quarta-feira, 14 de junho de 2006

 

do site da shell

copiei e colei isso de um site da Shell.
tem coisa que não foi "bem assim", mas...tem coisa que é realidade.

Questões Ambientais
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O que aconteceu no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia - SP
A própria Shell relatou a contaminação do solo e da água para as autoridades ambientais e para o Ministério Público de São Paulo. A contaminação foi detectada numa pequena área dentro do terreno da fábrica durante uma avaliação ambiental conduzida em 1993, quando a companhia tomou a decisão de vender sua fábrica de defensivos agrícolas, construída em 1977, para a American Cyanamid.

No início de 2001, análises laboratoriais independentes revelaram a presença de drins em quatro pontos fora da área da fábrica. A análise de solo da área residencial daquele bairro, realizada com a supervisão da Cetesb, não identificou qualquer valor de drins acima dos limites definidos pela autoridade ambiental do Estado de São Paulo.
20/06/2006-observação minha:
- Em 1994/95 a Shell já tinha resultado de análises de água de "locais fora" da área da empresa, feitas a pedido da própria Shell, pelo laboratório LANCASTER (USA) que detectaram limites de contaminação, (na água do lençol freático) muito acima do permitido.
Nessa ocasião a Shell começou fornecer água (de poço artesiano dela) para 5/6 chácaras do local (lotes 19, 20, 21, 22, 24, 25).
Para mim, lote 18, não quiseram dar, diziam, mesmo sem fazer análise, que no meu poço, não tinha problema e até quando eu disse, que minha água tinha ficado com gosto ruim há alguns anos eles me descartaram, não me deram ouvidos, simplesmente me ignoraram. Não posso citar nomes, mas quem me falou isso foi A.......o da Shell.
Os níveis de drins encontrados nesses pontos fora da fábrica eram baixos, mas, mesmo assim, como medida preventiva para garantir a segurança total da população, a Shell começou a fornecer água para todos os moradores locais e a comprar sua produção agrícola.

Os planos de recuperação ambiental do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, onde funcionou a fábrica de defensivos agrícolas da Shell, prosseguiram no início de 2005, com o início da operação de uma barreira hidráulica, da estação de tratamento de águas subterrâneas e da escavação e remoção de solos impactados.

Enquanto isso, a Shell prossegue com as campanhas de monitoramento de água e sedimentos do Rio Atibaia onde, de acordo com as análises químicas realizadas, não foram detectados compostos relacionados à antiga operação da fábrica.

Exames de sangue de 159 moradores e ex-moradores, feitos a pedido da Shell em renomados laboratórios no Brasil e no exterior, bem como outros exames clínicos, mostraram que não há evidência de pessoas intoxicadas . Quanto ao relatório de saúde apresentado pela Prefeitura, a Shell encaminhou para a análise de experientes especialistas que apontaram, inclusive, erros de metodologia, processos e interpretação. Por isso aquele trabalho está sendo contestado na Justiça.
obs. minha 20/06/2006:-Uma contaminação crônica, por produtos organoclorados acumulativos, não se detecta com exames de sangue.
Para se detectar "doenças diretamente relacionadas com as atividades da Empresa", tem que se fazer muito mais exames e não essa palhaçada que foi feita pela Shell e Prefeitura.

ciomara
Os estudos ambientais não apontaram a necessidade de remoção das pessoas. Porém, em função de divergências técnicas com relação à forma com que as autoridades locais trataram o assunto, a Shell infelizmente se viu obrigada a iniciar ações judiciais que, normalmente, não são de rápida solução. Diante disso, em respeito e em atenção à comunidade, a empresa decidiu, em setembro de 2001, comprar as chácaras dos que desejassem se afastar do local.

Essa decisão acabou atendendo a uma posterior determinação do Juiz da Vara Única de Paulínia (ainda não apreciada pelo Tribunal de São Paulo) que determinou a remoção dos moradores.

Em março de 2003, a empresa hospedou, em um dos mais conceituados hotéis da região, os poucos moradores que, por motivos alheios à vontade da Shell, ainda não tinham fechado as negociações para a aquisição de suas propriedades. Com isso, todos os moradores já deixaram o bairro Recanto dos Pássaros, o que atendeu à determinação judicial.

Por mais de três anos, a Shell deixou à disposição dos ex-empregados uma das mais respeitadas clínicas especializadas em saúde do trabalhador e toxicologia ocupacional para avaliação de saúde. Essa clínica recebeu mais de 250 ex-empregados e, com isso, foram realizadas cerca de duas mil consultas.

A Shell não tem conhecimento de que tenha havido a confirmação de casos de doenças diretamente relacionadas com o as atividades que ela desenvolveu em Paulínia, já encerradas há mais de nove anos.
Obs. minha:- Fiz exames clínicos e de laboratório, pagos pela Shell, no Albert Einstein(entre outros), porém a recomendação dos médicos do A. E., não foram atendidas. Foi recomendado, para mim e para meus familiares, um acompanhamento semestral de nódulos na tiróide e outros "disturbios", mas a Shell ignorou e até hoje não nos foi dado nem alta, nem laudo, nem pela Prefeitura, nem pela Shell.
ciomara

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