domingo, 14 de janeiro de 2007
BASF!!!!!
Essa sou eu(!!!) com o EPI obrigatório para entrar no bairro, QUE SÓ EU USO!!!
todas as outras pessoas, trabalhadores ou vigilantes NÃO USAM. Já publiquei fotos.
CASO SHELL
Basf estuda medida contra embargo de obras
Multinacional quer continuar a demolir fábrica desativada em Paulínia, que está sob proteção judicial
Claudete Campos -
Paulínia
Basf quer demolir planta desativada em Paulínia, mas ainda não decidiu o que fará com ela
Os advogados da Basf S.A. analisam a documentação referente ao embargo à demolição da planta industrial desativada da empresa e da Shell Química do Brasil, no Recanto dos Pássaros, em Paulínia, determinada pela Justiça do Trabalho, quarta-feira. Após conclusão da análise, definirão as medidas para tentar derrubar a liminar da juíza da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, Daniela Matias Ferraz, que impede a demolição dos prédios para evitar destruição de provas da contaminação da área da planta e dos ex-funcionários e ex-moradores do antigo bairro.
A liminar foi concedida em ação cautelar ajuizada pela procuradora Clarissa Ribeiro Schinestsck, da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região. A empresa ainda não decidiu o que fará com a área após a demolição. A planta foi desativada em 28 de novembro de 2002. A área está contaminada por produtos químicos manipulados pela Shell.
LIMPEZA
A previsão da empresa é realizar a operação em três meses, assim que obtiver o Cadri (Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais) e do alvará de demolição emitido pela Prefeitura de Paulínia. A estimativa é que 14 mil toneladas de entulho sejam retiradas da área na operação e enviados ao aterro industrial da Sasa, em Tremembé. Uma empresa de engenharia mantinha 35 funcionários na área, mas tiveram de paralisar as atividades. A Justiça pediu laudos sobre a poeira dos prédios, que pode estar contaminada.
MULTA
A área está desocupada desde fevereiro de 2003, por causa da compra de 58 propriedades pela Shell, que ainda negocia com duas famílias hospedadas num hotel. A principal forma de remediação (descontaminação) é a barreira hidráulica, que foi implantada por exigência da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental). Parte dos poços de bombeamentos está no terreno do antigo site da Shell e parte em área das antigas chácaras. As águas subterrâneas são bombeadas, tratadas em Estação de Tratamento e lançadas no Rio Atibaia.
A Cetesb aplicou multas que somaram R$ 1.280.700, equivalentes a 90 mil vezes o valor da Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), pela contaminação do solo contra a Shell em 2001, 2002 e 2004. A unidade foi adquirida pela Shell em 1974. Tambores com pesticidas foram enterrados na área.
A fábrica foi adquirida pela Cyanamid em 1995. Em primeiro de julho de 2000, a Basf incorporou mundialmente o negócio de defensivos agrícolas da Cyanamid. A Basf fechou a fábrica em 20 de dezembro de 2002.
Basf estuda medida contra embargo de obras
Multinacional quer continuar a demolir fábrica desativada em Paulínia, que está sob proteção judicial
Claudete Campos -
Paulínia
Basf quer demolir planta desativada em Paulínia, mas ainda não decidiu o que fará com ela
Os advogados da Basf S.A. analisam a documentação referente ao embargo à demolição da planta industrial desativada da empresa e da Shell Química do Brasil, no Recanto dos Pássaros, em Paulínia, determinada pela Justiça do Trabalho, quarta-feira. Após conclusão da análise, definirão as medidas para tentar derrubar a liminar da juíza da 2ª Vara do Trabalho de Paulínia, Daniela Matias Ferraz, que impede a demolição dos prédios para evitar destruição de provas da contaminação da área da planta e dos ex-funcionários e ex-moradores do antigo bairro.
A liminar foi concedida em ação cautelar ajuizada pela procuradora Clarissa Ribeiro Schinestsck, da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região. A empresa ainda não decidiu o que fará com a área após a demolição. A planta foi desativada em 28 de novembro de 2002. A área está contaminada por produtos químicos manipulados pela Shell.
LIMPEZA
A previsão da empresa é realizar a operação em três meses, assim que obtiver o Cadri (Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais) e do alvará de demolição emitido pela Prefeitura de Paulínia. A estimativa é que 14 mil toneladas de entulho sejam retiradas da área na operação e enviados ao aterro industrial da Sasa, em Tremembé. Uma empresa de engenharia mantinha 35 funcionários na área, mas tiveram de paralisar as atividades. A Justiça pediu laudos sobre a poeira dos prédios, que pode estar contaminada.
MULTA
A área está desocupada desde fevereiro de 2003, por causa da compra de 58 propriedades pela Shell, que ainda negocia com duas famílias hospedadas num hotel. A principal forma de remediação (descontaminação) é a barreira hidráulica, que foi implantada por exigência da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental). Parte dos poços de bombeamentos está no terreno do antigo site da Shell e parte em área das antigas chácaras. As águas subterrâneas são bombeadas, tratadas em Estação de Tratamento e lançadas no Rio Atibaia.
A Cetesb aplicou multas que somaram R$ 1.280.700, equivalentes a 90 mil vezes o valor da Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), pela contaminação do solo contra a Shell em 2001, 2002 e 2004. A unidade foi adquirida pela Shell em 1974. Tambores com pesticidas foram enterrados na área.
A fábrica foi adquirida pela Cyanamid em 1995. Em primeiro de julho de 2000, a Basf incorporou mundialmente o negócio de defensivos agrícolas da Cyanamid. A Basf fechou a fábrica em 20 de dezembro de 2002.
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