domingo, 11 de janeiro de 2009

 

TRADUTOR!

BRINDEMOS A JUSTIÇA

NA POSTAGEM DE 16/11/2008
pedi para alguém, que lesse o meu blog, traduzisse, para mim, a matéria, que postei em inglês,
e ontem tive a felicidade de ter meu pedido atendido.
...mil agradecimentos ANDRÉ.
...e agora leiam o que a besta fera Shell faz pelo mundo.
Digo, também, que, PARECE, já tem OUTRA denúncia internacional contra a shell,
do CASO SHELLPAULINIA,
na OECD.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Olá Ciomara,
visitando o seu blog, me sensibilizei com a situação que todos vocês que moravam no Recanto dos Passáros estão passando.
Como uma forma de ajudar, traduzi o post sobre o vazamento de óleo na Nigéria.
Espero que seja útil.
André

Nigerianos movem ação judicial contra a Shell na Holanda
Advogado Holandês: Negligência por parte da Sede Mundial da Shell na Nigéria.
· Nigerianos: Somos vítimas dos vazamentos de óleo da Shell.
· Nova Investigação: Vilarejos nigerianos seriamente poluídos.
HAIA – HOLANDA - 5 de Novembro de 2008
Quatro cidadãos nigerianos ligados à Organização Friends of the Earth Holanda/Nigéria entrarão com uma ação judicial contra a Royal Dutch Shell plc,
grupo Anglo-Holandês e gigante do petróleo na sexta-feira, 7 de Novembro.
Pela primeira vez na história, a Sede mundial da Shell vai a juízo para responder a denúncias de ter causado danos ao meio ambiente fora de seu país.
Os requerentes nigerianos, pescadores e fazendeiros da área rica em petróleo localizada no Delta Nigeriano, sofreram com os efeitos de vazamentos de óleo relacionados às operações da Shell.
Em 7 de Novembro, seu advogado holandês vai entrar com uma citação contra a Shell,
acusando-a de negligência.
Novas investigações mostram que os vilarejos dos requerentes nigerianos foram severamente poluídos e que a Shell não aderiu aos padrões internacionais de "boas práticas
de produção em campos de petróleo" na Nigéria.
Dois dos requerentes nigerianos estarão na Holanda entre 3 e 7 de Novembro de 2008.
O advogado dos requerantes,
Liesbeth Zegveld do escritório de Böhler Franke Koppe Wijngaarden em Amsterdã, pediu à Sede Mundial da Shell em Maio deste ano para esclarecer qual a sua participação nos vazamentos de óleo na Nigéria.
A reação da Shell a esse pedido foi insatisfatória;
A Sede da Shell passou toda a responsabilidade para a Nigéria.
Liesbeth Zegveld disse:
"A Sede da Shell acredita que é intocável, mas nós acreditamos na sua responsabilidade legal pelos danos causados na Nigéria.
A Sede da Shell tem a autoridade e o dever de assegurar a prevenção e limpeza dos vazamentos de óleo na Nigéria.
Nós acusamos a Shell de negligência".
Dois professores nigerianos investigaram recentemente o solo dos vilarejos onde moram os requerentes nigerianos, Ikot Ada Udo, Oruma e Goi.
De suas investigações, surgiu que, respectivamente 10, 24 e 33 meses apões os derramamentos de óleo, o solo e a água ainda continham alto nível de óleo para que fossem usados para agricultura ou pesca.
Investigações feitas pelo professor americano e especialista em derramamento de óleo, Rick Steiner, mostram que a Shell não seguiu os padrões internacionais de
"boas práticas de produção em campos de petróleo"
na Nigéria.
Anne van Schaik, líder da campanha de Defesa do Meio Ambiente /
Friends of the Earth na Holanda disse:
"Aqui a Shell nunca trataria as pessoas e o meio ambiente da forma que o faz na Nigéria.
Nós esperamos que o juiz holandês decida que a Shell limpe a poluição e que as vítimas sejam compensadas corretamente".
Nnimmo Bassey, diretor da Ação pelos direitos Ambientais / Friends of the Earth na Nigéria diz: "A Shell dificilmente cumpre as decisões judiciais nigerianas.
Nós queremos que a corte Holandesa garanta que a justiça seja feita contra a Royal Dutch Shell".
A produção de óleo na Nigéria causa em média cinco derramamentos de óleo por semana, numa área que é menor do que a Holanda.
Cada vazamento libera 16 mil litros de óleo cru no meio ambiente.
De acordo com a Shell, um terço desses vazamentos na Nigéria ocorrem por conta de erro humano, e dois terços por sabotagem.
Todos os derramamentos das operações da Shell na Nigéria devem ser remediados pela Shell.
Para mais informações, inclusive sobre a nova investigação:
www.milieudefensie.nl/shell

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