quarta-feira, 29 de novembro de 2006

 

????????????

...estou como esse céu, que fotografei há alguns meses... ... ainda consigo ter uma luz, no fundo.





Eu não falei, que, as vezes, leigos, como eu, entendem tudo ao contrário o que advs., juízes e promotores escrevem???
,,, pois é, eu entendi tuuuuuuuuuudo errado um monte de coisa!!!!!!
... me falaram que na "não sei o que" está escrito, que a SHELL tem o direito(?) de me obrigar vender a propriedade pra ela!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Parece que é nessa parte abaixo.
_-----------
"As partes são legítimas e estão bem representadas. Há interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido. Dou o feito por saneado."
xxxxxxxxxxxxxxxxxx
A decisão da Juíza, na íntegra, está na postagem do dia 25 de Novembro, logo abaixo.
Quem entende de direito(?) e justiça(?) , quer dizer, quem entende de DIREITO E JUSTIÇA, (nem tanto de leis), e puder me esclarecer em algo, ou dar uma opinião a respeito do que postei no dia 25 de Novembro, eu agradeço.
...pois eu não consigo ver Justiça em muitas coisas; eu consigo, sim, ver, milhões de vezes, em milhões de coisas, as LEIS absolvendo criminosos, e acho que é por isso que essas multinacionais podres vem para o nosso país! Elas sabem que nossas leis são falhas e que podem fazer o que quiserem que, ainda por cima conseguem advs. e etc., "brasileiros" que irão defendê-las ferozmente, dentro da lei!!!!!!!!!!!!!!
Eu estou no meu limite; há tempos procurei assistência médica e psicológica para conseguir sobreviver a toda essa pressão, que está me desnorteando; só que eu não queria tomar os remédios (faixa preta) que me receitaram, pois acho que tenho que reagir, superar e resolver com meus próprios recursos, sem me dopar, porém acho que não vai dar,não! Não tá fácil, não. Acho que vou ser obrigada a "sucumbir aos encantos das drogas"!!!!!
Tive que viver 60 anos para ver tirarem tudo que é meu, destruírem tudo que construí e ainda por cima ter que ouvir, que estou errada por reclamar!!!!!!!!
....mas não faz mal, não! Vocês poderão me ver " QUEBRAR", mas nunca "ENVERGAR", perante uma injustiça.
Eu morro, mas eu morro lutando, seja contra quem for.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

 

ÔÔÔÔÔ

Recebi, hoje, esse comentário, abaixo, na postagem do dia 18 de novembro e por e-mail.
Ô meu!!!! Fala quem vc. é!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
... e saiba que esse caso serviu, também, pra colocarem a gente no olho da rua!
... mas o que é do "home" o bicho não come...
...e tem coisa guardada pra quem merecer, tenha certeza.
Abraço.


Anônimo disse...
Esse caso Shell só serviu pra uma coisa. Paulinho virou Scretario de Meio Ambiente
3:46 AM

sábado, 25 de novembro de 2006

 

propostas/processos etc.

PROPOSTA DA SHELL EM OUTUBRO DE 2005.
depois de eu atender a ordem da juíza procurando chácara assemelhada à minha e etc..
Na PROPOSTA ABAIXO, tirei os valores$$ por precaução, mas o interessante não é o valor que ela me "oferece" e sim as
"EXIGÊNCIAS"
FROM : PHONE NO. : 19 32377586
OCT. 21 2005
03:56PM Pl
EXMO_SR. DR JUIZ DE DlREITO DA VARA DlSTRITAL DE PAULÍNLA> ESTADO DE SÃO PAULO
PROCESSO n° 653/04.
SHELL BRASIL LTDA., nos autos da ação de execucão provisória de obrigação de fazer, que, perante esse MM Juízo, move contra CIOMARA DE_ JESUS RODRIGlJES, vem à presença de V.Exa. manifestar.se sobre a proposta de acordo formulada pela executada às f1s. 498/509, nos seguintes termos
PROPOSTA DA EXEQUENTE
1. Em atenção à proposta de fls. 497/509 e com o objetivo de por fim à presente lide, a Shell se dispõe a pagar á Executada Ciomara a quantia total de R$ XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, à vista e em espécie, que serão depositados judicialmente em conta remunerada à disposição desse MM Juízo tão logo a presente proposta de acordo seja aceita e homologada. por sentença irrecorrível.
2, Aceita a presente proposta com as condicionantes a seguir aduzidas, a executada fica livre para empregar o numerário da forma que bem entender, na aquisição da propriedade que melhor aprouver, pelo preço, prazo e forma de pagamento que lhe afigurar mais conveniente, sem qualquer interferência por parte da Shell.
3. Em contrapartida,. a Shell exige que a Executada:
a) ceda-lhe os direitos hereditários que detém sobre o imóvel objeto da causa, outorgando a mais plena, rasa geral e irrevogável quitação «m relação a dita cessão, para nada mais reclamar a este titulo;
10 05 04:30f' OCT. 21 2005 03;57PM P2
PHONE NO. 32377586
b) Outorgue-lhe a mais plena, rasa, geral e irrevogável quitação em relação a todo e qualquer dano material direta ou indiretamente relacionado a perda da posse do imóvel e benfeitorias nele acrescidas, liberando a Shell de toda e qualquer ação, processo, pensões, somas em dinheiro, danos emergentes, lucros cessantes controvérsias, prejuízos, reclamações ou demandas que sejam provenientes, envolvam, tenham por origem ou de qualquer forma digam respeito à desocupação do imóvel que habitava no Bairro Recanto dos Pássaros ou do Hotel Íbis de Paulínia;
c) Outorgue-lhe a mais plena, rasa, geral e irrevogável quitação em relação a todo e qualquer dano material direta ou indiretamente relacionado a perda do cultivo agrícola e produção de gêneros alimentícios que explorava comercialmente no imóvel objeto da lide liberando a Shell de toda e qualquer ação, processo, pensões, somas em dinheiro, controvérsias. prejuízos) danos emergentes ou lucros cessantes, reclamações ou demandas que sejam provenientes, envolvam, tenham por origem ou de qualquer forma digam respeito a tais atividades;
d) comprometa-se a desocupar e fazer com que seus filhos desocupem toda e qualquer dependência do Hote1 Íbis de Paulínia no prazo improrrogável de trinta (30) dias, contados a partir da aceitação da presente proposta, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ l.000,00 (mil reais), facultada a execução nestes autos;
e) comprometa-se a desocupar e fazer com que seus filhos desocupem toda e qualquer dependência, depósito, guarda-volumes, canil, Pet shop, pasto ou qualquer outro alojamento que esteja sendo custeado pela Shell para guarda de bens imóveis, animais ou quaisquer outros pertences, da executada ou de seus fIlhos, no prazo improrrogável de trinta (30) dias, contados a partir da aceitação da presente proposta:, sob pena de pagamento de multa diária no valor de RS l.000,00 (mil reais), facultada a execução nestes autos;
f) outorgue-lhe a mais plena, rasa, geral e irrevogável quitação em relação a todo e quaisquer danos extrapatrimoniais tais como c danos morais, estéticos, psicológicos, ou de qualquer outro dano não patrimonial, direta ou indiretamente relacionado à perda da posse do imóvel do Bairro Recanto dos Pássaros e benfeitorias nele acrescidas, liberando a Shell de toda e qualquer ação, processo, pensões. somas em dinheiro, todo e qualquer danos, controvérsias, prejuízos, reclamações ou demandas que sejam provenientes, envolvam, tenham por origem ou de qualquer forma digam respeito a desocupação do imóvel que habitava no Bairro Recanto dos Pássaros ou do Hotel Íbis de Paulínia; e
-2
27 10 05 04:30p Oct. 21 20e5 03:57PM P3
PHONE NO. :32377588
Trench, Rossi e Watanabe
g) arque com os honorários de seus patronos
4. Postas estas premissas, para fins de composição objetiva da lide, a Shell
esclarece ainda que não aceita arcar com o pagamento de nenhuma pensão mensal seja em favor da executada, seja em favor de qualquer de seus filhos
PEDIDO DE APRECIAÇÃO DAS PRELIMINARES
5. Na hipótese de rejeição da presente proposta sem que se alcance um
denominador comum, a exeqüente desde logo requer digne-se V.Exa. de apreciar e acolher as questões prejudiciais ao exame do mérito já argüidas na impugnação aos "embargos/contestação" opostos pela executada, confiante: em que os embargos serão rejeitados, seja por sua intempestividade, seja por sua manifesta improcedência.
PROSSEGUIMENTO DO FEITO
6. Na remota hipótese de rejeição das preliminares articuladas, ressalvado seu direito de impugnar tal decisão perante a instância recursal.. a exeqüente desde já requer seja dado regular prosseguimento ao feito, para o fim de que a SHELL seja liberada da obrigação, imposta pela r decisão exeqüenda, declarando-a cumprida pelo depósito judicial da quantia apurada. por quatro (4) avaliações independentes da chácara onde morava a executada, em
cumprimento à r. decisão que concedeu a tutela antecipada nos autos da ação civil pública nº 2.409/2
7. Não sendo esse o entendimento desse MM Juízo, a exeqüente requer a realização de perícia avaliatoria do imóvel habitado pela executada, por perito de confiança desse MM. Juízo, que seguramente atribuirá ao imóvel valor próximo àquele resultante das quatro (4) avaliações independentes realizadas a pedido da ShcJI.
Nestes termos, pede deferimento.
De São Paulo para Paulínia., aos 7 de outubro de 2005
JURANDIR FERNANDES DE SOUSA OAB/SP 226.029
ALEXANDRE FREGONESI OAB/SP 172.276

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
PROPOSTA DA SHELL DE NOVEMBRO DE 2006
DESDE OUTUBRO DO ANO PASSADO QUE ESPERO ESSA RESPOSTA.
OBSERVAÇÃO: ELES MUDARAM DE ESCRITÓRIO DE ADVOGADOS!!!
ANTES ERA
"TRENCH, ROSSI,WATANABE"!!!!
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
AGORA É:
ANDRADE & FICHTNER ADVOGADOS


JOEL ALVES ANDRADE
JOSÉ ANTONIO FICHTNER
REGlS FICHTNER PEREIRA
JOÃO AUGUSTO BASILIO
PEDRO HENRIQUE PEREZ
KARINA STERN DE SIQUEIRA
CLAUDIA LUIZA C. BASILIO
THIAGO MUCURY CARDOSO
FREDERICO PRICE GRECHI
CARLA MOREIRA SILVÉRIO
DIOGO SOARES VIANNA
ANDRÉ LUiz MONTEIRO
V AGNER AUGUSTO DEZUANI
CAROLINA PEROTTI CAVALCANTI

MAURO FICHTNER PEREIRA
SERGIO NELSON MANNHEIMER
VIVIANNE FICHTNER PEREIRA
CELSO WEIDNER NUNES
ADRIANA DE BIASE NINHO
RAQUEL DOS SANTOS RANGEL
FERNANDA A VIZ SANTOS
BIANCA MOSTACATTO S. STILBEN
PEDRO ALBERTO FARIA
RAFAEL L. K. KOATZ
GIOVANNA S. PuGLIA
CIBELE DE PAULA FREITAS
GUSTAVO MAMBRETTl F. PINTO

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA P VARA DISTRITAL DE PAULÍNIA, COMARCA DE CAMPINAS.

Processo n° 653/2004



SHELL BRASIL LTDA., nos autos da ação de execução provisória de obrigação de fazer que, perante esse MM. Juízo, move em face de CIOMARA DE JESUS RODRIGUES, vem, por seus advogados abaixo assinados, em cumprimento ao r. despacho de fls. 555, manifestar-se sobre petição e documentos de fls. 539/554, juntados aos autos pela ré, nos termos a seguir aduzidos.

Intimada a se manifestar sobre o valor proposto pela autora para a compra de sua propriedade no Recanto dos Pássaros, qual seja, R$ X00.000,00 (XXXX mil reais), a ré argumentou que (i) aludido montante não acolhe as suas pretensões; (ii) a sua situação é peculiar e distinta dos demais ex-­moradores do bairro, eis que a sua subsistência advinha das plantações de frutas e da criação de vacas no local, razão pela qual faz jus a lucros cessantes; (iii) o imóvel do Sr. xxxxx e sua mulher, com metragem quase duas vezes menor que o dela, foi comprado pela autora por R$ X00.000.00 (X mil reais)

www.afadv.com.br

Av. Almirante Barroso, 139 - 4" andar -20031-005 - Rio de Janeiro - Te!.: (55 21) 2215-1733 Fax: (55 21)2215-1740 a ndradefichtner@afadv.com.br AI. Joaquim Eugênio de Lima, 766 - 3" andar - 01403-000 - São Paulo - Tel ,55 11) 3541-3306 Fax: (55 I I) 3541-3781 andradefich lner .sp(gJa fadv .com. br

ANDRADE & FICHTNER

ADVOGADOS

Importante ressaltar, em primeiro lugar, que o valor oferecido pela autora para aquisição do imóvel está absolutamente dentro dos parâmetros da região. Só para se ter uma idéia, por ocasião da propositura desta demanda, há apenas dois anos atrás, a autora contratou quatro empresas especializadas no mercado imobiliário, notoriamente idôneas e independentes (Amaral O' Avila Engenharia de Avaliações, Engeval - Engenharia de Avaliações, BIRJ - Bolsa de Imóveis do Rio de Janeiro e Adviser Consultores) (obs. minha:- todas do Rio de Janeiro e S. Paulo??!!! O que elas entendem de Paulínia?), sendo certo que cada uma delas elaborou um laudo de avaliação do imóvel da ré, desconsiderando qualquer suposta desvalorização decorrente da alegada contaminação ambiental do bairro (que antes dela, Shell, ter envenenado, já tinha depreciado, atraindo casas de PROSTITUIÇÃO, que procuram, sempre se instalar ao redor de "grandes firmas"). À época, o valor médio de avaliação, devidamente atualizado e oferecido pela autora à ré, era de R$ X00.000,00 (Xmil reais e cinqüenta e nove centavos).

Ora, neste momento, a proposta da autora corresponde a praticamente o triplo do outrora oferecido, o que demonstra o seu esforço e boa-fé em adquirir o bem por um preço justo de mercado. Se esse montante não corresponde às pretensões da ré, é de se perguntar se não é ela quem viu no episódio uma oportunidade de auferir ganhos exorbitantes e indevidos e permanecer eternamente hospedada, com seus filhos, em um dos melhores hotéis da região (obs. minha:-hahahaha, pode, até, ser o melhor da região pra muita gente, mas melhor que minha CHÁCARA, JAMAIS!!), às expensas da autora, porque sabe que não poderá mais voltar à sua antiga residência ( obs. minha:-poder voltar para minha residência talvez, até, eu não possa, mas que...minha residência vai dar o que falar, isso vai).

A propósito, saliente-se que inobstante a insurgência da ré em relação ao valor oferecido pela autora, ela não formulou qualquer contra-proposta(obs. minha:- fiz contra proposta sim, é só procurar "nos autos") que pudesse ser apreciada, numa demonstração de descaso com o deslinde da demanda.

Ademais, revela-se totalmente descabida a comparação que a ré faz do seu imóvel com aquele adquirido do SR. XX. Inobstante suposta diferença de metragem dos terrenos, é certo que as construções existentes nesse último acabaram por valorizá-lo substancialmente - enorme casa com piscina (obs. minha:- A chácara do Sr.XXX, que não tem pomar nenhum, foi avaliada, inicialmente, por pouco mais que a minha, depois entraram num acôrdo, onde o Sr.X, retiraria os processos de indenização, que tinha contra a Shell e a Shell pagaria mais XXXX, para ele, isso consta na Escritura Pública dele, que anexei numa das "contestações" que fiz), por exemplo - o que fez com que o seu valor de mercado superasse o atribuído ao imóvel da ré, que a despeito de maior área (obs.minha:- com imenso e suficiente pomar formado), possui apenas uma casa simples, sem benfeitorias.(obs. minha:- casa simples, sem benfeitoria(?) COM UM POMAR FORMADO DE DAR INVEJA A QUALQUER UM, com 4 mil m² de terra,que garante o futuro de qualquer um que não tenha medo de trabalhar. QUEM TEM TERRA NÃO PASSA FOME!... e ainda pode distribuir )

Não procede, por fim, a pretensão de recebimento de lucros cessantes formulada pela ré, a uma, porque o dinheiro percebido por ela com a venda da chácara será suficiente para que adquira outra do mesmo porte (obs. minha:-uma chácara, em Paulínia, com mais de 4mil m², com casa simples, em bairro popular e pomar formado custa de 500 a 600mil reais e eu só encontrei uma), com as mesmas condições para plantação de frutas (obs. minha:- Vou ter que plantar um pomar e esperar no mínimo 10 anos para colher, se tenho o meu pomar formado e produzindo????) e criação de vacas que, inclusive, estão sendo cuidadas/sustentadas pela autora( obs. minha:_isso porque a autora envenenou meu lar, minhas frutas e meu solo onde tinha plantado a cana e o capim para sustentar minhas vacas); a duas, porque não há que se falar em pagamento de qualquer indenização pela autora à ré, notadamente a título de lucros cessantes, eis que não há qualquer comprovação, neste momento, de responsabilidade da ré pelos infortúnios que atingiram a população do Recanto dos Pássaros. (obs. minha:- Tudo foi conseqüencia da irresponsabilidade, negligência e imperrícia dela, que por "acidente" envenenou minha, água, meu pomar minha vida e ainda quer me condenar a uma vida de humilhações, privações e sofrimento) A remoção dos moradores e a aquisição dos imóveis foi simplesmente uma decisão gerencial da autora para tranqüilizá-los, ( obs. minha:- eu não quero que me tranquilize, quero minha propriedade de volta, do jeito que ela era, eu nunca quis fazer parte de um "abafa",não, eu queria, e quero, a verdade!! ) tomada muito antes da tutela antecipada concedida na ação civil pública (autos n° 2409/01), que determinou tal providência.

Considerando as ponderações acima, requer-se que seja nomeado um perito judicial para realizar uma avaliação no imóvel, a fim de comprovar que o montante valor oferecido pela autora está dentro do valor de mercado e é suficiente para que a ré adquira outro com as mesmas características (obs. minha:- só se for em outra cidade! e como minha chácara e minhas raízes, e dos meus filhos, estão aqui e foi uma chácara aqui que a tranqueira envenenou...!!!! eu acho que...).




Av. Almirante Barroso, 139 - 4" andar -20031-005 Rio de Janeiro - Tel.: (55 21) 2215-1733 Fax: (55 21) 2215-1740 e-mail: andradefichtner@afadv.com.br AI. Joaquim Eugênio de Lima, 766 - 3" andar - 01403-000 - São Paulo - Tel.: (55 11) 3451-3306 h.x. (55 11) 3451-3781 e-mail: andradefichtncLsp@afadv.com.br








ANDRADE & FICHTNER

ADVOGADOS

Se, ainda assim, não houver concordância entre as partes, reitera a autora o seu pedido inicial, a fim de que ela seja liberada do cumprimento da tutela antecipada com relação à ré, já que, neste caso, a efetivação da remoção definitiva tornou-se providência obstada pela própria beneficiária da tutela de urgência.
WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
SSSSSSSSSSSSSSSSS
AGORA VAI A DECISÃO DA JUÍZA
????????????????????????????????????????????????????
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO


Processo n° 653/04

Vistos.

Ação de Execução Provisória de Obrigação de Fazer ajuizada por SHELL BRASIL LTDA. contra CIOMARA DE JESUS RODRIGUES, em que se pretende a exoneração da obrigação de manutenção da família da requerida, que se encontra hospedada em hotel, com a conseqüente indenização da propriedade de onde foi retirada.

Citada, a requerida apresentou contestação de fls. 395/420, argüindo preliminar de ilegitimidade ativa e falta de interesse de agir. No mérito, pugnou pela improcedência do pedido.
Houve réplica (fls. 464/471).

DECIDO.

Afasto as preliminares de ilegitimidade ativa e ausência de interesse de agir, na medida em que à autora foram impostas as providências no tocante à retirada das famílias do local da suposta contaminação, a que teria ela dado causa, por força de decisão judicial que, antecipando os efeitos da tutela assim dispôs. Tendo em vista a necessidade de se buscar uma tutela jurisdicional quanto às demais obrigações advindas da citada ordem judicial, reconheço o interesse de agir da autora.

Afasto a preliminar de intempestividade da contestação, na medida em que à requerida foi conferido o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a defesa que tivesse (fls. 388), o que ocorreu tempestivamente, pois o mandado foi juntado em 13/04/2004 e a resposta da requerida foi protocolizada em 27/04/2004, dentro do prazo assinalado, portanto.
As partes são legítimas e estão bem representadas. Há interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido. Dou o feito por saneado.
Nesse passo, requereu a autora a realização de avaliação pericial do imóvel da família da requerida, que fica deferida, razão pela qual nomeio como perito do Juízo ---- Antonio Cerqueira de Camargo Jr.--- . Os honorários periciais deverão ser suportados pela autora.

Assim, determino a intimação da (o) perita (o) nomeada (o) para

estimar seus honorários.

Após, manifestem-se as partes no prazo comum de cinco dias.

Na hipótese de não haver impugnação do valor dos honorários periciais, deverá a autora providenciar o depósito judicial, no prazo de cinco dias, sob pena de preclusão da prova. Havendo impugnação, venham os autos conclusos para deliberações.
­Laudo pericial em 30 dias, a contar do depósito dos honorários
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO


Sem prejuízo do acima decidido, defiro a nomeação de assistentes técnicos e a apresentação dos quesitos pelas partes, no prazo de cinco dias a contar do depósito dos honorários periciais.

Oportunamente será designada audiência de instrução e julgamento, se necessário.

Intimem-se.

Paulínia, 13 de novembro de 2006.



CARLA DOS SANTOS FULLIN GOMES
JUÍZA DE DIREITO



RECEBIMENTO
Em, 16 de11 de 2006 recebi esses autos

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXX
XXXXXXX
Meus adv. disseram que terei que arranjar peritos para nos acompanhar/opinar, contestar e etc., pois diz que a Shell vai ter os dela também, mas eu tinha pensado que era só o perito que a Juíza nomeia que pudesse fazer a avaliação.
O valor da construção em si eu não contestei, apenas contesto o valor do pomar e também, por que não, gostaria que a avaliação fosse feita sem contar com a "contaminação", mas levando em conta também o fato de que ela que atraiu as "boites" para o bairro. Inclusive, em uma avaliação, que as "empresas especializadas, idoneas e etc."que a Shell contratou, consta o fato do Bairro ser desvalorizado por causa dessa "casa de prostituição"!!!!!!!!!Que foi ela mesmo que atraiu!!!
VOU SER SINCERA!
ESTOU SENTINDO TANTO NOJO DESSA SITUAÇÃO!
ESTÁ ME FAZENDO TANTO MAL!
NÃO ESTOU ACOSTUMADA LIDAR COM UM NÍVEL TÃO BAIXO!
ME VIRA O ESTÔMAGO.
SE FOSSE EU, NO LUGAR DA SHELL, EU AGIRIA TÃO DIFERENTE!
EU SENTIRIA TANTA VERGONHA DE TER FEITO ISSO!!!

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

 

UFA!!!! ATÉ QUE ENFIM!!!!!!

Ontem consegui ler a resposta da Shell e o que a Juíza escreveu, determinou, etc..
A resposta da Shell é a mesma de sempre:-
Ela é boazinha e eu oportunista.
Gostei da decisão da Juíza, só que tem coisas que não entendi direito e hoje, ao meio dia, vou no Fórum pegar as cópias, que pedi ontem e enviar para meus advogados para eles poderem me explicar, direitinho, o que está escrito, pois tem coisas que a gente lê, entende uma coisa e é justamente ao contrário do que a gente entendeu. Tem uns termos, jurídicos, que ... só adv. para decifrar.
"TÔ QUE NEM" TARTARUGA COM O RELÓGIO NAS COSTAS!
NÃO VEJO A HORA!
Preciso seguir minha vida, mas de cabeça erguida como antes e como sempre.
Se meus advs. acharem que posso, vou colocar aqui no Blog, mais essa parte do Processo dela contra mim.
Quanto ao meu Processo reivindicando ao que tenho direito, pelos possíveis danos que ela tenha me causado, já está na ponta do lápis...ou caneta, ou teclado ou seja lá o que for que meu adv. está usando para escrever.
BEIJÕES PARA TODOS!!!!

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

 

CUSCUS!!!

Custódio!

Sou mais teimosa que burro empacador.

AGRADEÇO O CARINHO, QUE É RECÍPROCO.

 

coisas da nossa língua...

O ÚNICO LUGAR ONDE O "SUCESSO" VEM ANTES DO "TRABALHO", É NO DICIONÁRIO.
CARLITO MAIA.

sábado, 18 de novembro de 2006

 

FAZ-ME RIR!!!!!!

lagarta no meu quintal!!!!
meu artesanato em metal
Recebi esse e-mail abaixo de um anônimo. leiam e eu vou responder para ele/a abaixo.

Pelo que vi nas fotos, sua chácara era bem simples.Não seria o caso de a Shell te pagar o valor dela e vc reconstruir sua vida em outro local?Essa de ficar em hotel faz vc e seus filhos perder a dignidade mais ainda.Vcs estão se submetendo aos caprichos da empresa.Quanto valia a chacara? Uns 100 mil. Com esse valor vc compra uma chácara melhor e se livra da Shell...


Caro anonymous
A minha chácara tem mais de 4000m² , pomar formado, produzindo há mais de 30 anos e com 100 mil eu não compro nem uma casa, decente, aqui em Paulínia, que dirá comprar outra melhor e reconstruir nossa vida. A Shell avaliou a minha chácara em mais de 100 mil,(hoje uns >150 mil).
...porém se a digníssima Shell, não tivesse desvalorizado o local com a contaminação e, anteriormente, na época da construção e instalação da mesma no local, não tivesse depreciado o bairro, atraindo casas de prostituição para lá, que, como todo empreendimento, buscam locais onde o custo benefício seja real (ninguém instalaria uma fabrica de gelo no Alasca) , o valor da minha chácara seria o mesmo de toda cidade de Paulínia. Hoje uma chácara, bem simples, em Paulínia, em bairro popular, com a mesma metragem da minha, com pomar quase igual ao meu, casa com área construída menor que a minha, vale de 500 a 600 mil.
Sem contar que essas chácaras não tem rio no fundo, não é em rua sem saída e PRINCIPALMENTE, não oferecem a mesma segurança que eu tinha na minha. Se vc. leu meu blog todo deve ter visto que eu vivi lá por 32 anos e nunca precisei trancar uma porta ou uma janela, para sair ou até mesmo para viajar. Tem dinheiro que pague isso?
Com relação a perder a dignidade, tenha certeza que eu perderia, realmente, a dignidade se me submetesse ao que a Shell me impõe, que não é só viver no hotel e sim me calar perante ao CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE QUE ELA COMETEU e aceitar a esmola que ela me oferece, sem questionar, como quase todos proprietários de lá fizeram. A Shell abanou uns milhõesinhos para eles e eles venderam as propriedades sem questionar nada, hoje porém eles perceberam que foram logrados, estão arrependidos, mas é, quase, tarde demais.
Quanto a minha chácara, ela é simples, toda chácara onde se trabalha, para se ganhar o pão, lidando com gado, com artesanato e com a terra, é simples; fui criada na cidade ( no Cambuí em Campinas, rua General Osório nº 1887) , no que, talvez, vc. classificaria como luxo, mas luxo, pra mim é pra quem é pobre por dentro, de espírito...
Tenho amigas que chegam dizer, que onde eu morava, pode ser considerado uma tapera, perto do que deixei na cidade, mas como minha mãe dizia: "Tem quem gosta dos olhos e quem gosta da remela". ...e como eu sempre digo:- " O que é de gosto é regalo da vida". ... e eu gosto de lá, justamente por ser do jeito que é, do jeito que eu sempre quis que fosse, pois se eu quisesse diferente, eu faria diferente. MAS não é por isso que a Shell e você (que ñ conheço) tem o direito de por preço no que nunca esteve a venda, e eu não quero nada da Shell, quero apenas que ela me devolva tudo que me tirou, pague pelo crime contra o meio ambiente, apesar de que dinheiro não paga a paz, o amor e tudo que ela arrancou de mim.
AGORA, se, pra vc., 100 mil reais são o suficiente para reconstruir o que vc. tem, sorte sua , pois para reconstruir o que eu tinha(e ainda tenho, pois ñ vendi) não dá nem para o cheiro.
... e além disso, como já disse, vou brigar até o fim, não é justo o que essas Multinacionais vem fazendo no nosso País, pro nosso povo...
Não existe vitória sem luta.
...e garanto para você, que a Shell (nem ninguém), não vai conseguir fazer com que eu e meus filhos percamos a dignidade, pois a dignidade faz parte do nosso DNA.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

 

DÚVIDA CRUEL!!!!!!!!

Eu gosto dessa flor!

Sabe o que eu queria saber????
- Sei, que, se, uma pessoa comete um crime, ou seja lá o que for que deva à justiça, ela não pode nem sair da cidade, do país ou do estado, dependendo do caso, acho. Veja o caso dos pilotos do "Legacy", eles estão impedidos de sair do país até que seja tudo esclarecido!
AGORA PERGUNTO:- E A SHELL PODE DAR NO PÉ, ASSIM, SEM RESPONDER PELO CRIME QUE COMETEU? DEIXANDO, IMPUNE, MAIS UM RASTRO DE DESTRUIÇÃO?
SE A JUSTIÇA É CEGA, POR QUE ELA DESTINGUE, DIFERENCIA O RICO DO POBRE?
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Lembra da carta que entreguei para o Promotor daqui de Paulínia?
...pois é, já se passaram os trinta dias e ele não me deu resposta nenhuma, só que não estou me preocupando muito, pois entreguei a mesma carta (uma cópia idêntica), dirigida a ele, com as mesmas fotos e etc., no Ministério do Trabalho de Campinas, para a Juíza, que está cuidando do caso Shell. O problema é que a Justiça é lenta demais.
Acho que, entre hoje e amanhã, vou no Fórum para ver se o Processo (da Shell, contra mim) ainda está concluso e vou aproveitar para dar uma "lembradinha" no promotor, que não me atende pessoalmente, mas que tem os menininhos (assistentes) que levam os recadinhos.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

 

CONFIRMADO...

Mais uma pessoa me confirmou, que assistiu na TV, que a Shell vai se mandar do Brasil.
Quero ver o que vai dar.
...apesar de que as indenizações serão maiores se tivermos que entrar com as ações contra ela nos EEUU ou em qualquer outro país, onde os direitos e a vida humana são respeitados.
...só quero ver a cara dos puxa-sacos dela! A fonte vai secar!!!!hahahahahaha

terça-feira, 14 de novembro de 2006

 

Jornal de Paulínia 1986.

Essa reportagem foi feita quando fomos representar Paulínia, em São Paulo, numa feira de Artesanato do Estado de S. Paulo. Cada cidade do estado mandou um ou dois representantes e o meu artesanato foi considerado um dos melhores.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

...sempre, em tudo que faço, exijo, de mim, o melhor.
...sempre, em tudo que fiz, fui elogiada.
...sempre, em tudo que farei ainda, quero dar o melhor de mim.
...é um compromisso que tenho comigo.
...sempre faço, tudo, com amor e por amor.


segunda-feira, 13 de novembro de 2006

 

Minha multi-bancada.

Essa foto, acima, é da minha multi-bancada de torno e etc. tirei essa foto antes de ontem(11/11/2006) e ainda não tinha terminado de montá-la.
Ontem, dia 12, terminei, só falta saber como se usa!
Estou moída!
...esse senta, levanta, aperta parafuso em cima, embaixo, do lado, encaixa peça aqui, ali, lá, nivela uma coisa, abaixa outra, pô!!! me deixou descadeirada!!! Parece que passei a noite na farra (saudades dos meus 20 aninhos!)!!
Hoje acho que vou ficar na "salmoura" e tentar achar, pela internet, mais algum curso para tornearia, marcenaria e etc..
Quanto ao meu caso, amoroso, com a Shell vamos entrar com as ações contra ela. Outro dia, numa loja, um senhor, me disse que a Shell está para ir embora do Brasil, disse que ele assistiu na TV, num noticiário, disse para eu tomar cuidado, senão ela se manda e nós ficamos a ver navios. Preciso dizer isso para o meu advogado, pois não é a 1ª vez e nem a 1ª pessoa que me alerta disso!!
Se eu perceber ou souber de mais coisas ou indícios de que as "autoridades competentes (hahaha) e a JUSTIÇA (????)" vão consentir isso, eu vou voltar para a minha chácara.
VOU INVADIR A "MINHA" PROPRIEDADE.
...e...

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

 

corrigindo...

????????????????????????????????????????????????????
Quando dei o endereço do site da escola de marcenaria onde pretendo fazer o curso de tôrno, machetaria e etc. , eu digitei errado, já corrigi lá e agora corrigindo "traveis":
WWW.COSEDILEGNO.COM.BR
ENTREM LÁ E VEJAM QUE LINDO.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

 

OLHA QUE LINDO!!!!

"Não foi o martelo que deixou perfeitas
estas pedras, mas a água, com sua
doçura, sua dança e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir,
a suavidade consegue esculpir."

domingo, 5 de novembro de 2006

 

...mãos à obra!!!!!!!!!


Boa tarde!
...estou aproveitando que meu filho saiu, para poder usar o PC e escrever umas novidades.
COMPREI UMA MULTIBANCADA DE TORNO. EXPLICO: é uma mini-bancada, que tem torno, fresa, serra circular, lixadeira, desempenadeira e mais duas coisas que esqueci, (são 7 as funções da "marvada"), é para marcenaria, só para madeira.
A Marlene, uma amiga de muitos anos, me cedeu um quartinho, no fundo da casa dela, para eu poder trabalhar lá.
"Bão", pois é... estou quase terminando de montar o bichinho (ele vem desmontado), precisei de um nível, para poder nivelar o torno e etc., pois o chão de lá é todo irregular, desigual, mas não consegui achar nada aberto para comprar um e não pude terminar de montar; eu tenho não 1 (um), mas sim 3 (três)níveis , porém eles estão no "guarda móveis" onde a Shell mantém todos nossos pertences.
Nunca mexi com um torno, as coisas que eu fazia em madeira eu fazia a mão, com serrinhas, lixas, formões e etc.. Agora vou aprender trabalhar com torno e mandar ver. Pretendo fazer coisas pequenas, peças torneadas, caixinhas, baúzinhos, molduras trabalhadas e etc..
Aqui no hotel eu continuei fazendo algum artesanato, pra não endoidar de vez com o "ócio", mas o espaço é muito limitado, não pode fazer barulho, usar tinta (o cheiro no quarto me faria mal), enfim, um quarto de hotel é um quarto de hotel, jamais seria uma casa e muito menos caberia um ateliê ou oficina dentro.
Uma vez um funcionário do hotel me perguntou por que eu não alugava um local para poder trabalhar. Eu disse:
1º- lugar que eu não pretendia ficar muito tempo no hotel, que não tinha previsão, mas que na 1ª oportunidade viável eu me mandava desse "cárcere privado".
2º- Que para alugar algo teria que fazer contrato.
3º -Que não teria como montar uma oficina em um lugar seguro, o suficiente, para deixar minhas ferramentas.
4º -EU TENHO, E SEMPRE TIVE, A MINHA PROPRIEDADE E, PRA MIM, DINHEIRO DE ALUGUEL É DINHEIRO JOGADO FORA E EU SEMPRE SUEI PARA GANHAR MEU PÃO, (nunca caiu do céu pra eu jogar fora) E NÃO VAI SER A SHELL, QUE VAI me FAZER VOLTAR ATRÁS (mais uma vez) EM MAIS UMA POSIÇÃO OU OPINIÃO FORMADA. ACHO QUE TUDO TEM UM LIMITE (será?).
5º- Que meu pai não tinha deixado uma chácara com casa e com tudo que preciso, pra eu pagar aluguel por causa de uma PREDADORA QUALQUER.
É lógico que vou reconhecer e agradecer, de alguma maneira, a Marlene e foi por isso que ela me ofereceu o quarto, pois ela me conhece e sabe que jamais a decepcionaria ou seria ingrata. Sempre houve troca e reconhecimento na nossa amizade.
Além do que, ela quer que eu a ensine fazer artesanato, e eu vou ensinar.
Lembro quando eu fazia e vendia mini queijo, ela fazia salgadinhos para vender e quando, no dia, sobravam alguns salgadinhos dela e uns mini queijos meus a gente trocava. Ela me dava salgadinhos e eu dava mini queijo. Com as frutas e verduras a gente fazia a mesma coisa. Sempre que ela ia buscar frutas, verduras e ovos ela me levava um monte de coisa do mercado.
SÓ TEMOS UMA GRANDE DIFERENÇA:- ELA É EVANGÉLICA E EU ABOMINO RELIGIÃO.
...mas voltemos falar do tôrno: - vou tirar uma foto dele e colocar aqui no blog.
...vou ver se tem algum curso do Senac ou Senai (não sei qual dá aulas, sempre confundi os dois) aqui em Paulínia e vou me matricular, além disso achei um curso em S.P. (em Pinheiros) que, inclusive, dá aulas de machetaria, que eu adoro. Já falei com o professor de lá, é uma aula por semana,
r$280,00 por mês e a gente tem quantas aulas quiser de torno ou machetaria ou de outras coisas que tem lá.
Entrem lá, site abaixo, e vejam cada coisa linda.
www.cosedilegno.com.br/torno.htm
------------------------------------------------------------------------------------
Saindo desse hotel eu já vou ter que estar com alguma coisa engatilhada, não vai dar para eu voltar mexer com vaca, leite, queijo e derivados, a contaminação deixou todo mundo com medo e perdi a credibilidade, por causa da Shell.
Voltar com meu artesanato, com TUDO FEITO A MÃO, não vai dar para ter a produção que eu tinha, minha visão não é a mesma, a firmeza e leveza das mãos vai levar um tempo para eu readiquirir e principalmente a freguesia terá que ser formada de novo.
Eu tinha parado de depender, exclusivamente, de artesanato desde, mais ou menos, 1987, quando me separei do pai dos meus filhos e comprei vacas, pois meus filhos tomavam 2 litros de leite, por dia, cada um e eu não queria deixá-los com outras pessoas para ir fazer as feiras de artesanato em S. Paulo e no Imbu. Foi aí que comprei as vacas para ter o leite para eles e o que sobrava eu vendia para comprar comida.
Na época eu tinha 40 anos, mais ou menos e fui aprender lidar com gado, tirar leite, fazer queijo e tudo mais e ninguém tinha vacas mais bonitas que as minhas e dos meus filhos, que também me ajudavam e muito.
...e, se, com quarenta anos passei de artesã para cuidar de vacas, por que com sessenta não vou conseguir aprender lidar com torno???
Inclusive porque, antes de ser artesã, eu estudava, fazia o cursinho para medicina e pretendia ser médica!!!!!!
Viu quantas voltas deu minha vida??
...e agora depois de "véia"(?) ainda vem a multinacional Shellzinha, querer me derrubar!!
Acho que ela, a Shell, não é como a formiga, "que sabe o pau que corta".
------------------------------------------------------------------------------------
Eu lutei, gente! Lutei muito na minha vida, mas não ouso dizer que sofri, pois SEMPRE VENCI TODOS OS OBSTÁCULOS QUE APARECERAM NO MEU CAMINHO.
Se eu me sentia insegura, alguma vez, eu tinha quem me confortava e dava forças.
Lembro uma vez que uma vaca minha, a Sara, ficou doente e tive que aplicar umas injeções nela, uma eu apliquei no lugar errado e ela começou mancar. Fiquei apavorada, não queria nem mais dar vacina em nenhuma outra vaca ou bezerro, foi quando meu filho Kaká, disse:- "Mãe, quantas injeções você já deu em vacas?" eu não sabia onde ele queria chegar e comecei querer chegar a um número, como não dava para contar eu disse,-"sei lá, mais de cem, duzentas, como vou saber?" ele perguntou -"quantas você errou?" na hora eu respondi
-"nenhuma" e ele falou -"então, mãe... foi só essa vez, não precisa ficar com medo!"

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

 

SILÊNCIO.....

2003
...um cantinho da minha cosinha, meu paneleiro, meu tacho de cobre, minhas "tralhas" e o montão de galão de água, que eu era obrigada comprar depois que a Shell confessou, contra a vontade, que tinha ENVENENADO A ÁGUA DO MEU POÇO, COM A QUAL EU CRIEI MEUS FILHOS E USEI PARA TODOS OS FINS DURANTE ANOS E ANOS E DESDE ANTES DO NASCIMENTO DOS MEUS FILHOS.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
OLÁ!!!!
Parei, uns dias, de escrever porque estou ocupada com uma série de coisas e não tem dado tempo e nem tenho tido cabeça para escrever no blog, porém toda noite, antes de dormir, eu anoto algumas coisas num caderno (o computador fica no quarto do meu filho) e pretendo passar para o blog em breve.
Quanto ao processo, da Shell contra mim, ainda está concluso.
Falei, várias vezes, para os meus advs. que quero entrar logo com uma ação de danos contra a Shell, mas eles dizem que não. Disseram que é melhor esperar a decisão da Juíza e depois ver o que fazer.
A Juíza pode marcar uma " audiência de conciliação" ou "dar a sentença", contra mim e a favor da Shell ou vice-versa.
...porém, apesar de confiar neles, eu acho, que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Se a Juíza der sentença favorável pra mim a Shell contesta, se der favorável pra Shell, me prejudicando, mais ainda, eu contesto e isso continua um saco sem fundo.
...e já que a Shell entrou com ação contra mim, que sou vítima, acho que já está mais do que na hora de eu entrar contra ela, poxa!!!
TENHO MEUS DIREITOS TAMBÉM, NÃO É VERDADE? OU SERÁ QUE NÃO???
Tem coisa que não entendo e não estou gostando........

This page is powered by Blogger. Isn't yours?