terça-feira, 20 de setembro de 2011

 

Crime Shell/basf é denunciado em congresso da OIT em Istambul, na Turquia.

Crime Shell/Basf é denunciado em congresso da OIT em Istambul, na Turquia


Crime Shell/Basf é denunciado em congresso da OIT em Istambul, na Turquia
 
O XIX Congresso da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Segurança e Saúde no Trabalho – a maior reunião de especialistas de saúde e segurança em nível mundial – foi inaugurada com o propósito de fortalecer o compromisso global em favor de uma cultura de segurança e saúde no trabalho em meio aos desafios gerados pela incerteza econômica em nível internacional.
O congresso se realiza de 11 a 15 de setembro, em Istambul, capital da Turquia.
Crime Shell/Basf
Vinícius Cascone, advogado do Sindicato Químicos Unificados e da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq), está presente no congresso e irá apresentar o crime ambiental e humano cometidos pela Shell Brasil e Basf S.A. no bairro Recantos dos Pássaros, em Paulínia.
Para subsidiar a denúncia, Cascone (à dir. na foto, com Marco Rasteiro, da Atesq, e Glória Nozella, do Unificados) entregará aos participantes do congresso uma revista produzida pelo Unificados e pela Atesq, mais o documentário "Caso Shell/Basf: O Lucro Acima da Vida", produzido pelo Centro Organizativo dos Trabalhadores (COT), entidade ligada aos Unificados.
ACESSE AQUI para ler a revista, em português, espanhol e inglês.
ACESSE AQUI para assistir o documentário "Caso Shell/Basf: O Lucro Acima da Vida"
ACESSE AQUI para ler tudo sobre o crime ambiental Shell/Basf.
 
100 países
A reunião de cinco dias congrega mais de 3.000 autoridades executivas, especialistas, dirigentes de indústrias e sindicalistas provenientes de mais de 100 países. Os participantes discutirão sobre temas como: enfoques ativos sobre segurança e saúde no trabalho; diálogo social e as associações relativas à segurança e saúde; os novos desafios em um mundo do trabalho em contínua transformação e uma recuperação econômica mundial desigual.
A conferência discutirá os avanços sobre o que foi estabelecido na Declaração de Seul sobre Segurança e Saúde no Trabalho, adotada durante a Cúpula sobre Segurança e Saúde realizada no marco do XVIII Congresso de junho de 2008, antes da eclosão da crise econômica e de emprego em nível mundial.
Relatório da OIT
Os participantes da conferência também analisarão as mais recentes "Tendências mundiais e desafios da segurança e saúde no trabalho". Este novo relatório da OIT assinala que o número total de acidentes e enfermidades mortais relacionadas com o trabalho aumentou entre 2003 e 2008.
Segundo o relatório, enquanto o número de acidentes mortais caiu de 358.000 para 321.000 durante este período, o número de enfermidades mortais aumentou de 1,95 milhão para 2,02 milhões.
Isto equivale a uma média de mais de 6.300 mortes diárias relacionadas com o trabalho e cerca de 317 milhões de trabalhadores feridos em acidentes de trabalho a cada ano. Isto representa uma média de cerca de 850.000 lesões diárias, as quais se traduzem em quatro ou mais dias de ausência do trabalho.
Recessão faz crescer acidentes
Por outro lado, o relatório afirma que "a recessão mundial deve ter tido um impacto significativo sobre a segurança e a saúde dos trabalhadores e sobre suas condições de trabalho. Embora seja cedo para falar sobre os efeitos a longo prazo nas taxas de acidentes e enfermidades em nível mundial, existem provas de alguns dos progressos alcançados recentemente em termos de promoção de SST estão se perdendo, ao mesmo tempo em que as empresas lutam para permanecer produtivas".
"O incremento da intensidade do trabalho vinculado às pressões relativas ao rendimento das empresas podem levar a que se dedique menos tempo à prevenção e a sistemas menos eficazes na gestão da SST", sustenta o relatório. "Os programas de manutenção das instalações estão em risco de ser reduzidos, aumentando os riscos de acidentes devido a uma manutenção deficiente e à falta de investimentos em novos equipamentos. Isto também pode significar que os trabalhadores têm que seguir trabalhando com instalações, equipamentos e ferramentas mais velhas e perigosas".
O relatório assinala além disso que os fatores psicológicos, como a tensão, o assédio e a violência no trabalho têm um impacto relevante sobre a saúde dos trabalhadores e acrescenta que "estes fatores tendem a ser mais significativos na medida em que o trabalho se torna mais precário para alguns e as cargas e horas de trabalho aumentam para os que permanecem nos postos de tr
ciomara

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