segunda-feira, 23 de novembro de 2009

 

LIVRO JAPONÊS!!! ???

BOM DIA!

GOSTARIA DE , MAIS UMA VEZ, EXPLICAR QUE O BLOG DEVE SER LIDO DE TRÁS PARA A FRENTE, MAIS OU MENOS COMO UM LIVRO JAPONÊS.

...É QUE PESSOAS, ALGUMAS VEZES, ME ESCREVEM DIZENDO QUE NÃO ENTENDEM MUITO BEM O QUE ESCREVO, QUE NÃO TEM UMA SEQUÊNCIA ETC., ENTÃO EXPLICO...


domingo, 22 de novembro de 2009

 

DÉBITO COLOSSAL.


http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/um-debito-colossal/
Um débito colossal
Atualizado e Publicado em 22 de novembro de 2009 às 09:50
Um débito colossal
Ter, 08 de julho de 2008 08:37
FÁBIO KONDER COMPARATO, na Folha de S. Paulo
A escravidão de africanos e afrodescendentes no Brasil foi o crimecoletivo de mais longa duração praticado nas Américas
A ESCRAVIDÃO de africanos e afrodescendentes no Brasil foi o crimecoletivo de mais longa duração praticado nas Américas e um dos maishediondos que a história registra.
Milhões de jovens foram capturados durante séculos na África econduzidos com a corda no pescoço até os portos de embarque, onde erambatizados e recebiam, com ferro em brasa, a marca de seus respectivosproprietários.
Essa carga humana era acumulada no porão de tumbeiros,com menos de um metro de altura.Aqui desembarcados, os infelizes eram conduzidos a um mercado público,para serem arrematados em leilão.
O preço individual de cada "peça"dependia da largura dos punhos e dos tornozelos.
Nos domínios rurais, os negros, malnutridos, trabalhavam até 16 horaspor dia, sob o chicote dos feitores.
O tempo de vida do escravobrasileiro no eito nunca ultrapassou 12 anos, e a mortalidade sempresuperou a natalidade; de onde o incentivo constante ao tráficonegreiro.
Segundo as avaliações mais conservadoras, 3,5 milhões deafricanos foram trazidos como cativos ao Brasil.O seu enquadramento no trabalho rural fazia-se pela violênciacontínua. Daí a busca desesperada de libertação, pela fuga ou osuicídio.
As punições faziam-se em público, geralmente pelo açoite.
Era freqüente aplicar a um escravo até 300 chibatadas, quando o CódigoCriminal do império as limitava ao máximo de 50 por dia.
Mas em casode falta grave, os patrões não hesitavam em infligir mutilações: dedosdecepados, dentes quebrados, seios furados.
Tudo isso sem contar o trauma irreversível da desculturação, poistodos os cativos eram brutalmente afastados de sua língua, de seuscostumes e suas tradições.
Desde o embarque na África, procurava-seagrupar indivíduos de etnias diferentes, falando línguasincompreensíveis uns para os outros.
Para que pudessem se comunicarentre si, tinham que aprender a língua dos patrões, gritada pelosfeitores. Foi esse, aliás, o principal fator de disseminação da"última flor do Lácio" em todo o território nacional.
Outro efeito desse crime coletivo foi a geral desestruturaçã o doslaços familiares.
As jovens escravas "de dentro" serviam habitualmentepara saciar o impulso sexual dos machos da casa grande, enquanto nasenzala homens e mulheres viviam em alojamentos separados.
O casalamento entre escravos era tolerado para a reprodução, jamais para a constituição de uma família regular.
O resultado inevitável foi a superposição do direito de propriedadeaos deveres de parentesco, mesmo sangüíneo.
Há alguns anos, umpesquisador ianque encontrou, no 1º Cartório de Notas de Campinas(SP), uma escritura pública de 1869, pela qual um varão, ao se tornar maior de idade, decidiu alforriar a própria mãe, que recebera por herança de seu progenitor.
O fato é que, em 13 de maio de 1888, abolimos a escravidão tal como encerramos, quase um século depois, os horrores do regime militar:viramos simplesmente a página.
Os senhores de escravos e seusdescendentes não se sentiram minimamente responsáveis pelasconseqüências do crime nefando praticado durante quase quatro séculos.
Ora, essas conseqüências permanecem bem marcadas até hoje em nossoscostumes, nossa mentalidade social e nas relações econômicas.
Atualmente, negros e pardos representam mais de 70% dos 10% maispobres de nossa população. No mercado de trabalho, com a mesmaqualificação e escolaridade, eles recebem em média quase a metade dosalário pago aos brancos, e as mulheres negras, até metade daremuneração dos trabalhadores negros.
Em nossas cidades, mais de doisterços dos jovens assassinados entre 15 e 18 anos são negros.Na USP, a maior universidade da América Latina, os alunos negros nãoultrapassam 2%, e, dos 5.400 professores, menos de dez são negros.
É vergonhoso que tenhamos esperado 120 anos para ensaiar a primeiramedida de apoio oficial à população negra: a reserva de vagas paramatrícula em estabelecimentos de ensino superior.
No entanto, tal medida representa hoje o cumprimento de um expressodever constitucional.
O artigo 3º da Constituição de 1988 declara,como objetivos fundamentais da República, "erradicar a pobreza e amarginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais", bem como "promover o bem de todos", sem preconceitos de qualquer espécie.
Mas o preconceito que tisna os brasileiros de origem africana não é neles marcado apenas fisicamente, como se fazia outrora com ferro embrasa.
Ele aparece registrado como uma degradação social permanente em todos os levantamentos estatísticos.
Que as nossas classes dominantes tenham, enfim, a mínima hombridade dereconhecer que esse colossal passivo de nossa herança histórica aindanem começou a ser pago!
FÁBIO KONDER COMPARATO , 71, é professor titular aposentado daFaculdade de Direito da USP e autor, entre outras obras, de "Ética -Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno" (Companhia das Letras).

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

 

CASO SHELL: LUCRO ACIMA DA VIDA (VÍDEO)

Um dos Poços de Monitoramento (da shell) da água do lençol freático dentro do minha propriedade (na beira do Rio ATIBAIA)

Lançamento do vídeo “Caso Shell: O Lucro Acima da Vida”

Produção do COT e do Unificados conta a luta contra a contaminação química provocada pela multinacional
O processo de contaminação, o efeito sobre trabalhadores e moradores da região, a luta contra o poderia econômico da Shell Brasil e pelo direito à saúde são os temas retratados no vídeo Caso Shell:

O lucro Acima da Vida,

por meio de depoimentos de ex-trabalhadores e especialistas.
Ele foi apresentado recentemente nos Estados Unidos num evento em que foi homenageada a associação criada pelos ex-trabalhadores da planta industrial da multinacional, em Paulínia/SP. Durante a II Mostra Luta (http://mostraluta.org/), que ocorre em

Campinas de 21 a 28 de Novembro, o vídeo será exibido publicamente

pela primeira vez no Brasil

no dia 22 de Novembro, às 19h30

– a atividade tem início às 18h30

– no Museu da Imagem do Som (MIS) localizado na

Rua Regente Feijó, 859, centro.

A produção é da TV COT (Centro Organizativo dos Trabalhadores), com apoio do Sindicato Químicos Unificados.

A duração é de 26 minutos.
Fique bem informado sobre as lutas do Sindicato:

http://www.quimicosunificados.com.br/

http://www.quimicosunificados.com.br/

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

 

E... VIVA A SHELL!!!!!!!

1984!!!
Sabe, tenho pensado, seriamente, na nossa vida, dos meus filhos e minha.
Já não conseguimos ser uma família!
Os laços da convivência foram quebrados!!!
Passamos a viver individualmente!!!!
...cada um no seu quarto!
...sem dependermos um do outro!
...isolados, sem o convívio natural e salutar que desfrutávamos vivendo sob o mesmo teto!
...com nossos desentendimentos, nossas brigas, nossas lutas, nossa vida enfim.
...aqui no hotel não se vive!
"malemá" se sobrevive!!!
...não sei se, quando sairmos daqui, iremos conseguir viver sob o mesmo teto.
...acho que vai ser difícil!
...vai ser como um filho voltar para casa dos pais depois de viver anos longe da família.
QUEBROU!
A FAMÍLIA QUEBROU!
OS LAÇOS DO CONVÍVIO DIÁRIO NÃO EXISTE MAIS!!!!!
LINDO, NÉ???
GRAÇAS A NOSSA QUERIDA SHELL!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

 

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E.T.A. da shell... no recanto dos pássaros ...hahahaha...
...placa de "boas vindas"...
...nós não podemos entrar lá porque é perigoso!!!
e como os "caras" que trabalham lá podem e FICAM mais de 8hs. por dia???
E SEM NENHUM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)???!!!
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxx
xxxxx
"99% dos fracassos vêm de pessoas que têm o hábito de dar desculpas."
George Washington
Carver


sábado, 7 de novembro de 2009

 

ANTONIO DE MARCO RASTEIRO


2009 International H&S Award:
Antonio de Marco Rasteiro
Now an occupational health and safety activist,
Antonio de Marco Rasteiro
is a former employee of the Shell Brasil S/A plant in Paulínia,
Brazil, where he worked for 21 years.
Because of the unsafe working
conditions at the plant, he has suffered from a number of occupational
illnesses, including blood and ocular hypertension, hearing loss,
prostate and lung cancers.
Propelled by the injustices committed against themselves and their
peers, Rasteiro and other former workers of Shell/Basf created the
Association of Workers Exposed to Chemical Substances (ATESQ), to
demand compensation for the numerous cases of cancer and other
chronic diseases caused by exposures to a number of pesticides
produced in the plant.
Together with the Unified Chemical Workers
Union, ATESQ struggles in several fronts against the negligence and
irresponsibility of these companies, which have denied the
contamination of their former workers and left them without any
assistance.
In his role as ATESQ Coordinator, Mr. Rasteiro has led the struggle of
nearly a thousand former workers for more than five years. Under his
leadership, the work of the union and ATESQ has become one of the
most important campaigns for the health and safety of workers in Brazil.
Mr. Rasteiro and his colleagues have become occupational safety and
health advocates locally, nationally and even internationally.
They have
joined the Brazilian Network for Environmental Justice, collaborated
with other environmental struggles in Brazil, and participated in several
World Social Forums.
The indefatigable struggle of this union and ATESQ is a good example
of what it takes for workers to earn justice and fair compensation for the
health and safety damage created by unethical companies exporting
hazards from developed to developing countries.
-----------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------
----------------------------------
-----------------------
---------
Occupational Heath and Safety Section
American Public Health Association
News Release
For Immediate Release – October 23, 2009 Contact:
Peter Dooley, 734-320-5160
Celeste Monforton, 703-405-7577
Washington DC ― The Occupational Health and Safety Section (OHS) of the American Public
Health Association (APHA) announced today the recipients of their awards for outstanding
achievements. The OHS Section will celebrate the accomplishments of these individuals during
a luncheon ceremony at the Pennsylvania Convention Center in Philadelphia on Tuesday,
November 10, 2009. The OHS Section is one of APHA’s oldest ― established in 1914―and is
comprised of individuals who are dedicated to protecting and advancing workers’ rights to
healthy and safe workplaces. APHA is the largest and most diverse public health organization in
the world.
Sylvia Kieding is the recipient of the Alice Hamilton Award for Lifetime Achievement. A
health and safety activist for more than 35 years, Ms. Kieding joined the Oil, Chemical, and
Atomic Workers’ union as a health and safety coordinator in 1973 and was instrumental in the
development and publication of Lifelines, the first nationwide health and safety newsletter.
As OCAW’s Health and Safety Director, she directed the first Hazardous Waste Training
Program and provided local unions in energy, chemical, atomic and related industries with
assistance on health and safety problems, health and safety contract language. Ms. Kieding
now directs the United Steelworkers International Union’s Worker Health Protection
Program, which provides free medical screening for former and current nuclear facility
workers.
Antonio de Marco Rasteiro is the recipient of the International Health and Safety Award.
An employee of Shell/BASF in Paulínia Brazil for 21 years, Mr. Rasteiro is contaminated with
organochlorines and suffers from a number of work-related diseases.
In spite of these challenges,
he has campaigned passionately for justice for his fellow former workers.
He cofounded and
coordinates the Association of Workers Exposed to Chemical Substances (ATESQ), which
demands recognition of and compensation for the numerous cases of cancer and other chronic
diseases caused by pesticide exposures within the plant.
Mr. Rasteiro has led a number of
marches, rallies, and lawsuits against the two corporations, who continue to deny responsibility
for the injustices committed. His leadership has brought to fruition one of the most important
campaigns for the health and safety of workers in Brazil.
1 of 2
2 of 2
Kerry Souza, ScD, MPH is the recipient of the Lorin Kerr Award for Activism.
Dr. Souza has devoted her energy and passion for occupational health to APHA’s
Occupational Health and Safety Section for the last several years. As a section member, she
has served in numerous capacities, including Section Secretary, Section Counselor, and most
recently, chair of the Program Committee. An expert in occupational health disparities and
work-related medical conditions among minority and immigrant workers, Dr. Souza cofounded
and has organized the Occupational Health Disparities Institute (ODHI) since 2007.
Steve Schrag is the recipient of the Tony Mazzocchi Award for Grassroots Organizing. A
dedicated worker trainer, Mr. Schrag has conducted workshops, seminars and conferences for
more than 11,000 workers since 1985. Formerly the Eastern Region health and safety
coordinator for the Service Employees International Union, he now works with 1199-SEIU in
New York, where he has developed a network of 75 worker trainers. He is currently developing a
“green” jobs leadership training to ensure that health and safety is included in all aspects of the
new green economy.
This year’s awardees will be honored on Tuesday, November 10, 2009 at the American Public
Health Association’s Annual Meeting, as part of the OHS Section’s Awards Luncheon at the
Pennsylvania Convention Center. Tickets to the event are $27.00. For more information contact
the individuals listed above, or visit us online at:
http://www.apha.org/membergroups/sections/aphasections/occupational/
# # #

This page is powered by Blogger. Isn't yours?