quinta-feira, 30 de setembro de 2010
BOA TARDE!!!!!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
INDENIZAÇÕES
Segundo a acusação, Tarcilio foi preso por um segurança da loja e mantido em uma câmara frigorífica por aproximadamente 30 minutos, enquanto aguardava sua mãe, que vendia doces na rua.
O fato, ocorrido em 1999, foi objeto de ação na justiça e resultou na condenação no Grupo Pão de Açúcar a pagar R$ 200 mil, para custeio dos estudos de Tarcilio, até que ele completasse 25 anos.
O recurso visava reformar a sentença, sob a alegação de que a empresa pagou assistência médica para a mãe de Tarcilio – que estava grávida – além de tê-lo inserido, juntamente com seus seis irmãos, no programa social do Grupo.
O desembargador Grava Brazil, relator do processo, alegou que, apesar do trabalho social desenvolvido pelo grupo, ficou claro o dano sofrido pelo menor, uma vez que o segurança confirmou ter colocado o menino dentro da câmara frigorífica.
Assim, Grava Brazil manteve a decisão da 1ª instância. Ele reduziu, no entanto, a indenização para 200 salários mínimos, equivalente a aproximadamente R$ 102 mil.
Tarcilio foi assassinado há um mês, fato que chegou ao conhecimento da Turma Julgadora somente no momento da sustentação oral.
Mesmo assim, a decisão foi tomada por unanimidade, com a participação dos desembargadores Viviani Nicolau (revisor) e Antonio Vilenilson.
Processo nº 994.06.136058-4
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
REPÓRTER RECORD. MARÇO 2010
22/03/2010
Famílias marcadas por doenças terríveis.
Brasileiros sob a constante ameaça de um inimigo silencioso.
Lagos, bairros, cidades inteiras condenadas ao apodrecimento.
Ao longo dos cinco últimos meses, uma equipe de 14 profissionais do Repórter Record levantou casos assustadores de contaminação ambiental em três regiões do Brasil.
Você consegue imaginar o que é viver por sete anos num quarto de hotel?
É a rotina de uma das antigas moradoras do Recanto dos Pássaros, em Paulínia, interior de São Paulo.
A chácara onde ela criava bichos e cultivava plantas está fechada por causa da contaminação provocada por uma multinacional.
Ex-funcionários desta mesma empresa brigam para conseguir um plano de saúde vitalício.
Alguns desenvolveram doenças que, acreditam, contraíram no trabalho. Outros se perguntam: será que eu serei a próxima vítima?
Na cidade que já foi conhecida como Vale da Morte, comunidades inteiras não veem a hora de mudar de endereço.
O risco de intoxicação ainda hoje ronda a região.
Um flagrante:
sem fiscalização, crianças não encontram dificuldade para entrar numa área restrita e nadar livremente num rio contaminado.
Amianto: uma ameaça silenciosa sobre a cabeça de milhões de brasileiros. A matéria-prima das telhas que cobrem metade das casas do país representa um risco enorme. Nossos repórteres revelam que moradores pouco sabem sobre o perigo está no teto e nas caixas d'água e como agem fiscais que combatem o comércio ilegal do produto.
Histórias de perdas e privações, num relato emocionante de quem vive em áreas de contaminação.
Não perca. Nesta segunda-feira, 22/03/2010, no Repórter Record, às 23h.
O PRÓPIO REPÓRTER E O EDITOR, QUE ME ENTREVISTARAM, DISSERAM QUE ERA MUUUUUITO DIFÍCIL CONSEGUIREM UMCÓPIA!!!!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
DANO MORAL PURO.
"DANO MORAL PURO.
CARACTERIZAÇÃO.
SOBREVINDO, EM RAZÃO DE ATO ILÍCITO, PERTURBAÇÃO NAS RELAÇÕES PSIQUICAS, NA TRANQUILIDADE, NOS ENTENDIMENTOS E NOS AFETOS DE UMA PESSOA, CONFIGURA-SE O DANO MORAL, PASSIVEL DE INDENIZAÇÃO.
RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO."
(REsp 8768/SP, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em 18.02.1992, DJ 06.04.1992 p. 4499)
domingo, 19 de setembro de 2010
Enc: Nova pesquisa relaciona o pesticida Dieldrin ao câncer de mama, por Henrique Cortez (Ecodebate)
http://www.ecodebate.com.br/2009/01/29/nova-pesquisa-relaciona-o-pesticida-dieldrin-ao-cancer-de-mama-por-henrique-cortez/
Nova pesquisa relaciona o pesticida Dieldrin ao câncer de mama, por Henrique Cortez
Um novo estudo [Developmental and Lactational Exposure to Dieldrin Alters Mammary Tumorigenesis in Her2/neu Transgenic Mice], de Heather L. Cameron e Warren G. Foster, publicado na revista online Plos ONE, conclui que a exposição ao contaminante ambiental dieldrin aumentou o risco tumoral em camundongos geneticamente predispostos.
O câncer da mama é o câncer mais comum nas mulheres ocidentais e diversos estudos indicam que os fatores ambientais podem ter influência no seu desenvolvimento.
O pesticida organoclorado dieldrin é um produto tóxico ambientalmente persistente, que já foi indicado, em diversos estudos, como um fator ambiental a ser considerado no aumento do risco de câncer de mama e na redução da sobrevida na população humana.
No caso brasileiro, o dieldrin é um dos pesticidas envolvidos na contaminação do solo e do lençol freático por agrotóxicos em Paulínia, pela Shell, em 1977. Estima-se que ao menos 6.000 pessoas tenham sido expostas direta ou indiretamente à contaminação entre 1977 e 2002. Muitos alegam ter desenvolvido problemas de saúde –como cânceres– em decorrência desse contato, o que é perfeitamente plausível diante de vários estudos que associam os organoclorados, dentre eles os drins, ao aumento do risco de câncer. [vejam "Justiça obriga Shell e Basf a pagar plano de saúde vitalício para trabalhadores expostos à contaminação por agrotóxicos em Paulínia" e "Vítimas de contaminação no caso Shell começam a ser cadastradas"]
Um destacado artigo a demonstrar a associação de pesticidas e o risco de desenvolvimento de câncer de mama é "Pesticides and Breast Cancer Risk: A Review of DDT, DDE, and Dieldrin", de Suzanne M. Snedeker, Program on Breast Cancer and Environmental Risk Factors in New York State, Cornell University, Ithaca, New York, USA, publicado na revista Environmental Health Perspectives Supplements Volume 109, Number S1, March 2001, que vale como leitura e referência.
O artigo "Developmental and Lactational Exposure to Dieldrin Alters Mammary Tumorigenesis in Her2/neu Transgenic Mice", de Heather L. Cameron*, Warren G. Foster, publicado na revista Plos ONE está disponível para acesso integral, no original em inglês e no formato HTML. Para acessar o artigo clique aqui.
http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0004303Sobre o mesmo tema leiam, também:
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
???????????????
POR QUE OS JUÍZES POUPAM AS MULTINACIONAIS???????
Brasília, 16 set (EFE).-
A Justiça ordenou pagamento de indenização ao vigilante Francenildo Santos Costa, quem teve quebra do sigilo bancário quebrado em meio a um escândalo de corrupção que levou a renúncia em 2006 do então ministro da Fazenda Antonio Palocci, informaram hoje fontes judiciais.
A sentença de um juiz federal e publicada hoje, diz que Francenildo deverá receber R$ 500 mil da Caixa Econômica Federal, instituição em que suas contas foram investigadas.
Na época, o vigilante denunciou que o então ministro Palocci frequentava uma mansão em Brasília na qual ele trabalhava como vigilante, que era cenário de festas com prostitutas e reuniões nas quais empresários acordavam negócios com funcionários do Governo.
Palocci foi pressionado pelas denúncias quando a Polícia disse ter comprovado que as contas do caseiro, ao que o Governo acusava de ter sido "subornado" pela oposição, tinham sido investigadas de forma ilegal pela Caixa, ligada ao Ministério da Fazenda. EFE
CASEIRO FRANCENILDO!!!!!
Caseiro Francenildo será indenizado em R$ 500 mil
O caseiro Francenildo dos Santos Costa, pivô da queda do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, conseguiu na Justiça o direito a indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil. A sentença se refere à quebra ilegal do sigilo bancário feita em 2006 pela Caixa Econômica Federal, e saiu nesta quarta-feira (15/9).
Ainda cabe recurso.
De acordo com a Ação Penal contra Palocci, o ex-presidente do banco, Jorge Mattoso, e seu assessor de imprensa, Marcelo Netto, julgada este ano pelo Supremo Tribunal Federal, a quebra de sigilo teve a intenção de checar se o caseiro havia recebido propina para depor contra o ex-ministro da Fazenda na CPI dos Bingos.
Reportagem de 20 de março de 2006 da Revista Época revelou um valor inusitado na conta do caseiro, de R$ 39 mil, depois que o extrato foi vazado.
Francenildo entrou com ação contra Caixa Econômica Federal e a Editora Globo, pedindo indenização por danos morais. Em relação à Caixa, ele disse que a empresa pública quebrou ilegalmente seu sigilo bancário. Já no caso da Globo, ele afirmou que a editora violou seus direitos individuais ao expor seus dados bancários e divulgar questões particulares e familiares. Para ele, os comentários foram tendenciosos e tiveram o objetivo de denegrir sua imagem. O resultado, diz, foi que passou a ser perseguido e chamado de "subornado e suspeito de lavagem de dinheiro".
A Caixa contestou as acusações. Segundo o banco, as movimentações do caseiro mostraram incompatibilidade com a renda declarada, o que é considerado fora do padrão. Foi por isso, alegou a instituição, que o Banco Central foi comunicado. Na sequência, o extrato bancário foi entregue ao Ministério da Fazenda.
Porém, para o juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, o encaminhamento da documentação bancária ao Ministério da Fazenda não pode ser considerada legal. Segundo o artigo 14 da Lei 9.613/1998, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) era o órgão a que a Caixa deveria se reportar. Além disso, embora o Coaf seja vinculado ao Ministério da Fazenda, não é presidido pelo respectivo ministro.
"Se a ré Caixa Econômica Federal pretendia cumprir a lei, como sustentou em sua peça defensória, ao invés de efetuar a 'transferência do sigilo ao Ministério da Fazenda' deveria ter encaminhado as informações que apurou a(os) órgão(s) competente(s) e somente a eles, se imprescindível fosse", afirmou o juiz na sentença.
Quanto às reclamações do caseiro contra a Globo, o juiz não viu na reportagem da Revista Época "a intenção de 'denegrir sua reputação e expor sua individualidade e vida privada' ", já que não se conseguiu provar que a Caixa tivesse entregado informações bancárias à editora, que foi absolvida. "O caso examinado amolda-se à garantida liberdade de informação, de pensamento e expressão próprios dos meios de comunicação", disse o juiz. Mesmo com a pequena fortuna que conseguiu, o caseiro é beneficiário de Justiça gratuita e não terá de repassar R$ 10 mil à Editora Globo, valor fixado pelo juiz para os honorários advocatícios.
Clique aqui para ler a sentença.
Processos 2006.34.00.011630-9 e 2008.34.00.003136-1
ciomara
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Enc: Vídeo Crime Shell/Basf será exibido na Pucc Central, dia 16
De: Quimicos Unificados <emarketing@quimicosunificados.com.br>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010 20:21:02
Assunto: Vídeo Crime Shell/Basf será exibido na Pucc Central, dia 16
Informativo - 13 de Setembro de 2010 | ||||||||
Passeata em Paulínia contra a contaminação Shell/Basf | ||||||||
Vídeo Crime Shell/Basf será exibido na Pucc Central, dia 16 Programação, na Faculdade de Direito, terá palestras sobre meio ambiente O documentário Caso Shell/Basf: O Lucro Acima da Vida será apresentado em palestra sobre o meio ambiente na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Pucc/Central), no dia 16 de setembro, com início às 19h30. | Leia ainda:
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Fique bem informado sobre as lutas do Sindicato: www.quimicosunificados.com.br |
Caso não queira mais receber nosso informativo, por favor acesso nosso site e efetue o descadastramento.
http://www.quimicosunificados.com.br
sábado, 11 de setembro de 2010
REVERTERAM!!!!!!
Justiça do Trabalho reduz multa bilionária imposta à Shell e à Basf
Decisão anterior condenava empresas a pagar R$ 1 bi a ex-trabalhadores.
Plenário do TST ainda terá que julgar o mérito da questão.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) reverteu, provisoriamente, uma condenação bilionária determinada pela Justiça do Trabalho de Paulínia (SP). O presidente do TST, ministro Milton de Moura França, reduziu de R$ 1,1 bilhão para R$ 100 milhões o valor a ser pago pelas pela Shell e pela Basf em tratamentos médicos e indenizações a ex-funcionários de uma fábrica de agrotóxicos que funcionou no município paulista.
Além de bancar o tratamento médio, a juíza ainda havia determinado que os ex-trabalhadores e seus filhos deveriam receber, cada um, R$ 64,5 mil de indenização. As empresas também deveriam pagar uma indenização por "danos à coletividade" no valor de R$ 622,2 milhões, dinheiro que seria revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O caso foi parar no TST depois que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo manteve o valor da condenação estipulada pela juíza de Paulínia.
Contaminação
A disputa judicial, que se arrasta há três anos, envolve um caso de contaminação do terreno onde estava localizada a fábrica, na região de Campinas. Uma consultoria ambiental internacional contratada pela própria Shell, em 1990, identificou que o solo e as águas subterrâneas do local haviam sido contaminadas com produtos químicos.
A fábrica, inaugurada na década de 1970 pela Shell, foi vendida em 2000 para a multinacional Cyanamid, que em 2000 foi comprada pela Basf. A unidade em Paulínia foi fechada em 2002.
A redução do valor da condenação foi estipulada em uma decisão liminar, o que dá o caráter provisório da decisão. O caso só será encerrado depois que o plenário do TST julgar o mérito da questão.
Em seu despacho, o presidente do TST afirmou que cabe à Justiça determinar "valores razoáveis" para condenações, garantindo assim a possibilidade de cumprimento da sentença pelas empresas. "Ao Estado interessa a solução do conflito e não a arrecadação de custas vultosas", disse.
A decisão anterior beneficiava mais de 1 mil ex-trabalhadores das empresas , além de outras centenas de familiares, também suscetíveis à contaminação. De todos os trabalhadores que tentam provar que foram expostos a substâncias contaminantes, ao menos 100 possuem ações individuais em trâmite na Justiça.
Dos 69 ex-trabalhadores da Shell/Cyanamid/Basf examinados no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Campinas, houve uma média de 6 diagnósticos por indivíduo analisado.
Dos 17 casos diagnosticados, 10, ou seja, 58,8% foram de neoplasia maligna, chamando atenção os cânceres de próstata e os de tireóide. Quanto às doenças endócrinas, o Cerest verificou que 67,9% dos diagnósticos foram dislipedimias somadas às doenças da glândula tireóide.
Dos 34 casos de doenças do aparelho circulatório, 21 foram casos de doenças hipertensivas. Dentre as doenças do aparelho digestivo, destacaram-se as doenças do fígado, além da ocorrência de casos de doença diverticular do cólon e um caso de metaplasia intestinal em esôfago.
Em 30 casos houve predominância de Lesões por Esforços Repetitivos (LER), enquanto que 56 ex-trabalhadores apresentaram problemas sérios no aparelho gênito-urinário, com afecções da próstata, alterações de fertilidade e impotência sexual.
ciomara
Trabalhos no local
Nesta sexta-feira (10), 40 caminhões de terra começaram a cobrir a vala da Basf, cujos resíduos começaram a ser retirados em junho deste ano. A assessoria da imprensa informou que os serviços devem ser concluídos na próxima semana.
Em seu despacho, o presidente do TST afirmou que cabe à Justiça determinar "valores razoáveis" para condenações, garantindo assim a possibilidade de cumprimento da sentença pelas empresas. "Ao Estado interessa a solução do conflito e não a arrecadação de custas vultosas", disse.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
POR FAVOR!!!!!!!
SÓ FALTA DIZER QUE É VITAMINA!!!!
ISSO ABAIXO A SHELL ALEGA ....
Indica que na literatura médica não há dados
científicos comprobatórios da ligação entre o DDT e
possíveis alterações endócrinas; que existe nível seguro de
exposição humana às substâncias citadas na ação;
que recentes estudos sobre os efeitos de pesticidas no
organismo humano demonstraram reversão e não aumento dos
casos em câncer e que todos os empregados laboravam com
equipamentos de proteção e segurança individual.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
BERTOLD BRECHT
Bertold Brecht.
Enc: BASF and chloridazon or an example of a commercial and sustainable industrial logic against health and the environment
BASF_et_le_chloridazon_synthese_EN.pdf (148KB)
ciomara
domingo, 5 de setembro de 2010
Enc: A empresa BASF conscientemente colocar no mercado um herbicida especialidade (PYRAMIN), específica para a produção de beterraba sacarina, contendo um agente altamente poluente (ISO-PCA), ...
ciomara
De: Stéphane Delautre-Drouillon <sdd@audace.org>
Para: ciomararodrigues@yahoo.com.br
Enviadas: Domingo, 5 de Setembro de 2010 14:53:07
Assunto: A empresa BASF conscientemente colocar no mercado um herbicida especialidade (PYRAMIN), específica para a produção de beterraba sacarina, contendo um agente altamente poluente (ISO-PCA), ...
Thank you for your translation :
http://www.audace.org/Menugen.htm
http://www.audace.org/Industry-dominant/BASF-water-eau-wasser/BASF-water-protect.htm
With best regards,
Stéphane Delautre-Drouillon
Assoção Dos Usuários E Distribuidores de Agro-Quimicos Europa
Stephane Delautre-Drouillon
Secretary-General Tel +32 (69) 89 14 18
sdd@audace.org Mobile +32 (475) 71 12 35
Fax +32 (69) 89 14 15 http://www.audace.org
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JUSTIÇA LENTA NÃO É JUSTIÇA, É TORTURA
Juiz mantém decisão no caso Shell; prazos são
suspensos até o julgamento dos mandados de...
O magistrado também decidiu determinar a reunião dos mandados de segurança impetrados, respectivamente, por Shell e Basf, a fim de que sejam apreciados simultaneamente, conceder o prazo de 20 dias para que os liticonsortes (Barão de Mauá, Atesq e CPO) se manifestem sobre o recurso impetrado pelas empresas em relação à nova proposta de acordo e determinou a remessa dos autos ao MPT, atendendo a um pedido da própria instituição.
Tendo em vista a decisão liminar concedida pela Justiça do Trabalho, o MPT analisará a proposição de acordo apresentada pela Shell e, assim que tiver acesso aos autos, os retornará com petição contendo a referida resposta, consciente de que a tutela antecipada concedida pela 2ª Vara do Trabalho de Paulínia mantém-se em favor dos ex-trabalhadores, apesar da suspensão dos prazos.
No entanto, o MPT lamenta a concessão, mesmo que parcial, de pedido liminar em favor das empresas, especialmente quanto à justificativa apresentada pelo juízo que, em análise liminar do ato impugnado pela Shell, diz que a efetivação da tutela antecipada deferida pela Autoridade dita coatora, traria sérias consequências não só à imagem das Impetrantes, como também de cunho financeiro. No entendimento do próprio MPT e de órgãos públicos, como o SUS e o Ministério da Saúde, que têm participação direta no caso, o tratamento médico dos ex-trabalhadores envolvidos faz-se urgente, e representa um agravante infinitamente maior do que a imagem institucional de uma empresa. O MPT recorrerá da decisão.
Conheça o caso Shell / Basf
No final da década de 70 a Shell instalou uma indústria química nas adjacências do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Em 1992, ao vender os seus ativos para a multinacional Cyanamid, começou a ser discutida a contaminação ambiental produzida pela empresa na localidade, até que, por exigência da empresa compradora, a Shell contratou consultoria ambiental internacional que apurou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos de sua planta em Paulínia.
A Shell foi obrigada a realizar uma auto-denúncia da situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, da qual resultou um termo de ajuste de conduta. No documento a empresa reconhece a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas ainda foram levantadas contaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral em quantidades significativas.
Após os resultados toxicológicos, a agência ambiental entendeu que a água das proximidades da indústria não poderia mais ser utilizada, o que levou a Shell a adquirir todas as plantações de legumes e verduras das chácaras do entorno e a passar a fornecer água potável para as populações vizinhas, que utilizavam poços artesianos contaminados.
Mesmo nas áreas residenciais no entorno da empresa foram verificadas concentrações de metais pesados e pesticidas clorados (DDT e drins) no solo e em amostras de água subterrâneas. Constatou-se que os drins causam hepatotoxicidade e anomalias no sistema nervoso central.
Ademais, a Cyanamid foi adquirida pela Basf, que assumiu integralmente as atividades no complexo industrial de Paulínia e manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, ano em que os auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram o local, de acordo com decisão tomada em audiência na sede do MPT. Apesar do recurso impetrado pela Basf, a interdição foi confirmada em decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.
Em 2005, o Ministério da Saúde concluiu a avaliação das informações sobre a exposição aos trabalhadores das empresas Shell, Cyanamid e Basf a compostos químicos em Paulínia. O relatório final indicou o risco adicional aos expostos ao desenvolvimento de diversos tipos de doença.
Em março de 2007 o MPT ajuizou uma ação civil pública pedindo à Justiça do Trabalho, liminarmente, para que a Shell e a Basf se responsabilizem pelo pagamento de convênio médico vitalício para ex-trabalhadores e seus familiares. O mérito da ação foi avaliado em R$ 620 milhões, reversíveis ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
No final de dezembro de 2008, a Vara do Trabalho de Paulínia concedeu a tutela antecipada, obrigando as empresas a arcarem com o tratamento médico vitalício. Assim que notificadas, ambas impetraram mandados de segurança para derrubar a decisão.
Após duas audiências para tratativas de acordo, a Shell entregou uma proposta de conciliação às partes. Antes que ela pudesse ser respondida, a Justiça do Trabalho apreciou a liminar em mandado de segurança impetrado pela Shell.
ciomara
AGONIA!!!!!!!
sábado, 4 de setembro de 2010
POR QUE SERÁ????
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Enc: poeiras dioxinas 2007
MOMENTOS FELIZES!!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Libération (França) - 02/09/2010 10:13 -60 morts plus tard, Shell et BASF condamnés
Pesticides interdits : 60 morts plus tard, Shell et BASF condamnés
Par CHANTAL RAYES SAO PAULO, de notre correspondante
«C'est une sentence historique, mais tardive», résume Antonio de Marco Rasteiro, coordinateur de l'Association des travailleurs exposés aux substances chimiques (Atesq). Il aura fallu près de 60 décès parmi ses anciens collègues de l'usine de pesticides de Paulínia (province de São Paulo), détenue tour à tour par le pétrolier anglo-néerlandais Royal Dutch Shell et l'allema! nd BASF, leader mondial de l'industrie chimique, pour que les deux mastodontes européens soient condamnés.
L'Atesq, l'Association de lutte contre les polluants (ACPO) et le ministère public avaient porté plainte en 2007. Le verdict est tombé le 19 août : Shell et BASF devront verser 500 millions d'euros à leurs anciens employés, à titre d'indemnités et de traitement médical, pour avoir«porté atteinte à leur santé». Des maladies - et notamment des cancers -,«que les composés chimiques produits dans cette usine peuvent provoquer», dixit le jugement, ont été diagnostiquées sur plusieurs d'entre eux. En raison des risques de transmission, les enfants nés alors que leurs parents travaillaient sur le site ou après vont également bénéficier de la sentence, qui concerne près de 3 000 personnes.
Shell avait ouvert l'usine en 1977. La multinationale y produisait des pesticides interdits trois ans plus tôt aux Etats-Unis. «Elle en connaissait donc parfaitement les dangers», fustige la procureure Márcia Kamei López Aliaga. Le Brésil a banni à son tour ces substances en 1985 mais, selon un rapport de Greenpeace, Shell a continué de les fabriquer à des fins d'exportation jusqu'en 1990. Pis : les d&ea! cute;chets auraient été incinérés et enterrés sans les précautions d'usage, dégageant à leur tour d'autres polluants contaminant sols et nappes phréatiques.
Rachetée par BASF en 2000, l'usine sera fermée deux ans plus tard par le ministère du Travail, en raison des risques pour le personnel et les riverains. Ces derniers (180 familles) ont dû être évacués. Le géant allemand se défend pourtant de toute irrégularité : «C'est Shell qui a pollué», accuse-t-il. Mais pour la justice, «il est prouvé que BASF ne s'est pas soucié non plus de protéger ses employés». Les deux multinationales vont faire appel.
Tradução do francês para português
Pesticidas proibidos: 60 mortes mais tarde, Shell e BASF condenado
Por Chantal Rayes SAO PAULO, nosso correspondente
"Esta é uma atribuição histórica, mas no final", diz Marco Antonio Rasteiro, coordenador da Associação dos trabalhadores expostos aos produtos químicos (Atesq). Demorou cerca de 60 mortes entre os seus antigos colegas na fábrica de pesticidas Paulínia (província de São Paulo), de propriedade, por sua vez pela British Petroleum e Shell holandês real Ger! NA BASF, líder mundial na indústria química, para os dois gigantes europeus estão condenados.
O Atesq, a Associação de luta contra os poluentes (ACPO) e da promotoria tinha apresentado uma queixa em 2007. O veredicto está fora em 19 de agosto: Shell e BASF vai pagar 500 milhões de euros para ex-empregados a título de compensação e tratamento médico para "prejudicar a sua saúde." Doenças - incluindo câncer - "que os compostos químicos produzidos nesta planta pode causar", diz o estudo foram diagnosticados em vários deles. Por causa dos riscos de transmissão, as crianças nascidas, enquanto seus pais trabalhavam no local ou após também receberá o prêmio, que envolveu quase 3000 pessoas.
Shell abriu a fábrica em 1977. Os pesticidas multinacionais produzindo proibida há três anos nos Estados Unidos. "Ela sabia perfeitamente o perigo", critica o Kamei López Aliaga Procuradoria Marcia. Brasil, por sua vez, essas substâncias proibidas em 1985, mas, de acordo com um relatório do Greenpeace, a Shell continua a produzir para a exportação até 1990. Pior, o d & Outros! cute; de resíduos foram incinerados e enterrados sem as precauções habituais, por sua vez emitem outros poluentes, contaminando o solo e águas subterrâneas.
Adquirida pela BASF em 2000, a fábrica será fechada dois anos mais tarde pelo Ministério do Trabalho, por causa do risco para funcionários e moradores. O último (180 membros da família) foram evacuados. O gigante alemão nega qualquer irregularidade, no entanto: "A Shell está poluído", reconhece ele. Mas para a justiça, "se for provado que a BASF não se importava tanto para proteger os seus funcionários". As duas multinacionais vai recorrer.
Dicionário - Ver dicionário detalhado
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Caso Shell é discutido em ciclo de palestras no MPT
IMPRENSA/NOTÍCIAS/ | Caso Shell é discutido em ciclo de palestras no MPT | | |||||||
28/04/2010 16:38 | Fonte: ASCOM PRT-15
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