terça-feira, 10 de julho de 2007

 

DESDE A DÉCADA DE 70!!!!!!!!!




Campinas, 17 de janeiro de 2002

COMUNICADO À IMPRENSA

Basf descumpre determinação da DRT, nega-se a realizar exames

médicos em seus trabalhadores, é autuada por duas vezes.

Trabalhadores se reúnem para decidir mobilização e divulgarão

informações em entrevista coletiva à imprensa no dia 20 próximo

(segunda-feira).

Caso de contaminação ambiental produzida pela Shell Brasil S.A. será

relatado à ONU - Organização das Nações Unidas.

Por se recusar a realizar exames no estado de saúde de todos os seus

trabalhadores, conforme determinação da Delegacia Regional do Trabalho, a

multinacional alemã Basf S.A. foi autuada imediatamente pelo órgão do

Ministério do Trabalho. A recusa da empresa bem como a autuação ocorreram

em reunião realizada no dia 15 de janeiro na SEDDMA – Secretaria de Defesa e

Desenvolvimento do Meio Ambiente, da Prefeitura do Município de Paulínia/SP,

na qual estavam presentes médicos do Ministério Público do Trabalho, da

Secretaria do Meio Ambiente de Paulínia, da Secretaria de Saúde de Paulínia,

dirigentes da Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados, o

advogado do sindicato, o corpo médico da Basf, representantes da direção da

Basf na América Latina e comissão de trabalhadores da empresa. Essa é a

segunda autuação que a multinacional recebe em menos de dez dias, já que no

dia 07 de janeiro, por se recusar a permitir a entrada de dirigentes sindicais

para acompanhar e fiscalizar o cumprimento de preceitos legais e

regulamentares sobre segurança e medicina no trabalho em sua planta em

Paulínia, em um frontal desrespeito a Normas da OIT – Organização

Internacional do Trabalho das quais o Brasil é signatário, havia recebido um

auto de infração emitido também pela DRT (em anexo).

Trabalhadores farão reunião para decidir caminhos

Os 162 trabalhadores da Basf S.A. de Paulínia, demitidos arbitrariamente, se

recusam a assinar a rescisão contratual amparados pela lei que ordena que a

multinacional realize os exames médicos determinados pela DRT quando de sua

interdição, ocorrida em 26 de dezembro, motivada por contaminação ambiental

e humana produzida no local pela Shell Brasil S.A. que anteriormente ocupava

essa planta industrial. Conforme a legislação, enquanto perdurar essa interdição

todos os trabalhadores não podem ser demitidos e possuem seus direitos

assegurados. Além dessas 162 demissões de trabalhadores diretos, o

encerramento das atividades decidido pela Basf S.A. provocou o fechamento de

mais 200 postos de trabalho contratados a empresas terceiras.

Para decidir quais rumos tomar na mobilização de seus direitos (trabalhistas e

de saúde), os trabalhadores da multinacional estarão reunidos no dia 20 de

janeiro, a partir das 09:00 horas, na subsede de Paulínia da Regional de

Campinas do Sindicato dos Químicos Unificados.

Coletiva à Imprensa

Para divulgar suas decisões e plano de mobilização, além de esclarecer à

população o que realmente ocorria no interior da empresa, a versão que lhes

foi contada sobre a contaminação no local, as promessas feitas e não

cumpridas e a realidade em que agora se encontram, logo após essa reunião

esses trabalhadores estarão à disposição da imprensa para uma entrevista

coletiva. Essa coletiva terá início às 11:00 horas do dia 20 de janeiro (segundafeira),

na subsede de Paulínia da Regional de Campinas do Sindicato Químicos

Unificados, localizada na Rua Brigadeiro Tobias nº 103, Jardim Calegari, em

Paulínia/SP. Nela estarão presentes, além dos trabalhadores, dirigentes do

sindicato e o advogado da entidade.

Caso Shell na ONU

No último dia 16, a Comissão de Ex-Trabalhadores da Shell e diretores do

Sindicato Químicos Unificados reuniram-se com a Dra. Eleonora Menicucci de

Oliveira, Relatora Nacional para o Direito à Saúde do Projeto Relatores

Nacionais em Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais, para relatar o

caso de contaminação ambiental produzida pela Shell Brasil S.A. e suas

conseqüências na saúde dos trabalhadores. O objetivo é elaborar um relatório

analítico e propositivo sobre a realidade encontrada em relação aos direitos

específicos e investigar situações de violação aos direitos humanos. O Projeto

Relatores Nacionais em DhESC tem como parceiros a Plataforma Brasileira de

Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais

(http://www.dhescbrasil.org.br) , o Programa das Nações Unidas para o

Voluntariado (http://www.unicrio.org.br/Voluntariado.cfm) e a Secretaria de

Estado dos Direitos Humanos (http://www.justica.gov.br/sedh/ ).

Para maiores informações, favor contatar:

* Secretaria de Imprensa da Regional de Campinas do Sindicato Químicos

Unificados, pelo fone (019) 3231.5077 – ramal 17.

* Subsede de Paulínia, pelo telefone (019) 3874.1911.

* Dirigente sindical da região, pelo rádio (019) 7850.1727.

* Sítio do Sindicato Químicos Unificados na internet,

www.quimicosunificados.com.br , no qual se encontram todas as informações

sobre esse caso Basf S.A. (encerramento de atividades e interdição pela DRT) e

da contaminação provocada pela Shell Brasil S.A. (que provocou a

contaminação ambiental na área).

Anexos:

1 - Auto de infração emitido pela Delegacia Regional do Trabalho.

2 - Carta-credencial apresentando os Relatores do Projeto Relatores Nacionais

em DhESC

3 - Foto da Audiência na Procuradoria Regional do Trabalho - 15ª Região, com

a presença do Ministério Público, representantes da Basf, Kraton, Prefeitura de

Paulínia e Sindicato Químicos Unificados

Selma Quinália e Edo Cerri

– assessoria de imprensa do Sindicato Químicos Unificados

quimicosunificados@terra.com.br


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


Podrían enjuiciar a Shell en Brasil


Por Mario Osava*

Responsabilizan a la compañía anglo-holandesa de contaminar con residuos peligrosos, incluidos algunos cancerígenos, a habitantes del municipio de Paulinia, en Sao Paulo, donde estas sustancias invadieron las aguas subterráneas.

RIO DE JANEIRO.- Los 181 habitantes de un barrio del municipio brasileño de Paulinia, situado a unos 120 kilómetros de Sao Paulo, aguardaron con ansiedad durante más de un mes los resultados de unos exámenes toxicológicos.

Finalmente, el Centro de Toxicología de la Universidad Estadual de Sao Paulo concluyó lo que temían: que cerca de 80 por ciento de ellos presentaron contaminación crónica por residuos industriales en diversos grados.

Las aguas subterráneas del barrio “Recanto de los Pájaros”, formado por un grupo de 60 casas, fueron contaminadas por una planta química de la empresa
Shell. Los contaminantes orgánicos persistentes (COP) y metales pesados que invadieron las aguas subterráneas del barrio son causa de cáncer y de graves daños a los sistemas nervioso, inmunológico y reproductivo.

La eliminación de los COP es incluso el objetivo de una convención que 90 países firmaron hace dos meses en Estocolmo.

"Mi suegra murió de cáncer, mi mujer también desarrolló tumores cancerígenos, así como mis perras, y nadie podrá asegurarme que la causa no fue la contaminación", advirtió Antonio de Padua Mello, que vive hace 23 años en Recanto.

Tras conocer los resultados de los exámenes toxicológicos, la Secretaría de Salud de Paulina dijo que mudará a los habitantes de Recanto a otro barrio si la Shell no lo hace, ya que se comprobó que los COP siguen activos en el lugar.

Pero no sólo eso, estos resultados podrían determinar el rumbo judicial del
caso. El Ministerio Público (Fiscalía) decidirá si enjuicia a la compañía Shell por daños a la salud pública y al ambiente.

Por lo pronto, los vecinos afectados están decididos a reclamar indemnizaciones a la compañía transnacional anglo-holandesa.

“Hay documentos que comprueban que
Shell omitió datos, como las zanjas en que enterró desechos tóxicos, lo que define un delito", sostuvo Padua Mello a Tierramérica. Los que intentan vender su propiedad para marcharse no encuentran comprador.

A partir de 1977,
Shell Química produjo en la fábrica aldrin, dieldrin y endrin, tres de los 12 COP condenados por la convención de Estocolmo. La venta de esos agrotóxicos fue prohibido en Brasil en 1985, pero la producción para la exportación continuó hasta 1990.

La empresa admitió en 1994 la contaminación del área ocupada por la fábrica, en una auditoría previa a la venta del sector agroquímico de
Shell mundial al grupo estadounidense Cyanamid. Asumió así la responsabilidad por los problemas ambientales de la planta, adquirida por la alemana Basf el año pasado.

Pero
Shell actuó de manera "por lo menos irresponsable, si no criminal", aseguró Karen Suassuna, coordinadora en Brasil de la campaña de Greenpeace contra sustancias tóxicas.

Además de no adoptar medidas para contener y eliminar los contaminantes, solo analizó el agua subterránea de la comunidad vecina a principios de este año. En algunos pozos se registró una proporción de dieldrin hasta 16 veces superior a la permitida por la legislación brasileña.

Los habitantes del Recanto señalaban desde hace muchos años el color, olor y sabor extraños del agua y se quejaban de problemas de memoria, cansancio, dolor de cabeza, alergias e insomnio. En los últimos 10 años hubo cinco casos de cáncer, con el resultado de cuatro muertes.

Pero representantes de
Shell sostienen que la "pequeña" cantidad detectada de residuos no amenaza la salud humana y que exámenes pedidos por la empresa no identificaron a personas contaminadas por dieldrin ni endrin.

El secretario de Salud de
Paulinia, José Nino Meloni, dijo que pedirá la evaluación de otras posibles víctimas, como los ex empleados de la empresa, hasta un total de dos mil casos.

Paulinia es un ejemplo de los muchos desastres de la industria química.

Shell construyó su fábrica a sólo 150 metros del río Atibaia, que abastece a varias ciudades vecinas. En sus países de origen, las empresas multinacionales están por lo menos sujetas a reglas y sanciones más severas, observó Suassuna.

* El autor es corresponsal de IPS

· Greenpeace urge aplicación de tratado contra los COP

· EE.UU. firmará tratado que prohíbe químicos tóxicos


Copyright © 2001 Tierramérica. Todos los Derechos Reservados

Crédito:  Sergio Dorantes

Crédito: Sergio Dorantes

Enlaces Externos

Greenpeace Brasil: Shell y Paulinia

Greenpeace: el caso Paulinia (en inglés)

Shell Brasil: Informaciones sobre Paulinia

Tierramérica no se responsabiliza por el contenido de los enlaces externos



Comments:

Postar um comentário





<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?