quinta-feira, 23 de outubro de 2008

 

31 DE 03 DE 2001!!!!!!!!!

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CASO SHELL
Segundo Ministério Público, 200 moradores de bairro de Paulínia (SP) correm risco devido à contaminação do local
Promotor quer esvaziar área contaminada
ANA PAULA MARGARIDO - RAQUEL LIMA
- DA FOLHA CAMPINAS
O Ministério Público de Paulínia (126km de São Pauto) pediu ontem que todos os 200 moradores do bairro Recanto dos Pássaros, área contaminada por pesticidas da Shell Brasil, deixem suas casas imediatamente.
O pedido foi feito com base em informações sigilosas obtidas pela promotoria e que só deverão ser divulgadas na segunda-feira.
Os moradores do Recanto dos Pássaros apresentaram ao promotor Gilberto Porto Camargo um ex-funcionário da multinacional que denuncia falhas no processo de estocagem de cinzas tóxicas, manipulação de metais pesados e falha na incineração de produtos tóxicos,
As famílias afirmam não ter para onde ir.
Em uma reunião às portas fechadas, na Prefeitura de Paulínia, o promotor, membros da Secretaria Municipal de Vigilância à Saúde e a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) decidiam para onde levar as famílias ontem.
No fechamento desta edição, a reunião não havia terminado.
“Não sei o que fazer. Todos os meus parentes já moram de aluguel”, disse o morador do local Clóvis Rodrigues Bueno, 38.
Durante todo o dia de ontem, membros do Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo) gravaram depoimentos dos moradores supostamente contaminados,
O material será enviado a OMS (Organização Mundial da Saúde) e vai servir como subsidio para que seja suspensa a produção de “drins” (pesticidas) no continente africano.
Em 1995, a Shell protocolou autodenúncta no Ministério Público de que havia contaminado o solo e o lençol freático com “drins”.
Aldrin, Eldrin, Dieldrin, defensivos usados para matar formigas e cupins em lavouras, são potencialmente cancerígenos, segundo especialistas ouvidos pela Folha.
Exames constataram a presença de metais pesados no organismo de três moradores,
Os metais encontrados foram arsênico, alumínio, níquel, berílio e chumbo.
A presença de metais pesados na água e no solo foi confirmada pelo laudo da empresa holandesa, Haskoning - contratada pela multinacional do petróleo para fazer a avaliação de risco na area.
O laudo da Haskoning também detectou a presença de óleo mineral no lençol freático próximo às chácaras.
De acordo com o documento, “nos casos em que na área residencial a água subterrânea era utilizada para beber, há de fato riscos para adultos e crianças, com base na elevada concentração de óleo mineral na água subterrânea”.
O conselheiro do Consema, Carlos Bocuhy, criticou ontem a omissão da Cetesb na fiscalização da empresa. Para ele, a Cetesb deveria ter multado a Shell, quando verificou irregularidades.
A Cetesb nega a omissão. (hahahahaha!!!)
A Shell informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não havia sido notifica pelo Ministério Público da saída dos ex-funcionários da área.
O setor de epidemiologia do DMP (Departamento de Medicina Preventiva) da USP (Universidade de São Paulo) vai ajudar a Vigilância Sanitária de Paulínia na análise dos dados na região do Recanto dos Pássaros.
A médica do DMP que trabalhará nas análises,
Joya Emilie Meneses Correa,
disse ontem que o acordo firmado entre o Ministério Público, a Shell é o município de Paulínia é que a Vigilância Sanitária fará as coletas do material e o setor de epidemiologia da universidade fará as análises.
“O levantamento epidemiológico será feito em Paulínia e nós faremos as análises.” Joya afirmou que os resultados das análises deverão sair em dois ou três meses.
Karen Suassuna, responsável do Greenpeace de São Paulo para o caso Shell, disse ontem que a primeira medida do grupo foi pedir aos órgãos públicos responsáveis que apurem qual é a origem dos metais pesados encontrados no local. “
-Precisamos saber se existiu manipulação de metais pesados dentro da antiga unidade da Shell e qual é a origem do material, afinal existem muitas plantas industriais na região.”
A organização se reunirá na próxima semana com a promotoria para verificar como anda o acordo para a descontaminação do local, que ainda não foi assinado.
Para Karen, independentemente de haver moradores no local, deve ser feita a descontaminação total da área.
Colaborou Ademar Martins Peneira, da Folha Campinas
Ex-funcionário denuncia problemas
DA FOLHA CAMPINAS
O ex-funcionário da divisão química da Shell Brasil, que pediu para ser identificado apenas como M., 53, denunciou, ontem, falhas no processo de estocagem de produtos químicos e cinzas tóxicas e na queima de materiais tóxicos em duas unidades da empresa multinacional.
M., que trabalhou na área de síntese de organo-fosforados, disse que as cinzas tóxicas eram enterradas no solo, sem nenhum critério técnico.
As cinzas eram produzidas por meio da queima de restos de produtos químicos, entre eles os drins, produzidos pela Shell.
De acordo com M , alem dos materiais químicos da própria empresa, os dois fomos da Shell recebiam resíduos sólidos de outras empresas de Paulínia.
O ex-funcionário afirmou que tambores vazios, porém impregnados com produtos químicos da família dos clorados, eram estocados ao ar livre.
“Quando chovia, o material residual desses tambores era lavado pela água das chuvas.
Os produtos químicos eram transferidos para o solo”, disse M.
De acordo com o ex-funcionário, havia tambores contaminados espalhados por toda a extensão da fábrica. “Os tambores não tinham revestimento específico.”
Segundo ele, sem o revestimento, os tambores enterrados poderiam ser corroídos pela química das cinzas.
M. disse que os ex - funcionário, cerca de 200, estão preocupados com a saúde. Eles vão se reunir, por meio do Sindicato dos Químicos de Campinas e Região, para formar uma comissão para defender os direitos dos funcionários. “Vamos exigir que a Shell realize exames médicos em todos.”
Após ter trabalhado na Shell, M. foi funcionário da Cyanamid, empresa que comprou parte da tecnologia da Shell, até ser demitido. Ele conseguiu aposentadoria especial por trabalhar mais de 20 anos com produtos insalubres.
OUTRO LADO
Empresa afirma que sé falará do pedido de evasão após ser notificada
DA FOLHA CAMPINAS
A Shell Brasil informou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que não havia sido notificada oficialmente do pedido do Ministério Publico e que, por isso, não poderia se manifestar sobre a evasão da área.
A empresa não comentou as denúncias feitas pelo ex - funcionário de falhas no processo de estocagem de cinzas tóxicas, manipulação de metais pesados e falha na incineração de produtos tóxicos.
A vice-presidente da divisão química da Shell, Maria Lúcia Pinheiro, disse anteontem à Folha que a unidade de Paulínia nunca manipulou ou produziu metais pesados. Ela disse que a empresa vai apresentar ao Ministério Público urna relação de todos os produtos que foram produzidos e manipulados pela unidade de Shell no interior paulista.
O assistente executivo da divido de controle de poluição da Cetesb de São Paulo, Geraldo Amaral, negou ontem que a companhia tenha se omitido no caso da contaminação da área Recanto dos Pássaros.
Segundo ele, não cabe nenhuma multa a Shell. “Há uma autodenúncia mas não há identificação da forma e período em que houve a contaminação. Sem isso não há como aplicar a multa”, disse.
Remapeamento
A SheIl começou ontem a remapear a área contaminada por pesticidas para propor um plano de recuperação ambiental.
Fonte:
Folha de São Paulo / SP
31/03/2001.
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"óia" a data gente!!!!!!!
e até agora nada!!!!!!
...quer dizer...
nada os colarinhos da nona!!!!
pois tudo passou a ser vitamina!!!!!
NÃO FAZ MAL!!!!!!
EU VOU PEGAR AS ALEGAÇÕES/DECLARAÇÕES DA SHELL NO(s) MEU(s) PROCESSO(s) E VOU PUBLICAR AQUI NO MEU BLOG.
VOU "SCANEAR" FOLHA POR FOLHA E VOU PUBLICAR.
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TUDO QUE A SHELL FEZ NA MINHA CASA
PODE ACABAR EM PIZZA, COMO TUDO ACABA NESSA TERRA, MAS EU JURO QUE MORREREI DENUNCIANDO, ACUSANDO E QUERENDO JUSTIÇA,
PALAVRA ESSA,QUE JÁ SE TORNOU SINÔNIMO DE PALHAÇADA, SÓ FALTA COLOCAR NOS DICIONÁRIOS.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

 

...recordando...

TALIDOMIDA!!!!!!

Quarta-feira, Março 22, 2006
SAÚDE!!!!????
OLÁ!
Vou colar aqui um artigo que copiei (e colei) da internet, fala sobre produtos teratogênicos, mutagênicos e etc..Colei uma coisa que me interessou muito.
É sobre a talidomida.
A talidomida é teratogênica, ou seja, quando uma mulher toma um remédio com essa"substância" durante a gravidez o nenê nasce com deformidades físicas, nas mãos, bracinhos e etc.....então, pois é, leiam a matéria:-
Talidomida
Além de ser difícil de se demonstrar efeitos teratogênicos associados a fatores químicos artificiais (produzidos por síntese em laboratórios) ou naturais (produzidos por plantas ou animais), os resultados obtidos através de experimentos com animais podem induzir a conclusões erradas.
Por exemplo, se antes de ter sido comercializada, a talidomida tivesse sido testada, o número de vítimas teria sido muito maior.
Alguns países não forneceram licença para comercializar o medicamento porque os teste com roedores não haviam sido realizados.
O problema é que com esses testes a droga teria sido considerada segura, pois para camundongos e ratos a talidomida não é teratogênica.
Incidências e causas de anomalias congênitasKnuppel e Drukker (1995), recentemente consideraram responsável por 30% das anomalias congênitas a herança multifatorial, sendo a mendeliana e os distúrbios cromossômicos, por 20% e as drogas e agentes ambientais por 8% e 42% restantes de etiologia desconhecida.
É importante ressaltar a maior incidência de ocorrência de anomalias congênitas do que as induzidas por fármacos, mas estes exercem algum papel nos 42% de etiologia desconhecida. Também levamos em conta que a Talidomida e o Dietilestilbestrol são teratógenos raros e que causam anomalias de fácil identificação no feto; os efeitos podem ser de espécie-específicos: os primatas e homens são sensíveis à talidomida enquanto os ratos, camundongos e coelhos não são.
Então as características genéticas determinam em parte, a sensibilidade a diversos teratógenos.
...bom,
vcs. me perguntariam por que achei interessante isso e eu digo, (antes esclarecendo que sou leiga, mas curiooooooosa pra dedéu):- Os organoclorados, ( drin's) diz a Shell, que tem a patente do "produto", só causa câncer em ratos; diz que foi testado e etc., mas que em seres humanos não.
Sei também que não existe nenhum estudo conclusivo que afirme que os drin's (aldrin, dieldrin, endrin e etc., patente da Shell) causam câncer e nem que não causam, pois para isso teriam que fazer teste em pessoas; li também que pessoas, trabalhadores, que manusearam o produto, foram contaminados, só que o que aconteceu com eles 20/30 anos depois, ninguém sabe e se sabe não diz.
... não sei se o que penso e escrevi tem algum sentido, mas...vou sair da internet, está armando um temporal feio e quando isso acontece a energia do hotel "pifa"....quero falar sobre a garantia da nossa saúde no futuro.( nossa que eu digo é dos moradores do bairro contaminado pela Shell, moradores reais, não de um bando de pessoas que nunca moraram lá e dizem que moraram) (tem muito oportunista nesse Caso Shell e os que realmente viveram lá e talvez possam ter sua saúde comprometida e vida afetada é que são prejudicados.
É difícil separar o jôio do trigo e a Shell não tem lá muito interesse em fazer isso, pois quem tem direito pode ganhar e A JURISPRUDÊNCIA ser "instalada", daí os outros vão no "vácuo" dos que tem direitos.
Um "funcionário" da Shell me disse, uma vez, que eu sou "boi de piranha"....também, pudera, né?? se eu não for, quem poderia ser?
ciomara
ps. leiam meus "arquivos" de fevereiro, no final dessa página tem onde "clicar"
# posted by ciomara @ 1:43 PM 2006

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

 

PRESTA ATENÇÃO!!!!!!

FLOR DO CACTUS DO KARL!

FLOR DA MINHA MACIEIRA!

CLIQUEM NESSE SITE ABAIXO, É A
RELAÇAÕ DE ÁREAS CONTAMINADAS DOS ESTADO DE S.P.

http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/relacao_areas.asp
índice por municípios
NA PÁGINA 874
TEM A
SHELL QUÍMICA BRASIL LTDA. DIVISÃO QUÍMICA.
LÁ DIZ QUE É RESTRITO (PROÍBIDO)?:
- O USO DA ÁGUA,
O CONSUMO DE ALIMENTOS
E
O USO DAS EDIFICAÇÕES.
?!?!?!?!?!?!
UÁI!!!!!????
POR QUE????
...SE...
A SHELL AFIRMA
(E TODOS ACEITAM!!!),
QUE CONTAMINOU O SOLO E A ÁGUA E NÃO AS PESSOAS.
...ENTÃO,
POR QUE NÃO POSSO:
-USAR A ÁGUA,
COMER MINHAS FRUTAS
E
MORAR NA MINHA CASA???

...SE MOREI LÁ DESDE ANTES DA SHELL IR PARA LÁ E FUI "REMOVIDA", A FORÇA, DEPOIS QUE A SHELL JÁ TINHA SAÍDO DE LÁ!!!
"EU ESTOU LOUCA"???
OU AS COISAS, DE LÁ, PASSARAM A "FAZER MAL" SÓ DE 2001/3 PARA CÁ??
QUEM FALA A VERDADE??
...OU MELHOR QUEM MENTE MENOS,
...TENHO UM DOCUMENTO ONDE A CETESB DECLARA QUE LÁ NÃO ESTÁ CONTAMINADO E É COM ESSE DOCUMENTO, DE 2001, QUE A SHELL NOS AMEAÇA E PRESSIONA PARA VENDERMOS A CHÁCARA.!!!!
AINDA SE ELA PRE$$IONA$$E!!!
...MAS, $Ó NÓ$, A$ VERDADEIRA$ VÍTIMA$, NÃO TEMO$ DIREITO A E$$E TIPO DE PRE$$ÃO!!!
TEMOS QUE ACEITAR ESMOLAS!!
TIRARAM TUDO DA GENTE E QUEREM NOS DAR ESMOLAS!!!! ACHANDO QUE ESTÃO FAZENDO MUITO!!!!





quarta-feira, 1 de outubro de 2008

 

TÚNEL DO TEMPO


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UNICAMP
Assessoria de Comunicação e Imprensa - UNICAMP
Câmara Federal vai estudar o Caso Shell

(Correio Popular - Cidades - 4/11/2005)

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Comissão verificará a situação dos contaminados no Recanto dos Pássaros

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Angela KuhlmannDa Agência Anhangüeraangelak@rac.com.br
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Um acordo foi fechado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados para criação de um grupo de trabalho com o objetivo de verificar a atual situação dos ex-trabalhadores da Shell e dos ex-moradores do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia.
Membro titular da comissão, o deputado federal Luciano Zica (PT) afirmou que a intenção é realizar uma reunião técnica no município, prevista para a primeira semana de dezembro, com a direção da Shell Brasil, a Prefeitura de Paulínia, a Diretoria Regional de Saúde (DIR-12), a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), além de representantes dos ex-funcionários e ex-moradores para esclarecer dúvidas com relação ao acompanhamento médico e sobre a indenização de parte das chácaras por parte da Shell.
O crime ambiental e de saúde pública pelo qual responde inquérito civil público desde 2001 a Shell e as demais empresas que a sucederam (Cyanamid e Basf) na mesma planta industrial, em Paulínia, se arrasta há anos e foi o caso emblemático usado pela médica sanitarista e auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego no Paraná, June Maria Passos Rezende, em sua tese de doutorado em Saúde Coletiva na área de Epidemiologia.
O estudo foi apresentado e aprovado por uma banca examinadora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em seu trabalho, June discorre sobre o papel da informação em saúde nas situações de contaminações ambientais e de trabalhadores.
A médica apresentou como principal conclusão a ocorrência de violação do direito de saber, com a conseqüente impossibilidade de implantar mecanismos de precaução, e traça um mapa da desinformação cujo conteúdo não poupa os principais envolvidos.
Em sua pesquisa sobre o caso no Recanto dos Pássaros, June mostra um dado ainda mais alarmante. “Foram encontrados três casos de câncer de tireóide em um universo de 800 pessoas — em uma incidência 166 vezes maior do que na população masculina em geral de Campinas. A probabilidade de ser ao acaso é menor que uma vez em um milhão de pessoas. Ou seja, isso comprova que os trabalhadores e a população da vizinhança estavam expostos a fatores que os demais não estavam”, revela.
A médica acrescenta que verificou-se também a ocorrência de diversos agravos à saúde dos trabalhadores que demandam investigação e atenção médica especializada. E, por fim, o estudo aponta para a necessidade da maior divulgação e democratização das informações sobre saúde e ambiente nos âmbitos públicos e privados para o maior controle social. Ela destaca ainda a importância da participação e organização social e dos trabalhadores para o enfrentamento dessas questões e para evitar que casos como esses não voltem a acontecer.
O NÚMERO
58EX-EMPREGADOS
apresentaram alguma alteração laboratorial ou funcional que poderia estar relacionada com o antigo trabalho na planta química.
Bairro foi desocupado e suas casas, demolidas
Cerca de 30 mil pessoas conviveram por 25 anos com os efeitos tóxicos e nocivos da planta química ocupada primeiramente pela Shell Química do Brasil, em Paulínia. Em 1995, a multinacional protocolou uma auto-denúncia de contaminação da área no Ministério Público Estadual (MPE) e no ano seguinte o laboratório Lancaster, dos EUA, divulgou que os níveis de contaminação estavam 16 vezes maiores que os permitidos. Só em 2000, o MPE denunciou o fato.
Em 2001, após detecção de metais como chumbo e titânio no organismo de moradores do Recanto dos Pássaros, e de várias confirmações de crime ambiental, a Shell comprou as chácaras e iniciou a demolição das casas.
Em 2003, houve a desocupação do bairro e a construção de uma barreira hidráulica para evitar que a contaminação chegue ao Rio Atibaia. Em maio passado, o Ministério da Saúde divulgou relatório parcial que acusa a Shell e a Basf de negligência, imperícia e imprudência no caso (AK/AAN).
Secretário contesta tese de médica (Correio Popular - Cidades - 04/11/2005)
Para Sousa, questão é enfrentamento desigual onde o mais forte leva a melhor
Angela KuhlmannDa Agência Anhangüeraangelak@rac.com.br
O secretário e curador de Meio Ambiente da Prefeitura de Paulínia, Paulo Sousa, define todos os passos dados até hoje na questão da contaminação de solo, água e ar feita pelas empresas Shell Química do Brasil, Cyanamid e Basf, no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, como um enfrentamento desigual onde o mais forte sempre leva a melhor. No entanto, ele contesta as conclusões de forma geral da tese da médica June Rezende. Em sua avaliação, o crime ambiental permaneceu desconhecido e impune por várias razões, entre elas, a falta de conscientização de trabalhadores sobre seu direito de saber e o medo de perder o emprego.
A Shell, via assessoria de imprensa, lembra, entre outros aspectos, que a própria empresa relatou a contaminação do solo e da água para as autoridades ambientais e para o MPE. Relata que os planos de recuperação ambiental do bairro prosseguem com barreira hidráulica e uma estação de tratamento de águas subterrâneas e a escavação e remoção de solos.
Acrescenta que os estudos ambientais não apontaram a necessidade de remoção das pessoas. Porém, “decidiu comprar as chácaras dos que desejassem se afastar do local”, afirma o comunicado.
A Shell informa que exames de sangue de 159 moradores e ex-moradores, feitos a pedido da empresa em laboratórios no País e no Exterior, mostraram que não há evidências de pessoas intoxicadas. “A empresa não tem conhecimento de que tenha havido a confirmação de casos de doenças diretamente relacionadas com as atividades que ela desenvolveu em Paulínia, já encerradas há mais de nove anos”.
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TODO MUNDO QUER FALAR E SE "ENVOLVER" NO CASO SHELL

SÓ QUE JÁ FAZ MAIS DE 10 ANOS, DESDE A AUTO-DENÚNCIA DA SHELL, 1994, E ATÉ AGORA NADA!!!

...mas que tem muita gente ganhando dinheiro com isso, isso que tem...

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