, o professor Trapé não emitiu parecer na qualidade de assistente técnico do Ministério Público no inquérito civil que trata do Caso Shell porque se afastou dessa função antes da emissão do documento mencionado na reportagem.

A Agência Anhanguera de Notícias (AAN) tentou mais uma vez entrar em contacto com os três professores citados pela representação do MPT, mas também não obteve retorno deles ontem.

Autor: Fábio Gallacci

Fonte: Correio Popular

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Como vítima do "Caso Shell" tenho umas "coisinhas" para contar:- Desses TRÊS professores/médicos citados eu conheço, pessoalmente, DOIS.

... e TENHO DUAS "HISTORIAZINHAS" para contar:-

1ª:-

... uma vez, depois de eu ter me consultado com um deles e ele dizer que eu não tinha absolutamente NADA e que meus problemas no fígado, pressão alta e etc., eram coisas que não tinham nada a ver com intoxicação e etc., ele consultou minha irmã e perguntou pra ela se eu BEBIA!!!!!

Ela disse que não, pois eu nunca bebi*!!! Gozado, né?

Por que ele não perguntou para mim??

*´... é logico que, esporadicamente, indo num churrasco ou numa festa, lugares dificílimos de eu ir, talvez eu tenha bebido um copo de cerveja ou um vinho nos Natais, ou em outras ocasiões, em casa, experimentando algum licor de jaboticaba ou outro qualquer que eu fazia, mas nem de refrigerante eu gosto!!!


...sempre a Shell enviava uma condução para nos buscar, para fazermos exames, consultas e etc.; em S.P. no Albert Einstein, em Campinas no Fleury e na Unicamp, fiz uns exames, também, num laboratório em Campinas na Av. Orozimbo Maia, que esqueci o nome e mais ultra-som em 2 ou 3 lugares, inclusive no Albert Einstein, onde, aliás, os médicos recomendaram (tá escrito nos exames) para Shell fazer o monitoramento a cada 6 meses, tanto de mim quanto dos meus filhos... e nada
mas a "historinha" é a seguinte:- numa dessas idas a consultas, foi junto uma pessoa, moradora do Bairro Recanto dos Pássaros (antigo POÇO FUNDO) que me mostrou os resultados dos exames dela do Fleury, nos resultados tem o Valor de Referência e vi que, do jeito que estava, o fígado dela devia estar representado por uma placa "VALE UM FÍGADO", PORÉM podia ser por outros motivos, conheço a pessoa, MAS o dr. que nos atendeu disse para ela, que ela não tinha ABSOLUTAMENTE NADA!!!! que estava tudo em ordem!!!!! ... ela me contou isso, toda feliz, na volta para o bairro.
Falei para ela que era mentira dele, mas coitada acho que não conseguiu ajuda nenhuma!
Agora pergunto:- vamos dizer que os problemas de fígado dela, não fossem conseqüência da contaminação do bairro, mesmo assim, vocês não acham que ele devia ter dito a ela e mandado ela se tratar ou fazer algum encaminhamento ou algo parecido ???
pois é....
É ISSO QUE TEMOS DA SHELL!!!
e dos seus amigos...

P.S. QUERO CORRIGIR UMA COISA! FALEI COM MINHA IRMÃ E ELA DISSE QUE O DR. NÃO PERGUNTOU SE EU BEBIA E SIM COMENTOU, JOGANDO UM VERDE, " A CIOMARA BEBE MUITO, NÃO É?"...E ELA DISSE QUE NÃO...


terça-feira, 22 de setembro de 2009

 

MAIS SHELL X UNICAMP !!!!

Finalmente!
Este conluio UNICAMP e empresas ficou escancarado mais fortemente no caso Shell.
Muitos morreram outros sofrem dos males da grande contaminação pelos drin's ocorrida no sítio da Shell as margens do Atibaia, Paulínia. Na época , (denunciado pelos atingidos e ambientalistas) professores doutores da UNICAMP se aliaram na defesa da Shell, no caso mais vergonhoso de contaminação ambiental no Brasil! Que o Dr. Zambrone, Dr. Trappé e o Dr. Jardim paguem de forma exemplar o mal que fizeram à muito trabalhador e moradores do Recanto dos Passaros.
Incluo aí o caso Mantovani tambem.
Marcia
MP questiona Unicamp no Caso Shell
Procuradoria do Trabalho pede investigação sobre atuação de pesquisadores da universidade


Fábio Gallacci
DA AGÊNCIA ANHANGUERA gallacci@rac.com.br
A procuradora regional do Trabalho da 15 Região Márcia Kamei López Aliaga entregou à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo uma represe ntação solicitando investigação aprofundada sobre a ligação entre professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com empresas privadas em convênios para pesquisas e estudos.
Como base de seu pedido, a procuradora menciona o caso da contaminação do solo pela Shell do Brasil, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, que veio à tona pela imprensa em 2001.
O pedido de investigação foi encaminhado ao procurador Fernando Grella Vieira no último dia 26 de junho.
A procuradora cita três profissionais da Unicamp, questionando até que ponto os seus procedimentos não deixaram de lado o interesse público que norteia a instituição estadual para priorizar objetivos privados de empresas financiadoras de estudos e projetos.
O primeiro a ser mencionado é o médico Ângelo Zanaga Trapé, professor da universidade e funcionário do Ambulatório de Toxicologia da instituição.
Segundo a procuradora, o médico foi nomeado em 2000 assistente técnico dentro do inquérito civil — de n 01/95 — aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE) sobre o Caso Shell.
Um ano depois, segundo Márcia, a pedido da própria Shell, ele emitiu um parecer sobre o relatório elaborado pela Vigilância Sanitária de Paulínia que tratava do mesmo assunto.
Desta vez, dando um posicionamento diferente do anterior.
Em uma questão de tempo, ele atuou nos dois lados da história.
“O parecer foi benéfico para a Shell”, reforça a procuradora.
“Ora, causa estranhamento o fato do profissional ter atuado no inquérito civil 01/95, que cuida da contaminação ambiental, na condição de assistente técnico da Promotoria de Meio Ambiente de Paulínia e, posteriormente, emitir pareceres a favor e atendendo a pedido da empresa inquirida e em matéria correlata”, acrescenta Márcia em sua representação, lembrando que a multinacional financiou pesquisas da Unicamp.
Ainda de acordo com o documento da Procuradoria Regional do Trabalho, a partir do ano de 1986 até meados de 1989, a Unicamp, junto com outras entidades, como o extinto Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), a Prefeitura de Campinas e o governo do Estado criaram o Ambulatório de Saúde do Trabalhador, voltado para atender pessoas de Campinas e região. Nos casos de intoxicação por substâncias químicas, o trabalhador poderia ser encaminhado ao Ambulatório de Toxicologia da Unicamp.
Trapé participava desse programa.
Um caso usado como exemplo é o do funcionário da Shell Heitor Ananias Mariano.
Segundo a representação, ele recebeu um primeiro atendimento no
Ambulatório de Saúde do Trabalhador no dia 4 de junho de 1987
e a hipótese diagnosticada foi de
“intoxicação profissional crônica por agrotóxicos, hipertensão arterial, chagas e/ou diabetes”.
No dia 22 de março de 1988, Mariano retorna para mais uma consulta, desta vez, com o médico Trapé.
Ele lança no prontuário do paciente a seguinte informação:
“O quadro clínico presente é bastante característico de exposição crônica a agrotóxicos organofosforados e organoclorados”.
Já no dia 17 de dezembro de 2003, o mesmo Trapé emite um laudo sobre o estado de saúde de Mariano afirmando que:
“o Sr. Heitor Ananias Mariano não apresenta quadro clínico compatível com intoxicação crônica por agrotóxicos”.
Essas informações constam na representação.
O professor Wilson de Figueiredo Jardim, vinculado ao Instituto de Química (IQ) da Unicamp, também é citado na representação.
Ele teria feito parte de convênios entre a instituição e a Shell, firmados em outubro de 1996 e outubro de 1999.
Outro nome citado é o de Flávio Ailton Duque Zambrone, que foi professor da Unicamp, na área de Saúde Ambiental, até 2007. “
A população precisa saber quem financia as pesquisas das instituições públicas.
Quem lê, quer saber quem financiou.
Divulgar essa informação é um serviço importante, que nos possibilita analisar os dados passados de uma forma mais clara, sabendo que existe um interesse envolvido.
Os pesquisadores passam de um lado para o outro e nós ( sociedade ) nunca somos avisados”, diz a procuradora Márcia.
A Unicamp informou que recebeu no último dia 10 de agosto um ofício do Ministério Público Estadual solicitando informações — que deveriam ser apresentadas até o último dia 9 de setembro — sobre os apontamentos apresentados pela Procuradoria do Trabalho a respeito dos convênios formalizados com a empresa Shell.
A instituição já se manifestou dentro do prazo estipulado e informações adicionais serão fornecidas sempre que solicitadas.
Procurados, os pesquisadores Jardim e Zambrone não foram localizados para comentar o assunto.
Trapé não retornou o contato feito pela reportagem.
A FRASE
“O que se verifica é que a linha que separa o interesse público, que consta no Estatuto da Unicamp, do interesse privado, é muito tênue e frouxa.”
MÁRCIA KAMEI LÓPEZ ALIAGA
Procuradora regional do trabalho da 15 Região

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

 

SHELL E UNICAMP 2007!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


LEIAM A POSTAGEM DE

04 DE JANEIRO DE 2007

É SÓ PROCURAR EM "ARCHIVES" À ESQUERDA DO BLOG

ciomara

 

POSTAGEM DE SETEMBRO DE 2008

AINDA VOU CONSEGUIR!!!
Três historinhas verdadeiras:-
1ª- O filho de 5 anos de uma amiga minha, advogada, quando viu os patinhos entrando embaixo da pata:- Olha mamãe, os patinhos foram mamar!!!
2ª - Meu primo, com 12 anos, ajudando meu pai fazer o poço:- Eu quero ajudar bastante quando for pegar água do rio para encher o poço!
3ª- Um vizinho meu, da chácara ao lado, no tempo da seca, me falando:- Pô, meu poço é muito grande!!! estou desde ontem com o motor ligado puxando água do poço do Carlinhos para encher o meu e não enche!!!!*
*o nível de água de um poço depende da força da mina d'água dele! Os dois não sabiam!!!!
...eu expliquei.
XXXX
X
SABE O QUE EU QUERIA??
Queria:
- Mostrar pro meu netinho um pintinho saindo do ovo!
-Mostrar de onde vem o ovo!!
-Mostrar cada árvore e a fruta que dá!
- Afofar e adubar a terra e, junto com ele, enfiar uma sementinha no chão e mostrar a semente virar uma plantinha, para depois, juntos, comermos seu fruto ou suas folhas!
-Mostrar como nasce uma cenoura, um rabanete ou mesmo uma folha de alface!
-Eu queria viver com ele a felicidade de mostrar que se cavando um buraco bem fundo a gente encontra, lá no fundo, ÁGUA limpinha e cristalina
(como era a minha água, antes da shell ir para lá) .
- Queria, junto com ele, subir nas árvores para comer a fruta no pé!
-Queria ensiná-lo montar e cuidar de um cavalo, de uma vaca, de um bezerro!!!
-Queria que ele visse daonde sái o leite, como se tira e poder vê-lo experimentar o leite quentinho saindo da teta da vaca!
-Queria sentar na beira do rio, ensiná-lo pescar e depois comer o peixe!!
-Queria mostrar que:- essa plantinha é remédio, aquela é de comer e aquela é veneno, faz dodói!
-Queria ensiná-lo viver, conviver, desfrutar/usufruir da sabedoria de saber e como fazer para ter tudo do chão, do solo
(mesmo que nunca ele vá usar isso, mas saber não ocupa lugar!)
-Queria levantar cedinho e mostrar a neblina, o orvalho, o capim branquinho, coberto de gelo de uma geada!!
-Queria que ele ouvisse o "chuáááá" de uma vaca fazendo xixi, o plaft, plaft, plaft do coco dela caindo no chão!
...e depois mostrar que o coco seco dela vira esterco, que a gente põe na terra pra fazer a plantinha, o pé de fruta crescer forte e bonito pra gente comer!... pra fazer o capim crescer, pra vaca comer e virar coco de novo e ir para terra e virar plantinha e começar tudo de novo!!!
é simples, não é?
... e eu queria tanto!!
-Queria desfrutar com ele a frescura da sombra de uma árvore em pleno sol do meio dia!
...pisar no barro...
...tomar banho de chuva...
ah! como eu queria!!
... e, sinceramente, acho que é a esperança de poder fazer isso tudo de novo (isso eu fiz com meus filhos), que ainda me mantém viva.
... viver pra que? num mundo onde os valores e a dignidade já se perderam?
... onde ser honesto é predicado e não obrigação!?
...onde quem acredita e respeita é chamado de trouxa??!!
...onde ser rico é ter dinheiro!
onde...
...tantos "ondes" absurdos, que não dá nem pra falar...
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
OBSERVAÇÃO DE
21 DE SETEMBRO DE 2009
A PARTE/ARTE DE PLANTAR E COLHER EU JÁ CONSEGUI ENSINAR!!!!
FALTA O RESTO E MUITO MAIS!!!!
... E, COMO SOU TEIMOSA, CHEGAREI LÁ!!!
...E NÃO VAI SER A SHELL OU OUTRA MULTINACIONAL DE M... QUALQUER, QUE VAI ME IMPEDIR!
A ÚNICA COISA QUE CORRE CONTRA MIM É O TEMPO!
... E CONTRA ESSE, EU NÃO TENHO ARMAS...
...MAS...
QUERIA QUE ELE SOUBESSE O QUE É VIVER E SER FELIZ!!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

 

UNICAMP!!!!!!!! X SHELL!!!!!!!!!!

ETA , Estação de Tratamento de Água da Shell, no bairro Recanto dos Pássaros,
(antigo POÇO FUNDO)
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20 de setembro de 2009
Procuradora suspeita que Unicamp favoreceu Shell
Com a chamada acima na capa, edição do jornal TODODIA de hoje (20/09/09 – domingo) publica que a Procuradora do Trabalho de Campinas desconfia que a Universidade defendeu interesses privados da Shell e não da população no caso de contaminação

O texto e imagem aqui publicados são reproduções na íntegra da matéria produzida pelo jornal TODODIA
Procuradoria suspeita de favorecimento à Shell
MP desconfia que Unicamp tenha produzido laudos em favor de multinacional no caso da contaminação
Paulo Reda - Região
Antonio Baltazar dos Santos teve laudo negativo pela Unicamp
A procuradora do Trabalho Márcia Kamei López Aliaga encaminhou ofício ao procurador-geral de Justiça do Estado, Fernando Grella Vieira, solicitando que o Ministério Público do Estado investigue convênios firmados entre a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e as empresas Shell Brasil S/A, Basf S/A e Kraton para a produção de laudos referentes à contaminação ambiental ocorrida no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia.

A Procuradoria suspeita que a Unicamp defendeu interesses privados da Shell e não os da população da área e dos trabalhadores da multinacional na contaminação que ficou conhecida como “Caso Shell”.

De acordo com o ofício elaborado pela procuradora do MPT (Ministério Público do Trabalho), a análise do teor desses convênios e dos resultados dos laudos produzidos pela Unicamp mostram que existiriam “fortes indícios de que a universidade poderia ter ferido princípios éticos e legais da administração pública”, ao contestar o resultado de avaliações feitas pela Secretaria de Saúde de Paulínia, baseadas em princípios do SUS (Sistema Único de Saúde), que apontaram a contaminação dos moradores do bairro por produtos tóxicos provenientes dessas empresas e que teriam contaminado a água consumida naquela região.

Para a procuradora, o que se verificou nesse caso foi uma confusão entre os interesses públicos, que deveriam ser defendidos pela Unicamp enquanto instituição estadual, e privados, o que contrariaria, inclusive, os estatutos da própria universidade.

Segundo Márcia, os laudos produzidos pela Unicamp atenderiam a interesses privados das empresas, questionando até o relatório de avaliação do impacto na saúde dos moradores do Recanto dos Pássaros, elaborado pelos médicos Igor Vassilieff e Cláudia Regina Guerreiro, a pedido da Prefeitura de Paulínia, e que serviu como base para ação civil pública do Ministério Público de Paulínia contra a Shell.

Por meio de uma nota oficial, a Procuradoria Geral da Unicamp informou que recebeu, dia 10 de agosto, um ofício do Ministério Público do Estado de São Paulo solicitando informações até o dia 9 de setembro sobre os apontamentos apresentados pelo Ministério Público do Trabalho a respeito de convênios formalizados com a Shell.

A universidade alega que manifestou-se oficialmente dentro do prazo estipulado e que informações adicionais serão fornecidas sempre que solicitadas pelo Ministério Público do Estado. O procurador-geral de Justiça do Estado confirmou

que recebeu da Unicamp a documentação solicitada.

Ele informou que a documentação ainda está sob análise e não revelou detalhes.

A assessoria de imprensa da Shell informou que a empresa não tem como se manifestar sobre o ofício do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região por não ter conhecimento dos fatos.

Em nota, a Shell ressaltou ainda que “sempre conduziu suas atividades com base em políticas estruturais que norteiam uma gestão ética e responsável em todos os níveis de relacionamento”.

No ofício, a procuradora aponta como responsáveis

pela gestão dos convênios com a Shell e as outras empresas

por parte da Unicamp os professores

Ângelo Trapé

e

Flávio Ailton Duque Zambrone,

da Faculdade de Ciências Médicas, e

Wilson de Figueiredo Jardim,

vinculado ao Instituto de Química da Unicamp.

Jardim

afirmou que encaminhou todos os esclarecimentos solicitados pela Procuradoria Geral da Unicamp, mas que considerou inconsistentes os questionamentos feitos pelo MPT aos convênios da universidade com a Shell .

Trapé

foi procurado pela reportagem do TodoDia na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, mas não respondeu aos recados deixados com sua secretária.

Por meio da assessoria de imprensa da Planitox, o médico

Flávio Zambrone

afirmou que desconhece supostas suspeitas de autoria do Ministério Público do Trabalho a respeito de sua conduta profissional.

Até o momento, nenhuma autoridade pública o interpelou sobre o assunto.

Químicos fizeram denúncia original

O questionamentos sobre os convênios mantidos entre a Unicamp e a Shell pela Procuradoria do Trabalho teve origem em uma representação protocolada pelo Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas e pela Atesq (Associação de Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas).

As duas entidades questionaram a indicação por parte da Shell de médicos da Unicamp para realizarem exames em ex-trabalhadores da unidade localizada no Recanto dos Pássaros.

Mauro Bandeira, diretor da Atesq.

Reunidos quinta-feira com a intenção de tentar definir uma estratégia jurídica para obter da Shell a compensação pelos danos causados à saúde pela contaminação no Recanto dos Pássaros, os membros da Atesq são unânimes em afirmar que não aceitarão ser examinados pelos médicos da Unicamp.

“Desde que a contaminação foi descoberta, 52 de nós já morreram”, disse Mauro Bandeira, diretor da Atesq.

Entre os ex-funcionários está Antônio Baltazar dos Santos, que trabalhou na fábrica da Shell no Recanto dos Pássaros entre 1977 e 2002 e já obteve vários laudos médicos que comprovam a contaminação de seu sangue por produtos tóxicos, com exceção de laudo emitido pela Unicamp. (PR)

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ISSO ABAIXO É SÓ PARA QUE VEJAM QUE AS ASSASSINAS POLUIDORAS ESTÃO COMEÇANDO SER PUNIDAS.

...MAS EU ACHO 1.150 EUROS MUITO POUCO!!!!!!!

CIOMARA

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Trafigura aceita acordo mas continua a negar relação entre resíduos e doenças
Multinacional paga indemnizações a 31 mil vítimas de despejo de lixos tóxicos na Costa do Marfim
20.09.2009 - 19h23 AFP, PÚBLICO
A empresa internacional de comércio Trafigura anunciou hoje ter chegado a acordo com milhares de pessoas da Costa do Marfim que se queixaram de ter ficado doentes devido a lixos tóxicos despejados em 2006 em Abidjan.

Cada um dos 31 mil queixosos vai receber o equivalente a 1150 euros, o que significa que a empresa pagará cerca de 33 milhões de euros.

O acordo põe fim a um processo desencadeado contra a Trafigura no Reino Unido pelo despejo de 500 toneladas de lixos que, segundo a Justiça da Costa do Marfim, provocaram a morte de 17 pessoas e a intoxicação de milhares de outras, depois de os resíduos do petroleiro Probo Koala terem sido espalhados em redor da cidade.

Em 2007, um acordo entre a empresa e o Estado costa-marfinense traduziu-se no pagamento de uma indemnização de 152 milhões de euros, mas, segundo a AFP, só um quarto desse valor foi para as vítimas.

No ano passado, dois responsáveis locais da Trafigura implicados no caso foram condenados pela justiça costa-marfinense a 20 e a cinco anos de prisão, respectivamente.Uma declaração final do acordo assinado sábado entre a empresa e os advogados dos queixosos diz que “mais de 20 peritos independentes” que analisaram o caso não conseguiram “estabelecer relação” entre a exposição aos produtos tóxicos e as mortes, abortos e malformações e doenças crónicas atribuídas a esse facto, refere o documento.

O gabinete de advogados dos queixosos reconheceu que, no pior dos casos, a exposição aos lixos tóxicos teria provocado “sintomas passageiros, semelhantes aos da gripe e crises de ansiedade”. “A Trafigura é totalmente inocente”, declarou um director da empresa, Eric de Turckheim, num comunicado citado pela agência.

A empresa sempre negou ter levado o navio até à Costa do Marfim para se desfazer dos resíduos.Como o PÚBLICO escreveu na sexta-feira, o jornal britânico The Guardian sugeriu uma história diferente. Emails reproduzidos no diário mostram que a empresa ter-se-á lançado num negócio lucrativo, comprando gasolina mexicana contaminada com enxofre e depois tratada com soda cáustica a bordo do Probo Koala.

O problema foi o que fazer com os resíduos altamente contaminados que ficaram armazenados no navio. “Não sei como nos desfazemos dos resíduos, nem estou a sugerir que os despejemos, mas com certeza deve haver alguém a quem pagar para ficar com eles”, escreveu um funcionário da Trafigura. Na quinta-feira passada, um relatório das Nações Unidas estabelecia uma relação “sólida” entre os resíduos e as mortes – quantificadas nesse documento em 15 – apesar de reconhecer não haver “provas científicas” dos efeitos dos resíduos.

A empresa considerou o relatório errado.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

 

SE.....

sorriso feliz de quem colhe o que planta!


COLHENDO E COMENDO AS FRUTAS QUE PLANTAMOS...


Ensinei meu netinho, que SE pegarmos o caroço das frutas que compramos para comer e enfiarmos na terra, nasce um pé da fruta que vai dar um monte de outras frutas e não precisaremos gastar nosso dinheiro para comprar mais frutas.

...ele adorou a idéia e plantamos, colhemos e comemos!!!!

esse pé/trepadeira de maracujá nós plantamos o caroço de um que compramos









essa macieira eu ja comprei produzindo



Perguntas...
Domingo, 26 de Abril de 2009 22:35
De:
Este remetente é verificado pelo DomainKeys
"ciomara rodrigues" Exibir informações de contato
Para:
"ciomara rodrigues" , "eu"
Perguntas

Se:
- A Shell não tivesse se instalado no Bairro Recanto dos Pássaros, antigo Poço Fundo, bairro residencial, familiar e de lazer, uma casa de prostituição teria ido “funcionar” lá?
Um bairro estritamente residencial atrái esse tipo de “negócio”?
De quem é a responsabilidade da desvalorização do local devido à “essas casas”:- das famílias ou da Shell?
Quem daria lucro certo a “essas casas”, as famílias ou os trabalhadores das empreiteiras, os “peões de trecho”, os caminhoneiros, ajudantes e outros tantos que vieram para construir e trabalhar na Shell?
Se:
- A Shell não tivesse se instalado no meu portão e contaminado tudo, seria eu, obrigada sair do local onde passei grande parte da minha infância, onde criei e nasceram meus filhos e onde eu tinha escolhido para terminar os meus dias?
Se:
A Shell não tivesse se instalado no meu portão, e contaminado tudo, seria eu, obrigada, deixar tudo que ainda amo, que meu pai construiu e plantou para seus filhos e netos usufruírem, em favor das conveniências da Shell e autoridades "competentes??
Seria obrigada interromper minha vida, meu trabalho, meus planos e meus sonhos de vida e de morte?
Se:
- A Shell não tivesse se instalado no meu portão, eu veria minha propriedade ser desvalorizada mais uma vez, em conseqüência do cheiro horrível que vinha das chaminés e de dentro dos barracões dela, afugentando bons compradores? E mais outra vez quando da auto denúncia de uma, suposta, contaminação e novamente quando da comprovada, contaminação do lençol freático?
Se:-
A Shell não tivesse se instalado no meu portão, eu teria que estar passando por milhares de humilhações vivendo e por ter que viver num hotel onde sou tratada como se, aqui, vivesse de favor, como se não tivesse um canto para cair morta? Coisa que, provavelmente, acontecerá, caso a Shell não devolva tudo que me tirou.
Se:
- A Shell não tivesse se instalado no meu portão e feito o que fez, eu estaria vivendo de sobressalto em sobressalto a cada vez que um de nós fica doente, por um motivo fútil até, mas que, instantaneamente, levanta a dúvida:- Será câncer? Será da contaminação?
Será que eu viveria o tormento de pensar:- “Se for câncer eu me mato” ou: “Se acontecer alguma coisa com meus filhos eu mato um”?
Esses são pensamentos que tenho a cada sintoma diferente, a cada coisa estranha que aparece no nosso corpo, como uma pinta, uma mancha, uma dor e etc.
Será que eu teria esses pensamentos, horríveis de pensar, se a Shell não tivesse se instalado no meu portão?
Será que eu teria medo do futuro, do que me espera, pois estou à mercê de quem, até hoje, só tirou de mim?
Será que o fantasma da fome estaria me rondando, pois tenho medo de ser esmagada pela potência e poder da Shell e ser jogada na sarjeta.
Eu não fiz nada!
Eu só queria viver dentro do que eu acreditava ser meu!
Eu só queria viver na fartura, que eu tinha, fartura de frutas, leite, queijos, verduras, trabalho e saúde.
Será que se :-

a Shell não tivesse se instalado no nosso portão, nós estaríamos tendo que passar por tudo isso, além de termos toda nossa vida destruída e propriedade desvalorizada?
Existe, em Paulínia, algum lugar assemelhado ao meu? Numa rua sem saída, o que viabiliza um condomínio fechado, com segurança quase que total, pois nos trinta e poucos anos que vivi lá nunca precisei trancar uma porta ou janela para sair ou até viajar.
Se eu quiser comprar, em Paulínia, chácara de 4.000m², em local seguro, em rua sem saída, com rio no fundo do terreno, a 5 km do centro, com estrada de asfalto excelente (mais 250mts de estrada de terra), com todas as árvores frutíferas de idade e produção das minhas, ou mandar “fazer” o pomar que tenho, plantando árvores com a mesma idade e produção das minhas, para nós podermos repetir e continuarmos usufruir do que temos no bairro que a Shell destruiu, quanto vou ter que pagar?

Vou encontrar outro local com as mesmas características, segurança e com a mesma PAZ?
Uma pessoa que tem 4000m² de terra, com casa sólida, pomar produzindo, que sabe tirar o sustento da terra, não tem medo e sabe trabalhar, passa fome?
Tiraram nossa casa, nossa terra, nosso pomar, nosso trabalho, nosso equilíbrio emocional, nossa condição de progresso e sobrevivência,
tiraram a possibilidade de um futuro digno, como foi o nosso passado,
e temos que aceitar calados, humilhados, taxados, rotulados, pisoteados por uma Multinacional, que mais destruiu do que construiu em nosso país e pelo mundo todo?
Não quero saber de Leis, quero saber de JUSTIÇA.
ALGUÉM TEM O ENDEREÇO DESSA TALZINHA justiça???
...quem tiver me manda, por favor.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

 

JORNAL QUIMICOS UNIFICADOS

Não sei se vai dar para ler, com facilidade, isso acima, está no site www.quimicosunificados.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

 

clique em abril de 2007

QUEREM VER FOTOS E FATOS INTERESSANTES?
CLIQUE EM ABRIL DE 2007
NA COLUNA "ARQUIVOS" A ESQUERDA.
TEM COISAS INTERESSANTÍSSIMAS LÁ.
INCLUSIVE
UMA COISA MUITO ESTRANHA!!!
VocÊs não estão cansados de ver e ouvir na tv e em outros meios de comunicação que
1 litro de óleo (de cosinha)
é capaz de contaminar
1 milhão de litros de água?????
pois é....
vejam as fotos da postagem de abril 2007.
é oleo de derramamentos/vasamentos da shell na Nigéria!!!
milhares de litros de óleo!!!
PRAS MULTINACIONAIS "NÃO DÃO CONSELHOS"???
OU ELAS PODEM???
PODEM TUDO, NÉ???
E TEM GENTE QUE ACREDITA NA IGUALDADE DE DIREITOS!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!
CORJA.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

 

COMUNICADO CETESB 2001

?????????????
Há tempos prometi que colocaria, no blog, esse comunicado da Cetesb e como esqueci se postei ou não, aqui vai.
A shell usa esse comunicado para dizer, ENTRE OUTRAS COISAS, que não contaminou NADA!!!
... mas podemos ver/ler, que, já em 2001, éramos "proibidos de tomar a água" subterranea" (dos nossos poços/cacimbas), da área em questão...

clique na imagem que ela fica legível/maior (dentro do possível)

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