quinta-feira, 30 de junho de 2011

 

PRA NÃO ESQUECER.!!!!!!

MEMÓRIA DE ELEFANTE.
ESTÔMAGO DE AVESTRUZ
E OUVIDO DE TUBERCULOSO.
....depois explico por que não quero esquecer essas 3 COISAS

quarta-feira, 29 de junho de 2011

 

VALE A PENA POSTAR DE NOVO...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

 

PRESENTES DA SHELL PARA MINHA FAMÍLIA


GLOSSÁRIO
Benzeno e tolueno:
solventes amplamente usados na indústria química e petroquímica.
No caso da exposição crônica podem causarleucemia (câncer no sangue).
Organoclorados:
compostos orgânicos usados como veneno e que contêm cloro.
Por se acumularem no ambiente, são de uso restrito ou proibido em
mais de 120 países.
Drins:
proibidos em quase todo o mundo, pertencem ao grupo de poluentes POPs
(Poluentes Orgânicos Persistentes).
São regulados internacionalmente pela Convenção de Basel, que regulamenta o lixo toxico


Shell
CRESCE A POLÊMICA SOBRE A
CONTAMINAÇÃO DE
TRABALHADORES
Muitos ex-funcionários da empresa no estado de São Paulo afirmam que
sofrem de doenças graves causadas pela manipulação de substâncias perigosas.
Acusada de negligência, a empresa admite apenas a contaminação ambiental.
O caso está na Justiça.
Um grupo de trabalhadores já foi beneficiado por ação cautelar, que obriga o
pagamento das despesas médicas.
Moradores das áreas afetadas também sofrem com o problema.
O segundo caso é o de Vila Carioca, no bairro paulistano do Ipiranga. Os
principais prejudicados são os moradores que vivem no entorno de um terminal de
distribuição de combustíveis.

Segundo apurou a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), a empresa enterrou no local, sem
nenhuma proteção, resíduos da limpeza dos tanques de
gasolina, óleo diesel e pesticidas. O resultado é que o subsolo e as águas
subterrâneas e superficiais estão contaminados.
A Cetesb informa que no local existem metais pesados
como benzeno e tolueno, e organoclorados como aldrin,
dieldrin e isodrin – utilizados como venenos agrícolas —, cuja produção e uso estão proibidos

em quase todo o mundo

Uma grande contaminação causada por elementos químicos danosos à saúde, que afetou a
população de dois bairros e também funcionários da multinacional Shell, tornou-se
uma das maiores polêmicas ambientais registradas no Brasil
nos últimos anos.

O primeiro caso aconteceu em Paulínia, cidade localizada 118 quilômetros a
nordeste da cidade de São Paulo.
Muitos ex-funcionários da empresa relatam que sofrem de
doenças graves, por terem sido expostos a uma série de venenos
letais durante o exercício de suas atividades profissionais.

Essa contaminação, segundo lideranças sindicais, representantes de ex- trabalhadores, médicos e pesquisadores, ocorreu devido ao descaso da empresa em relação à
segurança dos trabalhadores, da população e do meio ambiente.
mundo, devido ao alto grau de toxidade e riscos ao meio
ambiente e à saúde.

"A Shell foi propositadamente negligente, pois tinha conhecimento das
conseqüências decorrentes da manipulação incorreta dessas substâncias",

denuncia Osvaldo Bezerra, presidente do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho
(Diesat) e diretor de Saúde e Meio Ambiente da Confederação Nacional dos Químicos.
As denúncias, que começaram há dez anos, provocaram uma discussão jurídica que ainda se arrasta nos tribunais, principalmente no que diz respeito à contaminação dos
trabalhadores.

No caso de Vila Carioca, depois de uma série de provas terem sido apresentadas, a empresa
admitiu a contaminação por pesticidas tóxicos, reconheceu sua responsabilidade e se
comprometeu a descontaminar uma área de 180 mil metros quadrados até o final de 2003.
Em Paulínia, a empresa também admite a necessidade de recuperar o meio ambiente,
mas nega que os trabalhadores tenham sido gravemente contaminados.
"Dos 210 avaliados, nenhum teve até agora diagnóstico confirmado de doenças relacionadas ao
trabalho provocadas por atividade funcional da antiga fábrica da Shell Química em
Paulínia", diz um documento da empresa distribuído pela assessoria de imprensa.
Apesar dessa versão, em uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados em junho de 2002, e também diante de uma série de evidências apresentadas pelos advogados do Sindicato dos Químicos Unificados, a Shell confirmou que alguns funcionários poderiam estar
doentes, mas não admitiu que seria devido à negligência da empresa.
"A Shell disse que os problemas não são graves e que tem um ambulatório à
disposição", relata o coordenador da comissão de ex-trabalhadores da empresa,
Antônio de Marco Rasteiro.

A empresa realmente montou um ambulatório para atender os trabalhadores.

No entanto, segundo estudo do Observatório Social coordenado por Leila Nadim Zidan,

alguns ex-funcionários entrevistados disseram que os médicos desse ambulatório
evitam fazer qualquer correlação entre os problemas de saúde e as atividades da
empresa.

"Além disso, os ex- trabalhadores declararam que não recebiam informações de
seu prontuário médico nem relatórios sobre a sua saúde".
Doenças graves
A fábrica da Shell foi instalada no local em 1977.

Em 1995, a unidade foi vendida para a Cyanamid Química do Brasil.

Ao tomar posse da fábrica, uma das primeiras medidas da Cyanamid foi fornecer água mineral aos trabalhadores, na tentativa de reduzir os riscos de intoxicação.

A empresa estava certa: em 2000, amostras
coletadas pela Cetesb, analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, comprovaram a
contaminação da água dos poços com níveis até 11 vezes acima do permitido pela
legislação brasileira.

Em 2000, a fábrica foi vendida para a corporação alemã Basf, que no local produz veneno para uso na agricultura.

Dos 844 trabalhadores da antiga unidade da Shell, cerca de 200 permanecem trabalhando na
mesma fábrica.
"Tenho dificuldade de coordenação, pressão alta, perda de memória e perda auditiva".
Antônio de Marco Rasteiro,
ex-trabalhador da Shell.
Como a Shell não admitia a contaminação dos trabalhadores, apenas a poluição ambiental, e em
virtude de vários deles terem apresentado doenças graves e muito parecidas entre si, em
2001 foi criada uma comissão de ex-trabalhadores, coordenada pelo ex-funcionário Antônio de Marco Rasteiro.

"A versão da empresa não condiz com a realidade, pois os exames que ela apresenta para sustentar esse argumento estão incompletos", afirma.
Essa posição fez com que a Comissão, apoiada pela regional de Campinas do Sindicato dos Químicos Unificados, entrasse na Justiça para obrigar a Shell a
realizar exames detalhados.
O Sindicato entrou com a ação em agosto de 2002 e não houve acordo na primeira
audiência.

A Justiça ainda não apresentou uma decisão final sobre o caso. O que acontece, na opinião do
médico Roberto Carlos Ruiz, contratado pelo Sindicato, é que os exames realizados
pela empresa são incompletos: "Os
trabalhadores estão adoecendo. Entendemos que a consultoria médica paga
pela Shell não é isenta e queremos a nomeação de uma junta médica pública que
não esteja ligada nem ao Sindicato e nem à empresa.
Queremos que a Justiça nomeie essa comissão".
Um dos exames solicitados pelos trabalhadores – e que a empresa não quer
fazer – é a análise do tecido gorduroso, onde se acumulam os organoclorados a base de
drins (aldrin, eldrin, isodrin e dieldrin), que são altamente tóxicos.

"A situação é gravíssima", diz Ruiz. "Os trabalhadores apresentam problemas de fígado, de
tireóide, dificuldade de coordenação".

Uma pesquisa científica realizada por Ruiz em 11 ex-trabalhadores identificou que 78% deles estão contaminados com alterações de saúde que, no seu entender, são compatíveis
com exposição de produtos químicos de origem ocupacional.
O médico, contudo, reconhece as limitações do
estudo: "O universo total é de 800 trabalhadores. Fiz o que era possível dentro das
limitações econômicas.

A empresa precisa, agora, examinar o restante do pessoal". Apenas um dos exames necessários, segundo ele, custa cerca de R$ 6 mil.
"Há uns 20 exames para fazer desse nível. E a empresa deve se responsabilizar por eles
porque os trabalhadores foram contaminados durante a atividade profissional".
"A Shell foi negligente, pois tinha
conhecimento das conseqüências decorrentes da manipulação incorreta dessas substâncias".
Osvaldo Bezerra, diretor de Saúde e Meio Ambiente da Confederação Nacional dos Químicos.
Crime ambiental
Antônio de Marco Rasteiro, coordenador da comissão de ex- trabalhadores, é um dos conta-
minados: "Tenho dificuldade de coordenação, pressão alta, per- da de memória, perda auditiva". Rasteiro faz parte de um grupo de ex-trabalhadores que entra- ram com ações individuais na Justiça e foram beneficiados por uma ação cautelar que obriga a
Shell a pagar a ele, mensalmente, R$ 600 para custear despesas médicas.

"É preciso que seja feita uma avaliação real do esta- do de saúde dos trabalhadores.
É só isso o que queremos, que se façam os exames necessários para ver quem realmente está
doente", diz ele.
Arlei Medeiros, diretor de saúde do sindicato dos químicos, afirma que a Shell
nunca demonstrou intenção de dialogar sobre o assunto.
Segundo ele, a Shell afronta a sociedade ao optar pelo caminho de desqualificar a
posição dos trabalhadores.

Arlei diz que a empresa cometeu um crime ambiental por não usar os padrões adequados de
prevenção.
Osvaldo Bezerra, do Diesat e da Confederação dos Químicos, diz que o problema,
em grande medida, é decorrente do modelo de desenvolvimento implantado no
Brasil na época em que a Shell instalou suas unidades: "Não
havia uma legislação rígida e empresa foi negligente, pois em suas unidades em outros países
ela detinha a tecnologia necessáriapara evitar esse desastre".
Se as graves acusações contra a empresa forem
comprovadas, reparar o dano será não apenas uma questão de
justiça para com as vítimas,como também um compromisso
de responsabilidade social que precisa ser assumido
com esta e com as próxima geração.
Em Audiência Pública da Comissão de Seguridade e Família da Câmara dos Deputados Federais, foi esclarecido que a empresa contratou clínica especializada em
saúde do trabalhador e toxicologia ocupacional, dirigida pelo Prof. René Mendes.

Já foram realizadas mais de 2 mil consultas para essas pessoas, tendo em vista que, quando
necessário, a clínica permanece acompanhando os ex-trabalhadores avaliados, do ponto de vista
médico, visando a aprofundar o diagnóstico e orientar as devidas condutas.
Importante ressaltar que essa quantidade de ex- trabalhadores que já foi atendida equivale a
aproximadamente o mesmo número de pessoas que lá trabalhava na época do fechamento da
fábrica. Corresponde também a mais de 25% do total dos que trabalharam naquela unidade
durante os últimos 17 anos.
As avaliações de saúde permanecem abertas
para os ex-trabalhadores que atuaram naquela
fábrica.

A clínica especializada do Prof. René
Mendes foi contratada pela Shell para que a condução das avaliações fosse isenta, imparcial
e qualificada.

A clínica, que conta também com a colaboração da médica toxicologista Dra. Fernanda Livani - atua com a retaguarda de 30 especialistas em várias áreas da medicina,
tanto em Campinas quanto em São Paulo, e do conceituado laboratório Fleury para as análises
clínicas.
Procurada para dar sua versão sobre o caso, a
assessoria de comunicação da Shell enviou uma
nota ao Observatório Social. Os principais
argumentos da empresa são os seguintes:


Em Audiência Pública da Comissão deSeguridade e Família da Câmara dos
Deputados Federais, foi esclarecido que a empresa contratou clínica especializada em
saúde do trabalhador e toxicologia ocupacional,
dirigida pelo Prof. René Mendes.

Já foramrealizadas mais de 2 mil consultas para essaspessoas, tendo em vista que, quando
necessário, a clínica permanece acompanhando os ex-trabalhadores avaliados, do ponto de vista
médico, visando a aprofundar o diagnóstico e orientar as devidas condutas.
Importante ressaltar que essa quantidade de ex-trabalhadores que já foi atendida equivale a
aproximadamente o mesmo número de pessoasque lá trabalhava na época do fechamento da
fábrica. Corresponde também a mais de 25%do total dos que trabalharam naquela unidade
durante os últimos 17 anos.
As avaliações de saúde permanecem abertas para os ex-trabalhadores que atuaram naquela
fábrica.

A clínica especializada do Prof. René Mendes foi contratada pela Shell para que a
condução das avaliações fosse isenta, imparciale qualificada. A clínica, que conta também com
a colaboração da médica toxicologista Dra.
Fernanda Livani - atua com a retaguarda de 30
especialistas em várias áreas da medicina,
tanto em Campinas quanto em São Paulo, e do
conceituado laboratório Fleury para as análises clínicas

 
ciomara


terça-feira, 21 de junho de 2011

 

MAIS UM TOMBO.

?????????????????????????????????????????????????????

...POIS É....
A CHÁCARA QUE EU TINHA ESCOLHIDO POR ÚLTIMO, AQUELA DE 1600M², COM POMAR, ATÉ QUE, RAZOÁVEL E ETC., TEVE UMA ALTA DE MAIS OU MENOS 20%!!!!!
... ERA DE SE ESPERAR, NÃO É?
DEPOIS DE MAIS DE UMA ANO!!!!
OS DONOS DISSERAM QUE DAVAM PREFERENCIA PARA MIM, MAS, É LÓGICO, QUE PREFERÊNCIA NÃO É MANTER O PREÇO.
SÓ QUE, ENTÃO, JÁ PERDI MAIS UMA VEZ,
POIS SE A SHELLZINHA ESTÁ ENROLANDO PARA PAGAR O QUE FOI ACORDADO HÁ MAIS DE UM ANO, QUE DIRÁ DAR UM AUMENTO DE 20% !!
QUEM MANDOU EU SONHAR COM MINHA VIDA E DIGNIDADE DE VOLTA!!!
DEPOIS DESSA NOTÍCIA AMANHECI COM UMA DOR INSUPORTÁVEL NA COLUNA, QUASE NÃO ESTOU CONSEGUINDO ANDAR.
DEVE SER PORQUE, MAIS UMA VEZ, A SHELL E SEUS CRIMES ME ACERTARAM EM CHEIO ME ABALANDO TANTO FÍSICA COMO EMOCIONALMENTE.
...mais uma vez...
e até quando????
Já passei do meu limite.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

 

SOLIDÃO.


O CÃO É A VIRTUDE QUE, IMPEDIDA DE TOMAR A FORMA HUMANA, FEZ-SE ANIMAL.
Victor Hugo.


ciomara
QUE SAUDADES DOS MEUS BICHINHOS!!!!!
SE, PELO MENOS, EU PUDESSE TER UM CACHORRINHO AQUI NO HOTEL!!!!!

sábado, 11 de junho de 2011

 

" Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens! " 
(
Pitágoras)


ciomara


quinta-feira, 9 de junho de 2011

 

VERDADE.

"Ninguém pode tornar-me infeliz sem o meu consentimento..." (Maxwell Maltz)

ciomara

quarta-feira, 8 de junho de 2011

 

Enc: jornalistazinho de .......

ELE NEM ASSINOU A MATÉRIA!!!

ciomara








Paulínia tem o pior caso de poluição da RMC



Uso de produtos altamente perigosos provocaram danos irreversíveis ao meio ambiente, dizem especialistas




"Vivo trancada num quarto". Esse é o desabafo da artesã Ciomara de Jesus Rodrigues, 65, que desde abril de 2003 mora em um quarto de hotel em Paulínia, junto de dois filhos, depois que sua chácara, localizada no bairro Recanto dos Pássaros, foi interditada, em 2002. Ela é apenas uma das centenas de pessoas atingidas pela contaminação provocada pelas empresas Shell Brasil e Basf, na década de 1970, e que se transformou em uma das mais longas e imprevisíveis disputas judiciais do País.




Rés confessas do processo que prevê pagamento de indenização e de planos de saúde a ex-funcionários, as companhias estavam cientes, desde 1979, da presença de resíduos tóxicos no local. O que não impediu que as companhias continuassem funcionando. A artesã vivia próxima à planta da Shell/Basf na época da contaminação e diz que perdeu tudo. "Eu tinha uma área de cerca de quatro mil metros quadrados. Criava galinhas, boi, vaca... Era feliz."




Acostumada com essa liberdade, Ciomara hoje sofre por ter de viver entre quatro paredes, no hotel que a empresa custeia há oito anos. "Só quero ter o que eu tinha antes". Porém, realizar seu sonho pode ser mais difícil do que imagina. Há vários anos, ela tenta um acordo, sem sucesso.




"Eu peço cerca de um milhão de reais,que é o valor para que eu possa comprar uma área do mesmo tamanho da que eu tinha", afirma. "(<< isso é mentira desse jornalista.




Eu nunca falei em valores, nem pra shell nem para jornalistas nenhum.




O que eu falei para esse energúmeno foi o seguinte:- O que a shell me "oferece" não dá para comprar outra chácara do tamanho da minha, 4mil m², em Paulínia.



Eu disse, também, que na Audiência de Conciliação, aceitei um valor que só daria para eu comprar uma chácara de 1.620m² porque não aguento mais VEGETAR num hotel.




Não gosto de falar com jornalistas, sempre evito, mas de vez em quando "marco bobeira" e falo com eles, peço para eles não distorcerem o que digo, mas não adianta nada!!! E tem outra coisa!!! EU Nunca menciono a BASF!!!




Ô racinha ..."


ciomara




Mas as propostas da Shell, segundo a artesã, nunca ultrapassam a metade do valor pedido por ela.




A ex-moradora afirma que a Shell e a Basf alegam que não se pode provar que as contaminações geram doenças nas pessoas, mas segundo ela, os malefícios causados pelas toxinas só aparecem muitos anos depois. "Eu só vivo à base de antidepressivos", revela.





Ex-moradores do bairro Recanto dos Pássaros e ex-funcionários da Shell/Basf foram os mais afetados pelo descaso, mas não foram os únicos. O meio ambiente também foi contaminado. O solo e a água não saíram ilesos.





CALAMIDADE PÚBLICA





Segundo o ambientalista e ex-secretário da Seddema (Secretaria de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente de Paulínia) Henrique Padovani, a situação no local é de "calamidade pública". Para ele, os materiais produzidos pela Shell/Basf na unidade - chamados Aldrin, Endrin e Dieldrin, já haviam sido proibidos em outros países na época. "Mas o Brasil, como um país emergente, aceitou a produção desses formicidas". Entre populares, os produtos químicos ficaram conhecidos por "drins".
O resultado foi catastrófico. "Os drins são letais a qualquer tipo de vida e impedem a germinação das espécies", afirma o ambientalista, que hoje dirige a Aspapa (Associação Paulinense de Proteção Ambiental). Ele foi o responsável pela primeira denúncia à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) contra as empresas, em 1991, antes da auto-denúncia. "Mortandade de peixe por volta de 1989 já denunciavam a contaminação", aponta.





Mesmo com as denúncias, o caso só ganhou repercussão em 1992, quando a empresa iniciou uma negociação para venda de seus ativos à multinacional Cyanamid. Após uma consultoria ambiental internacional, pedida pela empresa compradora, apurou-se a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos da planta da Shell/Basf em Paulínia, instalada no local em 1979. A empresa foi obrigada a realizar uma auto-denúncia, reconhecendo a contaminação por produtos denominados "drins", compostos por substâncias altamente cancerígenas.





Foi só dez anos depois, em 2002, que os auditores fiscais do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) interditaram o local. Em março de 2007, o MPT (Ministério Público do Trabalho) pediu à Justiça do Trabalho, liminarmente, que a Shell e a Basf se responsabilizem pelo pagamento de convênio médico vitalício para ex-trabalhadores e seus familiares.





Associações ligadas aos ex-trabalhadores afirmam que desde que as plantas foram desativadas, em 2002, pelo menos 50 funcionários morreram em função de doenças relacionadas à exposição de produtos químicos que eram utilizados na fabricação de pesticidas nas antigas unidades das empresas. "Se um trabalho sério não foi feito, a área afetada pode nunca mais ser recuperada", alerta Padovani.





A situação de hoje





O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região negou, em abril, um recurso da Shell e Basf e determinou que as empresas paguem R$ 1,2 bilhão de multa por causa da contaminação. A decisão também determina que as empresas paguem o tratamento de saúde de 897 trabalhadores expostos à contaminação e recolham ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) mais R$ 622 milhões. Além disso, terão de desembolsar mais R$ 64 mil para cada um dos 897 trabalhadores afetados, num total de R$ 574 milhões.





A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho, em 2007, com base em denúncias da Atesq (Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas). O recurso foi negado pelos três desembargadores do TRT da 15ª Região.





As empresas ainda podem recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho).






ciomara

 

Enc: Fwd: A CARTA PUBLICADA ONTEM NO "GLOBO"...


 
ciomara


A CARTA PUBLICADA NO "O GLOBO"...



Mais um referendo!
Por Gil Cordeiro Dias Ferreira


Que venha o novo referendo pelo desarmamento.
Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-os, prendam-os, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que não lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
Voto facultativo? SIM!

Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e não por nepotismo? SIM!

Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM! Fidelidade partidária absoluta? SIM!
Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM! Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!

Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!

Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
Voto em lista fechada? NÃO!

Financiamento público das campanhas? NÃO!
Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!

Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!

Repassem, vamos moralizar este país, não aguentamos mais tanta mentira e sermos tratados como idiotas !!!



 

 

 




 





sábado, 4 de junho de 2011

 

MINHA CASA, A ETA DA SHELL E ETC.

CLICA NA IMAGEM

Nº 1 -- É O TELHADO DA MINHA CASA.

Nº 2 -- É A "ETA" DA SHELL (Estação de Tratamento de Água)

Nº 3--A ÁREA DA SHELL (demolida)

Nº4-- PLANTAÇÃO DE EUCALIPTO (PARA "SUGAR" ÁGUA DO LENÇOL FREÁTICO)



Nos mapas da Prefeitura , no GOOGLE E ETC., O NOME DO BAIRRO AINDA É O REAL, O VERDADEIRO:
-POÇO FUNDO.

SÓ NA E PARA A IMPRENSA É QUE DIZEM QUE É "RECANTO DOS PÁSSAROS".

UM ESTÁ CONTAMINADO, O OUTRO NÃO, ENTENDE?
O OUTRO NÃO!!hihihi..

E É ONDE PRETENDEM FAZER UM PARQUE MUNICIPAL PÚBLICO PARA ATENDER A REGIÃO!!!!!!

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

AGORA
vou falar um pouco de mim.
Estou sempre triste.
Não saio do meu quarto, não quero conversar nem ver ninguém.
só fico um pouco na internet para pesquisar alguma coisa, postar outras ...
..não está certo isso, algo está errado...
...acho que devo falar com meu médico...
até mais


quinta-feira, 2 de junho de 2011

 

...QUE OS ANJOS DIGAM AMÉM...

TRT mantém condenação da Shell/Basf na contaminação ambiental e humana

TRT mantém condenação da Shell/Basf na contaminação ambiental e humana

Durante sessão de julgamento realizada na tarde desta segunda-feira (4/4), na 4ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, foi mantida por unanimidade a sentença da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, condenando as empresas Shell Brasil Ltda. e Basf S.A. a custear todas as despesas relacionadas ao tratamento de problemas de saúde advindos da contaminação do solo onde as empresas operaram por cerca de 25 anos.

O desembargador Manoel Carlos Toledo Filho (1º plano) lê seu voto, observado pelo relator do acórdão, desembargador Dagoberto Nishina de Azevedo, e pela procuradora do trabalho Abiael Franco Santos (esq.)

O desembargador Manoel Carlos Toledo Filho (1º plano)
lê seu voto,
observado pelo relator do acórdão,

desembargador Dagoberto Nishina de
Azevedo, e pela

procuradora do trabalho Abiael Franco Santos (esq.)

O recurso ordinário tinha ainda como parte a Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, que propôs em 2007 a ação civil pública (ACP), buscando responsabilizar os empregadores pelo acompanhamento médico privado dos seus ex-empregados e garantir os direitos dos trabalhadores e suas famílias.

Dr. Vinícius, advogado do Sindicato Químicos Unificados, que defende os ex-trabalhadores Shell/Basf

Dr. Vinícius, advogado do Sindicato Químicos Unificados,
que defende os ex-trabalhadores Shell/Basf

O desembargador Dagoberto Nishina de Azevedo, relator do acórdão, presidiu a sessão de julgamento. Também votaram os desembargadores Manoel Carlos Toledo Filho e Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza.

Os cuidados médicos serão administrados por um comitê gestor, composto por representantes das empresas, dos trabalhadores e de entidades sindicais, e se estenderão aos filhos nascidos durante ou após o período de trabalho na unidade de Paulínia, onde as empresas fabricavam agrotóxicos. Serão abrangidas consultas, exames e todo o tipo de tratamento médico, nutricional, psicológico, fisioterapêutico e terapêutico, além de internações. O acórdão inclui ainda uma indenização por danos morais, no valor de R$ 761 milhões, a serem revertidos ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT).

A sala de sessões da 4ª Câmara do TRT ficou lotada com a presença de trabalhadores, advogados e imprensa

A sala de sessões da 4ª Câmara do TRT ficou lotada
com a presença de trabalhadores, advogados e imprensa

Durante a sessão, o desembargador Dagoberto ressaltou que não há nada de absurdo na conclusão da sentença da 1ª instância, que, segundo ele, foi brilhante.

O magistrado ressaltou que os tempos são outros, sendo inadmissível "que se fira a incolumidade de um bairro ou uma região, sem consequências".

Para o desembargador, em nenhum momento as empresas apresentaram uma só prova de sua inocência e o valor da condenação servirá pelo menos para amenizar o dano causado. A decisão da Câmara ressalta que mais de mil pessoas foram atingidas pela contaminação.

Cronologia do caso

No final da década de 70 a Shell instalou uma indústria química nas adjacências do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Em 1992, após a Shell vender os ativos para a multinacional Cyanamid, começou a ser discutida a contaminação ambiental produzida na localidade, até que, por exigência da empresa compradora, a Shell contratou uma consultoria ambiental internacional, que apurou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos de sua planta em Paulínia.

Em seguida a empresa apresentou uma autodenúncia da situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, da qual resultou um Termo de Ajustamento de Conduta. No documento, a Shell reconhece a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas – também foram detectadas contaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral em quantidades significativas.

Mesmo nas áreas residenciais no entorno da empresa foram verificadas concentrações de metais pesados e pesticidas clorados (DDT e "drins") no solo e em amostras de água subterrâneas. Constatou-se que os "drins" são substâncias tóxicas para o fígado e causam anomalias no sistema nervoso central.

Em 2000, a Cyanamid foi adquirida pela Basf, que assumiu integralmente as atividades no complexo industrial de Paulínia e manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, ano em que os auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram o local.

Em 2005, o Ministério da Saúde concluiu a avaliação das informações sobre a exposição dos trabalhadores das empresas Shell, Cyanamid e Basf a compostos químicos em Paulínia. O relatório final indicou o risco adicional de desenvolvimento de diversos tipos de doenças.

Fonte: TRT 15ª Região Campinas
Texto: José Francisco Turco
Fotos da sessão: Denis Simas

Mais informações

Ainda cabem recursos a Brasília para a Shell/Basf.

ACESSE AQUI para ler na íntegra matéria sobre a condenação da Shell/Basf na 2ª Vara do Trabalho em Paulínia, em agosto de 2010.

ACESSE AQUI para ver todos os detalhes deste crime de contaminação ambiental e humana cometido pela Shell/Basf no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia.

 
ciomara


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