quarta-feira, 28 de março de 2007

 

só pra ñ deixar em branco...

Contaminação Ambiental e humana por micropoluentes


Objetiva-se avaliar a contaminação ambiental e humana por metais pesados e micropoluentes orgânicos. Dentre os metais estudados, destacamos: Cd, Cu, Cr, Pb, Fe, Mn, Ni, Zn, Hg e o As.

Entre os micropoluentes orgânicos podemos citar os pesticidas organoclorados (DDT's, DRIN's, Lindano, Endosulfan, HCB, etc.) ou de origem industrial como as policlorobifenilas (PCB's) e os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA's).

A abordagem é feita principalmente a partir de sistemas aquáticos, verificando compartimentos abióticos (sedimentos de fundo, material particulado em suspensão ou a água) seguido de estudos com algas, plâncton, invertebrados, peixes e mamíferos, investigados como organismos biomonitores ou em risco de superexposição.
Após a constatação de que alguma possível via de acesso ao homem destas substâncias estão contaminadas, avaliamos a contaminação humana, especialmente, através de indicadores externos não-invasivos, como cabelo e urina ou mesmo sangue ou outro marcador. Contaminação por metais pesados -
Nos últimos 25 anos, esta linha de pesquisa vem estudando a contaminação ambiental por metais pesados. Assim foi na Baía de Guanabara, Baía de Sepetiba e Sistema Rio Paraíba do Sul - Rio Guandu (fonte insubstituível de água para o Grande Rio - onde vivem mais de 10 milhões de pessoas). Nos últimos 13 anos, uma atenção muito grande foi dada ao mercúrio (Hg), devido aos lançamentos expressivos que estavam ocorrendo na região Amazônica.
Estudamos nos processos do garimpo a exposição ocupacional ao Hg, assim como a das populações ribeirinhas.
Diversos rios da bacia Amazônica foram investigados, principalmente, o Rio Madeira, Tapajós e o Negro. Atenção especial tem sido dada aos reservatórios artificiais que apresentam condições propícias de mobilização de poluentes dos solos alagados. A partir de 1990, incrementou-se a participação de parceiros estrangeiros, como: Suécia, Japão, Canadá, Dinamarca, Holanda e Inglaterra. Mais recentemente, o laboratório tem interagido com universidades de países latino-americanos, como foi o caso da Bolívia, Equador, Chile, Argentina, Guatemala e Venezuela, dando cursos ou estabelecendo laboratórios ou metodologias analíticas.
Contaminação ambiental por micropoluentes orgânicos -
Como fruto de uma colaboração (já de quase 15 anos) com pesquisadores do Ministério da Agricultura da Holanda, através de um projeto financiado pela Comunidade Econômica Européia, o nosso laboratório se capacitou para análises de micropoluentes orgânicos clorados; pesticidas banidos como o DDT, Lindano(ou HCH), DRIN's (Aldrin, Eldrin, Dieldrin, etc).
Também analisamos componentes de origem industrial como as policlorobifenilas (PCB's, etc.), assim como de Hidrocarbonetos Poliaromáticos (PAH's).
Como primeira área de pesquisa estudou-se a bacia do Rio Paraíba do Sul Rio Guandú. Mais recentemente, uma área endêmica de Leishmaniose no estado do Rio de Janeiro, com resíduos de DDT, foi objeto de estudo. Estudos similares estão sendo realizados em colaboração com grupos locais na Amazônia como com a Universidade Federal de Rondônia (parceria já de 15 anos) onde o combate à malária ainda se utiliza agrotóxicos proibidos em outras partes do Brasil. Estudos ecotoxicotológicos - Em várias situações, experimentos de laboratório ou de transplantes acompanham os trabalhos de biomonitoração que se utilizam de animais e vegetais expostos ao ambiente contaminado. Assim foi feito com algas, macrófitas aquáticas, plantas epífitas, organismos aquáticos filtradores, peixes e mesmo pequenos roedores. O acúmulo de metais em tecidos específicos por microanálise de Raios X, a produção de metaloproteínas, testes de toxicidade são algumas das abordagens utilizadas em colaboração com outros laboratórios do CCS UFRJ. Projeções para o futuro:
1 - Implantação de métodos analíticos que permitam a determinação de metais-traço e outros poluentes em concentrações ainda mais baixas como em águas naturais;
2 - Implantação de metodologias para a investigação de substâncias que apresentam efeito de interferência no sistema endócrino ou endocrine disruptors tanto do ponto de vista analítico como biológico;
3 - Implantação de métodos de biologia molecular na abordagem ecotoxicológica.

Environmental and Human contamination by Heavy Metals and Organic Micropollutants



Main objective is to evaluate environmental and human contamination by heavy metals and organic micropollutants. Main metals studied are Al, Cd, Cu, Cr, Pb, Fe, Mn, Ni, Zn, Hg and As, that is a metalloid. Among the organics are the organochlorine pesticides (DDT's, DRIN's, Lindane, Endosulfan, HCB, etc.) or the ones with industrial origin (PCB's) and the Polyaromatic Hydrocarbons. (PAH's).
The approach is mainly done on aquatic systems observing abiotic compartments (bottom sediments, suspended solids, water but also soils and air) as well as algae, plankton, invertebrates, fish and mammals investigated as biomonitors or in risk of overexposure. After the confirmation that any pathway to human beings is contaminated human tissues are analyzed as hair, urine or blood or other biomarker. Heavy metals contamination During the last 25 years this research line had studied environmental contamination in Guanabara Bay, Sepetiba Bay and the Paraíba do Sul Guandú River system (unique water source for the big Rio de Janeiro city more than 10 million people). Last 15 years our main attention was to Hg due to expressive releases occurring in the Amazon region. Both occupational as well as environmental contamination by Hg, as well as riverine exposure are considered. Several rivers of the Amazonian basin where studied, particularly the Madeira, Tapajos and Negro rivers. Special attention is given to the manmade reservoirs, where favorable conditions for pollutant mobilization exist in flooded soils. In the early 90's, the participation of foreign partners was increased with countries like Sweden, Japan, Canada, Denmark, Holland and England. More recently, the laboratory interacts with different universities of Latin American countries, like Bolivia, Ecuador, Chile, Argentina, Guatemala and Venezuela, giving short courses, establishing new laboratories or new analytical methods. Environmental contamination by organic micropollutants. As a consequence of a 15 year collaboration with the Nederland's Ministry of Agriculture, specially funded by the European Community, our laboratory became proficient for analyzing different classes of organic micropollutants like forbidden organochlorine pesticides: DDT, lindane (HCH), DRINs, PCBs (polychlorinated biphenyls) and PAHs (polyaromatic hydrocarbons). The first research study was conducted at the Paraiba do Sul Guandu River system. More recently we investigated the fate of DDT at an endemic area of Leshmaniosis inside the city of Rio de Janeiro. Similar studies are now being developed at the Amazon Region, together with the Federal University of Rondonia (UNIR), another 15 year partner, where DDT was heavily used in the past in order to control Malaria. Ecotoxicological studies In some situations laboratory experiments and the use of transplant systems are employed in biomonitor studies, when local animal or vegetable species are exposed to contaminated environments. This was done with algae, aquatic macrophytes, epiphytic plants, aquatic invertebrates, fishes or even small rodents. The accumulation of metals in tissues using X Ray microanalysis and toxicity test are some of the approaches often used, frequently in collaboration of other laboratories of the CCS UFRJ. Perspectives for future: 1 - Implementation of analytical methods that permits the determination of trace metals and other pollutants in very low concentrations, like in natural waters. 2 - Implementation of methods for the investigation of endocrine disruptors substances. 3 - Implementation of molecular biology methods to enhace our ecotoxicological studies.



Programa de Ciências Ambientais e Biotecnologia
Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca
Prof. Olaf Malm [Photo]

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