quarta-feira, 30 de maio de 2012

 

QUERIDO DIÁRIO!!!!

Sempre, antes de ter esse Blog, eu escrevia um "Meu Diário".
Acho que vou voltar escrever assim, é diferente do que escrever para um blog.
É mais intimo, mais carinhoso e´o mesmo que escrever para um amigo verdadeiro.
E eu sempre me senti querida ao confidenciar ao meu diário.


terça-feira, 29 de maio de 2012

 

Enc: Fwd: UOL - Notícias por e-mail

ciomara

Clique no link para ler a notícia completa no UOL

MPT pede que Shell e Basf depositem R$ 1 bi por danos à saúde de
trabalhadores em Paulínia (SP)
UOL Notícias - 28/05/2012 -
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/05/28/mpt-pede-que-shell-e-basf-depositem-r-1-bi-por-danos-a-saude-de-trabalhadores-em-paulinia-sp.htm



sábado, 26 de maio de 2012

 

PARA...







quinta-feira, 24 de maio de 2012

 

RECORDANDO... E

POSTAGEM DE 2006.
POSTEI NOVAMENTE EM 2008.
E, MAIS UMA VEZ, HOJE, EM 2012.
 
FAZ-ME RIR!!!!!!

Recebi esse e-mail abaixo de um anônimo.
...leiam e eu vou responder para ele/a abaixo.

posted by anonymous
"Pelo que vi nas fotos, sua chácara era bem simples.
Não seria o caso de a Shell te pagar o valor dela e vc reconstruir sua vida em outro local?
Essa de ficar em hotel faz vc e seus filhos perder a dignidade mais ainda.
Vcs estão se submetendo aos caprichos da empresa.
Quanto valia a chacara? Uns 100 mil. Com esse valor vc compra uma chácara melhor e se livra da Shell..."

Caro "anonymous"

A minha chácara tem mais de 4000m² , pomar formado, produzindo há mais de 30 anos e com 100 mil eu não compro nem uma casa, decente, aqui em Paulínia, que dirá comprar outra melhor e reconstruir nossa vida.
A Shell avaliou a minha chácara em mais de 100 mil,(hoje uns >150 mil). ...porém se a digníssima Shell, não tivesse desvalorizado o local com a contaminação e, anteriormente, na época da construção e instalação da mesma no local, não tivesse depreciado o bairro, atraindo casas de prostituição para lá, que, como todo empreendimento, buscam locais onde o custo benefício seja real (ninguém instalaria uma fabrica de gelo no Alasca) , o valor da minha chácara seria o mesmo de toda cidade de Paulínia.
Hoje uma chácara, bem simples, em Paulínia, em bairro popular, com a mesma metragem da minha, com pomar quase igual ao meu, casa com área construída menor que a minha, vale de 500 a 600 mil. Sem contar que essas chácaras não tem rio no fundo, não é em rua sem saída e PRINCIPALMENTE, não oferecem a mesma segurança que eu tinha na minha.
Se vc. leu meu blog todo deve ter visto que

eu vivi lá por 32 anos e nunca precisei trancar uma porta ou uma janela, para sair ou até mesmo para viajar.
Tem dinheiro que pague isso?

Com relação a perder a dignidade, tenha certeza que eu perderia, realmente, a dignidade se me submetesse ao que a Shell me impõe, que não é só viver no hotel

e sim me calar perante ao

CRIME CONTRA O MEIO AMBIENTE QUE ELA COMETEU

e aceitar a esmola que ela me oferece, sem questionar, como quase todos proprietários de lá fizeram.
A Shell abanou uns milhõesinhos para êles e êles venderam as propriedades sem questionar nada, hoje, porém, perceberam que foram logrados, estão arrependidos, mas é, quase, tarde demais.

Quanto a minha chácara, ela é simples, toda chácara onde se trabalha, para se ganhar o pão, lidando com gado, com artesanato e com a terra, é simples; fui criada na cidade

( no Cambuí em Campinas, rua General Osório nº 1887,(casa própria) ) ,

no que, talvez, vc. classificaria como luxo, mas luxo, pra mim é pra quem é pobre por dentro, de espírito...

Tenho amigas que chegam dizer, que onde eu morava, pode ser considerado uma tapera, perto do que deixei na cidade, mas como minha mãe dizia:

"Tem quem gosta dos olhos e quem gosta da remela".

...e como eu sempre digo:- " O que é de gosto é regalo da vida". ...

e eu gosto de lá, justamente por ser do jeito que é, do jeito que eu sempre quis que fosse, pois se eu quisesse diferente, eu faria diferente.

MAS não é por isso que a Shell e você (que ñ conheço) tem o direito de por preço no que nunca esteve a venda, e eu não quero nada da Shell, quero apenas que ela me devolva tudo que me tirou, pague pelo crime contra o meio ambiente, apesar de que dinheiro não paga a paz, o amor e tudo que ela arrancou de mim.

AGORA, se, pra vc., 100 mil reais são o suficiente para reconstruir o que vc. tem, sorte sua , pois para reconstruir o que eu tinha lá (e ainda tenho, pois ñ vendi) não dá nem para o cheiro.

... e além disso, como já disse, vou brigar até o fim, não é justo o que essas Multinacionais vem fazendo no nosso País, pro nosso povo...

Não existe vitória sem luta. ...e garanto para você, que a Shell (nem ninguém), vai conseguir fazer com que eu e meus filhos percamos a dignidade, pois a dignidade faz parte do nosso DNA.
ciomara

terça-feira, 22 de maio de 2012

 

JÁ FEZ 15 DIAS??

 26/03/2012 Aguardando Prazo
Prazo 10
 23/03/2012 Despacho Proferido
Processo n°.653/04 AUDIÊNCIA DE TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO Ação: EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER Requerente: RAÍZEN COMBUSTÍVEIS S.A (nova razão social de SHELL BRASIL LTDA) Requerida: CIOMARA DE JESUS RODRIGUES Aos 23 dias do mês de março de 2012, às 13:30 horas, na sala de audiências do Foro Distrital de Paulínia, Comarca de Campinas, Estado de São Paulo, sob a presidência da Meritíssima Juíza de Direito Titular, Drª.MARIA RAQUEL CAMPOS PINTO TILKIAN NEVES, comigo escrevente de seu cargo abaixo assinado, foi aberta a audiência acima referida, nos autos da ação e entre as partes também supra referidas. Ao pregão, compareceram a requerente RAÍZEN COMBUSTÍVEIS S.A, na pessoa de seu preposto JULIO CESAR ARAUJO, acompanhado dos advogados Dr.BRUNO DI MARINO – OAB/SP 9.3384 e Drª.RENATA MATIELLO DE GODOY QUAGLIO – OAB/SP 183.212; a requerida CIOMARA DE JESUS RODRIGUES, acompanhada do advogado Dr.LUIZ GERALDO NEVES – OAB/SP 102.122. Iniciados os trabalhos, sob a condução e supervisão da MMª.Juíza foi tentada a conciliação, resultando INFRUTÍFERA. Após, pela MMª.Juíza foi dito: "Aguarde-se manifestação das partes acerca da estimativa de honorários. Tendo em vista a possibilidade de acordo entre as partes, suspendo o processo,
a pedido, pelo prazo de 15 dias.
Saem os presentes intimados." Audiência encerrada às 14:45 horas. Nada mais. Eu, __________, Alexandre de Melo, escrevente, digitei e subscrevi. MMª.Juíza: Adv.reqte: Adv.reqte: Adv.reqdo: Reqte: Preposto:
 
ciomara

 

Agrotóxicos associados ao Mal de Parkinson (França - Le Monde)

ciomara

Mensagem original
De:
Assunto: Agrotóxicos associados ao Mal de Parkinson (França - Le Monde)
Enviada: 20/05/2012 17:30

http://www.seculodiario.com/exibir_not.asp?id=67532

18/05/2012

França revela que a causa da doença
de Parkinson está ligada ao agrotóxico


Flavia Bernardes


Um decreto francês associa a doença de Parkinson ao uso de agrotóxico, afirmou o jornal francês Le Monde. A informação foi repercutida no Brasil entre agricultores familiares e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). No Espírito Santo, a notícia foi foi rapidamente repercutida entre movimentos camponeses que lutam pelo fim do uso de agrotóxico no Estado.

A informação entre os agricultores camponeses é que no País, assim como no Estado, faltam medidas que permitam a identificação das doenças geradas pelo uso de agrotóxico.

Segundo o Le Monde, na França, a atenção sobre a saúde dos agricultores tomou força após o processo movido pelo produtor de grãos Paul François, contra a gigante norte-americana Monsanto. A empresa foi julgada responsável pela intoxicação do produtor por meio da inalação do agrotóxico Lasso.

No dia 30 de abril, outra decisão condenou o Estado a indenizar um produtor de grãos de Meurthe-et-Moselle, que sofre de uma síndrome mieloproliferativa. A patologia foi associada ao uso de produtos que continham especialmente benzeno.


O decreto que reconheceu a relação entre o uso de agrotóxicos e o mal de Parkinson foi considerado uma vitória entre agricultores franceses e de outros países. Segundo a Associação de Fitovítimas, uma das primeiras a quebrar o silêncio sobre os impactos do agrotóxico na saúde humana, a inclusão do mal de Parkinson na lista de doenças ocupacionais do sistema agrícola facilitará os esforços dos agricultores. Com a informaçào, acredita-se que a doença será diagnosticada em menos de um ano após a utilização dos pesticidas, além de beneficiar o agricultor que ficar incapacitado de trabalhar.

A Mutual de Saúde dos Agricultores (MAS) também se manifestou  sobre o artigo do jornal francês e afirmou que  apenas 20 casos de mal de Parkinson foram relatados aos comitês de reconhecimento de doenças ocupacionais em uma década. Segundo os agricultores capixabas, esse número deve ser ainda maior.

A informação é que 4.900 doenças são reconhecidas a cada ano como doenças profissionais, porém, apenas cinco delas estão ligadas ao uso de agrotóxico oficialmente, entre elas, o câncer.

Segundo o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA-ES), além de casos de câncer, o uso de agrotóxico pode gerar a perda de membros, impotência, depressão e, pode também, levar ao suicídio. Para os agricultores, o número de agrotóxicos em uso no Brasil é tão grande que mesmo diante do descaso, quem tenta associar as doenças do campo ao uso de agrotóxico tem grande dificuldade.

De acordo com os dados da  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Agenor Álvares da Silva, o País é responsável por 1/5 do consumo mundial de agrotóxicos, ou seja, consome 19% de todos os defensivos agrícolas produzidos no mundo; os Estados Unidos, 17%; e o restante dos países, 64%.

Somente no ano de 2011, o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do trabalhador do Ministério da Saúde, registrou 8 mil casos de intoxicação por agrotóxico no País.


domingo, 20 de maio de 2012

 

MEU FILHO TEM O BAÇO AUMENTADO

 Quadro clínico: A esplenomegalia (aumento do baço) é o sinal comum a todas
as síndromes mieloproliferativas, sendo mais expressiva na MF.
Exames Diagnósticos: Nas SMPC, o exame da medula óssea (biópsia óssea)
mostra um excesso de células abrangendo as 3 linhagens celulares (eritróide,
granulocítica e megacariocítica). Cerca de 30% dos doentes têm anormalidades
citogenéticas.
ciomara

 

EU JÁ SABIA. O DURO É PROVAR!

Ligação entre Parkinson e agrotóxicos é oficialmente reconhecida na França

18 de maio de 2012

Por Angela Bolis
Do Le Monde*

A tomada de consciência dos efeitos dos agrotóxicos sobre a saúde dos agricultores - em que reinava até agora a lei do silêncio - está apenas começando a emergir e a dar os seus frutos.
Em fevereiro, a vitória de um produtor de grãos, Paul François, que havia movido um processo contra a gigante norte-americana Monsanto, abriu um precedente na França. A empresa foi julgada responsável pela intoxicação do produtor por meio da inalação do agrotóxico Lasso – retirado do mercado em 2007, na França - quando estava limpando o tanque de seu pulverizador de herbicidas. Os riscos do uso deste herbicida já eram conhecidos há mais de 20 anos.

Alguns dias mais tarde, já eram dezenas de produtores a se manifestar no Salão da Agricultura, em frente à estante da União das Indústrias da Proteção das Plantas (UIPP). Suas reivindicações: a classificação de doenças relacionadas ao uso de pesticidas em doenças ocupacionais e a retirada de produtos perigosos.

No dia 30 de abril, foi outra decisão, aquela da Comissão de Indenização das Vítimas de Infração (Civi) de Epinal, que veio trazer água para o moinho: naquele dia, o Estado foi condenado a indenizar um produtor de grãos de Meurthe-et-Moselle que sofre de uma síndrome mieloproliferativa. Inicialmente reconhecida como doença profissional, a patologia foi então associada pela Civi ao uso de produtos que continham especialmente benzeno.

Um decreto "ansiosamente aguardado"

Nesta paisagem que lentamente começa a evoluir, o decreto sobre o reconhecimento do Mal de Parkinson foi, portanto, "ansiosamente aguardado", observa Guillaume Petit. O agricultor pertence à Associação de Fitovítimas, criada em março de 2011, e com a qual Paul François foi um dos primeiros a quebrar o silêncio, atacando a Monsanto. Ele esperou quatro anos para ter sua doença reconhecida como doença ocupacional. "Quantos veem seu pedido negado? Quantos inclusive chegam a abandoná-lo devido às dificuldades?", perguntou após a criação desta Associação.

A inclusão do Mal de Parkinson nas listas de doenças ocupacionais do sistema agrícola facilitará, portanto, os esforços para os agricultores em quem esta doença será diagnosticada em menos de um ano após a utilização dos pesticidas - o texto não especifica quais. "É um reconhecimento oficial que já é importante em termos simbólicos", observa Guillaume Petit. "Mas também é um caminho para o agricultor ser apoiado financeiramente, no caso de incapacidade de continuar trabalhando".

Em 10 anos, cinco doenças ligadas aos pesticidas são reconhecidas

Até agora, de acordo com Yves Cosset, médico do trabalho e assistente nacional de saúde do Mutual de Saúde dos Agricultores (MSA), apenas 20 casos do Mal de Parkinson foram relatados aos comitês de reconhecimento de doenças ocupacionais em uma década. Dez foram aceitos e outros 10 rejeitados. No mesmo período, apenas quatro ou cinco casos da doença foram oficialmente reconhecidos como causados por pesticidas.

No total, são 4.900 doenças que são reconhecidas a cada ano como doenças profissionais entre os agricultores. Mais de 90% são TMS (distúrbios osteomusculares); os demais casos estão relacionados principalmente aos animais e ao pó de madeira ou amianto, de acordo com Yves Cosset.

Nas listas de doenças ocupacionais do sistema agrícola, há, por exemplo, a doença de Lyme – causada por carrapatos –, tétano ou hepatite. Mas também algumas doenças relacionadas aos produtos fitossanitários. É particularmente citado, desde 1955, o arsênico, responsável por vasta gama de doenças – irritação, intoxicação ou câncer. Ou ainda o benzeno, classificado como cancerígeno, e o pentaclorofenol (PCP), proibido como pesticida desde 2003.

Mas, lembra Yves Cosset, "estas listas estão evoluindo com o conhecimento da ciência. No entanto, a maioria das doenças relacionadas aos pesticidas vai ocorrer em intervalos diferentes, dez, vinte, até trinta anos após o início da sua utilização. Na medicina do trabalho, começou-se a falar do amianto na década de 1960 e este produto só foi mencionado nestas listas em 1998 para os cânceres. Por conseguinte, não é de excluir que outras doenças possam surgir e sejam reconhecidas em anos futuros...".
* A tradução do Cepat
ciomara

 

Enc: Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado.

MENSAGEM TEM 3 ARQUIVOS EM PDF QUEM QUISER É SÓ PEDIR.

MEU E-MAIL

ciomararodrigues@yahoo.com.br
ciomara

----- Mensagem encaminhada -----

Para:
Enviadas: Domingo, 20 de Maio de 2012 20:22
Assunto: Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado.

Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado.
Larissa Mies Bombardi
Departamento de Geografia – USP
Professora do Programa de Pós Graduação em Geografia Humana USP
larissab@usp.br

" Entretanto, deve-se fazer novamente a ressalva, de que mesmo com relação aos dados do SINITOX, há uma expressiva subnotificação, de acordo com Bochner (2007, p. 83):

' É importante ressaltar que a totalidade dos casos registrados no país em um dado período pelo SINITOX é diferente da totalidade dos casos ocorridos no país neste mesmo período, porque, além do número de centros [Centros de Informação e Assistência Toxicológica – CIATS] ser insuficiente para cobrir toda a extensão territorial do país, a notificação dos casos a esses centros é espontânea, sendo realizada pela própria vítima ou seus familiares com o objetivo de obter informação sobre como proceder e onde buscar atendimento, bem como por profissionais de saúde que buscam informações sobre o tratamento a ser realizado.
Além disso, o envio dos dados pelos centros ao SINITOX é realizado de maneira voluntária, o que gera irregularidade em suas participações nas estatísticas divulgadas por esse sistema. Ainda com relação ao tipo de notificação que chega ao SINITOX, vale a pena ressaltar que os efeitos dos agrotóxicos sobre a saúde podem ser de dois tipos: efeitos agudos, que são aqueles mais visíveis e que aparecem durante ou após o contato da pessoa com o produto e apresentam características bem marcantes e efeitos crônicos, que podem aparecer semanas, meses, anos, ou até mesmo gerações após o período de uso/contato com o produto. Assim, não há dúvidas de que os casos de intoxicação por agrotóxicos registrados pelo SINITOX são em sua grande maioria decorrentes de exposição aguda a esses produtos. Nesse sentido, a importância dos efeitos crônicos à saúde das populações expostas aos agrotóxicos é mais um forte componente da subnotificação desse sistema, pois não é difícil inferir que o número de intoxicações crônicas por agrotóxicos é superior ao das intoxicações agudas.'

Nota-se, portanto, que a subnotificação diz respeito à forma voluntária de como estes casos são retratados ao SINITOX e à não obrigatoriedade do registro destes casos de intoxicação junto ao Ministério da Saúde (através do SINAN) até o ano de 2010.

Além disto, como ressalta Bochner (2007),

 não há registros oficiais

 sobre os efeitos crônicos causados pelo contato com os agrotóxicos, o que sem dúvida, escamoteia a ação nefasta das empresas agroquímicas."



BOCHNER, R. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – SINITOX e as intoxicações humanas por agrotóxicos no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 12 (1): 73-89, 2007.


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M  S  T


http://www.mst.org.br/A-internacionalizacao-da-agricultura-sob-a-mao-de-meia-duzia-de-empresas

Larissa Bombardi: indústria de agrotóxicos e controle da agricultura

17 de maio de 2012
Da Página do MST
Em artigo intitulado Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado, a professora do Programa de Pós Graduação em Geografia Humana da USP, Larissa Mies Bombardi, apresenta o funcionamento das principais empresas transnacionais que controlam o modelo de produção do agronegócio.
Larissa nos elucida a atuação dessas empresas produtoras de agrotóxicos na agricultura brasileira, cuja forma "de organização e inserção no mercado visa a subordinação da renda da terra e se articula oligopolisticamente." 
Além disso, a pesquisadora também avança sobre a violência causada à sociedade, especialmente no meio rural, por trás desse modelo, o qual ela denomina de uma "forma de violência silenciosa", conseqüência das intoxicações causadas pelo uso dos venenos agrícolas, ao levarem à morte um número significativo de pessoas.
De uma forma geral, o artigo "procura tecer uma interpretação sobre esta especificidade do desenvolvimento do capitalismo no campo e mapear as conseqüências deste modelo."
Abaixo leia a introdução:
O Brasil, como é sabido, alcançou em 2009 o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos, embora não sejamos, como também é sabido, o principal produtor agrícola mundial.
As indústrias produtoras dos chamados "defensivos agrícolas" – aliás uma expressão eufemística, que escamoteia o verdadeiro significado daquilo que produzem: veneno – tiveram, segundo o Anuário do Agronegócio 2010 (Globo Rural, 2010), uma receita líquida de cerca de 15 bilhões de reais.
Deste total, 92% foram controlados por empresas de capital estrangeiro: Syngenta (Suiça), Dupont (Estados Unidos), Dow Chemical (Estados Unidos), Bayer (Alemanha), Novartis (Suiça), Basf (Alemanha) e Milenia (Holanda/Israel), apresentadas na seqüência por receita líquida obtida. Vale mencionar que nestes dados não estão incluídos as informações da receita da Monsanto - fabricante do glifosato "round up", herbicida vendido em larga escala no Brasil e popularmente conhecido como "mata-mato", o que nos permite afirmar que este número é sem dúvida muito maior.
A Syngenta, por exemplo, que ocupa o primeiro lugar no rankeamento do setor, está instalada em 90 países, com cerca de 24 mil funcionários, dos quais, 4 mil no Brasil. Nos últimos cinco anos sua receita, em dólares, triplicou no país. (Anuário do Agronegócio, Globo Rural, 2010).
Estas pequenas informações dão indícios do que significa, atualmente, a internacionalização da agricultura. A agricultura brasileira é, sem dúvida, monopolizada pelo capital internacional.
Se analisarmos o consumo de agrotóxicos pelas pequenas propriedades, de acordo com o Censo Agropecuário de 2006 (IBGE), verificaremos que dentre aquelas que têm entre 0 e 10 hectares, 23,7% utilizaram agrotóxicos e 2,9%, embora não tivessem utilizado no ano do Censo, costumam utilizar. Isto significa que dentre as menores propriedades do Brasil, 27% lançam mão do uso de agrotóxicos.
Já entre as propriedades que têm entre 10 a 100 hectares, a porcentagem daquelas que utilizaram agrotóxicos no ano do Censo alcançou 33,2%, se consideradas aquelas que utilizam, mas não utilizaram no ano do Censo, este número chega a 36%.
Estes dados são extremamente reveladores de um intenso processo de subordinação da renda da terra camponesa ao capital monopolista: mais de 1/3 das pequenas propriedades no Brasil utilizam venenos. Neste sentido, toda vez que o camponês destina parte de sua renda à compra de insumos químicos, sejam eles agrotóxicos ou fertilizantes, esta renda é apropriada pelo capital industrial internacional e, sobretudo, monopolista.
A expressão monopólio, neste caso, aparece mais vívida do que nunca: Estados Unidos, Suíça e Alemanha, juntos, através de suas empresas, controlam 70% da venda de agrotóxicos no Brasil.
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INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS NO BRASIL: OS SISTEMAS OFICIAIS DE INFORMAÇÃO E DESAFIOS PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

FARIA, Neice Müller Xavier; FASSA, Anaclaudia Gastal  y  FACCHINI, Luiz Augusto. Intoxicação por agrotóxicos no Brasil: os sistemas oficiais de informação e desafios para realização de estudos epidemiológicos. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2007, vol.12, n.1, pp. 25-38. ISSN 1413-8123.  http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000100008.

"O que se observou é que existem vários sistemas oficiais que registram intoxicações por agrotóxicos , mas nenhum deles responde adequadamente como instrumento de vigilância deste tipo de agravo. Na prática, só se registram os casos agudos e mais graves. Mesmo para os casos agudos, o sub-registro é muito grande e os casos crônicos não são captados por nenhum destes sistemas de informação."



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Enc: Fwd: artigo - "Como (e por que) nos envenenamos" - revista Casa da Agricultura - ano 11 - jul,ago 1989 - pags. 13 / 17


 
ciomara


Enviadas: Domingo, 20 de Maio de 2012 19:35
Assunto: Fwd: artigo - "Como (e por que) nos envenenamos" - revista Casa da Agricultura - ano 11 - jul,ago 1989 - pags. 13 / 17

Artigo - "Como (e por que) nos envenenamos" - revista Casa da Agricultura - ano 11 - jul,ago 1989 - pags. 13 / 17
Autor: Flavio Zambrone - da empresa Planitox. Consultor da empresa Shell.






 

ACHO QUE VOU TER QUE IR...

... AO MÉDICO AMANHÃ SEM FALTA!!!

PELA 2º VEZ,  EVACUEI SANGUE.

NÃO TENHO MEDO DE MORRER, NÃO.
SÓ NÃO QUERO FICAR DOENTE, INVÁLIDA, INCAPAZ, TENDO QUE DEPENDER DE 3ºs, PARA VIVER/VEGETAR.
O QUE SINTO TAMBÉM É SE NÃO PUDER ENSINAR MAIS COISAS PARA O MEU NETINHO.
...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

 

Parece que a shell quer me matar.

Cheguei a pouco do médico.
foi bom.
estou me preparando para jantar e depois eu conto o que aconteceu.

DIA 19/05/2012.

CONTANDO...

Chegando para consulta comecei contar tudo que está acontecendo comigo.
Contei, mais detalhadamente, sobre a última Audiência de Conciliação.
Ele está a par de TUDO.
Perguntei se o que está acontecendo comigo, com minha saúde, como stress, agora estou hipertensa, tem a ver com tudo que estou vivendo.
Ele me olhou bem nos olhos e disse:

Acho que a shell quer se livrar de vc.
 ...criam falsas expectativas!

A shell/raízen pediu, diretamente para a Juíza, uma Audiência de Conciliação (a penúltima audiência,parece).
CONCORDEI COM TUDO!
Quase concordei com o prazo de 15 dias para sair do hotel, que eles me propuseram, foi meu Advogado que interveio e argumentou que 15 dias seria  muito pouco e pediu mais 30 dias.
Os advs da shell concordaram!!!
ISSO FOI EM MAIO DE 2010!
 Me preparei toda para sair daqui e voltar viver, trabalhar, ser livre e feliz, como sempre fui antes de ser confinada num hotel
... minhas coisas, sempre, estão praticamente embaladas...
...é uma bagunça só...

... feliz da vida, com o sorriso de orelha a orelha, com um novo brilho nos olhos, como o gerente do hotel e meu médico disseram, pois eu ia , enfim, realizar todos os sonhos que sonhei e que eram realidades, há 13 anos atrás, na minha casa.

Daí começou a pouca vergonha da shell.

ELES TINHAM 45 DIAS PARA ACERTAR TUDO COMIGO
 E EU JÁ ESTAVA COM TUDO PRONTO.
Já tinha feito a proposta de compra para a chácara que escolhi, etc., etc., etc.,....

EU JÁ ME SENTIA, OUTRA VEZ, NO PARAÍSO.

ENTÃO COMEÇARAM ARRUMAR UM MONTE DE PROBLEMA.
COMEÇARAM PEDIR "MILS" DOCUMENTOS, QUE, INCLUSIVE, JÁ TINHAM SIDO ENTREGUES OU ENVIADOS HÁ TEMPOS.
Fiquei louca da vida, mas enviamos TUDO de novo, eu queria resolver o caso, não me interessava arrumar encrenca ou argumentar que já tinha enviado...
CONCLUSÃO:-
LÁ SE FORAM OS 45 DIAS, mais dois anos E NADA!!!!!!
...depois dessa audiência, creio, já tivemos mais umas três, na ultima o prazo era de 15 dias e foi no dia 23 de março de 2012.
eu percebi que não sei fazer conta, pois pensei que, hoje, 19 de maio de 2012,  já tivesse passado os 15 dias!!!

 Em algumas audiências pedi para resolvermos os dois processos de uma vez.
Eu ficaria livre deles e ele de mim,
MAS ELES NÃO CONCORDARAM.
Na ultima audiência também pedi e eles disseram NÃO E PONTO.

E sabe oque eles me propuseram agora, depois do prazo ter vencido e etc., ????

Pediram para eu fazer uma proposta para resolvermos os DOIS PROCESSOS
(o dela contra mim e o meu contra ela)

FIZ A PROPOSTA E, INCLUSIVE, PEDI PARA ELES FAZEREM UMA CONTRA PROPOSTA.
ISSO JÁ FAZ ALGUMAS SEMANAS E ATÉ AGORA NADA.

E

PRA VARIAR, ELES "ENCONTRARAM MAIS UM "EMPECILHO" !!!
um empecilho sem fundamento!!!

bom...
voltemos para mim e o que meu médico disse.
ele disse:-
"PARE DE CRIAR EXPECTATIVAS, PARE DE PROCURAR CASAS E SONHAR COM UMA VIDA FORA DO HOTEL.
PARE COM ESSE SOFRIMENTO.
ESSA EXPECTATIVA, ESSA ANSIEDADE JÁ TE LEVOU A UM STRESS,  ALTERAÇÃO DE MEMÓRIA, HIPERTENSÃO, OBESIDADE E É O CAMINHO CERTO PARA UMA DEMÊNCIA.
PARECE QUE É ISSO QUE A SHELL QUER.
SE VER LIVRE DE VOCÊ.
SE CONTINUAR ASSIM, QUANDO VOCÊ CONSEGUIR TER DE VOLTA SUA TERRA VOCÊ NÃO VAI PODER APROVEITAR, VIVER, VOCÊ ESTARÁ DOENTE, INCAPAZ, DEMENTE..."

ELE PEDIU  UM  CT CRÂNIO (acho que isso é tomografia computadorizada), eletro cardiograma,  RX de tórax e mais todos os exames de rotina sangue urina etc.,
 ele me disse uma coisa que meu filho já tinha falado:-
"QUANDO VOCÊ ESTIVER COM O DINHEIRO NA MÃO, VOCÊ COMEÇA PROCURAR CASA."

...O PROBLEMA É QUE EU "QUERIA", NÃO QUERO MAIS, ESTAR COM TUDO ENGATILHADO QUANDO A BONITINHA RESOLVESSE ME DEVOLVER O QUE ME USURPOU.
 A SHELL DIZ QUE NÃO PRECISAVA SAIR DE LÁ, QUE FOI A PREFEITURA QUE INTERDITOU O BAIRRO, MAS SE A DIGNÍSSIMA SHELLZINHA, NÃO TIVESSE CONTAMINADO TUDO, SHELL É "RÉU CONFESSO" DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL, A PREFEITURA NÃO TERIA PÉ PARA INTERDITAR E NEM O MINISTÉRIO PÚBLICO ACEITARIA A DENÚNCIA E ETC.,........

ENTÃO SHELLZINHA, TIRE O CAVALINHO DA CHUVA!!!

VOU SEGUIR O CONSELHO DO MEU FILHO E DO MEU MÉDICO.

VAI TE CATAR SUA TORTURADORA DE MERDA.

DEMOROU, MAS ABRI OS OLHOS E CONSEGUI VER, DIREITINHO, O SEU JOGO. eu não queria acreditar que existem pessoas que chegam até esse ponto, do mesmo jeito, que, no começo, eu não acreditava, que a shell seria capaz de fazer o que fez, na contaminaçãoe etc.,.....


meu netinho precisa de mim!!!
preciso ensinar para ele o que é terra.
e falar pra ele o que é
UMA MULTINACIONAL.
VOU PEDIR PARA ELE NUNCA TRABALHAR EM UMA MULTINACIONAL, HÁ NÃO SER QUE QUEIRA SER CÚMPLICE DE CRIMES E MAIS CRIMES.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

 

DERAM PROVIMENTO AO RECURSO. V.U. (corrigido)

Partes do Processo

------------CENSURADO--------------


Agravado:  Ciomara de Jesus Rodrigues
Advogado: Francisco Isolino de Siqueira Filho 
Advogado: Luiz Geraldo Baeta Neves 
Interessado:  Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental cetesb
Advogado: Walter Hellmeister Junior 
Advogado: Paulo Sergio Adorno Alves 
Exibindo todas as movimentações.   >>Listar somente as 5 últimas.
Movimentações
Data Movimento



17/05/2012
Provimento
17/05/2012
Julgado
Deram provimento ao recurso. V. U.
15/05/2012
Recebidos os Autos da Procuradoria Geral da Justiça (PGJ)
14/05/2012
Publicado em
Disponibilizado em 11/05/2012 Tipo de publicação: Próximos Julgados Número do Diário Eletrônico: 1181
10/05/2012
Remetidos os Autos para Procuradoria Geral da Justiça (Ciência do Despacho)
10/05/2012
Realizado Cancelamento de Carga

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

    Isso quer dizer que:- A shell/raízen, entrou com recurso pedindo que só fosse feita a "PERÍCIA AMBIENTAL" depois da "PERÍCIA MÉDICA" e se não desse nada na perícia médica não seria necessária a perícia ambiental, pois ficaria "PROVADO" QUE A CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL, PRESENTE QUE RECEBI DA RÉU CONFESSO, não afetou nossa saúde.
E O RECURSO FOI ACEITO, apesar de não ser a posição de uma autoridade daqui, que acha que uma coisa não tem nada a ver com outra, pois o dano material...
 ... a SHELL/RAÍZEN não quer se responsabilizar pela SAÚDE DE NINGUÉM!!!!
... a "sabidinha" sabe que esse tipo de doença, causada pelos produtos cancerígenos, mutagênicos e etc., que ela nos enfiou goela abaixo, é cumulativo e pode demorar, ou não, até 30/40 anos para se manifestar... e... depois que ela se livrar do processo e começarem aparecer MAIS pessoas com câncer e etc.,  ela já estará LIVRE !!!!
LEI É LEI, né não??? hahahahahahaha.
...e pau em quem???
mas...
e...
...quem pode, pode...
quem não pode, puxa o rabo do bode.
...tem um segredo que não posso contar...
tenho que parar de escrever, surgiu um imprevisto...

tenho me estressado muito ultimamente, nessa ansiedade para voltar ter um LAR novamente, e isso está me fazendo muito mal.
vou relaxar e ... como recomenda a EX- querida Marta Suplicy.
...pois se o estupro é inevitável, relaxa!!!! dói menos!!!!!!!!
hahahahahaha.



ciomara

 

!!!!!!!

Tenho consulta com meu médico dia 18, mas como ele sempre diz que se eu ficar muito mal e precisar falar com ele é só eu ir lá que ele me atende.
...e...
hoje fui, 
ele vai me dar um encaminhamento para um psicanatista ou psiquiatra,
dobrou a dose do meu remédio e dia 18, na consulta, vai pedir um monte de exames, ele já pediu, mas eu não fiz.
Eu ando muito "sinistra".
Ele tem medo que eu entre numa depressão profunda e etc.
...vou parar de escrever, não estou legal, se desse eu sumia no tempo e espaço.
MAS NÃO VOU DAR ESSE GOSTINHO PARA A SHELL/RAIZÉN, NÃO!
VOU RESISTIR E LUTAR ATÉ O FIM.
Seria muuuuuuuuuito cômodo para êles.
...mas não está fácil, não. 
Depois da minha consulta com o médico eu vou falar com a Juíza.


terça-feira, 15 de maio de 2012

 

ha he hi ho hu!!!!!!!!!!!


VOU CHUTAR O BALDE!!!!!



segunda-feira, 14 de maio de 2012

 

CADA UM TEM SEU LIMITE

COMO EU DISSE ONTEM:- CANSEI DE ESPERAR SENTADA POR ADVOGADOS
 E ADVOGADOS...
VOU FALAR DIRETA E PESSOALMENTE COM A JUÍZA.
E PEDIR, IMPLORAR PARA VER SE ELA PODE FAZER ALGUMA COISA POR MIM.
SENÃO NÃO VAI DAR MAIS PARA SEGURAR ESSA SITUAÇÃO. 
 ALCANCEI O MEU LIMITE.


FOTOS DO MEU "QUARTO" NO HOTEL.
TUDO NAS CAIXAS PRONTA PARA ZARPAR!!!
DO "QUARTO" NO QUINTO DOS INFERNOS!!!!













domingo, 13 de maio de 2012

 

CANSEI !!!!

Sou adepta de uma "filosofia", de um ditado, que diz:-

"QUEM QUER FAZ, QUEM NÃO QUER MANDA".

 então...

 


sexta-feira, 11 de maio de 2012

 

JÁ FIZ 66 ANOS E N-A-D-A !!!!!


 11 DE MAIO DE 2012.!!!!!
...SERÁ QUE VOU TER QUE MORRER NO HOTEL?


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segunda-feira, 25 de abril de 2011

  VIVA A SHELL!!!!

MINHA MÃE FALECEU ONTEM DIA 24 DE ABRIL DE 2011.
ELA IA FAZER 91 ANOS DIA 1º DE SETEMBRO PRÓXIMO.
MORREU SEM O CHÃO QUE É NOSSO, DAONDE FOMOS REMOVIDOS, USURPADOS NOS NOSSOS DIREITOS
ELA MORREU NUM CHÃO QUE NÃO É NOSSO.
QUANDO ESSA POUCA VERGONHA DA SHELL COMEÇOU ELA JÁ TINHA MAIS DE 60 ANOS, EU JÁ TENHO, COMPLETAREI, 65 ANOS DIA 27 PROXIMO.
...SERÁ QUE VOU TER QUE MORRER NO HOTEL?

ciomara

quarta-feira, 9 de maio de 2012

 

SANTA SHELL!!!!!!

ESSE INCINERADOR FICAVA EM FRENTE AO MEU PORTÃO.
CIOMARA.

Paulínia News - 09/05/2012 14:06
Dez anos após contaminação em Paulínia, trabalhadores estão sem tratamento


Planta industrial da Shell contaminou solo e águas com produtos químicos compostos por substâncias cancerígenas

Dez anos após auditores fiscais do Ministério do Trabalho fecharem uma planta industrial da Shell em Paulínia – por causa da contaminação do ambiente com produtos cancerígenos –, os trabalhadores da fábrica e moradores locais ainda lutam na Justiça para que a empresa pague o tratamento médico aos que adoeceram.



Produtora de agrotóxicos, a fábrica ficou em atividade entre 1974 e 2002 em Paulínia. A planta industrial da Shell, posteriormente comprada pela Basf, contaminou o solo e as águas subterrâneas com produtos químicos como o aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias cancerígenas, às quais os trabalhadores foram expostos.

"A Shell era bem em frente à nossa chácara. Tinha um cheiro muito forte, e eu estava grávida. Meu filho nasceu em 1978 e, com a fumaceira, ele vomitava o dia inteiro. Tudo que punha na boca, vomitava. Ele mamava no peito, e o meu leite ele vomitava", conta Ciomara Rodrigues, moradora que move ação contra a Shell, ainda em tramitação. "Meu filho mais velho tem o baço aumentado. O que causa isso são os agrotóxicos que tinha lá. E meu caçula e eu temos problema de fígado, também pela mesma causa", acrescenta.
Em 2010, a Justiça do Trabalho de Paulínia condenou as empresas Shell do Brasil e Basf a pagar, a partir de então, o tratamento médico de todos os ex-trabalhadores da unidade de fabricação de agrotóxicos. Mais de 1.000 ex-trabalhadores das empresas foram beneficiados com a sentença, além de centenas de parentes, também suscetíveis à contaminação. A decisão ainda determina que cada ex-trabalhador e cada filho de ex-trabalhador deve receber R$ 64,5 mil. O valor foi calculado com base nos gastos médicos que eles tiveram durante o período de tramitação da ação, no próprio tratamento ou no tratamento de seus filhos.
As empresas também foram condenadas ao pagamento de indenização por danos morais causados à coletividade, no valor de R$ 622,2 milhões, com juros e correção. A Justiça também determinou a indenização de R$ 20 mil por trabalhador, por ano trabalhado, valor que deve ser corrigido e acrescido de juros e correção monetária.
No entanto, as empresas recorreram da decisão ao Tribunal Regional do Trabalho (TST) de Campinas. Lá também não tiveram êxito e agora recorrem ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), a última instância, em Brasília, onde a ação não tem previsão de ser julgada.
Apesar de terem perdido em primeira e segunda instância, a Shell e a Basf conseguiram efeito suspensivo das penas até que a ação seja julgada em última instância. Mas a Justiça não concedeu efeito suspensivo no pagamento do tratamento médico, que já está em fase de execução.
"O dado mais característico para a gente nessa ação é que quando as empresas se instalaram aqui, nos anos 70, elas já tinham sido proibidas de fabricar esses produtos nos Estados Unidos", destaca o procurador do Trabalho, Silvio Beltramelli, responsável pela ação. "Existem laudos, pareceres médicos, inclusive está demonstrado estatisticamente que a população que morava ali e os trabalhadores adoecem absurdamente mais do que a população em geral", acrescenta.
Em maio de 2004, o Ministério Público do Trabalho solicitou o apoio do Ministério da Saúde para a análise de aproximadamente 30 mil laudos referentes à contaminação ambiental e à exposição dos trabalhadores das empresas aos produtos. O ministério contratou consultoria especializada para realizar o estudo no local. Segundo o MPT, a conclusão do estudo mostra que as substâncias utilizadas pela Shell e a Basf têm potencial de produzir danos ao embrião ou ao feto, alterar os genes, causando doenças hereditárias, e são cancerígenos.
"O MPT não tem dúvida de que provado está [o nexo causal entre as substâncias e a saúde dos trabalhadores e moradores] e o Judiciário até agora, na primeira e na segunda instância, não teve essa dúvida. Os estudos são vários", diz o procurador.
Em nota, a Basf diz que está respeitando todas as determinações do Tribunal Regional do Trabalho e que não tem compromisso direto com a contaminação ambiental ocorrida em Paulínia, "assumida pela Shell".
Na nota, a Shell informou que a existência de contaminação ambiental não implica, necessariamente, em exposição e prejuízo à saúde das pessoas. "Dessa forma, e com base em grande número de informações técnicas de que dispomos, não é possível afirmar que as alegadas queixas de saúde de ex-moradores, ex-funcionários ou de quaisquer outros trabalhadores resultaram do fato de eles terem trabalhado ou morado próximo às antigas instalações da Shell em Paulínia".
Sobre os casos de doenças graves e óbitos alegados pelos representantes dos ex-funcionários, a Shell e seus consultores dizem que não conhecem qualquer estudo científico "que sustente a afirmação de que teriam sido causados pelo fato de terem trabalhado ou morado próximo às instalações da empresa. Todos os dados e informações apresentados até o momento não comprovam essa afirmação", acrescentam.

ciomara

terça-feira, 8 de maio de 2012

 

NÃO HONRA NEM AS CALÇAS, QUE DIRÁ A PALAVRA.

ESTOU CHEIA DO POUCO CASO, DESMANDOS E HUMILHAÇÕES  PELAS QUAIS TENHO PASSADO, IMPOSTAS PELA
 SHELL/RAÍZEN.
NÃO TEM QUEM  A FAÇA CUMPRIR NADA!!!

...MAS, PENSANDO BEM, PERGUNTO:- O QUE EU PODERIA ESPERAR DE QUEM FEZ O QUE FEZ E CONTINUA FAZENDO PELO MUNDO AFORA?
- O QUE EU PODERIA ESPERAR DE ÓRGÃOS COMPETENTES(?) QUE PERMITIRAM, ALÉM DE ACOITAR, OS ATOS DESSA BESTA FERA???




terça-feira, 1 de maio de 2012

 

Enc: Artigo "Perigosa Família" - Revista Ciência Hoje - volume 4 - nº 22 - SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência)

tenho em PDF e tenho a revista também.
quem quiser em PDF eu mando por e-mail.
 
ciomara

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Enviadas: Terça-feira, 1 de Maio de 2012 0:24
Assunto: Artigo "Perigosa Família" - Revista Ciência Hoje - volume 4 - nº 22 - SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência)

Autor: Flavio Ailton Duque Zambrone



 

: toxicidade crônica - obra "Isto é trabalho de gente?" - capítulo por Angelo Zanaga Trape (Unicamp)

são 2 anexos, um em AZT.gif e outro PDF.
quem quiser peça, mando por e-mail.
meu e-mail  ciomararodrigues@yahoo.com.br

 
ciomara

----- Mensagem encaminhada -----

Para:
Enviadas: Terça-feira, 1 de Maio de 2012 0:51
Assunto: Fwd: Fwd: toxicidade crônica - obra "Isto é trabalho de gente?" - capítulo por Angelo Zanaga Trape (Unicamp)


Sobre o fenômeno das intoxicações, vide as folhas 572 e 573 (esta enfocando os riscos para os trabalhadores na formulação e síntese de agrotóxicos). Para os efeitos crônicos (toxicidade crônica), vide as folhas 583 e 584. Nesta página 584, vide em especial o quarto parágrafo.







 

Enc: Cadernos do internato rural - 1983 - artigo de Angelo Zanaga Trapé e Cristina Possas

ESTÁ EM PDF, QUEM QUISER PEÇA QUE ENVIO POR E-MAIL.
meu e-mail ciomararodrigues@yahoo.com.br
 
ciomara

Para:
Enviadas: Terça-feira, 1 de Maio de 2012 0:49
Assunto: Cadernos do internato rural - 1983 - artigo de Angelo Zanaga Trapé e Cristina Possas


Assunto: cadernos do internato rural - 1983 - artigo de Angelo Zanaga Trapé (Unicamp) e Cristina Possas


Sobre a toxicidade crônica, vide 2º parágrafo da página 16.








 

Enc: DA EXPOSIÇÃO E A MEDICINA AMBIENTAL


 Estou postando todos esses estudos e teses, porque a SHELL/RAÌZEN
 NEGA VEEMENTEMENTE A CONTAMINAÇÃO DE PESSOAS!!!
ciomara


Para:
Enviadas: Terça-feira, 1 de Maio de 2012 1:27
Assunto: DA EXPOSIÇÃO E A MEDICINA AMBIENTAL


DA EXPOSIÇÃO E A MEDICINA AMBIENTAL


"Em medicina ambiental, a compreensão dos padrões e mecanismos de exposição humana é um componente essencial...

O fundamental em medicina ambiental é a compreensão sobre exposição humana, de forma que se possam identificar e evitar as doenças causadas por fatores ambientais."

"... A compreensão da exposição também tem importância fundamental no diagnóstico das doenças produzidas por condições ambientais, já que elas, com raras exceções, não são clinicamente diferenciáveis na época da apresentação, das doenças semelhantes sem etiologia ambiental ou de causas desconhecidas." 

"A compreensão da exposição é importante para a terapêutica, já que os fracassos terapêuticos são prováveis quando o paciente retornar à mesma via de exposição persistente. Consequentemente, o desconhecimento da exposição coloca o médico na posição daquele que confia unicamente no diagnóstico e no tratamento da doença final, dificultando assim o diagnóstico e complicando o tratamento."

Fonte: Goldstein, BD & Gochfeld, M. Função do Médico em Medicina Ambiental (capítulo). In Upton, AC (redator convidado) & Positano, R. (redador convidado assistente). Medicina do Meio Ambiente. Clínicas Médicas da América do Norte. Volume 2. 1990. Interlivros. 1990. Páginas 257-274.
  Ibdem
  Ibdem


COMENTÁRIO: e muitas vezes o não reconhecimento da exposição e de doenças com componente relacionado ao ambiente / ambiente de trabalho acarreta a manutenção / continuidade da exposição do trabalhador ou morador às condições e agentes prejudiciais à sua saúde (que não reconhecidos e/ou suspeitados e / ou admitidos como tal).




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