segunda-feira, 19 de novembro de 2007
LICOR E GELÉIA DE JABOTICABA???
Receitas
Deite numa panela jaboticabas lavadas e escolhidas. Cubra com água fria e leve ao fogo até ficarem cozidas e as cascas rachadas. Esmigalhe com colher de pau e continue a mexer, até engrossar o caldo. Passe por uma peneira e depois num pano*. Junte tantas xícaras de açúcar quantas xícaras de caldo obtido e leve de novo ao fogo. Espume e tome o ponto. Deite um pouquinho num pires, esfrie um pouco e vire o pires de cabeça para baixo. Se a geléia não desprender, está pronto. É mais seguro, ao invés de medir por xícaras, pesar o caldo e igual peso de açúcar. Guarde em bocais. É uma das melhores geléias.
* eu, pessoalmente, não passo pelo pano, só passo pela peneira, mas como pequei essa receita num site, coloquei do jeito que eles escreveram.
Coloque em um vidro, de boca larga, para cada 1 kg. de jaboticaba inteira e bem lavadinha, 1 kg. de açúcar e 1 litro de pinga, (se 2 kg. de jaboticaba, 2 kg de açúcar e 2 litros de pinga). Mexa com colher de pau duas vezes por dia, durante 15 dias, ou mais (quanto mais tempo ficar apurando, mais gostoso fica), depois coa, em pano fino, super limpo e sem cheiro e coloca em garrafas de licor.
A mesma coisa vc. faz se quiser fazer licor de abacaxi, laranja cravo e etc., mas esses vc. faz com a casca da fruta, sempre 1 para 1.
Se quiser fazer o licor de figo, tem que ser feito com a folha do figo, rasgada e também 1 para 1.
Com a folha do figo não precisa ser 1 kg. de folha, é só comprimir bem as folhas no fundo e calcular o resto. O licor de figo é um dos mais gostosos que já fiz, depois do de jaboticaba.
Essas receitas de licor são minhas, tenho uma espécie de fichário, que era da minha bizavó e nele tenho "mils" receitas, as quais adapto conforme a fruta ou o que quero fazer.
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Sofrimento duplo
A tragédia com o airbus da TAM está sendo usada como pretexto para chantagens e extorsões. A mulher de uma das 199 vítimas foge do Brasil e denuncia:: golpistas estão exigindo dinheiro dela, já de olho numa possível indenização milionária
Um sofrimento duplo. Primeiro: a dor da perda trágica de um parente. Agora - quatro meses depois do maior acidente aéreo do Brasil – uma mulher faz uma revelação assustadora: bandidos querem tirar proveito desse drama. Por isso, ela resolveu ir embora do país.
“A gente ainda não teve um tempo de sentar e chorar e vivenciar. Foi uma seqüência de fatos horríveis”, diz ela.
O marido, um alto executivo, estava no vôo 3054, da TAM. Em Paris, a viúva contou para a repórter Sônia Bridi que as ameaças começaram em agosto, um mês depois da morte dele - quando foi abordada no trânsito. Bandidos quebraram o vidro do carro dela.
“Mas eu fugi, consegui fugir. E aí começou assim: ligações bem pesadas. Mas até então a gente não tinha certeza se eles sabiam bem ao certo quem nós éramos”, conta ela.
A viúva relata que em outra ocasião – em uma avenida da Zona Sul de São Paulo - chegou a ser perseguida por dois motoqueiros.
“Nem se começou ainda a negociação para acertar uma indenização. Eles citaram números milionários que não é verdade, não é real”, afirma a viúva.
Segundo ela, a pressão só aumentou.
Uma das adolescentes, que perdeu o ano na escola por causa das ameaças, faz um desabafo.
“Eu me sinto sem chão, como se eu tivesse perdendo o meu tempo de vida, que pode ser curto ou não”, define uma delas.
O dinheiro para que as jovens não fossem seqüestradas deveria ser entregue num shopping.
“Eles realmente estavam querendo as meninas, que eles iam pegar as crianças. Nesse momento eu já estava desesperada”, confessa ela.
No mesmo dia da ameaça, segunda-feira passada, a mulher procurou a polícia. Registrou queixa de extorsão e combinou com os investigadores uma maneira de prender a quadrilha em flagrante.
“Procurei o pessoal do Deic, que foi extremamente atencioso. Eles foram no mesmo dia na minha casa, levaram rádio”, conta ela.
No Deic, a viúva consultou o álbum com fotos de dezenas de criminosos.
“Eu não tinha estrutura psicológica pra isso, pra ficar de isca. Você não sabe o que vai acontecer. É uma incógnita e eu me recusei a fazer isso”, afirma.
Na terça feira, com orientação do advogado da família, ela foi às pressas para a Europa com as filhas, sem se despedir de amigos e parentes. Por causa da morte precoce do pai - no acidente com o avião da TAM - as adolescentes estavam tendo acompanhamento psicológico.
“A gente não sabe onde vai estar amanhã, o que a gente vai fazer”, desespera-se uma das filhas.
A polícia paulista diz não ter notícia de outras extorsões e ameaças envolvendo o dinheiro de possíveis indenizações da TAM e, como as vítimas desse caso deixaram o país, as investigações ficam mais difíceis. Para a família que começava a se recuperar do trauma de Congonhas, uma certeza: ninguém quer ir pra casa tão cedo.
“Vontade para voltar para o Brasil com essa falta de segurança, a gente não tem nenhuma. Vamos fazer o que lá?
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