segunda-feira, 5 de outubro de 2009

 

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CASO SHELL PAULÍNIA
Deputado Rodolfo classifica de “desastrosa” a atenção dada às pessoas afetadas
30 30UTC Setembro 30UTC 2009 por
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O deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), vice-presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, classificou como “um desastre” a atenção dada pela Shell às pessoas afetadas por metais pesados no Recanto dos Pássaros, município de Paulínia, durante os anos em que a empresa funcionou naquele local.

A manifestação do deputado ocorreu durante Audiência Pública realizada nesta terça-feira (29/9), requerida pelo próprio parlamentar, e que contou com a presença de representantes da Shell, CETESB, Associação dos Trabalhadores Expostos às Substâncias Químicas, além do médico Igor Vassilieff, titular de Farmacologia da UNESP.

Durante mais de quatro horas, os convidados responderam a perguntas feitas pelos deputados.
Embora reconheça que houve avanços em relação às providências solicitadas pela CETESB, uma vez que a área está sendo monitorada e reflorestada(?), e que a empresa tem realizado o bombeamento e tratamento das águas subterrâneas, além do próprio monitoramento do Rio Atibaia, o deputado Rodolfo Costa e Silva criticou a demora para concluir as indenizações às famílias prejudicadas, cujo processo já se arrasta há mais de oito anos.
O deputado Rodolfo Costa e Silva lamentou também que a Shell esteja processando o médico Igor Vassilief, responsável por atender mais de trezentos moradores do Recanto dos Pássaros, que apresentaram contaminações diversas por metais pesados.

Na ocasião, 82% dessas pessoas tiveram quadro químico de contaminação e os restantes 18% ficaram sob suspeita. O médico disse que alguns casos foram passíveis de cura, mas há efeitos que se manifestam a longo prazo.
Por diversas vezes, Rodolfo elogiou a coragem e a postura ética do médico, e prometeu encaminhar os problemas de saúde que a Shell não consegue resolver para a comissão que trata do assunto na Assembléia Legislativa.

Ele também quer maiores esclarecimentos sobre os laudos apresentados por médicos da Unicamp, em relação a ex-trabalhadores da Shell, e concluiu afirmando que, com a nova Lei de Áreas Contaminadas aprovada este ano na Assembléia Legislativa, a fiscalização passará a ser mais rigorosa e casos de contaminação como esse de Paulínia têm menos chance de se repetir no futuro.
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