terça-feira, 23 de dezembro de 2014

 

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Fibromialgia: dor que não pára

A fibromialgia pode ser desesperante para quem sofre de uma dor persistente, que o mantém cansado dia e noite. Estar informado, fazer um diagnóstico atempado e seguir o tratamento adequado, são formas de fazer frente a uma doença nem sempre é bem compreendida.
  04/12/2014
A Fibromialgia é caracterizada por uma dor generalizada e persistente e hipersensibilidade a estímulos dolorosos
    
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Segundo a Associação Portuguesa de Fibromialgia, há descrições da doença desde meados do séc. XIX, embora só no final da década de 70 tenha sido reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como tal.
Estima-se que 2-8% da população adulta sofra de fibromialgia e a maioria dos casos – 80 a 90% - são mulheres com idade entre os 30 e os 50 anos.
Na Unidade da Dor do Hospital Lusíadas Lisboa, "sem ter uma casuística estabelecida, posso referir que estamos, neste momento, a tratar cerca de quatro dezenas de doentes com Fibromialgia, e que surgem à volta de seis a 10 novos casos por ano", afirma José Caseiro, coordenador da Unidade de Tratamento da Dor do Hospital Lusíadas Lisboa.​

 

Sintomas

Iva Brito, reumatologista do Hospital Lusíadas Porto, ajuda a identificar os sintomas:
- Queixas de dor persistente, inespecífica e espalhada pelo corpo todo;
- Dor que se estende por um período superior a três meses, mas o doente não encontra uma causa definida;
- Cansaço ao acordar e uma fadiga extrema durante o dia, não justificável pelas ações do quotidiano;
- Falta de concentração e alguns episódios de desmemoriação;
- Em 25% dos casos há mesmo casos de depressão. Tipicamente, os doentes com fibromialgia manifestam algum sentimento de desespero, que o médico tenta atenuar.
 

Diagnóstico

"A Fibromialgia é um distúrbio crónico com dor generalizada e hipersensibilidade a estímulos dolorosos e o diagnóstico deve ser efetuado por um clínico com experiência em lidar com a doença", esclarece José Caseiro.
"Embora não haja exames específicos, devem ser efetuados alguns para se excluírem outras patologias de âmbito reumatológico, doenças autoimunes ou hipotiroidismo, por exemplo", continua o especialista. "O impacto e distribuição da dor deverão ser avaliados, bem como a performance cognitiva e as oscilações do humor. Sendo uma síndroma de fadiga crónica, a associação de fadiga, dor e perturbações do sono estão quase sempre presentes", acrescenta.
 

Tratamento da Dor

"Deste ponto de vista, tem similitude com outras situações clínicas de dor crónica, pelo que a estratégia de abordagem tem quase sempre mais importância do que a exclusiva escolha dos medicamentos a utilizar", esclarece o coordenador da Unidade de Tratamento da Dor do Hospital Lusíadas Lisboa.
Para José Caseiro, "o exercício aeróbico, a harmonia alimentar e o equilíbrio psicológico são armas poderosas no acompanhamento destes doentes". Mas poderão igualmente ser utilizados medicamentos, "sendo habitualmente preferíveis as terapêuticas multimodais com associação judiciosa de fármacos de grupos diferentes que, associados, possam contribuir para o alívio sintomático".
Segundo este especialista, as terapêuticas à base dos anti-inflamatórios deverão ser evitadas. "Defendemos, sim, a introdução de medicamentos com capacidade de interferência na componente neuropática das manifestações dolorosas (alguns anticonvulsivantes, determinados antidepressivos, analgésicos não-AINES, relaxantes musculares, etc...)
 

Causas

"O doente não reconhece uma causa definida para a dor persistente,
mas sabe-se que pode estar relacionada com um evento traumático passado, físico ou psicológico",
explica a reumatologista Iva Brito.
Independentemente do que se venha a descobrir sobre a origem desta síndrome, quem sofre reconhece-a bem e sente que, por vezes, a maior dificuldade é ser levado a sério nas suas queixas, quando apresenta exames e análises com valores normais. "O maior inimigo de quem sofre de fibromialgia é a errada e incompreensível desconfiança que ainda existe sobre a doença, seja de alguns setores clínicos seja da sociedade civil, particularmente dos que rodeiam os doentes e que se cansam de lidar com eles, como os familiares diretos ou colegas de trabalho". A informação é, por isso, determinante. Partilhe-a.

  
ciomara

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