segunda-feira, 4 de setembro de 2006

 

NAOMI KLEIN

isso abaixo eu já tinha copiado da internet, mas não tinha saído direito, agora arrumei e aí está.
esse livro da Naomi Klein, é excelente.



SEM LOGO, da escritora Naomi Klein 2º edição, folhas 411, onde narra no segundo parágrafo
“Desde a década de 1950, a Shell Nigéria extraiu o equivalente a US$ 30 bilhões de petróleo das terras do povo ongonio, no delta do Niger.

A receita do petróleo representa mais de 80 por cento da economia nigeriana- US$ 10 bilhões anualmente e , desta mais da metade provém da Shell. Mas só o povo ongoni tem sido privado dos lucros de seu rico recurso natural, muitos ainda vivem sem água encanada ou eletricidade Como sua terra e sua água têm sido envenenadas por oleodutos, vazamentos e queima de gás.
Sob a liderança do escritor e indicado ao prêmio Nobel Ken Saro-Wiwa, o Movimento pela Sobrevivência do Povo Ongoni (MOSOP) lutou por reformas e exigiu compensações da Shell. Em resposta, e para manter os lucros do petróleo fluindo para os cofres do governo, o genreral Sani Abacha mandou militares nigerianos mirar nos ongonis.

Eles mataram e torturaram milhares de pessoas.

Os Ongonis não só culparam Abacha pelos ataques, também acusaram a Shell de tratar as forças armadas nigerianas.Como polícia particular, pagando-as para sufocar protestos pacíficos na terra ongoni, além de dar apoio financeiro e legitimidade ao regime de Abacha.

Das inúmeras reportagens entorno do tema em pauta destaca-se o Editorial do Jornal O Estado de São Paulo de segunda feira 16 de abril de 2001 com o titulo “Marca de subdesenvolvimento”, onde narra .

“Casos de contaminação tóxica existem desde que existe o mundo industrial. São os cuidados com seu controle e as providências para proteger as pessoas de seus efeitos nocivos que definem o grau de civilização de uma sociedade. A este respeito pode-se afirmar que todas as circunstâncias em torno da contaminação da área próxima da fábrica de agrotóxicos da Shell, em Paulínia, refletem as marcas do sub desenvolvimento.
Fosse na Suécia, na Suíça, na Inglaterra ou no Canadá, será que uma contaminação descoberta há mais de sete anos continuaria produzindo seus efeitos na população.

Tendo merecido da empresa multinacional que lhe deu causa, tanto quanto das entidades púplicas encarregadas do meio ambiente ,(ou da saúde pública), soluções no Máximo paliativas- e assim mesmo tomadas com extrema morosidade, como se para ninguém houvesse qualquer presa resolver o problema ?”.
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