segunda-feira, 25 de setembro de 2006

 

NAOMI KLEIN

Essas "declarações" abaixo (NOSSA LUTA) eu copiei de um site, que, não sei porque, "saiu" (?) da Internet, mas é tudo verdade. Eu tenho esse documento do Lancaster e vi também o do Adolfo Lutz.
E esse, que dizem, ser o Vice-Presidente da área química, esteve na minha casa/chácara para pedir o endereço do Olavo Batista de Oliveira, amigo de longa data, falecido algum tempo antes, vítima de choque elétrico no chuveiro da Chácara dele, a Chácara Sto. Antonio Claret, a lote nº 24, (numeração da Shell) hoje demolida.
Acho que ESSE VICE PRESIDENTE DA ÁREA QUIMICA DA SHELL, não falou nome dele e se falou esqueci, porém se o ver, eu o reconheço e não esqueci o que ele me falou para justificar estar querendo o endereço, de Campinas, do Olavo. Disse que ficou sabendo que Olavo tinha morrido vítima de choque elétrico e que eles (da SHELL) tinham tomado conhecimento disso e estavam pretendendo oferecer um "curso sobre como lidar com eletricidade e etc...."
Acho que ele não contava com o fato de eu continuar mantendo contato com a família do Olavo e, dias depois, a viúva do Olavo, a Odete, me procurou e contou o que eles queriam e o que aconteceu. Eles queriam "fornecer água" para a chácara, fariam toda instalação, encanamentos, aterrariam os poços e etc.. A Odete aceitou, só que queriam que ela assinasse não sei o que e... parece que ela não quis assinar sem a filha dela ler.
Marcaram para a filha dela ir num escritório em Campinas e lá o bicho pegou, ela, Érica, foi intimidada e outras coisas mais, que não quero falar sem antes conversar diritinho com ela, eles acharam que estavam lidando com alguma "bocó" (mas ela é psicóloga), ela não se deixou intimidar e "peitou" os caras, exigiu explicações e não assinou o que eles queriam que assinassem. Era um documento onde dizia que eram eles, que estavam pedindo água para a Shell e não a Shell oferecendo.
ETC. ETC. ETC.
VOU VER SE ELA ME AUTORIZA CONTAR TUDO, OU SE ELA MESMO ESCREVE PARA MIM, PARA EU PUBLICAR NO BLOG.
NOSSA LUTA


Nossa luta iniciou-se em 1995, quando a empresa, procurou os moradores na pessoa do Vice Presidente da área Química, oferecendo água a seis propriedades, fato que colocou a comunidade preocupada, tendo em vista o deslocamento do Vice Presidente da empresa Shell Química, para tratar pessoalmente do caso.
Os moradores passaram a desconfiar e a associar os inúmeros problemas de saúde ocorridos no local, com aquele fornecimento de água, sendo certo que o único meio disponível no local era água de poços cacimbas.
A comunidade tomou conhecimento que havia no Ministério Público, procedimento de Termo de Ajustamento de Conduta.
Compareceu a Curadoria de Meio Ambiente, onde após petição extraiu cópia do inquérito pertinente ao caso, ocorre que tudo ali parecia aos moradores um monstro sem dono, pois os termos técnicos constantes não eram familiares aos peticionários, neste momento foi contratado empresa ambiental, que após longa analise dos documentos percebeu que o que estava relatado, não representava a verdade dos fatos, colocando neste ato em 27/04/99, elaboração de quesitos que com a resposta da empresa ficou claro a procrastinação de seus atos.
Dentre os absurdos do caso salienta-se que a empresa colocou no inquérito documento de analise dos poços das casas em questão, analises estas feitas pelo laboratório Norte Americano Lancaster, não obstante que ao fornecer água aos moradores não mencionou a existência deste exame, dando aos moradores exame do Instituto Adolfo Lutz, o qual apresentava presença de coliformes fecais na água, fato este sem relevância, considerando que ao adicionar cloro os compostos desaparecem, diferente dos contaminantes presentes no local, por possuírem substancias tóxicas bio acumulativas representando grande risco a saúde humana.
Quando a comunidade passou a se utilizar do referido documento a empresa consegue, nota-se em 2001, ou seja seis anos após pois as analises são datadas de 1995,
Um documento da empresa que realizou as analises o laboratório Lancaster, relatando que as amostras estavam fora dos padrões técnicos, resaltando que o procedimento nestes casos seria a realização da contra prova, o que não aconteceu
Denota-se, pela explanação, o quanto vale a vida daqueles moradores que consumiam água do local, pelo principio da precaução todos deveriam ter saído em 1995, após confirmação dos fatos, na época não entendia, mas depois de ler o livro da escritora Naomi Klein passei a entender, transcrevo abaixo matéria extraída do livro.

SEM LOGO, da escritora Naomi Klein 2º edição, folhas 411, onde narra no segundo parágrafo:
“Desde a década de 1950, a Shell Nigéria extraiu o equivalente a US$ 30 bilhões de petróleo das terras do povo ongonio, no delta do Niger.
A receita do petróleo representa mais de 80 por cento da economia nigeriana- US$ 10 bilhões anualmente e , desta mais da metade provém da Shell. Mas só o povo ongoni tem sido privado dos lucros de seu rico recurso natural, muitos ainda vivem sem água encanada ou eletricidade.

Como sua terra e sua água têm sido envenenadas por oleodutos, vazamentos e queima de gás. Sob a liderança do escritor e indicado ao prêmio Nobel Ken Saro-Wiwa, o Movimento pela Sobrevivência do Povo Ongoni (MOSOP) lutou por reformas e exigiu compensações da Shell.
Em resposta, e para manter os lucros do petróleo fluindo para os cofres do governo, o genreral Sani Abacha mandou militares nigerianos mirar nos ongonis.
Eles mataram e torturaram milhares de pessoas.
Os Ongonis não só culparam Abacha pelos ataques, também acusaram a Shell de tratar as forças armadas nigerianas.Como polícia particular, pagando-as para sufocar protestos pacíficos na terra ongoni, além de dar apoio financeiro e legitimidade ao regime de Abacha.
Das inúmeras reportagens entorno do tema em pauta destaca-se o Editorial do Jornal O Estado de São Paulo de segunda feira 16 de abril de 2001 com o titulo “Marca de subdesenvolvimento”, onde narra .
“Casos de contaminação tóxica existem desde que existe o mundo industrial.

São os cuidados com seu controle e as providências para proteger as pessoas de seus efeitos nocivos que definem o grau de civilização de uma sociedade.
A este respeito pode-se afirmar que todas as circunstâncias em torno da contaminação da área próxima da fábrica de agrotóxicos da Shell, em Paulínia, refletem as marcas do sub desenvolvimento.
Fosse na Suécia, na Suíça, na Inglaterra ou no Canadá, será que uma contaminação descoberta há mais de sete anos continuaria produzindo seus efeitos na população?
Tendo merecido da empresa multinacional que lhe deu causa, tanto quanto das entidades púplicas encarregadas do meio ambiente ,(ou da saúde pública), soluções no Máximo paliativas- e assim mesmo tomadas com extrema morosidade, como se para ninguém houvesse qualquer presa resolver o problema ?”.

___________________________________________FIM_____________

...pois é... e eu que sou tudo, que esses advs. dela dizem e propagampor aí.
...não nego, porém, que tem muita gente se agarrando ao acontecido para tirar proveito da situação e sabe que por vezes acho que a Shell até protege essas pessoas?!

DÁ PARA ENTENDER O JOGO DELA.
ciomara

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