quarta-feira, 28 de junho de 2006

 

atualizando...

Olá!!


Fui até o fórum( dia 26/06/2006) dar mais uma olhada no Processo ( da Shell contra mim) e... está lá, desde 05/05/2006, prá Shell se "pronunciar" sobre as folhas tal e tal!!! e até o dia 26/06/2006 não foi publicado. A moça do fórum disse que nessa semana, ou na que vem, irá ser publicado, a Shell vem pegar, se pronunciar e daí a gente pode tomar conhecimento da resposta (imposição) da Shell.
...ou seja, sai ano, entra ano e nada se resolve, nada anda.
...já me disseram que não é de interesse de nenhum adv., que um processo termine, pois terminando o processo eles param de ganhar( não é o caso dos meus advs., pois temos um contrato de risco) e juntando isso com a lentidão da "Justiça" no Brasil, estou prevendo mais alguns anos de incertezas e destruição da minha vida e da dos meus filhos, dentro desse confinamento!
Ontem, dia 27, estive na Cetesb também; no começo do ano pedi "vistas ao processo" e acesso aos resultados das analises da água do meu poço e do solo da minha chácara. Eles teriam 30 dias para me permitir ver o processo ou me dar os resultados que pedi, porém....depois de muitos telefonemas e pedidos meus, ontem, depois de 5 meses, uma funcionária da Cetesb se dignou me ligar e disse que o processo estava lá e que eu podia ir buscar os resultados que pedi.
Fiquei feliz pra dedéu!!!!!
Corri lá, MAS, descaradamente, pois não posso dizer que são analfabetos, já que trabalham num lugar onde tem obrigação de saber ler, me deram 4 folhas onde estavam os resultados da água de um "pocinho de monitoramento da Shell" e do solo não sei daonde, pois não tinha nenhum endereço claro, e além disso era somente o resultado de análises de "dioxinas e furanos"!!!! Sendo que o que me "liga" à Shell são os organosclorados (aldrin, endrin, dieldrin, entre outros), pesticidas de patente da Shell, além outros produtos manipulados por ela, que "invadiram" minha água, meu solo e minha vida, em conseqüência da irresponsabilidade, imperícia, negligência, covardia, descaso e omissão dela e de todos os Órgãos Públicos responsáveis, que também sabiam dos "acidentes", desde a década de 80 e nada fizeram, e por nada se responsabilizaram ou fizeram se responsabilizar.
...bom , por fim não peguei essas 4 folhas, pois queriam que eu assinasse acusando o recebimento do que pedi e como não era aquilo que eu tinha pedido, não assinei, senão, depois, não terei como reclamar.
só sei que é uma m...... só, porém falei pra eles que não vou desistir, pois acho que tenho o direito de saber o que a Shell colocou na água que minha família usou e bebeu durante mais de 20 anos, sem contar com a contaminação da terra e do ar que respiramos.
...e se a Shell tem tanta certeza que não nos contaminou, por que não se responsabiliza pela nossa saúde futura?
vou parar por aqui.
não ando muito boa ultimamente.
há dias que estou querendo tudo, menos estar envolvida com essa potência predadora.
...mas quero e vou ter justiça, pode crer.

segunda-feira, 26 de junho de 2006

 

caso shell na Nigéria


SOBRE LA SHELL EN AFRICA
De Eduardo Galeano

O caso Shell na Nigéria

Desde que a Shell começou em 1958 a extração de petróleo no Delta do Níger, Nigéria, ela tem causado problemas ambientais no território do povo Ogoni. 14 por cento do óleo explorado no mundo todo pela companhia vem da Nigéria e 40 por cento de seus vazamentos de óleo entre 1976 e 1991 ocorreram no mesmo país01. Foi lá que ocorreram 2.976 vazamentos de óleo entre esses anos03. Apenas na década de 70, os vazamentos totalizaram mais de quatro vezes a tragédia de Exxon Valdez04. É assim que a Shell tem contaminado as áreas cultivadas e as fontes de água, além de liberar gases a poucos metros da vila do povo Ogoni.
A Shell promove assim a chuva ácida, a mortandade em massa de peixes e o sofrimento dessas pessoas em virtude de vários problemas de saúde causados da poluição da água e do ar. Uma pesquisa curta do Banco Mundial encontrou níveis na água de poluição por hidrocarbonetos mais de 60 vezes o limite dos Estados Unidos05 e um projeto de recursos subterrâneos de 1997 encontrou nas fontes de água de uma vila Oboni níveis atribuídos à Shell 360 vezes acima do permitido na Comunidade Européia06. O médico Owens Wiwa observou níveis maiores de certas doenças na população local, entre as quais estão asma brônquica, outras doenças respiratórias, gastroenterite e câncer, novamente tudo como resultado da área da indústria do óleo07. Ao clamar por justiça ambiental, as forças militares nigerianas têm usado a tática do terror como forma de intimidar e de fazer cessar as demandas ambientais. Desde que essa Força-Tarefa iniciou suas atividades, ela tem sido apontada como culpada pela morte de mais de dois mil ogonis e pela destruição de 27 vilas. Nove líderes pacifistas foram enforcados após julgamentos em cortes militares, sendo que duas testemunhas que os acusaram admitiram que a empresa e os militares os subornaram com promessa de dinheiro e empregos na Shell em troca do seus testemunhos. A Shell admitiu ter pago aos militares da Nigéria, que brutalmente tentaram silenciar as vozes que buscavam a justiça.
A Suprema Corte norte-americana autorizou em março de 2001 um processo contra a Companhia. Os advogados da Shell e da sua subsidiária Shell Transport and Trading argumentavam que os Estados Unidos não autorizam uma ação por crimes acontecidos em outros países, mesmo que digam respeito à lei internacional. O caso foi apresentado em 1996, em um tribunal federal de Nova York, por familiares de Ken Saro-Wiwa e John Kpuinen, que comandavam os protestos contra a extração de petróleo na região habitada pela etnia Ogoni, na Nigéria. Por causa dos protestos contra a Shell, os dois ativistas foram repetidamente torturados pelo regime militar que então governava a Nigéria. Saro-Wiwa e Kpuinen foram enforcados em 1995, após serem condenados por assassinato.

 

resumo caso shell nos estados unidos

Resumo do "Caso Shell" nos Estados Unidos

Em dezembro de 1970, a agência de defesa ambiental entrou com uma petição junto a agência de proteção ambiental visando o cancelamento e a suspensão de todos os registros de aldrin e dieldrin, dois inseticidas a base de hidrocarboneto cloridrado, ambas perigosas ao meio ambiente. Em março, a agência de proteção ambiental anunciou o cancelamento de todos os registros de aldrin e dieldrin, mas, tal qual o DDT, a suspensão foi recusada. Em virtude da Shell ter apelado desses cancelamentos não houve mudança nos procedimentos de uso, até decisão final.
Uma moção governamental para cancelar a ação da agência de defesa contra o conselho de recursos hídricos foi negada por um juiz distrital de Washington. No dia 08 de março de 1973, um juiz distrital do estado de Arkansas impediu a construção de um canal ligado a esse projeto, isso preveniu novo impacto ambiental. A companhia Shell, produtora destes pesticidas, confirmou o potencial cancerígeno durante recentes testes em camundongos. A conclusão que os camundongos não são animais próprios para avaliação de perigos ou de ameaças cancerígenas em humanos.
Aldrin e dieldrin são manufaturados pela Shell química, são primariamente usados para controlar pragas que atacam plantações de milho. Aproximadamente 13 milhões de libras destes inseticidas foram produzidos para uso doméstico no último ano, e quase 90% desta quantia foi usada nos milharais. Esses inseticidas são mais tóxicos que o DDT, devido ao fato de não se degradarem no meio ambiente, eles são absorvidos por plantas e animais, contaminado desta forma suprimentos alimentares humanos. Esses inseticidas se acumulam nos corpos dos humanos e dos animais.
No dia 23 de março, a agência de proteção ambiental a comercialização de aproximadamente 5 milhões de galinhas no Mississipi, porque estas continuam até 03 partes por milhão do inseticida dieldrin. Essa quantia é 10 vezes superior ao estipulado por essa agência. Dieldrin causa câncer em animais de laboratório em concentrações tão baixas como 0,1 PPM. O departamento de defesa do meio ambiente desde agosto de 1973 tem tomado parte em audiências referentes ao cancelamento de registros do aldrin e dieldrin.
O aldrin se converte em dieldrin no meio ambiente, ambos pesticidas são fabricados pela Shell Química.
Audiências estão em andamento em Washington referente a intenção pela agência de proteção ambiental de suspender a produção dos pesticidas aldrin e dieldrin. O administrador desta agência, Russel e Train, descobriu que esses pesticidas são um perigo iminente para a saúde pública. Para evitar a suspensão a Shell terá de provar que esses pesticidas são seguros. A agência de proteção e a agência de defesa ambiental se opuseram a continuação da produção destes pesticidas devido aos mesmos causarem câncer em animais de laboratório e contaminam facilmente a alimentação humana. Evidências científicas apresentadas por essas agências incluindo autoridades em cânceres causados por produtos químicos indicam que experimentos laboratoriais dosagens de dieldrin abaixo de 0,1 PPM causam tumores malignos em camundongos e ratos. Alguns alimentos humanos contem dieldrin nesta concentração. Os experts afirmam sem sombra de dúvida que dieldrin representa um perigo extremo de câncer para o homem e que os níveis atuais destes pesticidas no meio ambiente são milhões de vezes maior do que poderia ser calculado como sendo um risco social aceitável de câncer. Devido ao fato destes pesticidas serem persistentes e hidrocarboneto cloridrado eles não são biodegradáveis, eles são absorvidos por plantas, animais, seres humanos.
Em abril, a corte de apelações dos distritos de Columbia, confirmou o fim da produção destes pesticidas. Esta corte também ordenou a agência de proteção ambiental para levar em consideração a requisição da agência de defesa ambiental de estender a venda e o uso dos estoques existentes destes pesticidas, como resultado da decisão desta corte, a companhia Shell produtora deste pesticidas, decidiu descontinuar a produção e venda para uso nos Estados Unidos.
Quimicamente relacionado ao DDT, aldrin e dieldrin são ameaças cancerígena ao homem, porque eles causam câncer a animais de laboratório. Desde 1970 a agência de defesa ambiental visa o total banimento destes pesticidas que são entre os mais perigosos químicos para o meio ambiente. A corte concluiu que havia evidências substanciais plenamente suficientes para dar suporte a ordem de suspensão pela agência de proteção ambiental. Em um tempo que o Instituto Nacional do Câncer estima que de 60% a 90% dos cânceres humanos provem de causas ambientais, os promotores Willian Butler e Jacqueline Warring, da agência de defesa, acreditam que os fatos mencionados são um grande passo no sentido de prevenir que cidadãos sejam usados como animais de laboratório no meio ambiente como se fosse um grande laboratório industrial.

Eliminado os pesticidas que ninguém quer

Enormes estoques de pesticidas obsoletos e tóxicos foram esquecidos em países em desenvolvimento ao redor do mundo, onde eles apresentam uma ameaça mortal para a saúde humana e o meio ambiente. Comparando esta situação como se fosse uma bomba de tempo, a organização de agricultura e alimentação das Nações Unidas fez um chamado urgente para doações das indústrias e governos no sentido de incrementar as operações de limpeza.
Se os fundos para eliminação deste lixo se mantiverem no nível de hoje advertiu um expert da FAO (Alemayehu Wodageneh) nós precisaremos de mais de 30 anos para limpar a África e Oriente Médio. Foi estimado que existam muitas dezenas de milhares de toneladas de pesticidas obsoletos que se dividem banidos, decompostos ou não desejados pesticidas. Ao redor do mundo com mais ou menos cem mil toneladas em países de desenvolvimento, destas vinte mil toneladas somente na África. Para remover uma tonelada de um pesticida obsoleto na África, os custos seriam de aproximadamente de 3.500 a 4.000 dólares, e o FAO estimou que o custo para a limpeza da África seria de 80 a 100 milhões de dólares. A indústria química prometeu pagar no mínimo ¼ disso, o equivalente a 01 dólar para cada litro ou quilo destes pesticidas obsoletos. Somente a Shell Internacional contribuiu pagando 300 mil dólares para limpar o Dieldrin na Mauritânia, isto é um pouco mais do que 1% do dinheiro gasto na eliminação do pesticida na África desde 1.994, o suporte das indústrias é crucial para a eliminação destes pesticidas, porque as agências de ajuda não governamental de países doadores não conseguiriam cobrir todos os custos sem uma contribuição substancial das indústrias produtoras.
As vendas mundiais de pesticidas aumentam substancialmente ano a ano, especialmente em países em desenvolvimento. Em 1.996 as vendas mundiais foram de 33 bilhões de dólares. Os pesticidas obsoletos que são encontrados no meio urbano e rural em países em desenvolvimento incluem Aldrin, DDT, Dieldrin, Endrin, Fenitrohion, HCH, Lindane, Malathion, Parathion, e muitos outros.
A maioria das pessoas sabe dos perigos do DDT, Dieldrin e sabidamente 05 vezes mais tóxico que o DDT quando ingerido, 40 vezes mais tóxico quando absorvidos pela pele, Endrin é 15 vezes mais tóxico que o DDT para os mamíferos, 30 vezes mais tóxico para os peixes e até 300 vezes mais tóxicos para alguns pássaros.
Quase sempre os pesticidas acabam nas mãos daqueles menos avisados, pobres ou menos preocupados em se proteger, freqüentemente tambores são armazenadas a céu aberto, próximos a setores de alimentação e mercados, e facilmente acessíveis as crianças. Produtos químicos mortais estão contaminando o solo, lençóis freáticos, água para irrigação e potável. Esses estoques esquecidos são um sério risco. Elas poderiam causar uma tragédia no meio ambiente, em áreas rurais e nas grandes cidades.
Pesquisa tradução Paulo Bonaldi.
Fontes: * ACPO - Associação de Combate aos POPs* ACPO - Associação de Consciência à Prevenção Ocupacional

domingo, 25 de junho de 2006

 

organoclorados POP'S

WWW.ESCOLASVERDES.ORG/POPS.
Informação pormenorizada...
Sistema de desintoxicação.
O sistema de desintoxicação humano baseia-se em muitos casos na oxidação das moléculas poluentes por um grupo de enzimas denominado citocromos P450. Desta forma os compostos tornam-se mais reactivos e polares, facilitando a sua metabolização e excrecão, respectivamente. No entanto, este sistema está longe de ser perfeito. Por exemplo, ao serem induzidas por substâncias exógenas, as enzimas P450 podem transformar, para além dessas substâncias de que o corpo se quer libertar, outras que ocorrem naturalmente no organismo e são essenciais para o seu funcionamento. Outra das desvantagens do sistema decorre do facto de alguns derivados oxidados serem ainda mais tóxicos do que os seus precursores – uma situação, sem dúvida, caricata. Alguns destes metabolitos são genotóxicos: reagem com as cadeias de DNA, às quais se ligam, impedindo a sua transcrição. A célula possui mecanismos de reparação que podem, embora raramente, falhar. O resultado pode-se traduzir em moléculas de DNA com sequências nucleotídicas alteradas – ou seja, mutações – que, em certos casos, serão responsáveis por cancro. Os metabolitos de PAHs apresentam normalmente este tipo de efeitos.
Metabólitos hidroxilados.
No caso das dioxinas e dos PCBs, depois de oxidados, sucede-se normalmente a sua hidroxilação. Formam-se, assim, metabolitos fenólicos, mais hidrófilos ainda, que são facilmente expulsos. Alguns metabolitos de PCBs, porém, ficam retidos no corpo. Foram até encontrados em elevadas concentrações no sangue de ratos e de martas criados em laboratório. Descobriu-se que estas substâncias competiam com uma hormona tiróidea pela ligação a uma proteína transportadora (devido à sua semelhança estrutural), o que resultou na deficiência da referida hormona. No caso dos humanos este efeito não é, provavelmente, tão grave.
Metabólitos metilsulfônicos
Outra falha do sistema de desintoxicação consiste na transformação de certos poluentes persistentes em compostos que são pelo menos tão difíceis de excretar quanto os seus precursores. É o que acontece, por exemplo, com os metabolitos de certos congéneres de PCBs, em que a acção de um citocromo P450 resulta na adição de um grupo metilsulfónico. A molécula resultante é facilmente retida no corpo, em parte devido à sua razoável lipossolubilidade. O DDE também pode ser transformado num metabolito metilsulfónico com características semelhantes e com grande propensão para se concentrar nas glândulas supra-renais. Experiências com ratos mostraram que estes compostos são, por sua vez, transformados num metabolito que ataca as próprias proteínas celulares e que pode atingir níveis tóxicos. Sendo as glândulas supra-renais um dos órgãos do sistema endócrino, este efeito pode ter consequências altamente gravosas para o organismo. Nas focas do Báltico, estas glândulas apresentam um tamanho anormalmente grande.
Dioxinas.
As dioxinas, mesmo em pequenas doses e exposições curtas, podem ter efeitos letais – ou seja, apresentam elevada toxicidade aguda. A morte, porém, não ocorre imediatamente: verifica-se normalmente algumas semanas depois da exposição, mesmo quando a dose é bem superior à mínima considerada letal. Por outro lado, mesmo quando a dose é significativamente inferior à letal, ainda se fazem sentir alguns sintomas. Um dos principais e generalizado a todas as espécies estudadas é a redução do tamanho do timo, uma glândula que faz parte do sistema imunitário. As dioxinas provocam um desgaste deste órgão e fazem diminuir o número de linfócitos T no corpo, tornando-o mais susceptível à infecção e, consequentemente, ao cancro (visto que a capacidade do organismo em reconhecer e eliminar as células cancerosas fica diminuída). Se a exposição ocorrer durante a infância ou puberdade, a principal fase de desenvolvimento do timo e a altura em que este se encontra mais activo, os riscos são acrescidos. O mecanismo preciso que explica tais fenómenos não é, ainda, perfeitamente conhecido.
Um dos processos de acção mais bem conhecidos é ao nível da ligação ao receptor Ah (uma proteína citosólica), também conhecido como receptor de dioxinas. A ligação a estes receptores é um passo determinante para desencadear a toxicidade e os efeitos bioquímicos das dioxinas. Os receptores Ah parecem ter duas funções principais: mediação de efeitos tóxicos de compostos xenobióticos e regulação do desenvolvimento de órgãos. Estas proteínas já foram detectadas em várias espécies e tecidos, inclusivamente nos pulmões, fígado, timo e glândulas supra-renais. As dioxinas alteram ainda vários processos de diferenciação celular, incluindo o das células T. Os tecidos epiteliais (tanto os da pele como os que revestem os diversos órgãos) são particularmente sensíveis a este respeito. O cloracne é uma doença sintomática da exposição às dioxinas e que resulta na diferenciação anormal das células da epiderme. As glândulas sebáceas passam a produzir queratina em vez de sebo, conduzindo à formação de quistos em redor dos folículos capilares e ao espessamento e endurecimento da epiderme. Durante a gravidez, a alteração dos processos de diferenciação celular pode provocar deficiências do feto ou mesmo conduzir à sua morte. É de salientar que os efeitos observados dependem da espécie em questão.
Embora as dioxinas pareçam ser incapazes de desencadear os mecanismos que conduzem ao cancro, são extremamente efectivas na promoção do seu desenvolvimento – sobretudo as mais tóxicas, como a 2,3,7,8-TCDD. Este processo pode demorar anos e requer uma exposição continuada. Aparentemente, se a exposição cessar, o crescimento tumoral pode parar e, até certo ponto, ser revertido. No entanto, considerando a persistência das dioxinas, o hiato necessário para que tal ocorra pode ser prolongado. Assim, se o desenvolvimento continuar, o tumor passa à fase de progressão, acompanhado da formação de metástases e multiplicação celular descontrolada. Nesta fase, a presença ou não de dioxinas já é indiferente. Pensa-se que a indução carcinogénea esteja relacionada com o bloqueio intercelular da transferência de substâncias – um fenómeno indispensável à manutenção da homeostasia e, portanto, da saúde da célula. Outros compostos como o DDT e os PCBs estruturalmente afastados das dioxinas também podem causar efeitos semelhantes, ainda que por mecanismos diferentes. Também o metabolismo da vitamina A (retinol) é alterado pelas dioxinas. Esta substância – que o corpo não é capaz de sintetizar – é essencial para o bom funcionamento do sistema imunitário e para o desenvolvimento fetal ou, como é actualmente sugerido, está de alguma forma relacionada com praticamente todos os processos vitais. Depois de esterificado, o excesso de vitamina A é armazenado no fígado que assim consegue manter o nível da vitamina no sangue quase constante. As dioxinas, todavia, inibem a acção da enzima que cataliza a esterificação e, por conseguinte, também a armazenagem da vitamina. O resultado global é a desregulação do seu metabolismo (os níveis descem no fígado mas sobem no sangue). Eventuais consequências incluem desordens fetais e de crescimento, esterilidade e aumento da produção de queratina e do risco de cancro. Os metabolitos hidroxilados dos PCBs interferem com a proteína transportadora da vitamina fazendo descer os níveis sanguíneos desta, ao contrário do que acontece com as dioxinas.
Hormonas sexuais
Para além de poderem alterar a produção ou o transporte hormonal, vários POPs actuam ainda como mimetistas, ou seja, activando os receptores específicos, à semelhança das próprias hormonas. Apesar do corpo humano estar preparado para manter o equilíbrio endócrino – razão pela qual é, em princípio, capaz de suportar a ingestão de uma dose limitada de compostos com actividade hormonal – pode não conseguir tal feito quando exposto a certos poluentes. Entre eles incluem-se os alquilfenóis, alguns ftalatos, o DDT, DDE, clordano, vários congéneres e metabolitos hidroxilados de bifenilos polibromados (PBBs) e de PCBs, e, possivelmente, também o tetrabromobifenol-A e os PAHs, cuja estrutura é semelhante à dos estrógenos. O lindano e os compostos tipo dioxina, por outro lado, parecem apresentar um efeito anti-estrógeno (ou seja, bloqueando os receptores desta hormona). Entre os compostos com efeitos andrógenos inclui-se o tributil estanho (TBT). Em fêmeas de gastrópodes o TBT impede a eliminação da testosterona e inibe a conversão desta em estrógenos, pelo que os níveis da hormona masculina atingem valores anormalmente elevados.
O impacto do DDT e dos seus metabolitos na capacidade reprodutiva das aves também pode ter um fundo hormonal. Em investigações com embriões macho expostos ao DDT observou-se frequentemente o desenvolvimento de glândulas sexuais intermédias entre os testículos e os ovários. Já em 1960 se tinha verificado, principalmente nas aves de rapina, que níveis elevados daquele pesticida eram acompanhados de um adelgaçamento da casca dos ovos devido à falta de cálcio, de tal forma que estes se partem durante a incubação, impedindo a procriação. Pensa-se que tal esteja relacionado com o mau funcionamento da glândula secretora de cálcio devido aos efeitos hormonais do DDE.
O feto é especialmente sensível aos distúrbios endócrinos visto que, durante esta fase da vida, se podem induzir malformações e alterações ao seu desenvolvimento com consequências para toda a vida – nomeadamente ao nível dos órgãos sexuais, fertilidade, razão entre machos e fêmeas (nos peixes e nos répteis), etc.
Sistema nervoso
De todos os efeitos que podem advir da exposição aos poluentes persistentes, os neurológicos serão, porventura, os mais sérios. Visto que a capacidade de regeneração ou reparação do sistema nervoso é muito limitada, qualquer deficiência ou desordem pode ter consequências perenes. Não é de todo surpreendente que os POPs apresentem este tipo de efeitos. De facto, a toxicidade aguda (e portanto a eficácia no terreno) de muitos pesticidas persistentes decorre precisamente da sua actividade neurológica. O DDT, por exemplo, actua ao nível das membranas dos neurónios de forma a tornar os impulsos nervosos mais intensos e duradouros do que o normal. Por esta razão, os sintomas de intoxicação são caracterizados por tremores, convulsões, falta de coordenação e de equilíbrio, excitação e sobre-sensibilidade a diversos estímulos – que, no entanto, desaparecem nos sobreviventes após a degradação ou eliminação do poluente. Uma exposição semelhante durante o período de maior desenvolvimento cerebral (fundamentalmente no final do crescimento do feto, prolongando-se por alguns meses depois do nascimento), pelo contrário, poderá ter efeitos para toda a vida, entre os quais capacidade intelectual diminuída, deficiências motoras e de memória. A fase inicial da vida é, portanto, aquela que deve mede merecer maiores cuidados no que respeita à exposição aos POPs.

sexta-feira, 23 de junho de 2006

 

aviso

vou escrever mais no "paralelas", agora.

terça-feira, 20 de junho de 2006

 

1º nexo causal!!!!!


Nas "declarações" que copiei do site da Shell, mais abaixo, vou explicar melhor, ou certo, algumas "declarações" da Shell, que não estão bem fieis à realidade.

Copiei isso,abaixo, do site do sindicato dos quimicos, entre lé e leia mais.

Laudo para Justiça comprova contaminação Shell/Basf

>> Informativo à categoria e à imprensa - 07 de junho de 2006 - nº 218>> >> >> Laudo médico-pericial conclui>>
>> Shell/Basf contaminaram trabalhador>> >>
Investigação da perícia médica foi realizada a pedido da 1ª Vara do Trabalho de Paulínia (SP), que já recebeu a documentação>>
>> "O reclamante atuou a serviço da empresa reclamada, em atividade envolvendo manipulação de produtos químicos contendo componentes potencialmente tóxicos (como benzeno e arsênio) para a medula óssea e as células do sangue. Por consequência, desenvolveu doença profissional (leucopenia)."
Com essa afirmação o Dr. Sérgio Bouças inicia o capítulo das conclusões sobre o laudo médico-pericial que realizou em PLS (por questões éticas divulgamos apenas as iniciais de seu nome), que durante 15 anos trabalhou nas empresas Shell Brasil S.A. e Basf S.A. Assim, este laudo médico-pericial, que foi realizado por solicitação da Juíza da 1ª Vara do Trabalho de Paulínia (SP) em razão do processo 291/03 que o trabalhador move contra a Basf S.A., sua última empregadora, estabelece o chamado nexo-causal que é a relação entre a doença do trabalhador e sua origem no exercício da atividade profissional. >>
>> Este é o primeiro laudo médico pericial que chega à Justiça (e que o sindicato teve acesso) dentre às centenas de processos que ex-trabalhadores movem contra a Shell/Basf em virtude de serem vitimados pelo crime de contaminação ambiental e humana praticado pelas duas multinacionais na planta industrial instalada no bairro Recanto dos Pássaros, no município de Paulínia.
A leocupenia é uma doença que se caracteriza pela diminuição dos glóbulos brancos (leucócitos) nas células do sangue. Os leucócitos têm funções vitais para o organismo humano e agem na defesa do organismo contra agressores externos tais como fungos, vírus e bactérias. Sua diminuição, portanto, implica na debilidade da estrutura de defesa do organismo.
O INSS - Instituto Nacional do Seguro Social já reconheceu oficialmente como doença ocupacional as alterações no estado de saúde de vários ex-trabalhadores da Shell/Basf, inclusive de câncer. O trabalhador PLS é um deles e está recebendo o auxílio-doença acidentário (código B91), desde março de 2003, por leucopenia ocupacional. Ele trabalhou por 15 anos na planta industrial Shell/Basf, de dezembro de 1987 a dezembro de 2002. >>
>> Desprezo com a saúde>> pela Shell/Basf>>
>> Para realizar o laudo médico-pericial, o Dr. Sérgio Bouças analisou toda a documentação que lhe foi entregue por PLS, inclusive os prontuários médicos emitidos pela Shell/Basf durante a relação empregatícia entre as duas multinacionais e o trabalhador, bem como toda documentação médica apresentada pela empresa em sua defesa junto à Justiça.
Nos resultados que apresentou à juíza do Trabalho de Paulínia, o Dr. Bouças pontua: "A despeito da gravidade potencial do distúrbio, não foram provenciadas pela reclamada (as empresas), seja o afastamento do local de trabalho, seja a emissão de CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho, necessária (artigos 169 da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas e 22 da lei previdenciária 8213/91) para permitir processo de reabilitação profissional junto ao INSS e subsequente mudança de função". O Dr. Bouças também acentua que, ao ser demitido, PLS "... foi catalogado como apto ao desempenho de cargo, em franco desacordo... com os termos 168 da CLT, pois, ainda que assintomático, persistia o estado leucopênico." >> >> Ou seja, a Shell/Basf sabiam que PLS era portador de leucopenia, que a havia adquirido por contaminação ao trabalhar para elas, mas o mantiveram na ignorância do fato sem dar-lhe a oportunidade ou condições para buscar tratamento e assim defender sua saúde e sua vida.>> >> Em vista disto, a Comissão de Ex-Trabalhadores Shell/Basf e o Sindicato Químicos Unificados irão também buscar responsabilizar judicialmente as empresas, seus médicos e engenheiros e técnicos de segurança por não terem agido com o zelo devido. Serão também buscadas possibilidades de configuração da ocorrência de má prática médica ou de qualquer outra atividade profissional envolvida, para que haja a responsabilização junto aos respectivos conselhos de classe e ao Ministério Público.>>
>> Mais informações>>

>> Para conhecer toda a história deste crime ambiental Shell/Basf visite o endereço do Sindicato Químicos Unificados na internet, que é www.quimicosunificados.com.br>>
>> Para mais informações sobre este laudo médico-pericial, favor contatar:>> >>
Comissão de Ex-Trabalhadores Shell/Basf>>

>> - Antonio de Marco Rasteiro - fones (19) 3294.9445; (19) 9655.3666; (19) 8161.4710.

>> - Francisco Tavares Gomes - fones (19) 3231.5077 e (19) 9254.5668.>>

>> Anexos>>

>> Destaques do laudo médico-pericial (com grifos nossos em amarelo) realizado pelo Dr. Sérgio Bouças, a pedido da juíza da 1ª Vara do Trabalho de Paulínia (SP).>>

>> Visite sempre o nosso endereço na internet,>> www.quimicosunificados.com.br ,>> e fique bem informado sobre nossas lutas! -

- Fim da Mensagem Original --

sexta-feira, 16 de junho de 2006

 

...ficha de izopor!!!

Ontem fui de moto (geralmente vou de carro com amigas), até a casa da Suzana, pela estrada da Rhodia.
Quando voltei, lá pelas 17hs., passei na ponte que passa por cima do Ribeirão Anhumas, perto da Rhodia; é uma baixada e senti aquele ar frio de beira de rio, aquele geladinho húmido de água e da terra molhada.
...no mesmo instante me veio na mente: a minha casa!!!!!!!!
...lá é uma baixada e beira de rio!!!!
...e é frio, frio que eu amo!!
...que me faz feliz!
...que me dá ânimo!!!
...daí caiu a ficha!!!!
Aqui na cidade eu me sinto mal! O calor do asfalto! A secura do cimento. A fumaça dos carros! O barulho constante dos motores! Tudo isso me irrita. Me desgasta. Me detona. A cada dia que passa, confinada nesse quarto de hotel (3x4), eu sinto menos vontade de viver.
Agora entendi (caiu a ficha) o porque desse calor que sinto, o porque de ter que ficar com o ar condicionado ligado, mesmo quando todos estão com frio. Aqui o calor é insuportável pra mim! ...eu estava acostumada com o friozinho da beira do rio, do chão de terra, da casa de tijolo de barro feito à mão e não com esse asfalto podre (é derivado de petróleo), com esse cimento que resseca tudo e, além de tudo, com a água do hotel, que é mais cloro que água(pra mim).
to cheia de tudo.
...não sei se contei, que pedi para meu adv. falar com o Juiz para "agilizar" o meu processo. Pedir para ele marcar uma audiência, ou sei lá o que, para decidirmos logo esse chove e não molha.
No começo do mês, eu fui no fórum ver o processo, estava escrito que era pra Shell se pronunciar sobre "as folhas tal e tal".
Segunda-feira eu vou de novo, pra ver se a Shell já pegou o processo e se dignou a responder.
to brava.
ciomara

quarta-feira, 14 de junho de 2006

 

do site da shell

copiei e colei isso de um site da Shell.
tem coisa que não foi "bem assim", mas...tem coisa que é realidade.

Questões Ambientais
versão para impressão

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O que aconteceu no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia - SP
A própria Shell relatou a contaminação do solo e da água para as autoridades ambientais e para o Ministério Público de São Paulo. A contaminação foi detectada numa pequena área dentro do terreno da fábrica durante uma avaliação ambiental conduzida em 1993, quando a companhia tomou a decisão de vender sua fábrica de defensivos agrícolas, construída em 1977, para a American Cyanamid.

No início de 2001, análises laboratoriais independentes revelaram a presença de drins em quatro pontos fora da área da fábrica. A análise de solo da área residencial daquele bairro, realizada com a supervisão da Cetesb, não identificou qualquer valor de drins acima dos limites definidos pela autoridade ambiental do Estado de São Paulo.
20/06/2006-observação minha:
- Em 1994/95 a Shell já tinha resultado de análises de água de "locais fora" da área da empresa, feitas a pedido da própria Shell, pelo laboratório LANCASTER (USA) que detectaram limites de contaminação, (na água do lençol freático) muito acima do permitido.
Nessa ocasião a Shell começou fornecer água (de poço artesiano dela) para 5/6 chácaras do local (lotes 19, 20, 21, 22, 24, 25).
Para mim, lote 18, não quiseram dar, diziam, mesmo sem fazer análise, que no meu poço, não tinha problema e até quando eu disse, que minha água tinha ficado com gosto ruim há alguns anos eles me descartaram, não me deram ouvidos, simplesmente me ignoraram. Não posso citar nomes, mas quem me falou isso foi A.......o da Shell.
Os níveis de drins encontrados nesses pontos fora da fábrica eram baixos, mas, mesmo assim, como medida preventiva para garantir a segurança total da população, a Shell começou a fornecer água para todos os moradores locais e a comprar sua produção agrícola.

Os planos de recuperação ambiental do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, onde funcionou a fábrica de defensivos agrícolas da Shell, prosseguiram no início de 2005, com o início da operação de uma barreira hidráulica, da estação de tratamento de águas subterrâneas e da escavação e remoção de solos impactados.

Enquanto isso, a Shell prossegue com as campanhas de monitoramento de água e sedimentos do Rio Atibaia onde, de acordo com as análises químicas realizadas, não foram detectados compostos relacionados à antiga operação da fábrica.

Exames de sangue de 159 moradores e ex-moradores, feitos a pedido da Shell em renomados laboratórios no Brasil e no exterior, bem como outros exames clínicos, mostraram que não há evidência de pessoas intoxicadas . Quanto ao relatório de saúde apresentado pela Prefeitura, a Shell encaminhou para a análise de experientes especialistas que apontaram, inclusive, erros de metodologia, processos e interpretação. Por isso aquele trabalho está sendo contestado na Justiça.
obs. minha 20/06/2006:-Uma contaminação crônica, por produtos organoclorados acumulativos, não se detecta com exames de sangue.
Para se detectar "doenças diretamente relacionadas com as atividades da Empresa", tem que se fazer muito mais exames e não essa palhaçada que foi feita pela Shell e Prefeitura.

ciomara
Os estudos ambientais não apontaram a necessidade de remoção das pessoas. Porém, em função de divergências técnicas com relação à forma com que as autoridades locais trataram o assunto, a Shell infelizmente se viu obrigada a iniciar ações judiciais que, normalmente, não são de rápida solução. Diante disso, em respeito e em atenção à comunidade, a empresa decidiu, em setembro de 2001, comprar as chácaras dos que desejassem se afastar do local.

Essa decisão acabou atendendo a uma posterior determinação do Juiz da Vara Única de Paulínia (ainda não apreciada pelo Tribunal de São Paulo) que determinou a remoção dos moradores.

Em março de 2003, a empresa hospedou, em um dos mais conceituados hotéis da região, os poucos moradores que, por motivos alheios à vontade da Shell, ainda não tinham fechado as negociações para a aquisição de suas propriedades. Com isso, todos os moradores já deixaram o bairro Recanto dos Pássaros, o que atendeu à determinação judicial.

Por mais de três anos, a Shell deixou à disposição dos ex-empregados uma das mais respeitadas clínicas especializadas em saúde do trabalhador e toxicologia ocupacional para avaliação de saúde. Essa clínica recebeu mais de 250 ex-empregados e, com isso, foram realizadas cerca de duas mil consultas.

A Shell não tem conhecimento de que tenha havido a confirmação de casos de doenças diretamente relacionadas com o as atividades que ela desenvolveu em Paulínia, já encerradas há mais de nove anos.
Obs. minha:- Fiz exames clínicos e de laboratório, pagos pela Shell, no Albert Einstein(entre outros), porém a recomendação dos médicos do A. E., não foram atendidas. Foi recomendado, para mim e para meus familiares, um acompanhamento semestral de nódulos na tiróide e outros "disturbios", mas a Shell ignorou e até hoje não nos foi dado nem alta, nem laudo, nem pela Prefeitura, nem pela Shell.
ciomara

Sala de Imprensa

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segunda-feira, 12 de junho de 2006

 

ping-pong!!!!!!



...esse bezerrinho é netinho da Sara, minha vaquinha do coração, nasceu dia 16 de maio de 2006.




...estou cheia dessa, eu diria, palhaçada!!!!!
....é papelada pra lá, é papelada pra cá!!!
vou explicar melhor:- A Shell moveu uma ação contra mim em "1º de abril" de 2003: -...não sei que lá de "obrigação provisória de fazer", ou mais ou menos isso.
Bom, lá se foram 3 anos e até agora nada!!!
Quando a Shell contesta o que eu proponho ou aceito, ou não aceito, ela me dá prazo de dias pra responder (no processo no fórum) e ái de nós, se não respondermos!!!!
Quando é a gente que tem que receber resposta dela, sái mês entra mês e nada!!!!!... e quando ela contesta, ela continua "chovendo no molado". Impondo absurdos, me empurrando e me impondo, com suas propostas absurdas e desprovidas de dignidade, um futuro de total marginalidade e penúria!!!
...ou seja, tenho que aceitar abrir mão de tudo que é direito adquirido, presumido, comprovado e etc. em troca de uma quantia em dinheiro que não dá para comprar nem 1/4 da propriedade que eu tinha; sem contar com os danos a nossa saúde e sem levar em conta, também, os prejuízos que tive com minhas vacas e produção de mini-queijos, com goiabada, temperados e frescal(que eu já fazia em 2000), que tive que parar de fazer e que hoje a POLENGHI faz e vende nos supermercados e fornece para o MACDONALD'S.
vou parar, to ca macaca.
quero uma solução, quero uma resposta, quero poder voltar viver e trabalhar e nem isso estou tendo direito de fazer.
...não agüento mais viver confinada, não suporto mais ter que comer o comida de restaurante...

p.s. ...hoje pretendo escrever mais um pouco no "...paralelas", não posso sair, minha moto está na revisão.

quinta-feira, 1 de junho de 2006

 

só para constar... +1X

Flor da casa de uma amiga. A Santina. Linda, né???


Isso abaixo está escrito no processo, que a Shell abriu contra mim!!!!!!!!!!!!!
Tem graça isso???????????? (ñ sei se já coloquei isso antes, sei que deu vontade de colocar agora)

"A executada (eu), ao que parece, viu no episódio uma oportunidade de auferir ganhos indevidos e permanecer eternamente hospedada, com seus filhos, em um dos melhores hotéis da região às expensas da exeqüente (shell) porque sabe que jamais poderá retornar a sua antiga residência..."

HAHAHAHAHAHAHA, "PAIAÇA"!!!
DEVOLVE MINHA VIDA, PRAGA IMUNDA, DEPOIS A GENTE CONVERSA.
CIOMARA.

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