terça-feira, 8 de maio de 2007
SAUDADES ...
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...ao lado a entrada do nosso paraíso, INTERDITADA.
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Domingo, 17 de agosto de 2003
Domingo, 17 de agosto de 2003
INSATISFEITOS
Moradores se sentem ‘reféns’ da empresa Shell
Da Redação - Paulínia
Os 14 ex-moradores que ainda não venderam suas chácaras localizadas no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, contaminado pela empresa Shell Química do Brasil, vivem há quase cinco meses em um hotel da cidade. As despesas são pagas pela empresa, que na década de 70 encerrou a produção de seus produtos químicos da fábrica que ainda existe no local.
Eles reclamam que a vida em um hotel impossibilita o convívio familiar e afirmam que se tornaram “reféns da Shell”.
São quatro famílias que se sentem aprisionadas ao hotel. “A gente não encontra a liberdade que tinha nas nossas casas ou em outros locais”, disse Antonio de Pádua Mello, que está há nove meses na Justiça para conseguir vender sua propriedade para a Shell no valor avaliado por uma corretora de Campinas. “Eles querem comprar minha chácara de dois mil metros quadrados por um valor que não é real. Hoje, você gastaria somente de mão-de-obra cerca de R$ 150 mil para construir a minha casa no local, que tem 600 metros quadrados”, declarou indignado. Mello morou no Recanto dos Pássaros durante 25 anos.
Na Justiça, segundo os ex-moradores, foram dadas várias opções de escolha de moradia, como casa de aluguel, hotel ou casa de parentes, mas a Shell determinou que fosse no hotel. “É de qualidade, mas não permite o encontro familiar. Propomos o aluguel de uma casa, no valor de R$ 2,5 mil, mas não aceitaram”, disse. Segundo o ex-morador, a Shell estaria gastando menos que o atual, orçado, de acordo com ele, em cerca de R$ 30 mil por mês para cada família.
A família de Siomara de Jesus Rodrigues, a moradora mais velha do Recanto dos Pássaros, que ficou 33 anos no local, é formada por três pessoas. “Não estamos hospedados, estamos internados”, declarou ela, informando que, em média, cada pessoa chega a tomar 15 remédios por dia, em virtude das suspeitas de contaminação. “O tratamento dado pela prefeitura é generalizado. Todos os ex-moradores tomam o mesmo remédio, sem se ter especificado o caso e a gravidade de cada um”, esclareceu.
Quando questionados sobre como é viver com a indecisão de ser portador de câncer ou não, eles são enfáticos. “Já nos mataram faz muito tempo”, disse Maria Velasco Labello, de 86 anos, que vive no hotel com sua família, composta por filhos, nora e netos. Ela sofre de uma doença na coluna, por isso fica cerca de 20 horas diárias numa cadeira e não consegue se deitar. “Ela fica constrangida em descer para o saguão, fazer alguma atividade, como caminhar, ou tomar um simples café. Se estivesse em outro local, não precisaria passar por isso”, disse Antonia Pelegrini, nora da Dona Maria.
Antonia vive um outro drama na vida que leva no hotel. Ela tem uma filha pequena, e alega que a moradia em um hotel pode prejudicar na formação da filha, que está na fase inicial da vida. “Temos que impor limites, e aqui ela faz o que quer. Fica longe do nosso comando”.
Já Ciomara diz que sempre teve as rédeas da sua vida nas mãos. “Mas agora estou sofrendo, porque estou impossibilitada. Estamos todos praticando o ócio”, concluiu.
A Shell informou, através de sua Assessoria de Imprensa, que, por determinação da Justiça, a empresa colocou à disposição dos moradores a hospedagem no hotel pelo tempo que perdurar a vigência da decisão judicial ou até que sejam fechadas as demais negociações de aquisição das propriedades.
Sobre a saúde dos moradores, a Shell diz que foi reconhecido na Justiça que ela tem somente a responsabilidade da existência de substâncias químicas no solo do local, e não aos danos na saúde dos moradores.
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Tá vendo?!
ela colocou/derramou/envenenou só o solo!!!...daonde colhemos nossas frutas e verduras, onde furamos o nosso poço para pegar a água que bebíamos e usávamos para tudo, mas ela não fez nada de mal para nossa saúde!!
...tem lógica pô!!!!
- quem mandou a gente beber água e comer fruta de lá????
eu juro:- se a Shell sair ileza, mais uma vez, eu... sei lá, mas garanto que vou dar o que falar.
Já prometi que, entre outras coisas, vou morar em frente do escritório dela, pedindo esmolas.
Vou montar um painel com fotos da minha casa, de tudo que eu tinha e com todas as reportagens que eu conseguir, tanto do Brasil como de fora e vou morar e pedir esmolas em cada calçada que tiver um escritório dela.
...e vou disponibilizar na internet e para todos os meios de comunicação, que se interessarem todas as ações e processos dela contra mim e etc.,
com a sentença dada.
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