quinta-feira, 30 de agosto de 2007

 

MAR DE LAMA DA SHELL EM PAULÍNIA


(1) PoluentesOrgânicos Persistentes, altamente tóxicos,
06-06-2001 - Paulínia (SP)
O mar de lama da Shell em Paulínia
Prefeito do município intima empresa a indenizar moradores e comprar terrenos contaminados em torno de sua antiga fábrica de agrotóxicos

Em Audiência Pública realizada ontem na Câmara dos Vereadores de Paulínia (SP), o Prefeito Edson Moura deu 90 dias à Shell para que se manifeste sobre as indenizações às pessoas contaminadas e sobre a compra das propriedades que foram atingidas pelos agrotóxicos organoclorados da classe dos “drins” (1), produzidos pela empresa às margens do Rio Atibaia, naquele município.

Os resultados dos exames clínicos que estão sendo realizados pela Prefeitura em mais de 200 moradores do bairro Recanto dos Pássaros devem sair em 60 dias, mas a equipe médica responsável já adiantou que, até agora, cerca de 70% dos examinados apresentam indícios de contaminação por metais pesados e organoclorados. A Prefeitura também está estudando a possibilidade de estender os exames aos ex-moradores e aos ex- funcionários da fábrica, que envolveriam aproximadamente mais 400 pessoas.

O discurso do diretor jurídico da Shell do Brasil, Gustavo Fleishman, provocou revolta e indignação na platéia de moradores, técnicos, médicos e vereadores da cidade - todos envolvidos na tentativa de descontaminação da área em torno da empresa. O representante da Shell foi constantemente vaiado e duramente criticado por todas as pessoas que falaram a seguir (2).

A empresa alegou novamente que as primeiras investigações sobre a contaminação foram iniciadas em 1990 e que, na época, não existiam no Brasil tecnologias disponíveis para identificar a presença de Drins. A companhia também reafirmou que estes compostos nunca atingiram o Rio Atibaia. No entanto, dados apresentados pela própria Shell no inquérito público demostram que, desde 1979, a companhia analisava e estava ciente da presença dos “drins” e de outros compostos organoclorados nos seus efluentes. Estes monitoramentos eram de conhecimento da Shell e da Cetesb, e foram feitos inclusive no cano de descarga para o Rio Atibaia.

“É um absurdo a Shell afirmar que não tinha tecnologia para identificar a presença de compostos que ela mesma sintetizou e teve exclusividade de produção até estes serem proibidos”, afirmou, na Audiência, a responsável pela área de poluição industrial do Greenpeace, Karen Suassuna. “A atitude da empresa é mais uma demonstração de duplo padrão de comportamento da multinacional: a Shell afirma que fará, no Brasil, somente aquilo que a lei brasileira determinar, quando teria que fazer uma descontaminação muito mais aprofundada na Holanda, por exemplo”, completou.

A Shell é a maior empresa de petróleo no mundo, fatura anualmente mais de US$ 100 bilhões e faz um marketing agressivo e caro, pagando, por exemplo, o salário do atual campeão da Formula I. Esta empresa tão poderosa nega-se a indenizar e arcar com os relativamente pequenos custos de remoção das 47 famílias da área contaminada. Em uma atitude no mínimo duvidosa, a Shell ofereceu como médico de apoio aos moradores o Dr. Ailton Duque Zambrone, que foi suspenso por um mês de suas atividades da UNICAMP no dia primeiro de junho por usar o nome e materiais da universidade em benefício próprio na prestação de consultoria a grandes empresas.

A área interna à Shell Química, conhecida como “área do incinerador”, apresenta níveis de contaminação de solo mais de UM MILHÃO de vezes superiores aos níveis máximos da legislação holandesa, país de origem da empresa. A Shell apresentou plano de descontaminação à Cetesb que prevê tratamentos térmicos para a área afetada, incluindo a incineração. Para justificar sua escolha, a Shell alegou que a incineração deste tipo de material não produz dioxinas e furanos, os compostos químicos mais tóxicos com os quais os seres humanos já se depararam, substâncias que além de cancerígenas, interferem no desenvolvimento de todos os organismos vivos. O Greenpeace reafirma que a incineração deste tipo de resíduo nada mais faz que transferir os contaminantes do solo para o ar ou para as cinzas do incinerador, agravando o problema pela produção de compostos ainda mais tóxicos dos que os Drins.
(1) PoluentesOrgânicos Persistentes, altamente tóxicos, bioacumulativos e com graves efeitos sobre a saúde humana e meio ambiente.

(2) Deputados,vereadores, médicos, o Prefeito do Município Edson Moura, os representantes dos moradores da área afetada Paulo Vicente Bonaldi e Antonio de Pádua Melo e o Greenpeace criticaram o discurso do diretor jurídico da Shell.





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bioacumulativos e com graves efeitos sobre a saúde humana e meio ambiente.

(2) Deputados,vereadores, médicos, o Prefeito do Município Edson Moura, os representantes dos moradores da área afetada Paulo Vicente Bonaldi e Antonio de Pádua Melo e o Greenpeace criticaram o discurso do diretor jurídico da Shell.





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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

 

TESTE DE GAS...???

ÑÃO VOU FALAR DE SHELL, DE GASOLINA DA SHELL, DE CONTAMINAÇÃO DA SHELL EM PAULÍNIA, DA GASOLINA BOA , DE GASOLINA RUIM!!!!
SÓ ESTOU FAZENDO UM TESTE!!!
UM TESTE DE PESQUISA!!!
SEMANA QUE VEM EXPLICO/CONTO.
BEIJOS.......

terça-feira, 21 de agosto de 2007

 

...só para não deixar em branco, esses dias....

CHURCHILL GENIAL
Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill:- Por que não? Você me parece bastante saudável. *******************************************
Telegramas trocados entre Bernard Shaw (maior dramaturgo inglês do século 20) e Churchill (maior líder inglês do século 20).Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmalião. Venha e traga um amigo, se tiver."Bernard Shaw
Resposta de Churchill para Bernard Shaw:"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver." Winston Churchill
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General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na IIª Guerra Mundial.Discurso do General Montgomery:"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói"
Churchill ouviu o discurso e com ciúmes, retrucou: "Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele." ***********************************************
Bate-boca no Parlamento inglês.
Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à
deputada e ela disse em alto e bom tom:-"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, colocava veneno em seu café!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:-"Se eu fosse o seu marido, eu tomava este café."

sábado, 4 de agosto de 2007

 

VERDADE, OH?????



VAMOS PARA MINHA CASA!
VER MINHA JABOTICABEIRA!!
OLHA ELA AÍ EM CIMA, ELA ESTÁ EM BOTÃO!!!
VAMOS PARA O TÚNEL DO TEMPO?
MAS SÓ QUE É O TEMPO DE HOJE, DA IDA AO MEU PASSADO,
À MINHA VIDA ROUBADA, DESTRUÍDA, PISOTEADA COMO SE FOSSE UMA "BITUCA" DE CIGARRO NO CHÃO...
...e quer saber o que eu penso?
-penso que nunca saberemos, realmente, a verdade do que aconteceu no MEU BAIRRO.
É certo que a contaminação aconteceu, senão nenhum procedimento de descontaminação seria feito; como a ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DA SHELL E OUTROS NEGÓCIOS QUE ESTÃO FAZENDO LÁ, mas a verdade verdadeira só será dos "BONZÃOS", DOS PODEROSOS, OU MELHOR, DOS...
até...

 

TÚNEL DO TEMPO!!!!!!!!!!!!

do Jornal Todo Dia. 2003!!!!
www.tododia.com.br
5ª feira 10 de abril de 2003.
RECANTO DOS PÁSSAROS
Prefeitura entra com ação na Justiça Administração de Paulínia quer que famílias deixem o Recanto dos Pássaros em, no máximo, 24 horas
Da Redação - Paulínia
A Prefeitura de Paulínia ingressou na Justiça com uma petição de AÇÃO CAUTELAR INOMINADA para conseguir a desocupação do Recanto dos Pássaros pelas três famílias que ainda permanecem no local.
A medida foi tomada como precaução à saúde pública e em função do descumprimento da ordem judicial vencida na segunda-feira para desocupação da área.
A ação foi protocolada ontem no Fórum, com pedido de liminar para desocupação do imóvel em 24 horas.
“As negociações com os poucos moradores que ainda habitam o local continuam”, disse a última nota oficial da Shell, empresa acusada de contaminar a área, que até o momento está arcando com a despesa de duas famílias abrigadas em um hotel da cidade.
Das três famílias que permanecem no Recanto dos Pássaros, uma delas está em negociação, a segunda não entrou em acordo e a outra família (de Ciomara) não pensa em sair do local alegando não acreditar na contaminação.
A ação da prefeitura foi impetrada contra as famílias de Ciomara de Jesus Rodrigues, Jerônima Maria de Jesus Borges e Rogério Marcon.
Além de pedir a concessão de liminar, a prefeitura solicita à Justiça que as famílias sejam retiradas no prazo de 24 horas a contar do julgamento do pedido.
Pede também o auxílio de força policial para que a liminar concedida seja rigorosamente cumprida.
Até o final da tarde de ontem, não havia nenhuma informação na Secretaria de Negócios Jurídicos da prefeitura sobre a possível concessão de liminar.
Da mesma maneira, por volta das 17h, as famílias ainda permaneciam no Recanto dos Pássaros.
Independente da concessão de liminar, a prefeitura espera que a ação seja julgada totalmente procedente para que a decisão seja considerada definitiva.
Já a Shell não se pronunciou sobre a ação.
A Assessoria de Imprensa da empresa apenas confirmou que um hotel continua disponibilizado caso as famílias resolvam transferir-se do bairro.
“A Shell colocou à disposição daqueles moradores a hospedagem no hotel pelo tempo que perdurar a vigência da decisão judicial ou até que sejam fechadas as demais negociações de aquisição das propriedades”, informou a nota da Shell.
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POIS É!!!!!!!
...lembra quando eu escrevi que eu fui obrigada sair da minha casa sob ameaça de ser " removida com força policial"?
...então, tá aí.
...saiu no Correio Popular também!
...e, como vcs. podem ver, eu não acreditava na contaminação, achava que era tudo Política.
Eu acreditava nas pessoas da Shell quando elas me diziam, sempre,
que não era necessário sair do local, que a contaminação era mínima e
não fazia mal para a saúde de ninguém...

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