domingo, 31 de dezembro de 2006
Naomi Klain ("traveis")
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
AH! BIN!!!
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
Sabe o que eu queria saber?
POR QUE E PRA QUE, EXISTEM LEIS, ARTIGOS, AQUELES DOIS "S" ENTRELAÇADOS (UM EM CIMA DO OUTRO OU AQUILO QUE PARECE UM "O" COM UM RABINHO PRA CIMA E OUTRO PRA BAIXO QUE NÃO TEM NO MEU TECLADO), PODER PÚBLICO E ESSE MONTE DE COISA ESCRITA E QUE SÓ SE VÊ NO PAPEL????? SE NADA DISSO É POSTO EM PRÁTICA OU EXIGIDO DE TUDO E TODOS QUE SÃO RESPONSÁVEIS?
Ali em cima está escrito
" IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;"
...e todos nós sabemos que mesmo a Cetesb sabendo que o local não era apropriado para a instalação de uma indústria Química, potencialmente, nociva ao meio ambiente e à vida deu a permissão, licença, para que ela se instalasse lá!!!
E NUNCA, NINGUÉM "deu publicidade" nos avisando, o que iriam fazer ali!
...simplesmente a Cetesb permitiu, a Shell se instalou, fez tudo que fez e NADA ACONTECE PARA ELA, O QUE NÃO É O QUE ACONTECE PARA NÓS, RÉLES SERES HUMANOS, MORADORES E PROPRIETÁRIOS DAS CHÁCARAS QUE JÁ EXISTIAM NO LOCAL!!
Fomos obrigados vender ou sair do local, despejados em hotel, ficamos sem nenhuma perspectivas de vida, pois, e, se formos contar com as leis, que, pelo que tenho visto, só protejem os criminosos, eu não vou conseguir muito mais que uma sargeta, não.
Por isso que eu sempre digo, que não quero saber de leis e sim de Justiça, inclusive, por que, dentro da lei, o Pimenta Neves, réu confesso, está em liberdade; dentro da lei, os "Laláus" estão todos soltos e rindo da nossa cara; dentro da lei, logo, logo os Fernandinhos, todos, estarão em liberdade!!!
to ca macaca......
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
o que é ,o que é???
fotos
Até que estou trabalhando bem, não é?
Só que dei umas mancadas nessa "restauração", que nas fotos não aparece, mas que dei, dei e sabendo que estava fazendo do jeito que não era certo, mas como recuperei essa mesa para mim, para minha futura casa, não tem problema, depois eu tiro os defeitos.
A "laborterapia" é uma coisa excelente quando a gente está impotente diante de uma situação.
Com relação a saúde do meu filho, a gente vai ver isso depois do dia 10/01/2007, quando será marcado o retôrno.
até.
TÚNEL DO TEMPO
23 DE ABRIL DE 2001
Omissão perigosa
A autodenúncia feita pela Shell Química ao Ministério Público paulista em 1995, em que admitiu a responsabilidade na contaminação do lençol freático e do terreno onde estava instalada em Paulínia, em São Paulo, por substâncias pesticidas, tornou-se uma valiosa peça de defesa da multinacional anglo-holandesa.Para os moradores do condomínio Recanto dos Pássaros, vizinhos da fábrica, porém, a postura da empresa não trouxe resultados práticos. Até hoje não se submeteram aos exames médicos capazes de apontar se contraíram ou não doenças causadas pelo contato com a droga. Não sabem se, assim como a água do subsolo e as terras onde assentaram casas, estão contaminados por drins (matéria-prima química produzida pela Shell para inseticidas). “Infelizmente, isso é bastante provável”, diz Igor Vassilieff, toxicologista da Universidade Estadual Paulista.Os drins se alastraram e podem ter chegado ao Rio Atibaia, que banha o loteamento e garante o abastecimento de duas grandes cidades do interior paulista – Piracicaba, de 328 mil habitantes, e Americana, de 182 mil. No Recanto dos Pássaros, os moradores estão proibidos de beber água dos poços e consumir hortaliças, carne, leite e ovos de plantações e criações domésticas. Apesar das privações, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) garante que não há necessidade de remoção das famílias.Os erros e as omissões da multinacional e do poder público começaram em 1973, quando a Shell Química se instalou na região, distante apenas 15 metros das chácaras. Produzia venenos contra formigas e cupins à base de drins.“Aquele local é impróprio para qualquer tipo de empresa, quanto mais para uma de produtos químicos pesados”, admite o secretário de Defesa do Meio Ambiente de Paulínia, Henrique Padovani. Nos 18 anos em que funcionou, a Shell recebeu da Cetesb sete advertências e duas multas. Mas os técnicos do órgão só souberam da contaminação pela própria empresa, em 1995. Desde então, num acordo assinado com o Ministério Público, a Shell tornou-se responsável pela área, independentemente de quem se instalasse nela. A Cetesb permitiu que a multinacional planejasse a reparação dos danos ambientais. Acatou os laudos apresentados pelos técnicos contratados pela empresa e a estratégia de ação traçada por eles.O relatório apresentado pela Shell Química apontava a existência de drins no terreno em frente aos incineradores da antiga fábrica. Banidas do país há 14 anos por ser altamente tóxicas, essas substâncias seriam eliminadas por oxidação. O processo químico, que está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), jamais foi realizado. “A pesquisa ainda não foi finalizada”, justifica Geraldo do Amaral Filho, técnico da Cetesb.“Nossa auditoria concluiu que não havia necessidade de intervenção”, diz Maria Lúcia Pinheiro, vice-presidente de Químicos da Shell. Apesar da autodenúncia e de ser a única fabricante de drins do mundo, a multinacional põe em dúvida a autoria da contaminação. Alega que, antes da instalação da fábrica em Paulínia, existia uma plantação de algodão no terreno. “Era comum pulverizarem os algodoais com pesticidas”, afirma Alfredo dos Santos Filho, da Shell. Ex-funcionários da empresa refutam essa possibilidade. O encarregado de produção aposentado Antonio Marcos Rasteiro conta que os materiais usados no serviço, como estopas e panos contaminados, não eram corretamente incinerados. Com isso, muita cinza tóxica foi depositada em aterros no local. “Nada com drins era incinerado lá”, contesta Maria Lúcia.As contradições continuaram em 1996. A Shell afirma ter contratado dois laboratórios para analisar o loteamento de chácaras. Um deles, o Adolfo Lutz, considerou que a área não estava contaminada. A multinacional possui um documento assinado pela química Heloísa de Toledo, de 20 de maio de 1996. Heloísa rejeita a prova e garante que o Adolfo Lutz só entrou no caso neste ano. O parecer do laboratório americano Lancaster admitiu a chance de contaminação.Somente em 1997 começou a coleta de água nos poços de algumas chácaras do Recanto dos Pássaros. Este ano saiu o laudo definitivo sobre a situação do terreno do condomínio. Apesar da demora, não houve aumento significativo da contaminação, assegura Geraldo do Amaral, da Cetesb. “O escoamento do lençol freático é lento”, explica. Move-se entre 20 e 25 metros por ano*. A avaliação do ambientalista Carlos Bocuhy, do Conselho Estadual do Meio Ambiente, é divergente. “O lençol freático está contaminado, inclusive o Rio Atibaia”, diz. “A única providência é retirar os moradores.”Sob pressão, a Cetesb decidiu antecipar-se ao Ministério Público e ao resultado da pesquisa ambiental contratada pela Shell. Determinou que a empresa retire parte da terra localizada em frente aos incineradores. Também impôs a construção de uma barreira hidráulica entre a fábrica e parte do condomínio. “Estamos expondo à Cetesb outras opções”, afirma Maria Lúcia, da Shell. Segundo ela, desde 20 de fevereiro, técnicos da matriz européia têm tentado descobrir de onde vêm os drins e como resolver a contaminação.Os estrangeiros assustaram os moradores do condomínio. Circularam pela região vestidos como astronautas para se proteger do contato com a água e a terra do loteamento. “Nossas crianças brincam o dia inteiro por aqui”, lastima-se Rita Penido. Sua chácara, a Santa Rita, era a única fonte de sustento da família, que a alugava para recreação. “Deixei de trabalhar porque o negócio ia bem. E agora?”Rita assiste ao padecimento da filha Thaís, de 21 anos. “Com freqüentes crises de asma, que nos obriga a ter um balão de oxigênio em casa, ela largou a faculdade. Meu filho mudou-se porque minha nora está grávida.” A Shell reconhece a demora. “Nossa preocupação é resgatar a saúde e a tranqüilidade da comunidade”, diz Maria Lúcia. Seis anos depois do desastre ambiental.
COMENTÁRIO MEU:-
CIOMARA
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
..faz dias....
Faz dias que não escrevo, mas é que estou com um problema de saúde do meu filho caçula (25 anos).
Já o levei no médico, já está medicado, mas... não está adiantando muito, não.
......DAÍ, VEM O TORMENTO!!!
...SERÁ QUE É POR CAUSA DA EXPOSIÇÃO AOS PRODUTOS DA SHELL?
... POR QUE NÃO SARA?
...O QUE ESTÁ ACONTECENDO? AFINAL, ELE, COMO O IRMÃO MAIS VELHO, TAMBÉM NASCEU DEBAIXO (ou embaixo) DAS CHAMINÉS DA SHELL!!!!!!!
...e as conseqüências dessa exposição, começam aparecer de 25 a 30 anos depois!!!!!
Logo que conseguirmos resolver essa situação eu volto escrever, por enquanto não tenho cabeça...
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
quer convencer(?) ($) quem???
Eu nunca coloquei isso acima no meu blog.
É um documento da CETESB, que está a disposição, de quem pesquisar, no site da CETESB.
Eu gostaria de saber o que a SHELL, ou melhor, os dignos advogados, que a representam e defendem, tem a me dizer sobre isso; já que em DEFESA DESSA ..., ALEGAM, ( leiam a postagem do dia 25/11/2006, logo abaixo)QUE:
-"que não há qualquer comprovação, neste momento, de responsabilidade da ré pelos infortúnios que atingiram a população do Recanto dos Pássaros."
Agora pergunto, essa constastação, declaração, ou seja lá o que for, da Cetesb, já não é prova suficiente para ligar os fatos? clique na folha, aumente o tamanho e leia!
Existe a restrição (no risco crônico) do uso da água subterrânea, do consumo de alimentos e do uso de edificações!!!!!
PÔ!!!! se não posso beber a (minha) água de lá, comer as (minhas) frutas, legumes e verduras de lá, nem usar as "edificações" de lá(ou seja, morar na minha casa lá), por causa da contaminação com que ela presenteou o local!??? POR QUE CARGAS D'ÁGUA ELA NÃO É RESPONSÁVEL pelos "infortúnios que atingiram os moradores do Recanto dos Pássaros"??????
Isso é apenas um ítem que citei, leiam tudo que ela fez lá, o que tem que fazer para "remediar" e depois me digam se ela não é responsável por tudo que estamos passando!!!
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
por que??????
O Que a Imprensa Diz da Jabuticaba
O Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico (IAC), em Jundiaí (SP), trabalha em um ensaio que pretende identificar clones de árvores com jabuticabas menos perecíveis. “São necessários, porém, cuidados no manuseio. A fruta tem açúcar e qualquer ferimento facilita o desenvolvimento de fungos”, diz o agrônomo José Emílio Bettiol Neto. Ele diz que há variedades menos conhecidas. A mais popular é a sabará, mas há ainda a ponhema ou paulista, a açu, a branca e a rajada. A jabuticabeira é nativa da mata atlântica e está presente em todas as regiões do Brasil, porém em maior quantidade em São Paulo e Minas Gerais. Há relatos de jabuticabeiras centenárias em plena produção, diz o agrônomo. O período juvenil é o mais problemático. A muda da semente leva entre 10 e 15 anos para dar frutos. A enxertada, aos 6 anos. Bettiol aconselha a poda de formação para a limpeza, distribuição do arejamento e radiação solar na planta, que contribuem para a redução de fungos. Para colher frutos grandes, a dica é o raleio, com a retirada de porções de flores. Apesar de bem manejada, a jabuticabeira depende de fatores climáticos e gosta de água, sem exagero.
Data Edição: 08/11/06
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
Vinícius de Moraes...só podia ser...
O argumento dela era que Vinícius havia construído uma carreira brilhante no Exterior. “Para quê, afinal, voltar ao Brasil?”.
“A jabuticabeira é uma atração à parte. Debaixo dela, Rubem Alves escreveu alguns livros. Pela manhã, uma infinidade de pássaros vem bicar as frutas. Os clientes dizem que a hora do almoço é mágica, porque se sentem perto da natureza”, conta.
A jabuticabeira da agência de propaganda e marketing M51, assim como a do restaurante Dalì, tornou-se uma espécie de cartão de visita.
O publicitário Humberto de Almeida revela que, recentemente, a árvore foi utilizada para reforçar a marca da empresa entre os clientes. As frutas da velha jabuticabeira foram usadas na fabricação de uma saborosa geléia, que foi oferecida de brinde aos clientes da agência.
“Com a correria dos dias de hoje, muita gente não percebe o tesouro que é ter uma jabuticabeira no quintal.
A geléia foi uma maneira de agradecer o presente que nós ganhamos ao comprar a casa”, diz.