segunda-feira, 30 de agosto de 2010

 

Enc: [Caso Shell Paulínia] Novo comentário em ANTONIO DE MARCO RASTEIRO NA PHILADELPHIA (EUA).

PRIMEIRO O COMENTÁRIO EM INGLÊS, DEPOIS A TRADUÇÃO (DO GOOGLE)
 
ciomara


----- Mensagem encaminhada ----
De: Stephane DELAUTRE-DROUILLON <noreply-comment@blogger.com>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010 5:04:35
Assunto: [Caso Shell Paulínia] Novo comentário em ANTONIO DE MARCO RASTEIRO NA PHILADELPHIA (EUA).

Stephane DELAUTRE-DROUILLON deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ANTONIO DE MARCO RASTEIRO NA PHILADELPHIA (EUA)":

BASF and chloridazon :
an example of a sustainable commercial and industrial logic against health and the environment :
http://www.audace.org/Industry-dominant/BASF-water-eau-wasser/BASF-water-protect.htm

Stephane DELAUTRE-DROUILLON
sdd@audace-ass.com



To the attention of European Members of Parliament considering amendments to the proposed regulation to replace directive 91/414/EEC and a Framework Directive for the sustainable use of plant protection product PPP



The company BASF knowingly put on the market a speciality weed killer (PYRAMIN), specific to the production of sugar beet, containing a highly polluting agent (ISO-PCA) even though their own technology has allowed its elimination for more than fifteen years.



The Association AUDACE has sought from the General Management of BASF an explanation for this situation which is, at the very least, questionable.



The absence of any response from the firm is significant indication of its embarrassment not to be able to justify itself, except by way of marketing reasons where the economic interest prevails, ignoring completely the public interest of people's health and the safeguard of the environment.



Basically the facts relate to :



· an attack on health and the environment,

· deceit on the essential qualities of a product for which the available technique allowing to improve performance and toxicity is concealed voluntarily and unexploited,

· manipulation of community legislation aiming at hijacking the fundamental objectives of a directive (91/414/EEC) and of a regulation (1610196 - CCPP) in a single logic of profit to the detriment of the general interest,

· the use of intellectual property right the exercise of which becomes the instrument for recovering a dominant position, and

· false declarations before the ECJ.



It is worth emphasizing that the demonstration of the violation by BASF of all the guiding principles to which the chemical industry asserts its commitment results exclusively from AUDACE's actions and researches and that none of the alerted trade organisations (UIPP - FEDICHEM - PHYTOFAR) and to which BASF adheres, did consider having to bring the slightest assistance, the slightest verification, no more than the slightest protest.



HEALTH AND THE ENVIRONMENT ARE ALSO A FACT OF INDUSTRY



The users of PPP wish to submit this dossier for the European Members of Parliament's consideration and wish that under their authority an audit of all of BASF's agrochemical production be carried out since self-controls for which these professional organisations claim responsibility are so poorly convincing, so extremely deceptive towards public opinion and so remote from those for which society requests debates and objective resolutions.



The importance given, particularly today, to the concept of sustainable agriculture, and your participation in defining these principles appear to us to be sufficient not to have to expand on our motives relating to this request.



AUDACE remains however available to the Members of Parliament for any complementary information which they would consider useful .



June, 6th 2007

PYRAMIN® is a registered trade mark of BASF

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Postado por Stephane DELAUTRE-DROUILLON no blog Caso Shell Paulínia em 6:04 AM
 
BASF e chloridazon:
um exemplo de uma lógica sustentável, comercial e industrial contra a saúde eo meio ambiente:
http://www.audace.org/Industry-dominant/BASF-water-eau-wasser/BASF-water-protect.htm

Stephane DELAUTRE DROUILLON-
sdd@audace-ass.com



À atenção dos deputados do Parlamento Europeu, considerando as alterações ao regulamento proposto para substituir a Directiva 91/414/CEE e da Directiva-Quadro para o uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos PPP



A empresa BASF conscientemente colocar no mercado um herbicida especialidade (PYRAMIN), específica para a produção de beterraba sacarina, contendo um agente altamente poluente (ISO-PCA), embora a sua própria tecnologia tem permitido a sua eliminação por mais de quinze anos.



A Associação tem procurado AUDACE da Administração Geral da BASF uma explicação para esta situação que é, no mínimo, questionável.



A ausência de qualquer resposta da empresa é indicação significativa do seu embaraço de não ser capaz de se justificar, exceto por meio de razões de marketing, onde o interesse econômico prevalece, ignorando completamente o interesse público da saúde das pessoas ea proteção do meio ambiente.



Basicamente, os fatos dizem respeito a:



· Um ataque sobre a saúde eo meio ambiente,

engano · sobre as qualidades essenciais de um produto para que a técnica disponível que permita melhorar o desempenho ea toxicidade é escondido de forma voluntária e não explorados,

· A manipulação da legislação comunitária visando o seqüestro dos objectivos fundamentais da directiva (91/414/CEE) e de um regulamento (1.610.196 - CCPP) em uma única lógica do lucro em detrimento do interesse geral,

· O uso de direito de propriedade intelectual, cujo exercício se torna o instrumento para a recuperação de uma posição dominante, e

· Declarações falsas perante o Tribunal de Justiça.



Vale ressaltar que a demonstração de violação por parte da BASF de todos os princípios orientadores a que a indústria química, afirma resultados o seu compromisso exclusivamente a partir de ações AUDACE e pesquisas e que nenhuma das organizações de comércio alertaram (UIPP - FEDICHEM - PHYTOFAR) e que
adere BASF, que consideram ter que trazer a menor assistência, a menor de verificação, não mais do que o menor protesto.



Saúde e Meio Ambiente também são um FATO DA INDÚSTRIA



Os usuários do PPP deseja submeter este processo para os membros europeus da consideração do Parlamento e desejo de que sob a sua autoridade de uma auditoria de toda a produção da BASF agroquímicos ser realizadas desde auto-controle para que essas organizações profissionais assumem a responsabilidade é tão pouco convincente, de modo
extremamente decepcionante para a opinião pública e tão distante dos debates para que os pedidos da sociedade e resoluções objectivo.



A importância dada, especialmente hoje, o conceito de agricultura sustentável, e sua participação na definição destes princípios nos parecem não ser suficientes para ter a expandir os nossos motivos relacionados a este pedido.



AUDACE No entanto, continua à disposição dos deputados para quaisquer informações complementares que se considerem úteis.



Junho, 6 2007

PYRAMIN ® é uma marca registrada da BASF

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

 

Enc: SENTENÇA SHELL


 
ciomara


----- Mensagem encaminhada ----
Assunto: SENTENÇA SHELL

A Brazilian court has ordered Shell Brasil and international chemical giant BASF to pay a total of 490 million euros in fines and damages in connection with the exposure of workers at a Sao Paulo factory to toxic substances, Brazilian media report.

Workers suffered health problems including high blood pressure and cancer. The factory, founded by Shell in 1977 and later taken over by BASF, was closed down in 2002.

The court ruled that both companies should help pay for the treatment of the physical and mental health problems suffered by the workers and their families. Over 1000 plaintiffs are expected to benefit from the verdict, which covers treatment of the workers' children born during or after their period of employment at the factory.

Shell has also been ordered to launch a media campaign to notify the victims and their children of their rights under the ruling. Both companies say they plan to appeal the verdict.

In the early 1990s an international research agency found that the land and groundwater around the factory were contaminated with the pesticides aldrin, endrin and dieldrin. The substances are known to be carcinogenic and affect the central nervous system.
 

© ANP/AFP 
 
ciomara

 

 

 

Enc: Enc: [CLIPPING] Clipping


ciomara


----- Mensagem encaminhada ----

ACONTECEU O QUE ELES TEMIAM!!!!
SÃO NOTÍCIA NO MUNDO TODO.
HAHAHAHAHAHA


ciomara


----- Mensagem encaminhada ----
De: "imprensa@prt15.gov.br" <imprensa@prt15.gov.br>
Para: clipping@prt15.gov.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010 12:42:13
Assunto: [CLIPPING] Clipping






Procuradoria Regional do Trabalho 15a Região

PRT15 Digital




Clipping


Intermediair PW [Holanda] - 20/08/2010 13:41
Shell moet miljoenen betalen voor zieke werknemers

Zibb [Holanda] - 20/08/2010 13:39
Miljoenenboete voor Shell

Yahoo [Espanha] - 20/08/2010 13:37
La justicia brasileña impone una millonaria sanción a Shell y a Basf por contaminación

De Aandeel Houder [Holanda] - 20/08/2010 13:36
Shell kan fikse boete in Brazilie tegemoet zien



Intermediair PW [Holanda] - 20/08/2010 13:41
Shell moet miljoenen betalen voor zieke werknemers

Een Braziliaanse rechter heeft de bedrijven Shell do Brasil en BASF donderdag veroordeeld tot een boete en schadevergoeding van in totaal 1,1 miljard real (490 miljoen euro). De bedrijven zijn eigenaren geweest van een fabriek bij Sao Paulo waar de arbeiders werden blootgesteld aan giftige stoffen.

Dit hebben Braziliaanse media donderdag (plaatselijke tijd) gemeld. De arbeiders kregen last van onder meer kanker of hoge bloeddruk. Shell stichtte de fabriek in 1977, die later werd overgenomen door BASF en in 2002 moest sluiten. Volgens rechter Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa moeten beide bedrijven meebetalen aan de behandeling van de lichamelijke en psychische klachten van de slachtoffers en hun eventuele nabestaanden. Meer dan duizend gedupeerden kunnen profiteren van de uitspraak. Shell en BASF gaan allebei in hoger beroep.



Zibb [Holanda] - 20/08/2010 13:39
Miljoenenboete voor Shell

SAO PAULO (ANP) - Een Braziliaanse rechter heeft de bedrijven Shell do Brasil en BASF donderdag veroordeeld tot een boete en schadevergoeding van in totaal 1,1 miljard real (490 miljoen euro). De bedrijven zijn eigenaren geweest van een fabriek bij Sao Paulo waar de arbeiders werden blootgesteld aan giftige stoffen.

Dit hebben Braziliaanse media donderdag (plaatselijke tijd) gemeld. De arbeiders kregen last van onder meer kanker of hoge bloeddruk. Shell stichtte de fabriek in 1977, die later werd overgenomen door BASF en in 2002 moest sluiten. Volgens rechter Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa moeten beide bedrijven meebetalen aan de behandeling van de lichamelijke en psychische klachten van de slachtoffers en hun eventuele nabestaanden. Meer dan duizend gedupeerden kunnen profiteren van de uitspraak. Shell en BASF gaan allebei in hoger beroep.



Yahoo [Espanha] - 20/08/2010 13:37
La justicia brasileña impone una millonaria sanción a Shell y a Basf por contaminación

Sao Paulo, 19 ago (EFE).- La justicia brasileña condenó a las empresas Shell do Brasil y Basf a pagar tratamientos médicos e indemnizaciones que pueden ascender a 1.100 millones de reales (unos 628 millones de dólares) a ex trabajadores contaminados con sustancias tóxicas, informaron hoy fuentes judiciales.

Seguir leyendo el arículo
La sentencia, contra la cual cabe la apelación, fue proferida hoy por la jueza María Inés Correa de Cerqueira César, de la Segunda Sala del Trabajo de Paulinia, municipio del estado de Sao Paulo, en el que funcionó una fábrica de pesticidas entre 1977 y el 2002.

La jueza ordenó que las empresas paguen los tratamientos médicos de todos los ex trabajadores de la planta, situada en el barrio Recanto dos Pássaros, así como de los hijos de los empleados o de colaboradores que nacieron durante o después del periodo en que tuvieron vínculo con la fábrica.

Cada uno de los cobijados por la decisión judicial debe recibir 64.500 reales (unos 36.860 dólares) y las empresas deben pagar además una indemnización colectiva de 622,2 millones de reales (unos 355 millones de dólares) por daños morales, que debe ser depositada en el Fondo de Amparo al Trabajador, según un comunicado de la Procuraduría Regional del Trabajo de la 15ª Región.

Según la jueza, citada en el comunicado, "las empresas deberán asumir, en total, con un costo aproximado de 1.100 millones de reales".

Las dos empresas también tienen cinco días de plazo a partir de hoy para publicar en canales de televisión edictos de convocatoria a los trabajadores afectados por la contaminación y sus descendientes, y la Basf debe hacerlo además en dos diarios de gran circulación durante dos domingos.

Según la Procuraduría Regional del Trabajo, más de un millar de trabajadores de la planta y centenares de familiares serán beneficiados con la sentencia.

La fábrica fue instalada en 1977 por la Shell, que la vendió en 1994 a la Cyanamid, mientras que el pasivo de esta última fue adquirido en el 2002 por la Basf, que cerró la planta dos años después.

Tras las primeras denuncias, estudios del suelo comprobaron la contaminación de las capas freáticas de la zona por sustancias altamente cancerígenas y cantidades significativas de cromo, vanadio y zinc.

A decenas de ex empleados que fueron sometidos a exámenes médicos por haber trabajado en la planta se les diagnosticaron distintos tipos de cáncer, especialmente de próstata o de tiroides, enfermedades del aparato circulatorio, hepáticas e intestinales, además de alteraciones en la fertilidad e impotencia sexual, agregó el comunicado.



De Aandeel Houder [Holanda] - 20/08/2010 13:36
Shell kan fikse boete in Brazilie tegemoet zien

Ook Duitse BASF moet meebetalen aan de opgelegde boete.

Shell heeft samen met het Duitse BASF een boete van bijna een half miljard euro gekregen van een Braziliaanse rechter. De boete werd opgelegd omdat werknemers in de fabriek, die eest eigendom was van Shell en later van BASF, zijn blootgesteld aan giftige stoffen. Dit meldt het DFT op basis van Braziliaanse media. Zowel Shell als BASF hebben laten weten in beroep te gaan tegen de uitspraak van de rechter.



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domingo, 22 de agosto de 2010

 

TRADUÇÃO do site holandes


Ex-funcionários de uma fábrica de produtos químicos brasileiros operados pela anglo-holandesa Shell estão aliviados por um tribunal ordenou a empresa a pagar centenas de milhões de euros para compensar a sua exposição a substâncias tóxicas.

Os trabalhadores da fábrica sofreu problemas de saúde, incluindo pressão alta e câncer. A fábrica no bairro de Paulínia São Paulo, fundado pela Shell em 1977 e, mais tarde adquirida pela gigante química alemã BASF, foi encerrada em 2002.

O tribunal determinou que a Shell ea BASF deve ajudar a pagar o tratamento de problemas de saúde física e mental sofrido pelo ex-trabalhadores e suas famílias.

Pesticidas
No início de 1990 uma agência de investigação internacional descobriu que a terra e das águas subterrâneas ao redor da fábrica foram contaminados com pesticidas. As substâncias são conhecidas por serem cancerígenas e afetam o sistema nervoso central.

Mais tarde, em 2001, a filial brasileira do Greenpeace divulgou um relatório que afirma que o site foi fortemente poluído e que as pessoas que vivem na área foram expostos aos resíduos tóxicos.

Hard Evidence
Shell inicialmente admitiu a poluição veio de sua fábrica, diz Bruno Brocchi, um advogado que representa alguns dos queixosos. "Mas uma vez que os trabalhadores e suas famílias começaram a tomar Shell para o tribunal, a sua posição mudou e eles têm dito desde que nenhum dos autores foram capazes de realmente fornecer provas irrefutáveis dos danos causados à sua saúde", disse RNW.

Senhor Brocchi diz que os primeiros relatórios já mostravam que o solo, o colchão d'água e da terra na região de Paulínia foram contaminados ", devido à manipulação de produtos químicos tóxicos, muitos dos quais já foram proibidos em um grande número de países em todo o mundo".

"Respirar a fumaça '
A família do Sr. Brocchi representa morava perto do local da Shell há mais de 30 anos, "beber da água, respirando a fumaça e serem expostos ao ambiente contaminado", diz ele. A família, como muitos outros, têm sido forçados a abandonar a terra por causa das difíceis condições de vida.

"Todos eles sofreram e ainda sofrem", diz o Senhor Brocchi. "Mais do que danos físicos, provavelmente mais grave é o dano mental feito. Sendo removidos de suas casas e tendo que enfrentar a realidade de viver em um quarto de hotel durante três anos tomou a sua portagem sobre esta família ".

Recurso
Shell tem até agora se recusou a comentar, exceto que ele anunciou que vai recorrer da sentença. BASF na Alemanha disse que se recusa a aceitar a responsabilidade e se tornou o dono da terra por muito tempo após a contaminação havia ocorrido.

Houve um amplo apoio ao ex-trabalhadores no Brasil, de organizações ambientalistas e de direitos humanos e sindicatos. produtos químicos do Brasil sindicato dos trabalhadores está em casa com a Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Asteq), liderado pelo ex-trabalhador da Shell Antonio de Marco Rasteiro.

Ele sofria de várias doenças, tais como o sangue ea hipertensão ocular, perda auditiva e câncer de pulmão. Em 2009, foi agraciado com o International Health & Safety Award pela American Public Health Association por seu trabalho na Asteq.

Pagar de volta
Ele tem vindo a apoiar as famílias no processo judicial em curso e manifestou sua alegria pela decisão desta semana. "Mas eu e muitas das pessoas em Asteq pagaram um alto preço", disse ele a jornalistas em São Paulo. "Agora é hora de Shell e BASF para pagar - literalmente."

"Os 500 milhões de euros será dividido entre os trabalhadores de muitos ex-representados na ação judicial", o Sr. Brocchi explica. "Shell é também para pagar tratamentos médicos e planos de saúde para os trabalhadores, enquanto eles são capazes de provar que foram vítimas de algum tipo de doença causada por produtos químicos".

No entanto, ele teme que o processo de cicatrização será abrandado ainda mais agora que a Shell anunciou o seu recurso.

Agridoce
Para o ex-trabalhadores e suas famílias, o veredicto desta semana é uma vitória agridoce após uma longa espera. "Mas muitas pessoas já morreram", diz o Senhor Brocchi. "E muitas pessoas ainda estão sofrendo. Eu não tenho os números, mas eles são assustadores ".




ciomara
ciomara

 

: Interview Radio Netherlands ?


ciomara

Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel

-----Original Message-----
Dear Mr Brocchi,

Thanks again for cooperating in the article on Shell's chemical pollution in the Paulinia area.

You can find the article here: http://www.rnw.nl/english/article/thousands-exposed-shells-toxic-waste-brazil


Thank you,
Johan van Slooten
Radio Netherlands Worldwide
www.rnw.nl

________________________________________



2
Johan van Slooten
Producer Newsline / RNW website

T: (0031) 35 672 4338
M: (0031) 6 537 877 82
E: johan.vanslooten@rnw.nl
W: www.radionetherlands.nl<http://www.radionetherlands.nl/>

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________________________________
De: Johan van Slooten
Para: "ciomararodrigues@yahoo.com.br"
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010 10:26:34
Assunto: Interview Radio Netherlands ?

Hello,

I hope you speak English. My name is Johan van Slooten and I work for Radio Netherlands Worldwide (www.rnw.nl<http://www.rnw.nl/>). I found your blog on the Shell/Paulinia court case. I am doing a story on this for our website today (Friday) and I would really like to speak to you about this case. I believe (but my Portuguese is not perfect!) that you have been involved in this case.

Could you please contact me?


Thanks!

Johan van Slooten
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sábado, 21 de agosto de 2010

 

Enc: Interview Radio Netherlands ?




ciomara



----- Mensagem encaminhada ----
De: Johan van Slooten <johan.vanslooten@rnw.nl>
Para: ciomara rodrigues <ciomararodrigues@yahoo.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010 11:50:48
Assunto: RE: Interview Radio Netherlands ?


Hello Ciomara,

Thank you for your email.

Thank you for sending the email to your "advogado" (lawyer?) and I hope he will call me. Can you tell him that I would like to speak to him today (Friday)?

Thanks again,

Johan van Slooten
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M: (0031) 6 537 877 82
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-----Original Message-----
From: ciomara rodrigues [mailto:ciomararodrigues@yahoo.com.br]
Sent: vrijdag 20 augustus 2010 17:39
To: Johan van Slooten
Subject: Res: Interview Radio Netherlands ?


Hello!

I don't speak English, but I understood(?) what you wrote.
I will send your e-mail to my "Advogado", he speaks English, and he can tell you everything/k(?)

ciomara




De: Johan van Slooten <johan.vanslooten@rnw.nl>
Para: "ciomararodrigues@yahoo.com.br" <ciomararodrigues@yahoo.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010 10:26:34
Assunto: Interview Radio Netherlands ?

Hello,

I hope you speak English. My name is Johan van Slooten and I work for Radio Netherlands Worldwide (http://www.rnw.nl/). I found your blog on the Shell/Paulinia court case. I am doing a story on this for our website today (Friday) and I would really like to speak to you about this case. I believe (but my Portuguese is not perfect!) that you have been involved in this case.

Could you please contact me?


Thanks!

Johan van Slooten
Producer Newsline / RNW website
T: (0031) 35 672 4338
M: (0031) 6 537 877 82
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Enc: Enc: RE: RE: Res: Interview Radio Netherlands ?




ciomara



----- Mensagem encaminhada ----
Enviadas: Sábado, 21 de Agosto de 2010 10:00:13
Assunto: Enc: RE: RE: Res: Interview Radio Netherlands ?


Dear Mr Brocchi,

Thanks again for cooperating in the article on Shell's chemical pollution in the Paulinia area.

You can find the article here: http://www.rnw.nl/english/article/thousands-exposed-shells-toxic-waste-brazil


Thank you,
Johan van Slooten
Radio Netherlands Worldwide
www.rnw.nl

________________________________________
Dear Johan,

I will try to answer as best as possible, taking in consideration the extension of my knowledge on the matter and the necessary confidentiality existing between client and attorney.

Please find below my considerations:

1. Why did the people of Paulinia and the former Shell workers take Shell and BASF to court? (What did they accuse Shell and BASF of?) = The main reason for both workers and people who used to live around the Shell/Basf factory to take them to court is the fact that, according to different sources, including Shell's own statement in the early 2000's, is the fact that the soil, waterbed and land have been contaminated due to the handling/processing of toxic chemicals, which were, in their majority, already forbidden in a great number of countries throughout the world.

2. It has taken a long time before a Brazilian court has come up with this week's verdict. Why has it taken so long? = Unfortunately, it is no secret that the Brazilian judiciary system is extremely slow and bureaucratic, allowing a defendant to use an endless number of appeals and other procedural measures. On top of that, the very nature of this case requires many difficult evidences to be produced by the plaintiffs. In other words, the burden for the plaintiffs is heavy, once they have to come up with proof of how the chemicals were handled, disposed; what is the extension of the contamination of the environment (something that requires many experts and exams/tests/reports). On a proceeding such as this one, many different people are heard, which is something that takes time, since the judges are extremely overloaded with work. Brazil's legal system is notorious for being one of the slowest in the world.

3. What has Shell's reaction been - has it admitted that the ex-workers and people of Paulinia were exposed to toxic materials? Or has it denied any wrongdoing? = Even though Shell has initially admitted to the Public District Attorney that chemicals had contaminated the soil in which the factory used to work, once the workers and families started to take them to court, their position is basically in the sense that none of the plaintiffs have been able to actually provide hard evidence of the contamination and the eventual damages to their health and their families. However, it is widely spread that a great number of workers and neighbors to the Shell/Basf plant have either been diagnosed with some kind of disease (mostly cancer) or have already died. Sorry I don't have the numbers, but they are scary.

4. Shell and BASF have now been ordered to pay almost 500 million euros. What will happen to that money? = I have not been able to carefully analyze the final decision (which is subject to an Appeal from Shell), but part of this money will be divided among the many former workers represented in the lawsuit. The decision has also stated that Shell is to pay for medical treatment and health plans for the workers, as long as they are able to prove they have suffered from some kind of disease caused by the chemicals. Newspapers in Brazil today informed that Shell has already made a statement saying it will file an appeal within the following 8 days.

5. You are representing one family in the lawsuits against Shell. What did (or do) they suffer from? Are they also former Shell workers? = Even though I am not able to discuss their medical records at this time, I can assure you all of them have suffered from the contamination. It is important to point out that there are a great numbers of technical and expert reports confirming the seriousness and intensity of the contamination. The family my law firm represents used to live at the site for more then 30 years, drinking the water, breathing the smoke that would come from the factory pipes and being exposed to the contaminated environment. More than the physical damages, probably the most severe one is that inflicted in their emotional self. Being removed from their homes and having to face the reality of living in a hotel room for over 3 years has more than taken its toll in this family.

I apologize for any misspelling or mistakes, as I am trying to write as fast as I can, to meet the mentioned deadline.

Hope to have contributed with some information.

Please let me know if we can help with anything else.

Best regards,
Bruno Brocchi



On Sex 20/08/10 14:41 , Johan van Slooten johan.vanslooten@rnw.nl sent:
Dear Mr Brocchi,

Thank you for your email. I have tried to call you, but I got an answering machine.

It's OK if you wish to do this by email. Please send your answers to my questions and I will use them for my article.

These are my questions:

1. Why did the people of Paulinia and the former Shell workers take Shell and BASF to court? (What did they accuse Shell and BASF of?)

2. It has taken a long time before a Brazilian court has come up with this week's verdict. Why has it taken so long?

3. What has Shell's reaction been - has it admitted that the ex-workers and people of Paulinia were exposed to toxic materials? Or has it denied any wrongdoing?

4. Shell and BASF have now been ordered to pay almost 500 million euros. What will happen to that money?

5. You are representing one family in the lawsuits against Shell. What did (or do) they suffer from? Are they also former Shell workers?


I would like to remind you that our deadline is at 21:30 hrs Dutch time (16:30 Sao Paolo time).


Thank you for your time, it's much appreciated!


Johan van Slooten
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T: (0031) 35 672 4338
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Dear Johan,

As Ciomara has mentioned, I am one of the attorneys representing her and her family on the lawsuits regarding the Shell plant in Paulinia, Brazil.

Please, let me know if I can help with any clarifications. Perhaps e-mail would be easier for this task, since I will not be available over the phone during this afternoon.

Best regards,
Bruno Brocchi
On Sex 20/08/10 13:25 , ciomara rodrigues ciomararodrigues@yahoo.com.br sent:
Olá!
e-mail advogado xxxxxx;; and his fone is xxxxxx
his name is Bruno

ciomara[http://us.i1.yimg.com/us.yimg.com/i/mesg/tsmileys2/37.gif][http://us.i1.yimg.com/us.yimg.com/i/mesg/tsmileys2/40.gif]
_______________________________
De: Johan van Slooten
Para: "ciomararodrigues@yahoo.com.br"
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010 10:26:34
Assunto: Interview Radio Netherlands ?

Hello,

I hope you speak English. My name is Johan van Slooten and I work for Radio Netherlands Worldwide (www.rnw.nl<http://www.rnw.nl/>). I found your blog on the Shell/Paulinia court case. I am doing a story on this for our website today (Friday) and I would really like to speak to you about this case. I believe (but my Portuguese is not perfect!) that you have been involved in this case.

Could you please contact me?
Thanks!

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

 

NOTÍCIA DO CORREIO POPULAR DE CAMPINAS

Shell e Basf são condenadas a pagar indenização bilionária

Sentença da Justiça do Trabalho beneficia 3,5 mil ex-funcionários e parentes

Luciana Félix
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
luciana.felix@rac.com.br

A 2 Vara da Justiça do Trabalho de Paulínia condenou ontem as empresas Shell e Basf S.A. a pagarem indenizações e multas que devem ultrapassar R$ 1,1 bilhão, devido à contaminação de trabalhadores expostos a substâncias tóxicas no bairro Recanto dos Pássaros. O embate jurídico perdurava por uma década.

Desse valor, R$ 761 milhões serão revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) — órgão ligado ao Ministério do Trabalho —, como multa por danos morais, e o restante será distribuído entre os ex-trabalhadores das duas empresas (contratados ou terceirizados). Cada ex-funcionário e cada filho nascido durante ou depois da prestação de serviços, deverá receber o valor de R$ 64,5 mil. A decisão beneficia cerca de 3,5 mil pessoas. O caso ganhou repercussão nacional em 2001, após série de reportagens do Correio que deu ao jornal um dos principais prêmios do jornalismo brasileiro — o Esso.

A sentença também obriga as empresas a custearem o tratamento médico de todos os ex-funcionários da unidade de fabricação de agrotóxicos, desde a década de 70 até o ano de 2002, quando houve a interdição da planta. Os filhos de empregados, autônomos e terceirizados, que nasceram durante ou após a prestação de serviços, também são abrangidos pela decisão. As empresas têm oito dias para recorrer da decisão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas.

De acordo com a sentença da juíza Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, a cobertura médica deve abranger consultas, exames e todo tipo de tratamento médico, nutricional, psicológico, fisioterapêutico e terapêutico, além de internações. A magistrada afirma que as provas apresentadas no decorrer do processo foram suficientes para demonstrar a responsabilidade das empresas na contaminação dos ex-funcionários. Ressalta ainda que as empresas tinham conhecimento desde 1970 do dano causado pelos produtos por elas manipulados. "A Shell, que teve a produção banida dos Estados Unidos, se transferiu para Paulínia. E a Basf não foi mais cautelosa: sabia da contaminação. E se instalou no mesmo sítio", diz a sentença.

A decisão é resultado de uma ação coletiva movida pelo Ministério Público do Trabalho e pela associação dos ex-trabalhadores da extinta fábrica de agrotóxicos em 2001. As empresas também foram condenadas a pagar outra indenização, de uma ação movida pelo Sindicato dos Químicos. "Elas terão que pagar R$ 20 mil por ex-funcionário, por ano trabalhado, valor que deve ser corrigido", disse a procuradora do MPT, Márcia Kamei Lopez Aliaga. "Foi dado um grande passo. É a primeira sentença contra essas duas grandes empresas."

As duas empresas têm cinco dias para publicar um edital de convocação dos trabalhadores e descendentes nas duas maiores emissoras de TV do País. Apenas a Basf deve divulgar o comunicado em dois jornais de grande circulação em dois domingos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Após a publicação, os trabalhadores terão prazo de 90 dias, a partir de 30 de agosto, para apresentarem documentos comprovando a condição de ex-empregados da Shell, Cyanamid ou Basf. Eles podem também se cadastrar no site www.prt15.mpt.gov.br.

Empresas negam ser responsáveis por danos à saúde e vão recorrer da decisão

As empresas condenadas pela Justiça do Trabalho afirmaram ontem, por meio de notas oficiais, que pretendem recorrer da decisão que as condena a pagar indenizações e multas. A Shell informou que a sentença trata-se de uma decisão de primeira instância e que irá recorrer a instâncias superiores. A empresa ressaltou ainda que a existência de contaminação ambiental no local não implica necessariamente em exposição com danos à saúde dos ex-funcionários. Com base nessa avaliação, a Shell sustenta que não é possível afirmar que "as alegadas queixas de saúde de ex-empregados ou de quaisquer outros trabalhadores resultaram do fato de essas pessoas terem trabalhado nas antigas instalações da Shell em Paulínia". A Basf também afirmou que vai recorrer da decisão, pois não concorda com a sentença que, diz a nota, se baseou "na contaminação ambiental causada e assumida pela Shell". A punição foi considerada "absurda" pela empresa. A fábrica da Shell em Paulínia foi adquirida pela Cyanamid em 1995 e depois comprada pela Basf, que considera de responsabilidade da Shell o passivo ambiental deixado no local. De acordo com a empresa, esse fato é público, já que a Shell reconheceu a contaminação por meio de autodenúncia no Ministério Público Estadual. "Em 2000, a Basf comprou o negócio de defensivos agrícolas da Cyanamid e em 2002 as atividades produtivas foram encerradas", diz a nota enviada. No mês passado, a Basf obteve uma liminar que limitava o custeio das despesas médicas aos ex-funcionários e prestadores de serviço que atuaram entre 2000 e 2002 na fábrica. A decisão de ontem derrubou a liminar e condenou as duas empresas a pagar o tratamento a todos os ex-funcionários. (LF/AAN)

SAIBA MAIS

No final da década de 70, a Shell instalou uma fábrica de pesticidas no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. A empresa chegou a ser acusada por órgãos ambientais de não cumprimento de normas para o destino final aos subprodutos das substâncias químicas.

Em 1992, em virtude do processo de venda de seus ativos à empresa Cyanamid, a Shell contratou uma empresa de consultoria ambiental para analisar o solo da unidade.

Os testes identificaram a presença de produtos tóxicos no solo e contaminação dos lençóis freáticos próximos ao terreno da fábrica.

'O cheiro era forte, mas nos acostumamos'

Trabalhadores aposentados passam por acompanhamento médico e temem novas doenças

Após oito anos do encerramento das atividades na planta da antiga fábrica da Shell, os trabalhadores dizem que ainda sofrem as consequências da contaminação causada por substâncias tóxicas. Parte delas convive com doenças e com a incerteza de que ainda pode vir a manifestar os sintomas da contaminação.

O aposentado Antonio de Marco Rasteiro, de 62 anos, foi líder de produção da Shell por 21 anos e está se curando de um câncer de próstata. Ele teve que tirar um nódulo do pulmão esquerdo há alguns anos. "O mais engraçado é que sempre me cuidei e não fazia extravagância. Nunca bebi e nem fumei. Porém tenho que fazer acompanhamento médico, pois sempre estou com a saúde debilitada", informou.

O ex-funcionário afirmou que na época em que trabalhava na fábrica, entre os anos de 1977 e 1998, os empregados não faziam ideia dos riscos a que eram expostos. "O cheiro por muitas vezes era forte, mas daí a pensar que o retorno viria anos depois nunca passou pela cabeça das pessoas. Estávamos acostumados e nem percebíamos que inalávamos substâncias tóxicas. Houve uma falha muito grande das empresa, que trouxe prejuízo para muitas famílias", afirmou.

Hoje o que mais preocupa o aposentado é a saúde da filha, que nasceu durante a época em que ele trabalhava. "Ela tem problemas hormonais que pedem acompanhamento médico. Estou sempre em alerta. Esta indenização é o mínimo que eles (as empresas) poderiam fazer para as famílias. E mesmo assim não irá curar e dar saúde para ninguém."

Assim como o ex-operário, o químico aposentado Edson Santos da Silva, que trabalhou na unidade do Recanto dos Pássaros durante 25 anos, também tem queixas do período em que era exposto aos produtos. "Vários colegas tinham de ser transferidos por causa de alterações nos exames que realizávamos semanalmente. Quando a fábrica encerrou suas atividades, em 2002, tivemos que arcar do próprio bolso com exames que custavam mais de R$ 1mil, porque a empresa afirmava que não ia produzir provas contra ela mesma",disse.

"Ex-colegas de trabalho morreram em virtude de câncer ao longo destes anos. Acho que essa indenização ainda é pouco para pagar tudo e a tristeza e a saudade que os familiares sentem", afirmou o ex-operário Edir da Silva.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho, ao menos 66 pessoas perderam a vida devido à exposição a agentes tóxicos do local. A estimativa é feita com base em exames feitos durante o andamento do processo. (LF/AAN)

 

 
ciomara

 

 

Enc: Shell e Basf são condenadas pela Justiça do Trabalho a pagarem R$ 622 milhões


 
ciomara


----- Mensagem encaminhada ----
De: Sindicato Quimicos Unificados <emarketing@quimicosunificados.com.br>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 19 de Agosto de 2010 21:12:26
Assunto: Shell e Basf são condenadas pela Justiça do Trabalho a pagarem R$ 622 milhões

  Informativo - 19 de Agosto de 2010

 
DNA da Shell/Basf é formado por cruzes: mortes por contaminação
Shell e Basf são condenadas pela Justiça do Trabalho a pagarem R$ 622 milhões


Sentença saiu hoje (19/08/10). Empresas devem pagar tratamento a ex-trabalhadores e familiares

A Justiça do Trabalho de Paulínia condenou hoje (19/08/10) as empresas Shell do Brasil e Basf S/A  ao pagamento de indenização por danos morais causados à coletividade no valor de R$ 622.200.000, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Elas também foram condenadas a custearem o tratamento médico de todos os ex-trabalhadores da unidade de fabricação de agrotóxicos no bairro Recanto dos Pássaros em Paulínia, desde a década de 70 até o ano de 2002, quando houve a interdição da planta. Os filhos de empregados, autônomos e terceirizados que nasceram durante ou após a prestação de serviços também são abrangidos pela decisão

Segundo a sentença da juíza Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, a cobertura médica deve abranger consultas, exames e todo o tipo de tratamento médico, nutricional, psicológico, fisioterapêutico e terapêutico, além de internações.

Cada ex-trabalhador e cada filho de ex-trabalhador nascido durante ou depois da prestação de serviços deverá receber o montante de R$ 64.500, indenização que se refere ao período compreendido entre a data da propositura da ação até 30 de setembro.

A Shell e a Basf têm cinco dias, a partir de hoje (19 de agosto), para publicar um edital de convocação dos trabalhadores e descendentes abrangidos pela decisão nas duas maiores emissoras de TV do país, em duas oportunidades. Apenas a Basf deve divulgar o comunicado em dois jornais de grande circulação em dois domingos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Após a publicação, os trabalhadores terão prazo de 90 dias, a partir de 30 de agosto, para apresentarem documentos comprovando a condição de ex-empregados das empresas Shell, Cyanamid ou Basf (sucessora da Cyanamid), ou de terceirizados ou autônomos que trabalharam na unidade fabril de Paulínia, independente do trânsito em julgado. Embora possam ser cadastrados trabalhadores de todo o país, o atendimento à saúde foi restringido à Região Metropolitana de Campinas e à cidade de São Paulo.

As empresas devem constituir um comitê gestor do pagamento da assistência médica até o dia 30 de setembro. Se descumprir a obrigação, as empresas devem pagar multa diária no valor de R$ 100 mil.

As empresas também foram condenadas ao pagamento de indenização por danos morais causados à coletividade no valor de R$ 622.200.000, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Mais de 1 mil ex-trabalhadores das empresas foram beneficiados com a sentença, além de outras centenas de familiares, também suscetíveis à contaminação. De todos os trabalhadores que tentam provar que foram expostos a substâncias contaminantes, ao menos 100 possuem ações individuais em trâmite na Justiça.

A juíza também proferiu sentença referente à ação ajuizada pelo Sindicato dos Químicos contra as empresas, que arbitra indenização de R$ 20 mil por trabalhador, por ano trabalhado, valor que deve ser corrigido e acrescido de juros e correção monetária.

A exposição de seres humanos aos contaminantes presentes no local da fábrica é há anos estudada e está vastamente documentada nos autos da ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2007, juntamente com Associação de Combate aos Poluentes (ACPO), Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq) e Instituto Barão de Mauá de Defesa de Vítimas e Consumidores Contra Entes Poluidores e Maus Fornecedores.

O material foi produzido por instituições como Unicamp, MPT, Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, Ministério da Saúde, Cut, Cedec, Dieese, Unitrabalho e pela empresa holandesa Haskoning/IWACO a pedido da própria Shell.

Em razão de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado perante o Ministério Público do Trabalho, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Campinas examinou 69 ex-trabalhadores da Shell/Cyanamid/Basf e enviou um relatório, que foi juntado aos autos do inquérito, sobre os atendimentos realizados, cujo resultado apontou uma média de 6 diagnósticos por indivíduo analisado.

Dos 17 casos diagnosticados, 10, ou seja, 58,8% foram de neoplasia maligna, chamando atenção os cânceres de próstata e os de tireóide. Houve ainda um caso de síndrome mielodisplásica. Quanto às doenças endócrinas, o Cerest verificou que 67,9% dos diagnósticos foram dislipedimias somadas às doenças da glândula tireóide.

Dos 34 casos de doenças do aparelho circulatório, 21 foram casos de doenças hipertensivas. Dentre as doenças do aparelho digestivo, destacaram-se as doenças do fígado, além da ocorrência de casos de doença diverticular do cólon e um caso de metaplasia intestinal em esôfago. Em 30 casos houve predominância de Lesões por Esforços Repetitivos (LER), enquanto que 56 ex-trabalhadores apresentaram problemas sérios no aparelho gênito-urinário, com afecções da próstata, alterações de fertilidade e impotência sexual. Ainda houve exames em que o diagnóstico final não foi comprovado, mas apresentaram alterações.

A Shell e a Basf podem recorrer da decisão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas.


Histórico resumido do caso Shell/Basf

No final da década de 70 a Shell instalou uma indústria química nas adjacências do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Em 1992, ao vender os seus ativos para a multinacional Cyanamid, começou a ser discutida a contaminação ambiental produzida pela empresa na localidade, até que, por exigência da empresa compradora, a Shell contratou consultoria ambiental internacional que apurou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos de sua planta em Paulínia.

A Shell foi obrigada a realizar uma auto-denúncia da situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, da qual resultou um termo de ajuste de conduta. No documento a empresa reconhece a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas ainda foram levantadas contaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral em quantidades significativas.

Após os resultados toxicológicos, a agência ambiental entendeu que a água das proximidades da indústria não poderia mais ser utilizada, o que levou a Shell a adquirir todas as plantações de legumes e verduras das chácaras do entorno e a passar a fornecer água potável para as populações vizinhas, que utilizavam poços artesianos contaminados.

Mesmo nas áreas residenciais no entorno da empresa foram verificadas concentrações de metais pesados e pesticidas clorados (DDT e drins) no solo e em amostras de água subterrâneas. Constatou-se que os drins causam hepatotoxicidade e anomalias no sistema nervoso central.

Ademais, a Cyanamid foi adquirida pela Basf, que assumiu integralmente as atividades no complexo industrial de Paulínia e manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, ano em que os auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram o local, de acordo com decisão tomada em audiência na sede do MPT. Apesar do recurso impetrado pela Basf, a interdição foi confirmada em decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.

Em 2005, o Ministério da Saúde concluiu a avaliação das informações sobre a exposição aos trabalhadores das empresas Shell, Cyanamid e Basf a compostos químicos em Paulínia. O relatório final indicou o risco adicional aos expostos ao desenvolvimento de diversos tipos de doença.

Autor: ASCOM PRT-15


Para ler todas informaçãoes sobre o crime ambiental Shell/Basf acesse AQUI!

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

 

Querem mais novidades???

Ontem fui até a chácara que "escolhi", sempre vou até lá para conversar com os donos para "atualizar" os andamentos (ou melhor, os "andalentos"), da negociação com a shell.
...E...
QUANDO FIZ A PROPOSTA DE COMPRA ERA UM PREÇO, PEDI UM ABATIMENTO, ELES CONCORDARAM.
(ainda não sabiam que era caso shell)
...MAS...
ONTEM...
quando fui dizer que a shell ainda não tinha se pronunciado, aproveitaram a "deixa" da demora e a dona me disse que tinha aparecido um monte de gente querendo comprar a chácara, e que agora ela queria o preço anterior, ou seja, sem o desconto que tinham me dado por ser uma compra a vista e etc.,
CONCLUSÃO:-
PERDI O INTERESSE.
quando que ela me disse isso eu respondi, imediatamente,
que então ela podia vender para outra pessoa, pois eu não podia me comprometer em pagar uma quantia que eu não tinha.
...que eu ofereci uma quantia que eu podia e tinha e eles concordaram.
...ela argumentou que ali, só o terreno vale aquele tanto, que estava muito barato, etc.,...
...concordei com ela, mas falei que mais do que tínhamos combinado eu não tinha mesmo e que iria procurar outra propriedade...
quando ela viu/sentiu a minha reação ela "afinou".
...MAS, SINCERAMENTE:- PERDI O INTERESSE.
Acho que devido a eu estar vivendo sob tanta pressão, sob tantas decepções, discriminações e humilhações e me sentir usurpada nos meus mais absolutos direitos,
(que, para mim, são:- direito a vida, a saúde, a liberdade e propriedade, entre outras que me tiraram)
eu não admito me subjugar a mais nenhuma imposição.
...e ela me falou em tom de imposição, disse:
- só que agora, se vc quiser, tem que ser os R$ ...., de antes.
...paro por aqui, já peguei uma lista de chácaras e casas para vender, na Internet, e vou ligar para as imobiliárias...
...já perdi tanta coisa que uma decepção a mais ou a menos não está fazendo diferença, já me calejei.
...só que quando eu disse isso para uma amiga ela me disse:
- Será que é o calo que não te deixa sentir ou é esse remédio, que vc está tomando.????
... pois é...
AJA!!!!!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

 

novidades!!!!????

Ontem fui ao médico na esperança dele me mandar parar de tomar o anti depressivo.
...mas ele achou melhor eu continuar pelo menos enquanto eu não tiver resolvido
TUDO COM RELAÇÃO A VOLTAR TER MEU CHÃO.
Ele achou que se eu parar agora vai ser pior, que eu não vou aguentar essa pressão toda, essa incerteza, essa espera agoniante.
JÁ ESTAMOS NO DIA 18 DE AGOSTO E A SHELL AINDA NÃO SE DIGNOU A MANDAR A MINUTA DE INTENÇÕES!!!!!!!!!
TÁ TUDO CERTO, TÁ TUDO ACEITO, MAS DE BOCA!
COM PRAZO ESTIPULADO PRA MINHA SAÍDA DO HOTEL.
...MAS ACHO QUE TUDO DEVE SER POR ESCRITO E COMO ATÉ AGORA NÃO MANDARAM NADA, ACHO QUE O PRAZO TEM QUE SER REVISTO!!!!
O pior é que a chácara que eu gostei, que já fiz a proposta de compra e etc., pode ser vendida, a qualquer momento, para outra pessoa !!!!!!!!!!
Gente!!!!! eu não devia ter feito planos! ...eu não devia ter sonhado e levado meu netinho conhecer a chácara!!!!!
Fizemos planos, sonhamos junto com uma vida feliz!!!!
...ele tem 4 aninhos !!!!
errei em ter confiado na shell, MAIS UMA VEZ...
mas vamos ver, não posso perder as esperanças, seria insuportavelmente doloroso,
mais um sonho destruído, mais uma cacetada da vida...
não sei mais onde buscar forças para aguentar essa situação.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

 

TRT OBRIGA

Shell

08 de abril de 2010

TRT obriga Shell/Basf/Cyanamid pagarem plano de saúde a ex-trabalhadores

Desembargadores não acatam mandado de segurança das multinacionai; atendimento será ilimitado e extensivo aos familiares

TRT obriga Shell/Basf/Cyanamid pagarem plano de saúde a ex-trabalhadores

 

Por decisão unanime dos nove desembargadores, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região (Campinas) determinou que as empresas Shell Brasil, Basf S.A. e Cyanamid Química Brasil estão obrigadas a custear o tratamento médico integral de todos os trabalhadores e seus respectivos familiares, sem qualquer tipo de carência ou restrição.

O julgamento ocorreu na tarde de ontem (07/04/2010) e, entre ex-trabalhadores e familiares cerca de 6 mil pessoas foram beneficiadas pela decisão. Cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.


Vista geral do público e dos desembargadores no julgamento do crime ambiental Shell/Basf/Cyanamid, no TRT Campinas em 07 de abril de 2010
Vista geral do público e dos desembargadores no
julgamento do crime ambiental Shell/Basf/Cyanamid, no
TRT Campinas em 07 de abril de 2010


Prazo de 30 dias

No prazo de 30 dias as empresas estão obrigadas a providenciar instalações físicas para o atendimento dos ex-trabalhadores, o que poderá ocorrer tanto em Campinas como em Paulínia.

O atendimento de consultas médicas será ilimitado, com qualquer profissional de qualquer área, mediante solicitação de qualquer pessoa habilitada na decisão acima. A habilitação será realizada junto ao Ministério Público do Trabalho, que, juntamente com a Associação dos Trabalhadores Expostos a Contaminação Química (Atesq), o Sindicato Químicos Unificados e as empresas estabelecerão uma comissão para este procedimento.
 
Os tratamentos, exames, cirurgias, internações e demais procedimentos necessários deverão ser acompanhados solicitação de qualquer médico, ou outro profissional da área de saúde (nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo etc.)
 
Mais esclarecimentos e encaminhamentos se darão no momento da publicação do voto dos desembargadores, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.


Mesa diretiva no julgamento sobre crime ambiental Shell/Basf/Cyanamid, no TRT Campinas em 07 de abril de 2010
Mesa diretiva no julgamento sobre crime ambiental Shell/
Basf/Cyanamid, no TRT Campinas em 07 de abril de 2010


História

O julgamento de ontem, em 2ª instância, foi sobre mandado de segurança impetrado pela Shell/Basf/Cyanamid contra a antecipação da tutela por um plano de saúde concedida aos ex-trabalhadores da multinacional pela 1ª instância da Justiça em Paulínia/SP.
 
A Shell e a Basf recorreram contra decisão da juíza do Trabalho Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Targa, da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, que no dia 10 de dezembro de 2008 determinou que as duas multinacionais deveriam contratar um plano de saúde vitalício para os ex-funcionários expostos a riscos de contaminação na unidade de fabricação de agrotóxicos, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia.


Público no julgamento no TRT Campinas, em 07 de abril de 2010
Público no julgamento no TRT Campinas,
em 07 de abril de 2010


Mais informações

Todas as informações sobre o crime ambiental Shell/Basf/Cyanamid estão no site do Sindicato Químicos Unificados, em http://www.quimicosunificados.com.br/noticias.php?id_secao=12 . Detalhes e entrevistas poderão ser realizadas pelo telefone (19) 8161.4710 com Antonio de Marco Rasteiro, ex-trabalhador Shel/Basf/Cyanamid e coordenador da Atesq – associação dos ex-trabalhadores expostos à contaminação na planta industrial que foi ocupada pelas três multinacionais em Paulínia.

 

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ciomara

 

 

SHELL/BASF JULGAMENTO

Fique por Dentro

05 de agosto de 2010

Contaminação Shell/Basf: Julgamento será em 19 de agosto

Juíza derruba tentativas das multinacionais em atrasar ainda mais o processo

Contaminação Shell/Basf: Julgamento será em 19 de agosto

 

A juíza da Justiça do Trabalho do Fórum de Paulínia determinou que o julgamento do processo principal da contaminação promovida pela Shell do Brasil e pela Basf S.A., no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, será realizado no dia 19 de agosto.

A decisão foi comunicada a todas as partes envolvidas na questão (ex-trabalhadores, Sindicato dos Químicos Unificados, Shell, Basf e advogados), em audiência de instrução realizada na tarde de hoje (05/agosto/2010).

Durante a audiência, a Shell e a Basf tentaram introduzir o que denominaram como novas provas, testemunhais e documentais, mas a juíza negou o pedido e afirmou já ter documentos suficientes para analisar o caso e tomar uma decisão.

Conforme opinião de ex-trabalhadores das duas multinacionais e de dirigentes sindicais presentes na audiência, isso não teria passado de uma "tentativa de manobra" com o objetivo de retardar ainda mais uma decisão sobre o processo, que já se arrasta a quase dez anos.

Acesse AQUI para mais detalhes sobre a contaminação ambiental e humana provocada pela Shell/Basf em Paulínia.


Plano de saúde

Ainda na audiência, a juíza alertou a Shell e a Basf que "devem cumprir" a determinação, por decisão unânime dos nove desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região (Campinas) que as obrigou a custear o tratamento médico integral de todos os trabalhadores e seus respectivos familiares, sem qualquer tipo de carência ou restrição. Cerca de 6 mil pessoas estão contempladas com esta decisão.

Essa decisão foi tomada no dia 07 de abril último. As multinacionais recorreram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, que confirmou a condenação imposta pelo TRT Campinas. No entanto, com diversos prazos já vencidos, até agora nem Shell e Basf concretizaram suas obrigações nesse sentido.

Acesse AQUI para informações detalhadas sobre o julgamento no TRT Campinas em 07 de abril.

 


 
ciomara

 

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